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Quid Iuris?
Resolução da hipótese
Porém, Maria não cumpriu com o plasmado na alínea f) do art. 1038º do C.C., no que se
refere à sublocação, tendo em conta que a autorização pelo senhorio, prevista no nº 1 do
art. 1088º do C.C., não se verifica, tal como nos refere a hipótese.
A primeira é segundo uma acção de despejo, que para o efeito teria de intentar acção
declarativa de condenação para exigir a cessação do contrato, e como finalidade reaver o seu
imóvel.
Tratar-se-ia de acção declarativa de condenação, ordinária prevista no art. 486º do CPC ou
sumária prevista no art. 783º do CPC, conforme o valor da causa, de acordo com o disposto
no nº 1 do art. 14º do NRAU e tendo em conta que se encontra previsto no preceituado nº 2
do art. 1084º do C.C.
A segunda, o senhorio poderia por acordo com a arrendatária revogar o contrato, mediante
acordo redigido, sendo que teria de ser o mesmo celebrado sob a forma escrita,
considerando que não teria efeito imediato, estipulando data para desocupação do imóvel
prevista no prazo de 30 dias, excluindo-se neste caso o disposto no art. 1087º do C.C., sendo
uma cláusula acessória no acordo redigido pelas partes.
Caso Maria não cumprisse o acordo, então a Carolina pode recorrer à acção executiva tendo
como
Assim sendo, o subarrendamento celebrado entre Ana e Maria, caduca com a extinção do
contrato de arrendamento, conforme positivado no art. 1089 do C.C.