You are on page 1of 59

Manual de operação CT3000M Versão 3.

CONTROLTEK ENGENHARIA

CONTROLTEK ENGENHARIA

Manual de Operação

CT3000M

Equipamento eletrônico para medição de couros

CONTROLTEK ENGENHARIA DE SISTEMAS ELETRÔNICOS LTDA


NOVO HAMBURGO - RS - BRASIL
Índice

1. Introdução
2. Apresentação da linha CT3000M
3. Principio de Funcionamento
4. Composição do aparelho eletronico CT3000M
5. Régua Fotosensível
6. Sincronizador de Esteira
7. Interface Homem / Máquina
8. Display numérico de 8 dígitos vermelhos
9. Display LCD Alfanumérico (Liquid Cristal Display)
10. Sinalização por Leds
11. Beep auditivo de aviso
12. Teclado de 15 teclas
13. Teclado PC
14. Operação para programar, ler dados e executar comandos
15. Funções de Programação
16. Programação de Medição (Fechamento Automático de Pacote, %, etc.)
17. Programação de Romaneios (Cliente, OS, Cor, Artigo, etc.)
18. Programação da impressora de Código de Barras
19. Programação da Interface com o PC
20. Programação do Medidor de Espessura
21. Execução de testes nos periféricos
22. Programação de Setup (Configuração do equipamento)
23. Leitura de Dados (Áreas, Contagens, Memórias, Aferição)
24. Execução de Comandos
25. Zeramento da Medidora
26. Fechamento Manual do Pacote
27. Fechamento Manual da Caixa
28. Fechamento Manual do Lote
29. Cópia do Relatório compactado de Pacote
30. Cópia do Relatório de Caixa
31. Cópia do Relatório de Lote
32. Anular um Couro
33. Trocar visualização de Pacote / Pacote e Caixa
34. Impressão de etiquetas de Código de Barras
35. Protocolo de comunicação serial com compatador PC
36. Conceitos sobre aferição de Gabaritos
37. Modos de retenção de dados na CT3000M
38. Alimentação e Proteção
39. Pinagem dos conectores do Painel Traseiro
40. Pinagens dos conectores da Placa Microprocessada
41. Formulário de Programação do Setup
42. Como entrar em contato com a Controltek ?
Manual de operação CT 3000 M Versão 3.2

1. INTRODUÇÃO

A Controltek Engenharia de Sistemas Eletrônicos Ltda tem a satisfação de lhe apresentar sua
nova versão de equipamentos eletrônicos CT3000M v3.2 para medição de couros. Fruto de muita
experiência acumulada com as versões anteriores CLM800, CLM1000 , CLM1800 e CLM1800C e da
própria linha CT3000M (v3.1) esta nova linha de equipamentos foi projetada para permitir a
compatibilidade de periféricos e recursos disponíveis em nossas linhas anteriores além de introduzir
uma série de novos periféricos e recursos de software não implementados nas versões anteriores.

A nova linha de equipamentos eletrônicos Controltek CT3000M utiliza microprocessadores 8


vezes mais rápidos que os utilizados nas versões anteriores com o mesmo clock de sistema. Este
aumento de velocidade tornou possível a conexão de periféricos que exigem uma maior velocidade de
resposta tais como o Teclado PC e o carimbo serial . A inclusão do teclado PC permite ao usuário
editar dados alfanuméricos e desta forma , por exemplo, enriquecer os dados que constam dos
relatórios para a impressora de romaneios.

A interface Homem / Máquina (modo como o operador interage com o equipamento


eletrônico) foi nossa preocupação principal e mereceu cuidados especiais para torná-la o mais
amigável possível para o operador. Nossas versões anteriores tinham apenas um display numérico de
7 dígitos como contato visual com o operador. Ampliamos nosso display numérico para 8 dígitos e
acrescentamos um display de cristal líquido (LCD) .O LCD permite que sejam mostrados 2 linhas por
16 caracteres de dados alfanuméricos. Isto permite um contato muito maior e mais compreensível
com o operador da medidora. As programações de dados e a leitura de dados agora estão
acompanhados de informações que identificam o que se está programando , o que se está lendo e o
que se está comandando.

Este novo conceito de interface também permitiu que melhorássemos nossos testes e
diagnoses de funcionamento do equipamento. Mais testes foram implementados e de forma mais
compreensível para o operador.

Foram acrescentados circuitos adicionais e software para permitir leitura de réguas seriais
onde antes tínhamos leitura apenas de réguas paralelas. Da mesma forma inserimos um controle de
carimbo também serial o qual permite , caso solicitado, uma maior capacidade de carimbar
informações sobre o couro. No próprio carimbo substituímos nosso tracionador pneumático por um
acionado por motor de corrente contínua fornecida pelo conjunto eletrônico do carimbador.

Foram também incluídos circuitos residentes na placa microprocessada para permitir acoplar
um medidor de espessura de couros, uma impressora de código de barras e de uma conexão com um
computador PC através de um link serial. Os dois últimos recursos nas versões anteriores eram
opcionais e deveriam ser montados na placa quando solicitados. Atualmente eles já estão
implementados de forma permanente na placa para utilização imediata por um certo número de
utilizações para experimentação pelo cliente. Uma vez que o cliente decida utilizá-los de forma
permanente bastará entrar em contato com a CONTROLTEK para solicitar a senha de desbloqueio
dos mesmos (a um custo bastante razoável em vista do potencial de recursos liberado).
Acreditamos que esta nova linha de equipamentos eletronicos de medição vá ao encontro de
suas necessidades imediatas e futuras. Imediatas porque o equipamento dispõe de todos os recursos
necessários para a realização das tarefas envolvidas no processo de medição. Futuras porque permite
que você adapte os periféricos que queira sem ter que trocar de equipamento eletrônico quando quiser
ampliar suas funções.

Nós da Controltek , nos orgulhamos de ter a melhor relação custo/benefício do mercado no


segmento coureiro calçadista setor de máquinas para medir e pintar, não apenas no momento da
compra do equipamento mas também no tocante aos custos minimizados de assistência e manutenção
que esta linha nova vai lhe proporcionar no período após venda.


CONTROLTEK ENGENHARIA DE SISTEMAS ELETRÔNICOS LTDA

CONTROLTEK ENGENHARIA

2. APRESENTAÇÃO DA LINHA CT3000M

As funções básicas de um equipamento eletrônico de medir couros são como o próprio nome
já indica, medir a área superficial de couros, peles ou outros artefatos planos e expressá-la em
alguma unidade de medida padrão (geralmente em m2, dm2, pe2). Adicionalmente à medição da área
do couro são acrescentados recursos de contagem de peças medidas, totalização com fechamento em
quantidades prefixadas de peças denominadas Pacotes e estes em Caixas e estes em Lotes e estes no
Total geral .
Os equipamentos eletrônicos para medição de couros são constituídos de pelo menos 3 partes.
Um controlador eletrônico que contêm uma ou mais placas microprocessadas, uma régua fotosensivel
e um sincronizador de esteira. Esta é a configuração básica de um equipamento eletronico de medir
couros. Na medida do seu interesse em otimizar o processo envolvido na medição de couros , você
certamente irá agregando novos periféricos para extender as capacidades e facilitar o trabalho de
medir couros. Imediatamente você irá conectar uma impressora de romaneios que lhe fornecerá um
ou mais tipos de relatórios impressos em uma fita de papel. As informações constantes nestes
relatórios podem ser bastante completas no sentido de bem individualizar as características do couro
medido incluindo itens tais como artigo, cor, espessura, tipo, linha , estampa, código dos funcionários
que mediram o couro, cliente a quem se destina a remessa de couro, número do lote, ordem de
produção (OP) ou ordem de serviço (OS), número da caixa e do pacote, espessura do couro, classe do
couro, data de produção , sua razão social e endereço e fone. Para facilitar a edição desta quantidade
de informação o equipamento já dispõe de entrada para um teclado de PC (padrão dos computadores
pessoais desktop). Em seguida , normalmente, você conectará uma carimbadora de couros que
imprimirá no próprio couro medido a expressão do valor quantitativo de metragem da área do
mesmo. Você poderá estender a capacidade da carimbadora para imprimir também a classificação e
o número do lote do couro medido . Caso você tenha uma preocupação em controle de estoque e na
agilidade de manter atualizado o seu estoque você optará por agregar uma impressora de código de
barras e uma conexão com algum computador pessoal (PC) para transferência das informações para
arquivamento no PC.

Caro cliente, estes recursos estão todos implementados no software e hardware que
constituem a versão básica e periféricos que acompanham seu equipamento de medição. Caso opte
por estender as capacidades de seu equipamento nenhuma modificação necessitará ser feita no seu
equipamento básico. Bastará adquirir os periféricos desejados, conectá-los ao equipamento eletrônico
via cabos de conexão e alimentação e configurar o Setup do equipamento que já esta preparado para
os mesmos. Alguns periféricos (software de impressão de código de barras e conexão de PC) já estão
prontos para uso havendo uma possibilidade de fazer um certo número de tarefas (por exemplo: gerar
até 50 etiquetas de código de barras) a cada vez que o equipamento é religado. Para liberar o uso
indefinido destes recursos você deve entrar em contato com a Controltek para solicitar uma senha de
liberação de uso dos mesmos. Outros periféricos estão liberados para uso livre (freeware) tais como a
impressora de romaneios sendo que você mesmo pode adquirir a sua impressora no seu fornecedor de
confiança. O teclado de PC já pode ser utilizado bastando conectar o mesmo np painel traseiro do
CT3000M . O software que controla o carimbador de couros, classes e lotes também já esta
disponível a uso bastando conectar o mesmo ao CT3000M.

Caso você seja cliente antigo da Controltek (que já possui alguma versão de nossa linha
CLM800, CLM1000, CLM1800), você poderá se beneficiar bastante desta renovação de recursos
oferecidos pela nossa nova linha pois todos os periféricos são compatíveis com a linha atual
CT3000M .

Caso tenha uma necessidade individual e particular referente ao processo de medir couros e
queira discuti-la conosco não exite e entre em contato expondo sua idéia. Utilize nossa home page
para remeter um email :

“ W W W . C O N T R O L T E K . C O M . B R “®

Ao adquirir um equipamento CT3000M da Controltek você pode confiar que tudo faremos
para atender bem ao cliente , ouvindo suas solicitações e renovando e sempre atualizando o mesmo
ao estado da arte a nível mundial. Gostamos do que fazemos e esta é a nossa motivação: levar a você
o que há de novo no mercado em que estamos e sempre , como você mesmo poderá comparar, com a
melhor relação custo/beneficio do mercado . Caso ainda tenha dúvidas consulte nossos concorrentes
e nossos clientes. Pense bem ao comprar ... você quer manter atualizado sua linha de equipamentos
com o mínimo de custos ou “trocá-lo” por outro em breve quando quiser incluir um novo periférico
ou recurso adicional ? Você vai confiar em empresas de alta rotatividade no tocante a recursos
humanos ou confiar em quem mantêm sua equipe envolvida e unida no constante aprimoramento de
sua linha de produtos ? É filosofia da Controltek desde sua criação em 1990 manter um preço justo
pelo que fazemos. Outras empresas preferem cobrar muito bem tanto na venda quanto na
manutenção. Cabe a você reconhecer este nosso mérito e não se deixar enganar pela idéia de quanto
mais caro, melhor. Este conceito realmente é válido apenas quando se compara itens produzidos pela
mesma empresa. Em se tratando de empresas diferentes , compare , fique esperto e desconfie de
“grandes descontos” .

3. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

Como já descrito anteriormente , um equipamento eletrônico de medir couros se compõe de 3


partes básicas: 1) uma régua fotosensivel , 2) um sincronizador de esteira de transporte do couro e 3)
o controlador eletrônico onde se encontra todo o conjunto principal de componentes e circuitos
integrados que tornam possível a realização de cálculos , armazenamento de dados aliados a alta
capacidade de processamento com utilização de microprocessadores , memórias e controles sobre
periféricos e interfaces (contato) com o operador,

Como medir a área de um couro ? O modo mais convencional, seguro e econômico disponível
ainda se baseia no transporte da peça a ser medida por uma esteira transportadora composta por uma
plataforma mecânica que possui dois rolos, um em cada ponta sob os quais são fixados cordas finas
de nylon em número e quantidade suficiente para permitir que o couro seja transportado pela mesma
de forma estável em velocidade constante de uma ponta a outra da estrutura mecânica. Esta
plataforma mecânica normalmente é chamada de estrutura planimétrica pois as medições são
efetuadas no nível de plano das cordas de nylon.

A tração sobre um dos eixos (rolos) exercida por um conjunto motor/redutor ou


motor/conversor eletronico de frequência faz com que todas as cordas de nylon acopladas ao redor
dos 2 eixos comecem a se mover solidariamente ao eixo (rolo) tracionador na velocidade programada
do conversor ou redução do redutor de velocidades. Este conjunto redutor ou conversor de frequência
é necessário pois a velocidade em rotações por minuto de motores indutivos é muito mais elevada do
que aquela no qual podemos trabalhar de forma confortável (colocar e retirar o couro a ser medido) e
também ao efeito multiplicador da capacidade de tracionar uma carga em baixas velocidades (pouco
torque dos motores indutivos em baixa velocidade).

Nos sistemas convencionais, e desta forma mais baratos, são utilizadas cordas de nylon para
permitir o acoplamento de dispositivos de leitura ótica do couro nos espaços entre as cordas de
nylon. Os elementos óticos são normalmente dispostos entre as cordas de nylon possibilitando desta
forma uma leitura livre de interferência (considerando que as cordas de nylon são relativamente
transparentes e finas). A distancia entre as cordas ou entre os elementos óticos usualmente é de 20
ou 25 mm ( já desenvolvemos réguas especiais de 3,3 mm entre um elemento ótico e o seguinte).
A largura útil de medição normalmente é definida em função do número de elementos óticos
disponíveis para a leitura de área do couro. Tomando como padrão uma distância de 25 mm entre
elementos óticos temos que uma régua fotosensivel (conjunto de elementos óticos reunidos
sequencialmente) pode ter comercialmente tamanhos entre 1600 e 3200 mm de distancia útil de
medição. Desta forma uma régua de 1600 mm teria 1600 mm / 25 mm entre elementos óticos = 64
elementos óticos .Uma régua 3200 da mesma forma teria 128 elementos óticos.

Comercialmente são produzidas réguas com número de elementos óticos múltiplos de 8 (64 =
8 x 8 ->1600) , (128 = 16 x 8 -> 3200) e assim por diante. Este padrão de se reunir até 8 elementos
óticos se deve aos primeiros microprocessadores ou dispositivos digitais que tinham barramento
digital ( capacidade de troca de informação digital ) baseada em trocas de 8 bits por vez ( bit é a
menor capacidade de retenção de dados em eletrônica digital podendo neste caso armazenar o estado
“0” ou o estado “1” podendo no nosso processo de medição de couros ser interpretado como “0” não
havendo couro sobre o elemento ótico e “1” como havendo couro no elemento ótico).

O processo de medição necessita determinar a área de um couro. Para determinar a área de um


couro utiliza-se um processo de digitalização do couro em elementos pequenos que ao serem
somados representam a área do mesmo. Desta forma , ao medirmos um couro estamos na verdade
contando de quantos destes pedaços pequenos o couro é formado. Quanto menor o tamanho deste
“elemento pequeno” de área, maior o número que representa a área do mesmo e tanto maior a
resolução e precisão do equipamento.

Para adaptar este número de “elementos pequenos” contados que formam o couro e sua área
representada em alguma unidade de medição aceitável no mercado (m2,dm2,pe2) são utilizadas
rotinas de conversão de unidades. Por exemplo: um determinado couro uma vez medido resultou em
uma contagem de 800 destes pequenos elementos de área. Se neste caso cada pequeno elemento de
área tiver uma largura de 2,5 cm (25 mm) e um comprimento de 2,5 cm teremos uma área equivalente
a 2,5 cm x 2,5 cm x 800 elementos representado a área do mesmo. O produto de 2,5 x 2,5 x 800
(cm2) resulta em 5000 cm2 ou utilizando uma unidade mais convencional (já que cada 100 cm2
representam 1 dm2 –> 1 décimo de metro = 10 cm, 1dm x 1 dm = 1dm2 = 10cm x 10cm = 100 dm2)
teríamos uma área de 50 dm2. Como informação adicional este é o cálculo normalmente feito ao
aferir uma medidora com um “gabarito” redondo pois este convencionalmente tem uma área de 50
dm2.

Como você já deve ter notado, a distância (largura) de 25 mm entre elementos óticos é aquela
normalmente usada em conjuntos sequenciais de elementos óticos (réguas fotosensiveis) . Para
definir a área de 2,5 cm por 2,5 cm para cada elemento ótico acima descrito utilizamos a relação
largura do elemento ótico= 2,5 cm como a distancia que separa cada elemento ótico um do outro.
Como criar o outro dado necessário (comprimento do elemento ótico) para definir qual a área do
mesmo ?. Aqui entra o terceiro elemento básico de qualquer sistema de medição eletronica de área
baseada em medidoras mecânicas planimétricas: o sincronizador de esteira.

O sincronizador de esteira é composto por um dispositivo circular em forma de uma roda


dentada com pinos metálicos ao longo de seu perímetro e um sensor indutivo. Este dispositivo gera
um pulso (chamado pulso de sincronismo) a cada 2,5 cm de avanço da esteira. Há duas formas de
acoplar a roda dentada ao eixo tracionador: diretamente ao eixo tracionador ou através de
acoplamento indireto através de uma corda de nylon abraçando o eixo(rolo) de transporte.
O acoplamento direto necessita que a roda tenha um número de dentes alto (normalmente : 18
ou 21 dentes,etc ) tal que a relação entre o perímetro do rolo transportador dividido pelo número de
dentes da roda seja de aproximadamente 2,5 cm. Como normalmente o diâmetro do eixo (e
consequentemente o seu perímetro P=3,1415 x diâmetro) varia de um fabricante para outro, temos
que o número de dentes da roda deve ser calculado especificamente para cada fabricante (quando
acoplado diretamente ao eixo tracionador).

O acoplamento indireto é o adotado pela Controltek. Para realizar o acoplamento indireto,


fornecemos um “sincronizador de esteira” que pode ser acoplado a qualquer eixo e de qualquer
fabricante pois não depende do diâmetro do eixo fornecido pelo fabricante e sim do diâmetro do
própria roda fornecida por nós. Na parte central do sincronizador existe um rolamento de esferas. O
centro do rolamento (eixo) deve ser fixado de forma rígida junto a estrutura mecânica da medidora
de couros através de um pino metálico. O sincronizador tem um sulco ao redor de seu perímetro
sendo que este (sulco) é abraçado por uma corda de nylon e esta corda abraça o rolo de transporte da
medidora.

Para um sincronizador fornecido pela “Controltek” para medidoras de couros (existem


sincronizadores para maquinas de pintura de couros) o número de dentes é sempre de 6 dentes e o
diâmetro da mesma é calculado para gerar 1 pulso a cada 2,5 cm de avanço da esteira. Como a roda
do sincronizador esta acoplada solidariamente ao rolo (eixo) tracionador através de uma corda de
nylon, toda vez que o eixo(rolo) transportador da esteira se deslocar 2,5 cm a roda(sincronizador)
também se deslocará 2,5 cm . Desta forma temos um pulso sendo gerado a cada 2,5 cm independendo
do diâmetro do eixo tracionador e do fabricante da estrutura mecânica da medidora. Tanto no
acoplamento direto quanto no acoplamento via sincronizador utilizam-se “dentes metálicos” (roda
dentada). Estes dentes , no caso do sincronizador fornecido pela Controltek, são parafusos metálicos
de ferro (6 parafusos metálicos dispostos uniformemente ao redor da roda) que ao passarem na frente
do sensor indutivo (sensor que detecta presença de metal por efeito indutivo em materiais
ferromagnéticos) geram um pulso de tensão que é conduzido ao controlador por um cabo de 3 ou 4
fios. Sensores indutivos são fornecidos por vários fabricantes no Brasil.

Temos finalmente nossa segunda dimensão ( o comprimento ) do elemento ótico medido de


forma indireta aproveitando o movimento da esteira de transporte. Esta dimensão não é afetada por
variações de velocidade do conjunto motor/redutor/conversor pois o que importa é a distancia
avançada a cada pulso de sincronismo, e esta é a mesma independente da velocidade da esteira
(dependendo apenas do correto dimensionamento do mecanismo ) . Temos portanto, largura do
elemento ótico (definido pela distância entre elementos óticos sequenciais na régua) e o comprimento
de avanço da esteira transportadora entre pulsos consecutivos do sincronizador, definindo assim a
área de cada elemento ótico de forma fixa e imutável.

Resta a nós contar o número de elementos óticos que compõem o couro a ser medido. A cada
novo pulso de sincronismo gerado pela esteira de transporte (avisando que já foi avançado o
comprimento básico de um elemento ótico) todo o dispositivo eletronico da régua é varrido para
determinar quantos elementos óticos acusam presença de couro. O número atual de elementos óticos
é computado e somado ao valor acumulado deste o inicio da medição. Ao se detectar o final do couro
( quando nenhum elemento ótico esta sensibilizado) são feitas as conversões para representação deste
número em um número aceito por convenção (m2,dm2,pe2). Na realidade, as conversões são feitas a
cada novo pulso de sincronismo, para que você possa acompanhar a visualização do processo de
medição no display numérico de leds da CT3000M.
Um elemento ótico pode ser criado de muitas maneiras conforme os circuitos eletrônicos
usados para detectar a presença ou ausência do material a ser medido. Como o próprio nome já diz ,
um elemento ótico se baseia em “ótica” ou seja usamos o recurso de luz para definir a presença ou
ausência de couro (ou se quiser “pedacinhos de couro”) sob o elemento ótico. O processo se baseia na
presença ou ausência de luz (sombra) . Para exemplificar : você está na praia tomando um banho de
“sol” . Você “sente” a presença do sol pela sensação da luz ou do calor que ele lhe entrega. Você é o
elemento ótico sensor. Quando uma nuvem passa na frente do sol você sente uma diminuição da luz e
do calor emitidos por ele (você está na sombra do sol) . O vento faria o papel da esteira de transporte
de couros pois “carregaria” as nuvens por cima de você obstruindo / liberando a luz do sol. (Obs. se
você notar que a velocidade de transporte das nuvens está muito alta e que está havendo uma
sensação de muita ausência de luz e calor, talvez convenha a você voltar para casa pois pode estar
vindo um temporal ai pela frente :>).

Você pode relacionar a quantidade (muito ou pouco calor e luz) com a ausência ou presença
de nuvens no céu. Da mesma forma utilizamos para a detecção de couro (presença ou ausência de
pedacinhos de couro) uma fonte luminosa. A fonte luminosa normalmente utilizada para detectar a
presença de couro é uma lâmpada fluorescente “luz do dia” disposta longitudinalmente ao longo de
todos os elementos óticos da régua fotosensivel de tal forma que todos elementos óticos “sintam” a
presença de luz na ausência do couro (nuvens) ou sintam a ausência da luz na presença do couro
(nuvens).

Muitos dispositivos eletrônicos existem que mudam de estado na presença ou ausência de luz.
Podem ser usados LDR (resistores dependentes de luz), fotodiodos, fototransistores e outros mais. O
fototransistor é o escolhido pois tem inerente a ele uma capacidade de amplificar pequenas variações
de luz e responder de forma rápida a estas variações (pelo transistor embutido internamente).
Atualmente se obtêm fototransistores muito bons com resposta homogenea entre peças de lotes
diferentes. Vamos convencionar daqui para frente usar o termo “fotocélulas” como identificando cada
“elemento ótico” usando um fototransistor como sensor de presença/ausência de luz e “régua
fotosensivel” como o conjunto de elementos óticos(agora fotocélulas) dispostos sequencialmente.

Através deste breve relato você pode verificar que o processo de medição de couros se baseia
no conceito “ quantas fotocelulas estavam com luz ou estavam na “sombra” da luz . Você deve
sempre verificar o bom estado da lâmpada fluorescente e se esta não está escurecida nas pontas . Em
dias muito frios as lâmpadas fluorescentes levam algum tempo para ficarem com iluminação plena .
Uma única fotocélula mal iluminada (normalmente nas pontas da lâmpada) pode iniciar um processo
de indicação que a mesma está detectando “couro” [ausência de luz] . Ou como já vimos em tantos
lugares: pouca democracia na distribuição de luz uniforme entre todas as fotocélulas (umas recebem
mais luz que as outras) . Este fato acontece normalmente em réguas grandes ( > 1600 mm) onde é
necessário providenciar 2 ou mais fontes de luz separadas para iluminar completamente a régua
fotosensivel) em função do tamanho padronizado comercialmente das mesmas. Nestes casos deve-se
cuidar bastante para que a junção das 2 lâmpadas no centro não esteja muito afastada uma da outra. A
idéia básica é fornecer luz em quantidade semelhante para cada fotocélula.

Bom, você já tem uma idéia básica de como são efetuadas as medições no equipamento
eletronico de medir couros. Partimos agora para a apresentação de todas as funções implementadas
neste equipamento. Hardware já está embutido na placa principal (no nosso caso apenas 1 placa
microprocessada) e software suficientes para suprir suas necessidades no tocante ao processo de
medir couros. Cabe agora a você aprender todos os recursos disponíveis e tentar tirar proveito dos
mesmos na medida do possível para otimizar seu trabalho.
Eng. Henry J. Jung
Sócio Gerente da Controltek Engenharia de Sistemas Eletrônicos Ltda

4. COMPOSIÇÃO DO APARELHO ELETRÔNICO CT3000M

O aparelho eletrônico básico é composto de um comando eletrônico com placa


microprocessada contida num gabinete metálico, de sua correspondente régua fotosensível para
leitura dos couros e de um sincronizador do movimento de esteira. Este conjunto permite
contar/medir couros e ler estas contagens/áreas através dos visores de informação que o mesmo
dispõe.

Controlador eletrônico:

1 caixa metálica pintada em epóxi preto


1 placa microprocessada com fonte interna regulada em +5VCC
1 transformador adaptador de tensões
1 conjunto de cablagens de conexão

Painel frontal

1 teclado de 15 teclas composto por 10 teclas numéricas (0 a 9)


e de 5 teclas simbólicas ( ←, →, C , ↵ , . (ponto))
1 display alfanumérico de 2 linhas/16 caracteres com back light (luz interna)
1 beep sonoro
1 display numérico de 8 dígitos de leds vermelhos
3 leds indicadores de estado de Fonte, Sincronizador e Régua fotosensível
1 chave liga/desliga alimentação 220 VAC

Painel traseiro

01 cabo de alimentação tripolar para ligar em 220 VAC com aterramento


01 conector DB25F para a régua fotosensível
01 conector de 4 pinos para o sincronizador de esteira
01 conector de saída para uma impressora de romanos
01 conector DIN5 para teclado PC
03 pontos para inserção de conectores de expansão
01 fusível de proteção 0.5 A

Dispositivos Conectados ou conectáveis:

1 régua fotosensível
1 sincronizador de esteira
1 impressora de romanos
1 impressora de código de barras
1 teclado PC
1 conexão com computador PC
1 carimbador de áreas (3 dígitos)
1 carimbador de Logotipos Personalizados
1 carimbador de classe (5 classes)
1 carimbador de número de Lote ( 4 dígitos)
5. RÉGUA FOTOSENSÍVEL

O software do equipamento foi escrito para possibilitar leituras de réguas fotosensíveis das
seguintes dimensões: 1600mm, 1800mm, 2000mm, 2200mm, 2400mm, 2600mm, 2800mm, 3000mm
e 3200mm e réguas seriais de 1600mm. Constituída por 64, 72, 80, 88, 96, 104, 112, 120 ou 128
fotocélulas dispostas regularmente sobre um perfil de alumínio com cantoneiras laterais para fixação
da mesma à estrutura da medidora.
A função da régua fotosensível é a de fornecer informações sobre o formato do couro que
esta para ser medido. No CT3000M cada fotocélula pode ser testada através da função de diagnose
de teste de régua fotosensível. Além disto, o estado da régua é continuamente monitorado e mostrado
através de um led amarelo no painel frontal da CT3000M.
Nossas réguas fotosensíveis permitem a leitura de couros acabados, semi acabados, wetblue e
piquelados.

6. SINCRONIZADOR DE ESTEIRA

O Sincronizador de esteira é formado por um sensor indutivo , um rolamento, uma roda feita
de nylon com 6 dentes metálicos dispostos ao redor de seu perímetro. O sincronizador fornece
informações sobre o avanço da esteira transportadora de couro. É acoplado ao eixo de transporte
através de uma corda de nylon a qual permite a transmissão do movimento da esteira de transporte de
couros. A utilização de um sincronizador permite que se adapte o sensor a eixos de qualquer
diâmetro e sob qualquer velocidade de esteira. A cada 2,5 cm de avanço da esteira é gerado um pulso
de sincronização de esteira para leitura do estado da régua fotosensível. Este dispositivo é monitorado
por um led verde no painel frontal.

7. INTERFACE HOMEM / MÁQUINA

Interface Homem/Máquina envolve o conjunto de hardware e software incluídos no


equipamento que permitem ao usuário especificar suas necessidades no tocante ao comportamento da
máquina , mudanças de programação e operação da mesma. Uma interface Homem/Máquina bem
projetada facilita a operação do equipamento . Não obstante, nada evita que você tenha que ler o
manual do inicio ao fim e realmente aprenda como utilizar os recursos colocados a sua disposição (tal
como qualquer equipamento eletrônico microprocessado).
A interface Homem/máquina é implementada pela utilização de dois dispositivos de entrada
de informação e de 7 dispositivos de saída de informação. Os dispositivos de entrada de informação
são o teclado telefonico de 15 teclas e o teclado padrão PC utilizado em qualquer computador atual
(estamos em 2002).
Os dispositivos de saída de informação estão divididos em 3 grupos: informação visual,sonora
e escrita. Como saída de informação visual temos o display numérico, o display alfanumérico LCD e
alguns leds indicando estado de fonte, sincronizador, régua fotosensível. Para informação sonora
temos um Beep de alerta e para a informação escrita temos a saída para impressoras seriais onde são
impressos os relatórios solicitados em fita de papel, impressora de código de barras, e a saída para
carimbador de couros onde são marcados no couro a área unitária medida. Como opcional também é
fornecido um Marcador de Logotipos para personalização dos couros medidos com a marca de sua
empresa
Para auxiliar a interface Homem / Máquina foram implementadas rotinas de teste para a régua
fotosensível, o sincronizador de esteira, a impressora serial , a impressora de código de barra, o
carimbador de áreas unitárias,classe,lote e também para a comunicação com o PC. Estes testes devem
ser efetuados caso algum destes componentes não estejam funcionando adequadamente.

8. DISPLAY NUMÉRICO DE 8 DÍGITOS VERMELHOS

O display numérico está localizado logo abaixo do display LCD no lado esquerdo do painel
frontal do equipamento.Este display é usado para apresentar a área unitária do couro sendo medido e
a contagem de couros no pacote atual. É constituído por 8 dígitos, cada um com 7 segmentos
formados por leds vermelhos e um ponto decimal. A quantidade de couros no pacote é colocada nos
primeiros 3 dígitos à esquerda e a área do couro sendo medida nos 3 dígitos mais a direita do display.
Quando é atingido o final do pacote os três dígitos que representam a contagem de couros no pacote
(à esquerda) ficam piscando continuamente indicando que o pacote foi fechado. Toda vez que estes
três dígitos estiverem piscando rapidamente o pacote de couros atual estará fechado ou estará sendo
fechado (automaticamente ou manualmente). O inicio de um novo pacote desligará o piscado destes
três dígitos à esquerda do display.

9. DISPLAY LCD ALFANUMÉRICO (LCD)

Este display está localizado no painel frontal do controlador CT3000M no canto superior
esquerdo acima do display numérico. Quando ligado tem cor com fundo verde e letras pretas. O
display LCD possui back light, ou seja , é iluminado internamente permitindo sua leitura em
ambientes de pouca luz.
O display LCD é dos três visores o que concentra mais informação pois permite uma
representação alfanumérica das informações. Toda a programação e grande parte da leitura são
mostrados neste display. Este display permite uma interface mais amigável entre máquina e
operador.
A descrição completa dos dados apresentados neste display e’ por demais extensa e será
apresentada conforme a descrição das funções apresentadas a você.

10. SINALIZAÇÃO POR LEDS

São utilizados 3 leds dispostos no centro do painel frontal para indicar o estado dos 3
componentes principais da CT3000MC:

Led + 5 VCC Quando ligado indica a correta alimentação da placa


microprocessada da CT3000M. A placa microprocessada é alimentada
com tensão de 9VAC com retificação e regulagem para +5VCC na
própria placa. Este Led indica a presença dos +5VCC que é a tensão sob
a qual todos os componentes internos funcionam.
Led de esteira: Monitora o funcionamento do sincronizador de esteira.Quando
a esteira está em movimento é gerado um pulso a cada avanço
padronizado da mesma e este led deve estar piscando continuamente e
de forma uniforme. Uma falha (ausência de pulso) indica que o
sincronizador está perdendo pulsos. Normalmente deve-se aproximar o
sensor indutivo o mais próximo possível dos 6 parafusos da roda
dentada do sincronizador.

Led de ponte: Este Led está aceso se uma ou mais fotocélulas da régua
fotosensível estiverem tapados pelo couro . Se não há couro sobre a
régua este led deve estar apagado. Se continuar aceso na ausência de
couro , faça o Teste de régua fotosensível para determinar quais
fotocélulas estão pouco iluminadas. Normalmente uma lâmpada suja
nas extremidades ou uma má iluminação nas pontas pode ocasionar este
evento. A(s) lâmpada(s) sempre deve(m) estar posicionadas acima da
régua fotosensível para que todas as fotocélulas recebam luz de forma
uniforme. Evite luz natural (solar) ou artificial (outras lâmpadas que não
aquela da régua) incidindo sobre a régua fotosensível .

Estes Leds são a mais rápida e primária forma de verificar e avaliar o bom estado dos 3
componentes fundamentais (placa microprocessada, régua fotosensível e sincronizador de esteira)
para o funcionamento do equipamento de medição de couros.

11. BEEP AUDITIVO DE AVISO (BEEP) Α

O BEEP está localizado no canto superior direito do painel frontal. O BEEP é utilizado para
diversos fins entre os quais alertar ao operador que um pacote ou uma caixa está para ser fechado, que
houve um toque no teclado de 15 teclas , ou no teclado IBM, alerta de operação irregular ou não
permitida ou para monitorar testes e avisar de situações que exigem atenção do operador (por
exemplo , antecipação de fim de pacote, área de Pacote/Caixa atingida, couros menores ou maiores
que aqueles permitidos, etc.).

12. TECLADO DE 15 TECLAS

O teclado de 15 teclas se encontra no painel frontal e é usado para executar diversos


comandos e edições de valores para a configuração da máquina. Todo controle, supervisão, leitura e
programação de dados pode ser feito utilizando-se unicamente este teclado. Este teclado dispõe de 10
teclas numéricas (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9) com indicações alfabéticas (de A a Z) e cinco teclas de
edição/controle com os seguintes símbolos : ( ← , → , C , °, ↵ ).

← → C
1 2 3
` QZ-(sp) ABC DEF

4 5 6
GHI JKL MNO

7 8 9
PRS TUV WXY

. 0 ↵
/*.

Teclas de Edição/Controle Função principal

← Retroceder cursor ou grupo/leitura selecionados


→ Avançar cursor ou grupo/leitura selecionados
↵ Salvar dados editados
C Avançar para próximo item de leitura/programação
dentro do grupo/leitura selecionados ( ↑ )

. Entrar/Sair do editor de programação e sair


de algum grupo de programação (ESC)

Durante a edição de dados para romaneio (onde é necessária a edição de letras além de
números) torna-se possível a utilização das teclas numéricas expandidas conforme o número de vezes
que se teclar a mesma tecla numérica(até 4 toques) como a seguir mostrado:

Tecla numérica 1° toque 2° toque 3° toque 4° toque

0 0 / * .(ponto decimal)
/*.

1 1 Q Z espaço (sp)
QZ_

2 2 A B C
ABC

3 3 D E F
DEF

4 4 G H I
GHI

5 5 J K L
JKL

6 6 M N O
MNO

7 7 P R S
PRS

8 8 T U V
TUV

9 9 W X Y
WXY

Abaixo de cada símbolo de tecla numérica (digito central e maior da tecla) se encontram as
letras que podem ser acessadas usando o principio de dar mais toques na mesma tecla. Após o quarto
toque , o seguinte iniciará novamente pela tecla numérica.As letras que podem ser representadas
inicialmente serão letras maiúsculas. Para edição de dados de romaneio sugerimos a utilização do
teclado PC abaixo descrito.

Obs1. As letras minúsculas estão disponíveis no teclado de PC teclando-se a tecla “CAPS” a


qual troca de minúscula para maiúscula e vive versa. Em ambos os teclados (de 15 teclas e PC)
consegue-se o mesmo efeito teclando 1 vez a tecla de cursor que indica para a direita (→) e após
retrocedendo 1 posição usando a tecla que indica movimento a esquerda (←) . Estando o cursor sobre
a posição de edição na qual se quer trocar maiúsculas / minúsculas ou vice versa , tal movimento de
ida de 1 posição a frente e volta de 1 posição manterá a posição de edição obtendo-se o efeito
desejado de alternar maiúsculas por minúsculas .

Obs2. As teclas de “0” a “9” quando não são usadas para edição (programação), durante a
leitura de dados servirão para executar comandos diversos. Os comandos estarão relacionados no
capítulo seguinte havendo relação direta de função entre as teclas “1” a “9” com “F1” a “F9” do
teclado PC. A tecla “0” tem a mesma função da tecla “F10” do teclado PC como a seguir será visto.

13. TECLADO PC

O teclado alfanumérico para PC’s é conectado no painel traseiro e deve ser usado
principalmente para a edição de romaneios onde sua utilização é mais eficiente do que a utilização do
teclado de 15 teclas descrito acima.
Além das teclas alfanuméricas ( letras e números ) utilizam-se as seguintes teclas para edição
das funções de programação ou Execução de Comandos:

← Retroceder cursor ou grupo/leitura selecionados

→ Avançar cursor ou grupo/leitura selecionados

↵ Salvar dados editados (Enter)

↑ Avançar para próximo item de programação


↓ Retroceder para item anterior de programação

ESC Entrar/Sair do editor de programação

CAPS Permite trocar letras maiúsculas por minúsculas

Barra de espaços Permite inserir um espaço em branco na posição atual do cursor

Para Comandos exercidos sobre os dados de Leitura

F1 Fechar Pacote
F2 Fechar Caixa
F3 Fechar Lote
F4 Cópia do relatório de Pacote (compactado)
F5 Cópia do relatório de Caixa
F6 Cópia do relatório de Lote
F7 Anular Ultimo Couro Medido
F8 Trocar leitura “Pacote” por “Pacote e Caixa” e vice versa
F10 Zerar Dados de Leituras

Ambos teclados podem ser operados em paralelo, ou seja , ambos podem trabalhar
conjuntamente.

14. OPERAÇÃO PARA PROGRAMAR/LER DADOS E EXECUTAR COMANDOS

A operação entre Teclado e Visor permite a você selecionar dois modos de visualização de
informação: Modo Programação ou Modo de Leitura de Dados e Execução de Comandos. O
equipamento ao ser ligado sempre entra no Modo Leitura e Execução de Comandos. Para entrar no
Modo Programação você terá que teclar “.” no teclado de 15 teclas ou ESC no teclado PC. Para sair
do Modo de Programação você usará a mesma tecla.

No modo Leitura de Dados e Execução de Comandos de dados você poderá executar diversos
comandos e também ler as informações geradas pela CT3000M. No Modo de Programação você
poderá programar a CT3000M para que ela se ajuste as suas necessidades em relação a uma gama
muito grande de opções de funcionamento. Em resumo, no Modo Programação você fornece dados
ao CT3000MC. No Modo Execução de Comandos/Leitura de Dados você recebe dados de Medição
da CT3000M e executa comandos .

As programações a serem feitas (mais de 70 opções) foram divididas e agrupadas em 6 grupos


de informação para facilitar sua lembrança de onde ir para mudar algum dado que quiser alterar. Os
grupos foram nomeados conforme o caracter apresentado pelo conteúdo dos mesmos. Desta forma,
qualquer dado referente as características de medição estão no grupo “Progr.Medição”. Da mesma
forma as características que definem o seu “cabeçalho” de romaneio (relatórios) estão no grupo
“Progr.Romaneio” e assim por diante como será visto em capítulos seguintes. Dentro de cada grupo
de informação estarão disponíveis uma série de “itens de programação”. O número de itens de
programação depende de cada grupo de dados. Uns tem mais outros menos itens de programação.
Cada item de programação ocupa uma “telinha” do display LCD (2 linhas de 16 caracteres cada).Um
item de programação pode conter apenas um dado a programar ou mais de um dado a programar.
Normalmente os vários subitens de dados dentro do mesmo item de programação se referem ao
mesmo dispositivo a ser programado.

Ao se teclar “.” ou ESC pela primeira vez entra-se no editor de programação. A primeira
escolha a ser feita será a de escolher qual grupo de informação você deseja alterar (reprogramar). Ao
entrar no editor de programação é colocado o primeiro grupo de dados a editar, ou seja , “Progr.
Medição” (primeiro grupo).

Estas identificações de grupos de programação aparecem na linha superior do LCD. Nesta


fase de escolha de grupos a editar a linha inferior do LCD se encontra apagada (espaços vazios).

Para acessar um outro grupo além do primeiro tecle ← ou → até atingir o grupo desejado
(1 a 6). Para visualizar o primeiro item do grupo selecionado tecle “C” (teclado 15 teclas) ou ↑
(teclado PC) que lhe apresentará no visor LCD na linha superior a identificação do item que está
sendo editado e na linha inferior o conteúdo atual deste item.Você notará que um cursor piscante
aparecerá na primeira posição possível de edição na linha inferior. Nesta fase, você estará “dentro” do
grupo selecionado.

Para alterar o valor atual do item tecle o seu novo valor usando as teclas de 0 a 9 ou letras
(pex. Na edição de texto para identificar o nome do artigo). A cada vez que teclar um número/letra ,
este número/letra será colocado na posição atual do cursor , após o cursor se deslocará para a próxima
posição a direita possível de edição (no caso do teclado PC sempre e no caso do teclado 15 Teclas
quando estiver editando itens que constem apenas de números). Caso a edição admita letras alem de
números o deslocamento automático do cursor para a direita é suspenso quando o dado é inserido
pelo teclado de 15 teclas, permitindo via toques , selecionar a letra a inserir. Uma vez selecionada a
letra você deverá mover o cursor para a próxima posição a direita usando a tecla → . Você poderá
retroceder ou avançar o cursor utilizando as teclas ← ou → até atingir a posição de edição desejada.
Há itens de programação que possuem mais de um dado a programar. Simplesmente digite os novos
valores para cada dado a programar , pois o cursor (conforme o teclado e o tipo de dado)
automaticamente (no maior número de casos) se deslocará uma posição a direita a cada nova inserção
de teclas 0 a 9 ou letras.

Após inserir o(s) novo(s) valor(es) para o item tecle ↵ para salvar os dados editados
(programados). Basta teclar uma única vez a tecla ↵ a qual salvará todos os dados programados. Se
você se esquecer de teclar ↵ o valor antigo ainda permanecerá na memória da CT3000M. Portanto :
NÃO SE ESQUEÇA de digitar ↵. Após apertar a tecla ↵ os novos valores já serão assumidos e
executados como os valores atuais.

Após editar todos os itens deste grupo, tecle “.” ou ESC para sair deste grupo de edição. Se
desejar selecionar outro grupo, proceda como acima descrito usando as teclas ← ou → para
selecionar novo grupo e repetir o procedimento anterior. Se não quiser mais editar nada , tecle “.” ou
ESC novamente que você estará saindo do editor de programação voltando para o modo de seleção de
comandos ou leitura de dados.

Resumo do Editor de Programação (entrada pelo teclado de 15 teclas) :

1. Você deseja alterar algum item de programação: Tecla “.” (Entra na escolha de grupo)
É colocado o primeiro grupo.
2. Tecle ← ou → para selecionar o grupo onde está o item (você terá que se familiarizar e se
lembrar do grupo onde está o dado a alterar).
3. Tecle “C” para apresentar o primeiro item deste grupo
4. Tecle “C” até acessar o item desejado dentro deste grupo
5. Edite o valor antigo para o valor desejado (usando as teclas 0 a 9 ou letras)
6. Tecle ↵ para guardar na memória este valor novo
7. Se você quiser editar mais itens do mesmo grupo volte para 4, caso contrário (sair da
edição deste grupo) tecle “.”
8. Se desejar editar um outro grupo de programação volte para 2, caso contrário:
9. Para sair do editor tecle novamente “.” e você voltará ao Modo de Leitura de
contagens/áreas e ao Modo Execução de Comandos.

Para o teclado PC os procedimentos são os mesmos lembrando apenas que “C” e “.” do
teclado de 15 teclas correspondem respectivamente a ↑ e ESC

15. FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

Toda a programação do equipamento inicia apertando a tecla “.” ou ESC . Foram


implementados 6 grupos de programação e 1 de Execução de testes:

1. Progr. Medição Capitulo 16


2. Progr. Romaneio Capitulo 17
3. Progr. Código de Barras Capitulo 18
4. Progr. Interface PC Capitulo 19
5. Progr. Medidor de Espessura Capitulo 20
6. Executa Testes Capitulo 21
7. Progr. Setup Capitulo 22

A seguir relacionamos todos os itens de programação disponíveis para cada grupo de


programação implementado. Os itens de programação serão detalhados após uma breve introdução
sobre convenção de representação de informação.

Obs1. Cada item ou campo de programação pode ter de 01 a 16 dígitos de


tamanho sendo usadas as seguintes abreviações:

DN -> Dígitos Numéricos: (0 a 9)


DA -> Dígitos Alfanuméricos (A ...Z, a ... z, 0 ...9, espaço/,*,.)

Exemplos: 3DN (3 digitos numericos : “123”)


16DA (16 dígitos alfanuméricos “Brasil Penta2002“
(Obs. espaço também é definido como um alfanumérico)

Obs2. Normalmente uma decisão “S” / ”N” (Sim/Não) e’ representada pela


escolha entre “1” para Sim e “0” para Não
16. PROGRAMAÇÃO DE MEDIÇÃO

1. Programa Couros por Pacote (3DN)


2. Correção percentual % de área medida (1DN) e (+/-) (1DA)
3. Unidade de Medição m2 ou pe2 (1DN) 0=M2 e 1=P2
4. Progr. Pacotes por Caixa para fechamento automático de caixa
(3DN) e Escolha de indicação de número de caixa ou OS nos relatórios onde
aparece número de caixa (1DN)
5. Antecipa Beep (1DN)
6. Alternar display compactado de contagem de pacote e área
unitária por área do pacote (alternadamente) (1DN)
Escolha de Velocidade (0/1) de alternância (1DN)
Display numérico de área unitária Congelado/Continuo (1DN)
7. Controle de carimbo: Aquecimento de carimbo (1DN), Avanço de fita de
carimbo (1DN) e distância do carimbo até a régua (3DN) em número de pulsos
de sincronismo de esteira
8. Classe do carimbo (1DN) (marcação de 1 a 5 traços) ao lado da área de cada
couro marcada no couro pelo carimbador.
9. Área limite mínima do couro a ser medido para acúmulo no pacote, caixa, lote e
total (3DN)
Área limite máxima do couro a ser medido para acúmulo no pacote, caixa, lote e
total (3DN)
Tpis: Tempo de acionamento do visor de display de leds para área unitária quando
um couro ficar abaixo ou acima dos limites impostos (1DN) . O display vermelho
ficará piscando pelo tempo assim programado.

10. Programação de área a ser medida para Pacote ou Caixa (7DN)


Seleção se esta área é para Pacote ou Caixa (1DN) 0=Pacote 1=Caixa
11. Definição do valor do Gabarito de Aferição (digitar o quanto representa a área do
gabarito em dm2 e pe2/4) (3DN) , (3DN)
12. Senhas de acesso a recursos protegidos (3DN)

16.1 O primeiro item de programação permite programar o número de couros por pacote .
Este número identifica a quantidade de couros a ser medida após a qual será emitido um relatório
automático de fechamento de Pacote. Se programada em “000” não será emitido um fechamento
automático de Pacote e será necessário fechar o Pacote manualmente.

16.2 A correção percentual % permite a você corrigir rugosidades do couro. Você pode
programar qualquer valor entre 0% e 9% de correção percentual. Se um couro medido com 0% e
área medida de 50 dm2 for novamente medido com 2% apresentará uma área medida de 51 dm2
(acréscimo de 1 dm2 correspondente a 2% de correção). Por solicitação de vários clientes foi
acrescentada a função de correção negativa de área tornando desta forma possível tanto a
correção para mais ou para menos ( - 9% a +9%). Para correção positiva tecle 2 vezes a correção
desejada (pex. 2 2) ou digite qualquer numero ou letra ou símbolo para o primeiro dado (sinal).
O primeiro dado será transformado para “+” após o salvamento de dados conforme como você
poderá constatar. Caso você digite o símbolo “-“ você notará que a programação não será aceita.
Tomamos uma série de cuidados para evitar que seja digitado “-2%” (no exemplo anterior)
quando na realidade você desejava digitar “+2%” . Para tornar possível digitar “-2%” você terá
que atender três restrições: 1a : deverá utilizar o teclado de PC para digitar o sinal de “-“ . No
teclado de 15 teclas este sinal está bloqueado para uso. 2a : diferente da correção positiva onde
qualquer tecla assume o valor “+” a correção negativa só aceita a tecla “-“ do teclado de PC.
Qualquer outra tecla será transformada em operação de correção positiva. 3a : Conforme você
verá logo mais a frente, há um item de programação de nome “Senhas” dentro deste grupo de
Medição no qual você introduz um número de 000 a 999 que lhe permite acesso a certas funções
de mudança de valores protegidos. Cada item que necessite acesso protegido tem sua própria
senha de liberação. Quando você quiser modificar algum dado protegido você terá que antes
entrar no item “Senhas” e digitar a senha de liberação do item que deseja alterar. A mudança de
correção positiva para negativa solicita uma senha de acesso para tornar possível a mudança. O
número que você deverá digitar é o “555” . Resumindo: deseja alterar a correção para negativa:
digite “555” no item “Senhas” do grupo de Medição (dando “Enter”) e após vá até o item de
correção percentual e digite “-“ usando o teclado de PC, selecione o quanto deseja de correção
negativa e tecle “Enter”. Desta vez, a edição será aceita. Toda a digitação de números estará
registrada em outro item de leitura de dados (será visto mais adiante) no qual ficam registrados
as últimas 256 teclas numéricas que você digitou (o zeramento dos dados de medição não altera
esta memória de teclas) . Você pode notar que adotando estes procedimentos de proteção não
será possível (a não ser que tenha sido desejado) se enganar na escolha de correção negativa.

16.3 A unidade de medição de couros pode ser escolhida entre m2(dm2) ou pe2(pe2/4).
Programe “0” se desejar medir em metros/decímetros quadrados e programe “1” se desejar medir
em pés quadrados / incrementos de ¼ pe2. A área medida em metros é representada em ambos os
visores numéricos e LCD como um número com ponto decimal na 2a casa decimal, por exemplo:
2.35 . Estes “2.35” representam 2 metros quadrados mais 35 decímetros quadrados de área ou
235 decímetros quadrados de área (se não considerar o ponto decimal). A área medida em pe2 é
representada de forma diferente nos displays numéricos e LCD. No display numérico a área em
pe2 é representada em múltiplos de ¼ pé2 ou seja, por exemplo 00.0, 00.1, 00.2, 00.3, 01.0, 01.1,
01.2, 01.3, 02.0, etc. No display LCD é feita a conversão deste resíduo de ¼ pé2 para unidades
decimais, ou seja , 0.0, 0.1, 0.2, 0.3 são representados por 0.00, 0.25, 0.50, 0.75
respectivamente permitindo que se possa utilizar uma calculadora para adicionar valores de área
medidos em ¼ pe2.

16.4 A programação Pacotes por Caixa possibilita que após serem fechados o número de
pacotes definidos neste item seja efetuado um fechamento automático de Caixa. Se você
programar Pacotes por Caixa em “050” e iniciar as medições, após ter sido medido o pacote
número 50 você terá automaticamente um relatório de fechamento e totalização da caixa. Após
este último pacote medido uma nova caixa será aberta iniciando novamente do pacote 001. O
segundo subitem apresentado para programação é denominado OS/Num o qual define o tipo de
dado que será imprimido para identificar a caixa nos relatórios de Caixa e Lote. Caso você
programe “0” será impresso o número da caixa, caso você digite “1” será impresso o número do
Lote.

16.5 Antecipa Beep permite que você seja alertado quando o pacote está para ser fechado.
Normalmente no último couro do pacote o beep soará durante toda a passagem do couro sobre a
régua fotosensível (Antecipa Beep em “0”). Você pode antecipar este procedimento (aviso)
programando Antecipa Beep para 1,2,...até 9 o que fará com que este aviso aconteça 1,2,...9 antes
do último couro do pacote.

16.6 “Alter” permite você alternar o display numérico de leds entre dois tipos de
informação: um “compacto” apresentando com 3 digitos o número do couro no pacote atual a
esquerda no visor e 3 digitos representando a área do couro sendo medido a direita no visor
numérico, ou alternando para apresentação da área atual do pacote (soma de todas as áreas
unitárias dos couros medidos neste pacote). Se “Alter” for igual a “0” só é apresentada a forma
compacta, caso “Alter” seja “1” são apresentadas tanto a forma compacta quanto a área do
pacote. O tempo de alternância entre a forma compacta e a de área de pacote pode ser escolhida
entre “lenta” colocando o segundo subitem “V” em “0” ou um pouco mais rápida colocando o
subitem “V” em “1”. Se “Alter” estiver em “0” o valor em “V” não afeta a amostragem da forma
compacta
“Cong/Cont” e´ a representação do Display Numérico para ”Congelado” / ”Contínuo”
o que permite a você apresentar a área medida do couro apenas ao final de sua medição
(Congelado) ou continuamente enquanto está sendo medido (Contínuo). Programe “0” para
Congelado e “1” para Contínuo. O modo congelado pode ser útil se você não tiver nem
carimbadora de couros nem impressora de romaneios que fazem o registro automático das áreas
individuais dos couros medidos tanto no próprio couro quanto em uma fita de papel. Caso ainda
esteja medindo couros pequenos e com grandes velocidades de esteira de transporte você terá
muito pouco tempo para se lembrar da área e registrá-la manualmente em alguma calculadora ou
registradora. O display “congelado” lhe dará mais tempo de observação da área do couro recém
medido.

16.7 Caso você tenha adquirido nosso carimbador de áreas é possível através deste item de
programação adequar comportamentos do carimbo ao carimbar os couros. Os itens que você
poderá alterar são o aquecimento dos segmentos de carimbo, o avanço da fita de impressão do
tracionador do carimbo e a distância de carimbar a área no couro em relação à régua. O
aquecimento dos segmentos (AQUEC) e o avanço de fita de impressão (FITA) podem assumir
valores entre 0 e 9 onde 0 representa o mínimo aquecimento ou avanço e 9 representa o máximo
aquecimento ou avanço de fita. A distância de carimbar o couro representa a distância em número
de pulsos de sincronismo de esteira que há entre a régua e a posição real de carimbar o couro.
Você poderá carimbar mais para o fim do couro ou mais para o centro do couro conforme o
número que programar. Se você aumentar o número irá carimbar mais para o fim do couro, se
você diminuir o número irá carimbar mais para o centro do couro.

16.8 A Classe de um couro aqui definida representa o número de traços que serão marcados
no couro ao lado da marcação de área unitária do carimbo. Caso você tenha adquirido um
carimbador de couros com marcação de classe embutido você terá a disposição 5 marcações
diferentes para identificar o tipo de couro que esta produzindo ou beneficiando. A classe 1 liga 1
traço no carimbador, a classe 2 liga 2 traços no carimbador e assim por diante. Se quiser utilizar
mais de 5 traços tente as opções de 6 a 9. Nestas opções o traço 5 fica sempre ligado além do 1o
(6) , 2o (7), 3o (8) e 4o (9). . Se não desejar nenhuma indicação programe “0”.

16.9 <005 350> O primeiro número define o valor mínimo da área de um couro.Valores
menores não são somados nos acumuladores de pacote, caixa, lote e total. Couros com área
menor que este valor são sinalizados por 4 beeps rápidos e pelo pulsar da área unitária do display
numérico de leds. Os couros menores são acrescentados (contados e somados) e possíveis de
serem consultados no display denominado “Couro Menor” (será visto mais adiante)
<005 350> O segundo número define o valor máximo de área de um couro. Couros
com área medida maiores que este valor não são somados nos acumuladores de pacote, caixa, lote
e total. Couros com área maior que este valor são sinalizados por 4 beeps rápidos e pelo pulsar da
área unitária do display numérico de leds. Os couros maiores são acrescentados (contados e
somados) e possíveis de serem consultados no display denominado “Couro Maior” (será visto
mais adiante).
Tpis permite a você programar quanto tempo o display deverá “piscar” sinalizando
que o couro medido não se enquadra dentro dos limites de área desejados para o pacote de couros.
Quanto maior Tpis tanto maior o tempo de piscar e vice versa.

16.10 Programação de área a ser medida e seleção se esta área é para Pacote ou Caixa
Estas funções permitem a você predeterminar uma certa quantidade de metros de couro a serem
medidos. Ao atingir a metragem definida será ligado o beep sonoro para indicação do fato. O
beep apenas se desligará após ser teclada qualquer tecla em qualquer um dos dois teclados. Você
poderá seguir em frente ou fechar o Pacote / Caixa a seu gosto. A atitude a ser tomada será
inteiramente sua. O segundo campo a ser programado solicita que você determine se o aviso será
dado para área atingida em Pacote (programando “0”) ou para área a ser atingida em Caixas
(programando “1”). Caso selecione a primeira opção (“0”) convêm programar “Progr.Pacote” em
“000” pois caso contrário o 1o requisito que for atingido (contagem via Progr.Pacote ou área
programada usando este recurso) será executado. Caso você tenha programado o aviso para área
atingida em Caixa (“1”) (Por exemplo: 500 m2) você pode ainda manter a sua programação em
Pacotes (por exemplo: 006 peças por pacote) sendo que nestes casos os pacotes continuaram a
serem fechados normalmente na quantidade programada e quando o total da caixa atingir os 500
m2 (no exemplo) você será avisado com o som estridente do bip que seu objetivo foi atingido.

16.11 Definição do valor de Gabarito. Neste campo de 3 caracteres numéricos você deve
registrar o valor em dm2 que representa a área do seu Gabarito. Este valor será mostrado quando
você tentar aferir o Gabarito para que você não se esqueça do valor quantitativo do mesmo e
possa compará-lo com o valor médio aferido. Tenha certeza do valor quantitativo do seu
Gabarito. Caso tenha dúvidas consulte o capítulo 36 para saber como determinar o valor do
mesmo.

16.12 Definição do valor das Senhas de acesso. Alguns dados para serem alterados
necessitam que você digite anteriormente neste local uma senha de liberação de alteração. Todas
as senhas tem o tamanho de 3 digitos podendo assumir valores entre 000 e 999 . Cada item de
programação onde for necessário uma senha terá na sua descrição o valor da senha para liberar o
recurso. (por exemplo: correção percentual negativa de áreas Senha = “555” + “Enter” não se
esqueça)

17. PROGRAMAÇÃO DE ROMANEIOS

1. Código Cliente (4DN)


Identificação do Cliente (16DA)
2. Número da Caixa (3DN)
Identificação da Caixa (16DA)
* 3. Número do Lote / OS / OP (5DN)
Identificação do Lote / OS / OP (16DA)
* 4. Número do Artigo (3DN)
Identificação do Artigo (16DA)
* 5. Número de Linha (1DN)
Identificação de Linha (16DA)
* 6. Número de Tipo (1DN)
Identificação de Tipo (1DN)
* 7. Número de Estampa (2DN)
Identificação de Estampa (16DA)
* 8. Número da Cor (3DN)
Identificação da Cor (16 DA)
* 9. Número da classe do Couro (2DN)
Identificação da Classe do Couro (16DA)
* 10. Espessura do Couro (4DN) Obs. 2DN mínima e 2DN máxima
Identificação para as espessuras
11. Alguma Observação que queira inserir nos romanos 16DA
(Livre)
12. Data no formato dia/mês/ano e habilitação de impressão de data (1DN)

Obs1. O último dígito de cada linha se diferente de espaço faz com que a linha não apareça nos
Relatórios Impressora de Romaneios. Se você quiser que a linha apareça digite um espaço (space)
nesta posição.

Obs2. Os itens numéricos salientados com um “ * ” são remetidos para coleta do PC e podem fazer
parte na impressão da etiqueta de código de barra (conforme o tipo de etiqueta selecionada)

Obs3. Qualquer romaneio que seja feito na impressora sempre é dividido em partes: Inicio de
cabeçalho com identificação de sua razão social e endereço, data (item 12), dados de romaneio (itens
1 a 11), dados de medição e totalização de medição. Para cada dado de romaneio (itens 1 a 11) a 16a
posição de edição é reservada para indicar se este item fará parte do cabeçalho ou não. Se você digitar
qualquer letra ou número nesta 16a posição o item não fará parte do cabeçalho. Para não fazer parte
do cabeçalho basta colocar uma letra ou número qualquer nesta posição(por exemplo ,um “N” ou “n”
ou um “0”). Se você colocou uma letra ou número nesta posição você não precisará “apagar” as
restantes 15 posições pois estas de qualquer forma não serão impressas.

18. PROGRAMAÇÃO DA IMPRESSORA DE CÓDIGO DE BARRAS

1. Item de Referência para EAN/UCC 128 (3,4 ou 5 DN)


2. Número do Lote ou OS ou OP (5DN)
3. Número de cópias de etiquetas de código de barra a serem
impressas para couro ou pacote (1DN) + (1DN)
4. Seleção (Sim=1,Não=0) da razão social na etiqueta de código de
barra (1DN) (RazaoSocial) e seleção de impressão de Data na etiqueta de código
de barras (0=Não e 1=Sim)
5. Número serial do couro ou Pacote (7DN)
C/P seleção de incrementar numero serial por couro ou Pacote
Couro=0 e Pacote=1 (1DN)
Este número será incrementado independente de se estar fechando
pacotes ou não .

Obs1. No item 3 caso você opte por “0” em qualquer uma das duas opções, as etiquetas
referentes a esta opção não seram impressas.

Obs2. Mesmo que você não tenha adquirido a licença de uso indefinido do software de impressão
de etiquetas, você terá a possibilidade de imprimir até 50 etiquetas a cada religamento da
CT3000M.
19. PROGRAMAÇÃO DA INTERFACE COM O PC

1. Seleção de armazenamento de Couro e/ou Pacote para coleta por


PC. Couro: 0=(Não) 1=(Sim) (1DN) e/ou Pacote 0=(Não) 1=(Sim)
(1DN)

Obs1. Caso você opte por “0” em qualquer uma das opções, os dados com a opções em “0”
não estar(ão) a disposição para coleta quando tentar fazer coleta pelo PC.

Obs2. Mesmo que você não tenha adquirido a licensa de uso indefinido do software de coleta
de dados, você terá a possibilidade de realizar até 50 coletas a cada religamento da
CT3000M.

20. PROGRAMAÇÃO DO MEDIDOR DE ESPESSURA

1. Especificação de Espessura Mínima e Máxima para controle da


sinalização de espessura dentro do padrão (2DN) + (2DN)

Obs. Este ainda é um opcional . Envolve custos mais elevados.

21. EXECUÇÃO DE TESTES

1. Teste de Régua
2. Velocidade de esteira
3. Teste de impressora de Romaneios (LPT)
4. Teste e edição de etiquetas na Impressora de
código de Barras (LPTCB)
5. Teste de carimbo de couros , classe e lote e ajuste de temperatura
e distancia de avanço de fita
6. Monitoramento do PC
7. Validade da Senha para acesso aos recursos de código de barra e
comunicação com PC
8. Simulação de Medição . Uso restrito a funcionários da Controltek

21.1 O teste de régua fotosensível proporciona a você uma rápida diagnose do estado da
mesma. O display LCD apresenta em sua linha inferior 2 campos de informação. À
esquerda esta um número de 3 dígitos e a direita outro número de 3 dígitos. O número
de 3 dígitos da esquerda representa o número de fotocélulas não adequadamente
iluminadas. O(s) número(s) mostrado(s) nos 3 dígitos a direita lhe informam quais são
as fotocélulas pouco iluminadas. Quando todas as fotocélulas estão adequadamente
iluminadas a indicação no LCD apresentará dois números em 000 , um à esquerda e
outro a direita “ 000 000 “.
Se por exemplo 3 fotocélulas não estão bem iluminadas e se estas três fotocélulas são
as de número 032, 033 e 034 o display lhe mostrará isto indicando: “ 003 032 “ ,
em seguida “ 003 033 “ , e em seguida “ 003 034 “, voltando ao inicio
novamente. O mais comum nestes casos é ter uma lâmpada escura ou suja nas pontas
ou mal ajustada sobre as fotocélulas da régua ( a lâmpada deve ficar bem acima das
fotocélulas). Durante o teste de régua fotosensível o controlador CT3000M desliga o
controle de contagens e áreas permitindo o manuseio da régua sem interferir no
processo de medição.

21.2 O teste de velocidade da esteira além de indicar a velocidade da esteira em metros por
minuto (por exemplo: “ 025 m/min “), é uma indicação segura do bom
funcionamento do sincronizador de esteira. Quando o sincronizador de esteira está
funcionando adequadamente o valor apresentado para a velocidade apresenta variação
de no máximo 1 metro acima ou abaixo do valor médio ( no exemplo acima com valor
médio de 25 m/min uma indicação de 24 ou 26 m/min está comprovando o bom
funcionamento do sincronizador). Uma variação de 25 para 21 , por exemplo, indica
que algum dente do sincronizador está muito afastado do sensor que detecta estes
dentes.

21.3 O teste da impressora de romaneios é executado teclando-se “↵ ” o que gera um


relatório na impressora com impressão de todos os números, letras maiúsculas e
minúsculas , além de uma linha indicando que o teste foi bem sucedido. Tanto para o
teste quanto para o funcionamento normal da impressora o led “ On Line “ da mesma
devem estar ligados.

21.4 Teste e edição de uma etiqueta de código de barras . Leia oo capítulo 32 em sua parte
final.

21.5 O teste de carimbo de couros permite a você digitar e carimbar a área do couro , classe e
lote que você quiser marcar no couro. Nas 3 posições de edição iniciais digite a área que
quiser marcar. Em seguida digite a classe e finalmente o número do lote do couro (4
dígitos). Escolha a temperatura e o avanço de fita desejados. Para ativar o carimbo tecle “↵
” (“Enter”) após o qual os dados digitados serão impressos no couro. Para o teste de
carimbo é preferível estar com a esteira de transporte parada para que você possa ajustar
manualmente o local de carimbar pois no momento que você teclar Enter o processo de
carimbar será ativado (baixando o martelo, etc).

21.6 Os testes de monitoramento do PC incluem além deste teste uma indicação no display
numérico indicando caracteres recebidos, solicitação de coleta de pacote de informação e
remessa de pacotes de informação.

21.7 A validade da senha pode ser acompanhada neste teste. A cada vez que este número chegar
a zero , caso não tenha adquirido a licença de uso, você terá que religar o equipamento para
nova validade temporária de ações envolvendo geração de etiquetas e coleta por PC.
22. PROGRAMAÇÃO DE SETUP ( CONFIGURAÇÃO )

1. Tipo de régua (1DN)


2. Ajuste de Gabarito (3DN)
3. Número da fotocélula do centro da posição do carimbo
4. Velocidade (BaudRate) da comunicação com periféricos (1DN) e
Numero de avanços de linha para posicionamento de papel (1DN)
5. Seleção de impressão Couro a Couro e Totalização do Pacote
6. Liberação de sinal CTS para Romaneios e Código de Barras
7. Tipo de Etiqueta de código de barra (1DN)
8. Razão social da empresa (16 DA)
9. Razão Social da empresa(15 DA)
10. Endereço da empresa (16 DA)
11. Endereço da empresa (15 DA)
12. Identificação do equipamento em Rede RS485 ou RS232 (PC)
13. Numero EAN (4Dnou5Dnou6DN) e quantidade de dígitos deste
número (1DN)
14. Senha de Recursos.

22.1 Neste item você define o tipo de régua que está conectado à CT3000M. Conforme já
descrito anteriormente há 10 tipos de réguas possíveis de conexão com o controlador de
leitura de réguas. Conforme o tipo que digitar será apresentado o número de fotocélulas
que a régua possui. Selecione aquele tipo que coincidir com a quantidade de fotocélulas
(FC) presentes em sua régua fotosensível (FC de 0 a 9) o que corresponderá de 64 a 128
fotocélulas (64 + FC x 8) a exceção de 9 que serão 64 fotocélulas lidas de forma serial

22.2O ajuste de Gabarito permite aferir a medidora de couros com algum gabarito do qual
você conheça a área. Começe com um valor de 128. Se a área medida estiver abaixo da
área do gabarito aumente até que a área medida indicada no display coincida com a área
real do gabarito. É importante nesta aferição programar a correção percentual em “0”.
Caso contrário você estará embutindo um erro na aferição da mesma proporção da
correção percentual diferente de “0”.

22.3 Quando você tiver acoplado à medidora de couros um Carimbador de áreas você deve
definir onde o martelo do carimbo se encontra em relação à régua fotosensível. A
numeração das fotocélulas da régua fotosensível sempre inicia de 001 a partir da
primeira fotocélula da régua. A primeira fotocélula é aquela que se encontra no lado
em que entra o cabo de conexão da régua. Verifique qual a fotocélula que fica em linha
perpendicular à régua e que passa sob o martelo do carimbo e programe a posição do
carimbo (PosCar).

22.4 Velocidade de comunicação serial entre periféricos seriais. Permite (0)=2400,


(1)=4800, (2)= 9600 ou (3)=19200 bits por segundo (Baudrate). Utilizamos
normalmente em “2” 9600. Um segundo item de programação solicita que se programe
“LF” (em inglês Line Feed) que possibilita a você ajustar a altura de destaque dos
relatórios gerados na impressora de Romaneios. A cada final de relatório o papel da
impressora deve avançar até a posição de corte, normalmente uma peça metálica
denteada usada para o destaque do papel. Conforme o fabricante de impressora esta
quantidade de avanços pode mudar.

22.5 Imprime Couro e Total de Pacote


“Imprime Cou Pac”
“1=Sim 0=Não 1 1 “
Para impressões de romaneio de pacote “normais”, ou seja , cada área de couro é
impressa na medida em que for medida e desejar a totalização do pacote ao final,
programe 1 e 1 nestas duas opções.
Caso você opte em não imprimir couro a couro , mas apenas o cabeçalho e a
totalização do pacote selecione 0 e 1 .
Caso você tenha uma impressora de código de barras e tebha optado pelo tipo “5” de
etiqueta de código de barra, você não necessitará da impressão nem dos couros nem da
totalização pois estas já estaram impressas na própria etiqueta com código de barras
.Selecione neste caso (se desejar evitar uma cópia na impressora de romaneios : 0 e 0)

22.6 CTSR e CTSB. Estas duas variáveis controlam a habilitação de transmissão de dados
para a impressora de romaneios e de código de barras liberando a transmissão de dados
independente do estado dos sinais CTS (sinal enviado pelas impressoras para sinalizar
se a impressora esta apta ou não para receber dados). Se for programado “100” em
cada uma destas variáveis , a CT3000M enviará os dados independente do real estado
dos sinais CTS das impressoras. Normalmente você deve programar “000” para que a
transmissão ocorra em função da consulta destes sinais. Caso você tenha uma
impressora com problemas justamente e unicamente no sinal CTS tente programar
“100” para a impressora com problemas. Muitas vezes isto permite você continuar a
imprimir romaneios e etiquetas.

22.7 Tipo de etiqueta de código de barra (ver capítulo específico)

22.8 Edição de sua Razão Social 1 / 2 (16 caracteres)

22.9 Edição de sua Razão Social 2 / 2 (15 caracteres) e 1 de escolha

22.10 Edição de seu Endereço 1 / 2 (16 caracteres)

22.11 Edição de seu Endereço 2 / 2 (15 caracteres) e 1 de escolha

22.12 Identificação do equipamento para coleta em PC


Você deve identificar sua máquina com alguma letra (Pex. “A”) para que o sistema de
coleta do PC possa remeter dados e ler dados apenas para esta máquina em especial.
Cada equipamento Controltek deve ter uma letra diferente estando na mesma rede de
coleta de dados. Normalmente nomeia-se a primeira máquina como “A”, a segunda
como “B” e assim por diante.

22.13 Número EAN de sua empresa e quantidade de dígitos do qual é formado (4,5,6) .Em
formatos de código de barra utilizando o padrão EAN UCC 128 você terá que entrar
em contato com o orgão responsável pela definição de números EAN no Brasil (em
São Paulo) para se habilitar a “comprar”um número EAN de 4,5 ou 6 dígitos . A EAN
Brasil cobrará uma taxa semestral pelo uso do mesmo número. O padrão EAN é um
padrão internacional e como tal uma etiqueta de código de barra emitido neste padrão
será reconhecido em qualquer parte do mundo. O padrão EAN é o padrão adotado pela
empresa “Calçados Azaléia S.A .”. Desenvolvemos 4 tipos de formatação específicos
para este padrão mantendo as características do mesmo modificando apenas o tamanho
da etiqueta por solicitação explícita de nossos clientes (redução de custos tanto pelo
tamanho de etiqueta tanto pela utilização menor de “ribbon” [fita de poliester coberta
com pigmentos usada para impressão]).

22.14 Senha de Recursos. A liberação definitiva dos recursos de geração de etiquetas de


código de barras necessita a digitação de uma senha de 10 caracteres fornecida pela
“Controltek”. Nenhuma alteração será necessária no seu equipamento uma vez que ele
já dispõe de todos os recursos de hardware e software embutidos na placa
microprocessada e no software do equipamento básico comprado por sua empresa. A
liberação se dará mediante a entrega de uma senha que terá que ser digitada neste
local. Um equipamento com uso não liberado terá uma mensagem “Controltek” neste
lugar. Uma vez digitada a senha sobrepondo a palavra “Controltek” tecle “Enter”,
saia do editor e desligue a CT3000M. Religue novamente. A senha se correta
apresentará neste item uma nova mensagem “Senha OK” . A partir deste momento o
uso dos recursos estará liberado de forma indefinida.

23. LEITURA DE CONTAGENS, ÁREAS, MEMÓRIAS E AFERIÇÃO


DE GABARITO

As contagens e áreas acumuladas são divididas em 4 itens de informação. A seleção para


leitura destas informações é executada pelas teclas ← , → em ambos os teclados. A cada toque
nestas teclas o item anterior ou o seguinte sãomostrados no display LCD. Além dos 4 itens de leituras
de contadores e áreas (dados acumulados) mais 2 grupos de memórias estão a disposição : memória
dos últimos 64 couros medidos ou anulados e últimos 16 pacotes fechados. Uma sétima opção foi
acrescentada que servirá para dois propósitos : aferição de gabarito e medição de couros avulsos sem
interferir no acumulado dos itens anteriores.

Item Informação

1. Contagem e área do Pacote , e número do Pacote na Caixa e numero da caixa


2. Contagem e área da Caixa com o número da Caixa e numero de pacotes na Caixa
3. Contagem e área do Lote
4. Contagem e área do Total
5. Contagem e área dos couros menores que o limite mínimo
6. Contagem e área dos couros maiores que o limite máximo
7. Memória dos últimos 128 couros medidos/anulados com indicação da correção percentual
com que foram medidos (+/-) , unidade de medição e se o couro e´o que fechou o pacote
8. Memória dos últimos 128 pacotes fechados
9. Memória das últimas 128 caixas fechadas
10. Memória das últimas 256 teclas pressionadas durante a programação
11. Aferição de gabarito e medições avulsas

Itens 1 a 4
A medida que os couros são medidos eles vão sendo acrescentados tanto no Pacote , Caixa,
Lote e Total quanto na memória de couros unitários. Todos os 4 contadores são incrementados
(Pacote,Caixa,Lote e Total) e a área do couro medida somada à área acumulada destes registradores.
Ao se fechar um Pacote (automaticamente ou manualmente) o couro seguinte fará com que
automaticamente o Pacote seja zerado e reinicie de 00001. Na medida que os Pacotes são fechados
estes são inseridos na memória de Pacotes fechados (últimos 16). Caso você não tenha uma
impressora este recurso pode vir a lhe ser útil.

Da mesma forma, após fechar manualmente uma caixa, o couro seguinte zerará o contador e o
registrador de área da Caixa reiniciando a contagem de 00001. O procedimento descrito acima
também se aplica ao fechamento manual do Lote.

O total acumulado só é zerado efetuando um Zeramento Geral de todas as informações como


descrito em capítulos seguintes.

As contagens e áreas são acumuladas nestes 3 registradores (Pacote, Caixa e Lote) com a
finalidade principal de emitir um relatório distinto para cada um deles com sua totalização . Os
couros unitários medidos sempre terão sua impressão no Romaneio de Pacote e no fechamento do
Pacote a sua totalização. Os Pacotes com a quantidade e área podem ser obtidos no fechamento
manual de Caixa com a totalização da Caixa. As Caixas com a quantidade e área podem ser obtidos
no fechamento manual do Lote com a totalização do Lote.

Couros são acumulados em Pacotes


Pacotes são acumulados em Caixas
Caixas são acumuladas em Lotes
Todos os couros são acumulados no Total

Para obter a totalização final impressa na Impressora de romaneios tanto o Pacote, quanto a
Caixa ou Lote devem ser fechados. Os dados em qualquer instante podem ser lidos no display LCD.

Após a CT3000M ter sido ligada você poderá acessar os 4 grupos de contagens/áreas e os dois
grupos de memórias utilizando as seguintes teclas de pesquisa:

Usando o Teclado de 15 teclas: ← , →, C e ↵ (Enter)

As teclas ← e → permitem você passar de um item de leitura para o seguinte. Após o sexto
(7) item será mostrado novamente o primeiro item (1). A tecla “C” permite selecionar mais itens do
grupo de informação que esta sendo mostrado atualmente (no caso dos itens 5 e 6).

Usando o Teclado IBM PC: ←, ↑, →, ↓, ↵ (Enter)


As teclas : ← , →, e ↵ (Enter) tem a mesma função do teclado de 15 teclas. A função “C”
do teclado de 15 teclas é executada pela tecla “↑ “ no teclado PC. A tecla “↓” tem função
semelhante à tecla “↑” . A diferença está em que esta tecla apresenta o item de Leitura anterior
àquele selecionado atualmente.

Itens 5 e 6 Contagem e área acumulados para couros menores e maiores que os limites
programados

Este novo recurso tem duas funções importantes : permitir separar couros menores ou
maiores que os desejados pelo cliente com sua contagem e totalização acumuladas. Cada couro
medido que não satisfazer os tamanhos mínimo e máximo aceitos pelo cliente é “desviado” para um
destes contadores e registradores de área não sendo acumulados naqueles aceitos pelo cliente. A
sinalização para estes eventos é dupla: sonora e visual. Ao detectar que um couro é menor ou maior
dois eventos ocorreram: o beep sonoro será ativado emitindo uma seqüência de pulsos rápidos por
aproximadamente 1 segundo e o display de área unitária ficará piscando por um tempo programado
conforme a programação “Tpis” definido no grupo de medição. A ocorrência de um display de leds
vermelhos de área unitária piscando indicará a ocorrência de um destes eventos. Ao operador caberá
retirar o couro e colocá-lo no pallet “dos couros pequenos” ou nos dos “couros grandes”.
Caso não se deseje separar couros por tamanho : programe um valor pequeno (ex. 005
dm2) para limite mínimo e um valor grande (pex. 450 dm2) para o limite máximo. Desta forma todos
os couros serão contados e acumulados no mesmo pacote. De preferência deixe um valor mínimo
não igual a “000” pois não é raro que coisas pequenas (uma prancheta de anotação) caiam na esteira e
sejam transportados e medidas sendo necessário a você neste caso anular o “couro-prancheta”
medidos. Caso a prancheta tenha uma área de 20cm por 30 cm (6 dm2) e você tivesse programado o
limite mínimo como p.ex 7 dm2 , este trabalho de anular este “couro-prancheta” seria feito
automaticamente pela medidora , não perturbando o processo de medição normal do pacote.

Item 7 Memória dos Últimos 128 couros medidos ou anulados

Este novo recurso tem várias funções interessantes : permitir uma rápida consulta referente
aos últimos couros medidos (muitas vezes é difícil consultar a área dos couros recem medidos
diretamente na impressora de romaneios (pois o papel onde estão impressos ainda não avançou o
suficiente para permitir uma leitura fácil dos mesmos) e auxílio na emissão de etiquetas de código de
barras através do teste de etiquetas (recuperar dados para reemissão da etiqueta), controle de
percentual aplicado sobre a medição dos couros.

Item 8 Memória dos Últimos 128 pacotes fechados

Este novo recurso mantem armazenados os últimos 128 pacotes fechados e lhe será
bastante útil se tiver algum problema com a impressora de romaneios podendo desta forma recuperar
estes dados que de outra forma estariam perdidos. Poderá também ser usado na reemissão de
etiquetas de código de barras para pacotes que por alguma razão não estejam perfeitas .

Item 9 Memória das Últimas 128 caixas fechadas


Este novo recurso mantem armazenados as últimas 128 caixas fechadas e lhe será bastante
útil se tiver algum problema com a impressora de romaneios podendo desta forma recuperar estes
dados que de outra forma estariam perdidos.

Item 10 Memória das Últimas 256 teclas pressionadas

Este novo recurso mantem armazenados as últimas 256 teclas pressionadas e lhe será
bastante útil se tiver algum problema com programações feitas de forma errônea e consulta do que
aconteceu durante as programações.

Item 11 Aferição de Gabarito (leia capítulo 34)


Medição de couros avulsos

Este também novo recurso permite a você medir couros avulsos sem interferir no processo
de medição atualmente em curso. A qualquer instante você poderá sempre tanto medir um couro
“aquele que tem que ser medido com urgência” sem afetar todo o processo acumulativo atual.
Também poderá ser usado para aferir o gabarito com mais frequência , ou com qualquer frequência.
Para aferição do Gabarito sugere-se passar 10 vezes o gabarito, 3 ‘a esquerda, 4 no centro e 3 a direita
da régua. Co um gabarito de 50 dm2 a passagem de 10 vezes deve resultar em um valor acumulado
de aproximadamente 5.00 m2 . Uma precisão de +/- 1 % permite você aceitar qualquer valor entre
4.95 e 5.05 m2 . Ajuste o Ajuste de Gabarito no Grupo de Setup para fazer este valor se aproximar do
valor de 5.00. Um beep o avisará ao atingir 10 medições de aferição. Após a 10 passagem de couro
será iniciado um novo conjunto de aferições iniciando novamente de 001.
Não se esqueça durante uma aferição deixar a correção percentual em +0% como indicado
no display LCD.

24. EXECUÇÃO DE COMANDOS

A execução das Funções de Comando são sempre executadas no modo Leitura / Execução de
Comandos e estão disponíveis já no momento em que você ligar a CT3000M e estarão disponíveis
também ao sair do editor de programação.
Executar um comando significa teclar uma tecla específica no Teclado de 15 teclas ou no
teclado PC. Conforme a tecla que for teclada uma função de comando diferente será executada. Os
comandos utilizam as teclas numéricas (de 0 a 9). Algumas teclas devem ser tecladas um certo
número de vezes (a intenção é a de impedir que um toque acidental em algumas teclas execute a
função para a qual foram projetadas de forma não desejada e imediata. Pex. Zerar todo seu trabalho
de contagem e medição inadvertidamente pelo toque acidental na tecla “0” uma única vez).
Você dispõe dos seguintes comandos a sua disposição utilizando os teclados de 15 teclas e
PC:

Teclado PC teclado 15 teclas Comandos

F10 0: Zeramento da Medidora


F1 1: Fechamento Manual de pacote
F2 2: Fechamento Manual de Caixa
F3 3: Fechamento Manual de Lote
F4 4: Cópia compactada do Rel.Pacote
F5 5: Imprime cópia do relatório de caixa se
esta está fechada (cada toque:1 cópia)
F6 6: Imprime cópia do relatório de lote se
a caixa está fechada (cada toque:1 cópia)
F7 7: Anular um couro mal medido
F8 8: Trocar visualização de Pacote por
Pacote / Caixa
9: Não implementado

Os comandos acima enumerados serão abordados e explicados detalhadamente nos capítulos


seguintes.

25. ZERAMENTO DA MEDIDORA F10 ou “0”

Para zerar todos os valores acumulados na medição você deve estar no modo Leitura e
Execução de Comandos (basta não estar no Modo Programação de dados). A tecla “0” (zero) ou tecla
“F10” sugestivamente foi utilizada para executar o comando de Zeramento de dados de medição. São
necessários 9 (nove) toques consecutivos nesta tecla para provocar o zeramento. Isto foi feito para
evitar que um toque acidental provoque a perda de todo trabalho efetuado. Cada toque é
acompanhado de um beep sonoro. Após os nove toques os registradores internos de contagens e
áreas estarão zerados. O zeramento também avançará o papel da impressora de romaneios para que as
próximas impressões sejam iniciadas com “papel limpo”. Não são zeradas as Memórias de Couros,
Pacotes, Caixas (algo você ainda pode recuperar :>).

26. FECHAMENTO MANUAL DE UM PACOTE F1 ou “1”

Normalmente um Pacote de Couros é fechado automaticamente quando a contagem de couros


no pacote atinge a quantidade programada na “programação de pacote”. No entanto, o pacote de
couros poderá ser fechado antes desta programação teclando-se a tecla “1” do teclado de 15 teclas ou
“F1”no teclado PC. Será necessário teclar 3 vezes a mesma tecla para obter o fechamento manual do
Pacote. Esta medida é implementada para proteção contra um toque acidental nesta tecla. Ao teclar 3
vezes será executado o fechamento manual do pacote com a impressão de um relatório do pacote na
Impressora de Roamneios. Se tentar fechar um pacote já fechado você ouvirá 2 beeps alertando-o que
o pacote já esta fechado.
27. FECHAMENTO MANUAL DA CAIXA F2 ou “2”

Normalmente uma caixa de Couros é fechada automaticamente quando a contagem de pacotes


atinge a quantidade programada na “programação de pacotes/caixa”. No entanto, a caixa de pacotes
de couro poderá ser fechado antes desta programação teclando-se a tecla “2” do teclado de 15 teclas
ou a tecla “F2”no teclado PC. Será necessário teclar 6 vezes a mesma tecla para obter o fechamento
manual da Caixa.
Esta medida é implementada para proteção contra um toque acidental nesta tecla. Ao teclar 6
vezes a mesma tecla será executado o fechamento manual da caixa com a impressão de um relatório
de caixa na impressora de Romaneios contendo os dados de todos os pacotes dentro desta caixa. Para
executar o fechamento de Caixa será necessário fechar o pacote atual se este ainda estiver aberto. Se
tentar fechar uma caixa já fechada você ouvirá 2 beeps alertando-o que a caixa já esta fechada da
mesma forma se o pacote ainda estiver aberto.
A CT3000M tem uma capacidade de armazenar até 511 pacotes com suas contagens e áreas
com a totalização ao final da impressão de todos os Pacotes..

28. FECHAMENTO MANUAL DO LOTE F3 ou “3”

Um Lote de Couros só pode ser fechado manualmente. O fechamento manual é executado ao


teclar-se a tecla “3” do teclado de 15 teclas ou a tecla “F3” do teclado PC. Será necessário teclar 9
vezes a mesma tecla para obter o fechamento manual do Lote. Esta medida é implementada para
proteção contra um toque acidental nesta tecla. Ao teclar 9 vezes a mesma tecla será executado o
fechamento manual do Lote com a impressão de um relatório de lote na impressora de Romaneios
contendo os dados de todos as caixas dentro deste Lote. Para executar o fechamento de Lote será
necessário fechar a Caixa atual se esta ainda estiver aberta. Se tentar fechar um Lote já fechado você
ouvirá 2 beeps alertando-o que o Lote já esta fechado da mesma forma se tentar fechar o Lote com a
última caixa aberta.
A CT3000MC tem uma capacidade de armazenar até 511 caixas com suas contagens e áreas
com a totalização ao final da impressão de todos as Caixas.

29. CÓPIA DE RELATÓRIO COMPACTADO DE PACOTE F4 ou “4”

Este comando pode ser executado caso queira mais de uma cópia do relatório de pacote (o
qual é gerado apenas após o fechamento do pacote atual). Você pode imprimir quantas cópias quiser,
a cada comando uma nova cópia é impressa na impressora de Romaneios. Basta teclar 1 vez.
O comando utilizado para gerar cópias é o de número “4” no teclado de 15
Teclas ou “F4” no teclado de computador PC

30. CÓPIA DO RELATÓRIO DE CAIXA F5 ou “5”

Este comando pode ser executado caso queira mais de uma cópia do relatório de caixa (o
qual é gerado apenas no fechamento da Caixa) . Você pode imprimir quantas cópias quiser, a cada
comando uma nova cópia é impressa na impressora de Romaneios. Basta teclar 1 vez.
O comando utilizado para gerar cópias de caixa é o de número “5” no teclado de 15 teclas ou
“F5” no teclado de PC
31. CÓPIA DO RELATÓRIO DE LOTE F6 ou “6”

Este comando pode ser executado caso queira mais de uma cópia do relatório de lotes (o qual
é gerado apenas com o pacote e caixa atuais fechadas) . Você pode imprimir quantas cópias quiser, a
cada comando uma nova cópia é impressa na impressora de Romaneios. Basta teclar 1 vez.
O comando utilizado para gerar cópias de Lote é o de número “6” no teclado de 15 teclas ou
“F6” no teclado PC

32. ANULAR UM COURO F7 ou “7”

Você pode anular um couro que tenha sido medido incorretamente. Se durante a medição
notar que este couro deverá ser medido novamente retire-o de cima da esteira ou deixe-o passar
completamente antes de executar um anulamento de couro. A tecla “7” executa o anulamento de
couros.
Esta tecla permite anular apenas um couro por vez. Isto significa que um novo couro deve ser
medido para que haja a possibilidade de provocar o seu anulamento. Isto é feito para evitar
anulamentos consecutivos de couros sem a correspondente medição de um novo couro.
A tecla “7” é executada imediatamente no primeiro toque. Se houver um toque acidental nesta
tecla você deverá medir novamente o couro. O relatório de impressora também é atualizado com a
impressão de uma linha informando a área do couro anulado com um sinal de menos “-“.

33. TROCAR VISUALIZAÇÃO DE PACOTE POR PACOTE E CAIXA


F8 ou “8”

Por solicitação de nossos clientes, colocamos a possibilidade de ler tanto as informações


referentes ao Pacote quanto da Caixa na mesma “tela”. Isto permite aos que não possuem uma
impressora manterem-se informados da área de caixa simultaneamente ao do pacote sem trocar de
tela para saber a área da caixa. A qualquer momento você pode alternar entre um tipo de tela e outra.
Aperfeiçoamos ainda mais este requisito incluindo a opção de programar a área da caixa
desejada a qual uma vez alcançada emite um beep sonoro continuo avisando que a área medida foi
alcançada. Desta forma não será mais necessário ficar controlando se a área da caixa já atingiu a área
desejada .

34. IMPRESSÃO DE ETIQUETAS DE CÓDIGO DE BARRAS

A impressão de etiquetas de código de barras é feita diretamente através da CT3000M. Outros


fabricantes implementam a geração da etiqueta através do PC. Optamos por gerá-la na própria
CT3000M para evitar que tenha que adquirir um PC só para imprimir a etiqueta. O capítulo 33 lhe
fornece informações de como ainda imprimir as etiquetas via computador PC (coletando as áreas de
cada couro e/ou pacote e a partir destes dados coletados e utilizando algum programa específico
imprimir as mesmas).

A impressora escolhida pela Controltek foi a ELTRON TLP 2742 . Uma impressora de ótima
performance e qualidade de impressão podendo imprimir etiquetas com até 100 mm de largura. A
largura da etiqueta escolhida é regulada internamente na própria TLP2742. Caso desejado , entre em
contato com a Controltek para consulta sobre geração de etiquetas utilizando outras impressoras de
código de barras.

A geração de etiqueta de código de barra é possível tanto couro a couro quanto para Pacote /
Pacote ou ambas simultaneamente ou nenhuma se assim o desejado. Incluimos uma função de
imprimir um número repetido da mesma etiqueta (interessante na medida que uma etiqueta pode ser
aplicada sobre o couro e a(s) outra(s) seguir(em) junto com uma cartela para o controle de estoque).
Bastará você scannear a etiqueta da cartela para dar baixa da mesma no estoque.

Utilizamos apenas 1 impressora para imprimir ambas as etiquetas (couro e pacote). A etiqueta
Pacote será emitida automaticamente após a medição do último couro do pacote (se tiver sido
selecionada a emissão de etiquetas para pacotes) ou no fechamento manual do mesmo.

Implementamos a formatação das etiquetas dispondo ao cliente um conjunto de 9 opções de


formas diferentes de etiquetas. Os tipos 0,1,2 e 3 utilizam o código EAN UCC 128 (as opções 0,1,2 e
3 se diferenciam pelo tamanho diferente das etiquetas. As opções 4,5,6 utilizam o código Interleaved
2 de 5 (I2/5) com checksum . As opções 4,5,6 se diferenciam pelo formato e tamanho e quantidade de
informação disponível em cada etiqueta como veremos a seguir .

Tipo etiqueta Código Tamanho Observações


mm

0 EAN UCC 128 100 x 60 Padrão Internacional


1 EAN UCC 128 90 x 90 Padrão Internacional
2 EAN UCC 128 84 x 54 Padrão Internacional
3 EAN UCC 128 100 x 75 Padrão Internacional
4 I2/5 84 x 29 Muitas informações
5 I2/5 100 x 90 “Romaneio Pacote”
6 I2/5 34 x 24 Numero serial
7 Code93 54 x 28 Previsão:(Set/2002)
8 Livre para implementação futura
9 Livre para implementação futura

Tipos 0,1,2,3 Padrão “Azaléia” especificação conforme cliente

Tipo 4: Código usado : Interleaved 2 de 5 (I2/5)


Tamanho da etiqueta: 84 mm (largura) x 29 mm (altura)
Informaçoes legíveis apresentadas:

1. Razão Social (15DA) Ex: “Luiz Fuga S.A.”


2. Data (ia/mês/ano) (10DA) Ex: “10 07/2002”
3. Número da OS (5DN) Ex: “12345”
4. Nome do artigo (10DA) Ex: “Napa Francesa”
5. Linha (10DA) Ex: “Vestuário”
6. Tipo (10DA) Ex: “Vaccum”
7. Estampa (10DA) Ex: “Fênix”
8. Cor (10DA) Ex: “Azul”
9. Classe (10DA) Ex: “ TR4”
10. Espessura (5DN) Ex: “16/18”
11. Espaços em branco (etiqueta couro)
Palavra “PACOTE” se etiqueta Pacote
12. Contagem de couros (se etiqueta Pacote) (3DN)
Espaço em branco (se etiqueta couro)
13. Metragem do couro (se etiqueta couro) (6DN)
ou Metragem da Pacote (se etiqueta Pacote)

Obs1. A etiqueta Pacote apresenta impressa a informação “PACOTE” para distingui-la da


etiqueta Couro. A moldura ao redor das informações legíveis também é reforçada para
facilitar sua distinção.

Obs2. A razão social pode ou não constar no cabeçalho da etiqueta. Para ligar ou desligar o
aparecimento de sua razão social digite um “0” para não aparecer ou um “1” para aparecer
no item “Razão Social LPT” do grupo de programação de código de barras .

Após passar o scanner sobre a etiqueta para a leitura e captura dos dados da mesma pelo PC
você deve separar o string lido em campos (agrupamentos de caracteres) de tamanhos diferentes para
cada conteúdo. Segue abaixo a descrição da seqüência na qual o string deve ser interpretado :

Formatação do código de barras ( 13 campos que formam o código impresso na etiqueta) onde
“X” representa um dígito numérico de “ 0” a “ 9” .

1. XXX Código do artigo (3DN)


2. X Linha (1DN)
3. X Tipo (1DN)
4. XX Estampa (2DN)
5. XXX Cor (3DN)
6. XX Classe (2DN)
7. XXXX Espessura (4DN)
8. XXXXXX Dia/Mês/Ano(2DN)(2DN)(2DN)
9. XXXXX Numero do Lote/OS/OP (5DN)
10. XXX Quantidade de couros (3DN)
Se XXX=0 refere-se etiqueta couro
Se XXX diferente de zero refere-se
a uma etiqueta Pacote
11. X Unidade de Medição (0=M2) (1=Pé2) (1DN)
12. XXXXXX Metragem co Couro ou Pacote (6DN) 13. X
Caracter de Check Sum (para validação da
leitura da etiqueta

O código de barras impresso é formado 13 campos constituídos por 37 caracteres oriundos da


CT3000M e 1 da própria impressora de barras (check sum).
Tanto na etiqueta couro quanto na etiqueta Pacote podem ser emitidas de 0 a 9 cópias
automaticamente.
Tipo 5: Código usado : Interleaved 2 de 5 (I2/5)
Tamanho da etiqueta: 100mm (largura) x 90 mm (altura)
Informaçoes legíveis apresentadas:

1. Razão Social (31DA)


2. Data no formato dia/mês/ano (10DA)
3. Número da OS (5DN)
4. Nome do artigo (15DA)
5. Linha (10DA)
6. Tipo (10DA)
7. Estampa (10DA)
8. Cor (10DA)
8. Espessura (4DN)
9. Classe (10DA)
10. Codigo do Cliente (4DN)
11. Nome do Cliente (15DA)
12. Número do pacote (3DN)
13. Contagem de couros do Pacote) (3DN)
14. Metragem do Pacote (7DN) formato aaaaa.ff

Formatação do código de barras (campos que formam o código):

1. XXX Código do artigo (3DN)


2. X Linha (1DN)
3. X Tipo (1DN)
4. XX Estampa (2DN)
5. XXX Cor (3DN)
6. XX Classe (2DN)
7. XXXX Espessura (4DN)
8. XXXXXX Dia/Mês/Ano(2DN)(2DN)(2DN)
9. XXXXX Numero do Lote/OS/OP
10. XXX Quantidade de couros (3DN)
Se XXX=0 refere-se etiqueta couro
Se XXX diferente de zero refere-se
a uma etiqueta Pacote
11. X Unidade de Medição (0=M2) (1=Pé2) (1DN)
12. XXXXXX Metragem co Couro ou Pacote (6DN) 13. X
Caracter de Check Sum (para validação da
leitura da etiqueta (1DN)

O código de barras impresso é formado por 37 caracteres sendo o 38 introduzido pela


impressora (check sum)
Para este tipo de etiqueta não é imprimido a etiqueta couro, sendo os dados de metragem do
couro inseridos na própria etiqueta Pacote, servindo desta forma como uma espécie de “Romaneio”.
A limitação de quantidade de couros inseridos desta forma é de 40 couros. O número de cópias ainda
é mantido para a etiqueta pacote sendo possível imprimir de 0 a 9 cópias automaticamente..
Tipo 6: Código usado : Interleaved 2 de 5 (I2/5)
Tamanho da etiqueta: 38 mm (largura) x 24 mm (altura)
Informaçoes legíveis apresentadas:

1. Etiqueta Couro: Área do couro e unidade de medição


Etiqueta Pacote : Contagem de couros no Pacote e
Área do Pacote +unidade de medição
2. Número Serial do Couro/Pacote

Formatação do código de barras (campos que formam o código):

1. XXXXXXX Número serial (7DN)


2. XX “00” se etiqueta couro ou (2DN)
quantidade de couros no Pacote (2DN)
3. X Unidade de medição “0”=dm2
“1”=pé2 (1DN)
4. XXXXX Área do couro/Pacote (5DN)

Como você pode perceber, a quantidade de informação presente na etiqueta é mínima .


Isto tem a vantagem de se poder usar etiquetas menores com menor gasto também com ribbon
(Cu$tos financeiro$ menores). A recuperação da informação mais detalhada sobre o couro
pode ainda ser obtida já que cada lote mantem as mesmas características entre couros e ,
desde que se saiba qual o número serial inicial e final do lote todas as informações referentes
aos couros do mesmo lote serão recuperadas (caso tenha mantido arquivado as características
de cada lote). A utilização de etiquetas menores lhe proporciona a opção econômica de
produzir 2 etiquetas repetidas com as mesmas informações – uma para aderir junto ao couro
e/ou pacote e outra para ser guardada como arquivo de consulta ou junto a prateleira onde
estão os pacotes de couro (sem ter que mexer em todos eles para descobrir qual tem a área
mais próxima daquela que lhe interessa).

O que fazer se sua etiqueta por alguma razão não foi impressa (faltou etiquetas na
hora da impressão)? . Aqui se encontra a utilidade das funções de memória de couros e
pacotes. Como agora você tem a capacidade de recuperar estas informações verifique quais as
que terá que reemitir e use os recursos de impressão manual de etiquetas do grupo de Testes .
Escolha o item “LPT Cod Bar C/P” dentro deste grupo de testes e reinsira as informações
necessárias (contagem/área e se etiqueta couro ou pacote) e digite Enter.
Há neste item 2 campos de informação a digitar. O primeiro campo refere-se a
contagem de couros. Se estiver emitindo uma etiqueta couro digite “000” neste campo, caso
contrário digite a quantidade de couros no Pacote. Em seguida digite a área do couro ou
Pacote. Finalize teclando “Enter”. O controle do número de etiquetas geradas continuará
valendo. Não há limite para quantas desejar emitir / reemitir . Os dados constantes nos demais
campos de cada tipo de etiqueta serão repetidos automaticamente não havendo necessidade de
redigitalizá-los. Também é possivel alterá-los (caso tenha detectado alguma incorreção)
35. INTERFACE SERIAL COM COMPUTADOR PC

A CT3000M possibilita o armazenamento de até 256 couros/pacotes a espera de coleta por


parte do computador . A comunicação entre equipamentos é efetuada por um protocolo serial
RS232C com os sinais seriais RXD e TXD com Baud Rate em 9600, 8 bits, sem paridade e 1 Stop
Bit. Os dados são transmitidos em formato ASCII. Verifique e configure o seu computador PC para o
canal serial que estiver vago (COM1,COM2, COM3, COM4) conforme descrito acima.

A transmissão de pacotes armazenados na CT3000M é composta por strings de caracteres


ASCII. Cada string representa dados de um Couro ou um Pacote fechado. Atenção para os “escribas”
em C++, etc: o string não termina com \0 (NULL). O string segue a formatação descrita abaixo. O
protocolo está implementado visando tanto uma comunicação física RS232 quanto uma RS485,
estando no entanto fisicamente implementada a RS232 na versão básica que acompanha a CT3000M.
A versão com implementação RS485 necessita o acréscimo de um CI na própria placa (já há lugar
vago para o mesmo) desta forma permitindo a conexão de mais equipamentos usando a mesma linha
de transmissão. A possibilidade de atender uma requisição de dados pelo PC, mesmo obedecendo o
padrão RS232C, já está preparada para uma consulta RS485, pois será necessário definir o numero da
maquina conectada a ele e seguir o padrão de inicio e fim de transmissão caracterisaticos de uma
comunicação padrão RS485.

O software foi construído já para permitir tanto a comunicação via RS232 quanto RS485. A
implementação RS485 está baseada num protocolo “Mestre/Escravo”. A característica principal neste
tipo de protocolo está no fato de haver um equipamento (denominado “Mestre”) que concentra todas
as requisições de comandos e armazenamento de informações (PC) e um determinado número de
equipamentos (denominados “Escravos”, por exemplo uma CT3000M identificada por “A”, “outra
por “B”, etc) que “obedecem” os comandos e requisições de informações vindos do PC. Toda e
qualquer ação deve iniciar pelo equipamento denominado “Mestre” (PC) restando aos outros
equipamentos “Escravos” obedecer e retornar a informação solicitada.

No nosso caso em particular o equipamento “Mestre” é o computador PC e os “Escravos” são


os equipamentos a ele conectados (CT3000M). O protocolo básico implementado deve determinar
quem está solicitando dados e a quem compete retornar estes dados (Máquina A,B,C,...). A
codificação ASCII representa dados (letras, números e símbolos imprimiveis) como “números entre
32 e 127” e comandos (como “números entre 00 e 31”). Cada dado/comando assume um significado
conforme o seu valor quantitativo. Números maiores ou iguais a 32 até 127 representam todos os
caracteres imprimíveis (números, letras maiúsculas, minúsculas, símbolos especiais como os que
estão incluídos no texto desta página). Números entre 00 e 31 representam comandos e não são
interpretados como “algo a ser impresso ou colocado na tela”. Como exemplo temos o comando CR e
o LF correspondendo aos “números” 10 e 13 (decimais) respectivamente (em hexa seriam $0a e $0d).
CR retorna o cursor (ponto onde você está inserindo dados) ao inicio da mesma linha e LF avança
para a próxima linha na mesma posição. Normalmente é utilizado o conjunto CR,LF no final de uma
linha de edição para permitir a continuação da edição seguindo da próxima linha e do início da
mesma (o que normalmente acontece quando você tecla “Enter” em qualquer software de edição de
arquivos com extensão TXT).

Cada número entre 00 e 31 tem seu conjunto próprio de ações especificas a cada
“numero/codigo”. Escolhemos os números 01 e 03 para indicar, respectivamente, um inicio de
transmissão e um fim de comunicação. Também como no caso anterior (CR representando o número
10 e LF representando o número 13) vamos dar um nome a estes números: o número 01 será
representado por “SOH” (Start Of Heading - Inicio) e o número 03 será representado por “ETX”
(End of Transmission – Fim). Ambos equipamentos “Mestre” ou “Escravo” seguem este padrão :
toda troca de comunicação inicia por um 01 (SOH) e termina com um 03 (ETX – End of
Transmission). Desta forma , a solicitação de dados do “Mestre” aos escravos deve iniciar por um
SOH e ser concluída por um ETX. Entre o SOH e o ETX são transmitidos mais alguns caracteres
conforme a ação desejada a ser executada (o que se está tentando solicitar ou remeter).

As solicitações de comandos sempre partem por iniciativa do “Mestre”. Ele inicia remetendo
um SOH e desta forma avisa a todos os “Escravos” que uma nova solicitação de comandos está sendo
iniciada. O software escrito nos “Escravos” está sempre atento para qualquer caracter transitando pela
linha de comunicação. Todos os escravos recebem todos os caracteres enviados pela linha de
transmissão tanto pelo “Mestre” quanto pelos “Escravos” ou seja, todos os “Escravos” tem o poder de
“ouvir” o que está passando pela linha de transmissão. Um caracter SOH é um caracter especial para
o qual todos estão especialmente atentos e prontos para iniciaram etapas de interpretação para os
caracteres que virão a seguir (já que parece que é o “Mestre” tentando “se comunicar” com um
qualquer de seus “Escravos”). Como os “Escravos” também tem o “poder” de responder as
solicitações do “Mestre” fica a indecisão a cada um dos escravos (fora aquele que deve responder) se
o string de dados iniciado parte de uma solicitação nova do “Mestre” ou é uma resposta de algum
“Escravo” que também deve iniciar por um SOH. O dilema fica resolvido pela inserção de um
segundo e terceiro caracter que indicam a quem se destina a mensagem e quem a remeteu. Por
convenção da CONTROLTEK estipulamos o símbolo “>” representando o “Mestre” (sinal maior) e
atribuímos aos “Escravos” letras alfabéticas maiúsculas iniciando por A,B,C, e assim por diante
conforme o número de equipamentos conectados na rede. O protocolo implementado na rede exige
que após o envio de um SOH seja remetido o símbolo identificador de a quem se destina o string de
dados (pex/; “A”) que está sendo iniciado e logo após um terceiro caracter identificando quem está
remetendo o string de dados (PC = “>”). Desta forma após o recebimento de um SOH todos
“Escravos” ficam atentos ao segundo caracter. Se este caracter coincidir com o número registrado
internamente em cada máquina (“Número do Equipamento” – um dos itens de programação no grupo
de Setup) então este e só este “Escravo” continuará prestando atenção ao que vier em seguida para
“atender” a solicitação do “Mestre”. O terceiro caracter remetido identifica quem está “tomando
conta” da linha de transmissão. O “escravo” selecionado verifica ainda se realmente quem está
ocupando a linha é o “Mestre” , se for ficará atento aos caracteres seguintes que serão transmitidos
(pois o comando virá em seguida) . Uma vez que o número da máquina gravada na memória da
máquina CT3000M não seja aquela transmitida pelo PC, este fica livre da necessidade de interpretar
o que se passa na linha de transmissão até o próximo SOH. Somente uma máquina deverá responder
à solicitação de comando remetida pelo PC.

Uma vez iniciada a comunicação transmitindo um SOH, um número de “Escravo” e um


caracter indicando quem está transmitindo (certamente o Mestre) cabe ao “Escravo” selecionado e
que já verificou a procedência da mensagem como sendo do “Mestre” interpretar o caracter seguinte
(4o caracter) conforme o conteúdo deste caracter. Damos a este 4o caracter o “poder” de identificar
qual comando (conjunto específico de ações visando a um fim) a CT3000M deve executar.
Por convenção da CONTROLTEK utilizamos e padronizamos alguns poucos comandos
necessários para a troca de informação entre as máquinas. Criamos o comando “0” , o comando “1” e
o comando “9”. Em seguida será retomada a interpretação de cada um destes comandos.

Após o “Mestre” remeter o 4o caracter identificando que tipo de dados ele necessita ele
conclui a solicitação de dados remetendo um 5o caracter que é o caracter ETX que sinaliza ao
“Escravo” que está concluída a solicitação e que este deve preparar a resposta ‘a solicitação do
“Mestre”. A resposta do “Escravo” ao “Mestre” segue o mesmo padrão do formato do “Mestre” com
um SOH, seguido de para quem está sendo remetida a informação (neste caso o “Mestre”, retornando
a informação selecionada ao mque pediu a informação) com o caracter “>” , seguido da identificação
do “Número de Equipamento” do “Escravo” , seguido do número do comando solicitado pelo
“Mestre” (para fins de comparação e checagem) e um conjunto de caracteres variando em número
conforme o comando solicitado e terminando por um caracter ETX encerrando desta forma a resposta
do “Escravo” ao “Mestre”.

Todo “Escravo” retorna o número do comando solicitado pelo “Mestre” como uma forma de
confirmação sobre o conteúdo dos caracteres que virão em seguida. O comando “1” retorna
informação sobre itens de couro ou pacote armazenados para coleta e prontos para coleta ( dados
estes que estão em uma fila de “couros/pacotes” em ram estática). O comando “9” retorna dados
sobre a produção atual na medidora (estado dos contadores e registradores de área e características
gerais do processo de medir) tais como dados sobre o Pacote, Caixa, Lote e Total atuais quanto o
percentual de correção (%) aplicado e outras informações. O comando “0” é um comando utilizado
que não retorna nenhuma informação do processo de medir da CT3000M mas é útil para confirmar a
presença da máquina na rede. Um equipamento pode ter sido desligado após o Mestre estabelecer
contato com o mesmo e o “Mestre” pode não estar sabendo disto. Esta é a forma pela qual o
“Mestre” fica sabendo se o equipamento está ligado ou não, sem interferir nos dados de coleta. Caso
não haja uma resposta do “Escravo” ao comando “0” ou este pode estar desconectado, ou desligado.
O comando “?” retorna a formatação de todos os comandos implementados na máquina.

Portanto, o PC para solicitar um string de Couro ou Pacote (comando “1”) acumulados para
coleta deve remeter um string de 5 caracteres com o seguinte formato:

1o caracter $01 SOH ou (CTRL A)


2o caracter Nome da Máquina a quem se destina o comando
(Nome este que está registrado na CT3000M)
(Pex : “A” código $41)(Escravo a ser consultado)
3o caracter “>” Quem esta controlando a linha
(Mestre requer dados)
4o caracter “1” (número 1 em ascii $31 : solicita coleta)
5o caracter $03 (CTRL C)
(Finalizando a solicitação de dados)

O PC deve remeter estes caracteres com um mínimo de tempo de 4 ms entre um e outro


(delay) (função sleep(x) em alguns softwares). Para garantir uma margem de segurança sugere-se o
uso de um intervalode 10 ms entre cada um dos 5 bytes deste string de pedido de dados às máquinas.
A CT3000M, caso hajam strings de couros ou pacotes acumulados, responde da seguinte forma:

1o caracter $01 SOH ou (CTRL A)

2o caracter “>” A quem se destina este string (“Mestre”)


3o caracter Quem está controlando a rede
Nome da Máquina que está registrado na CT3000M
(Pex : “A” código $41) (Nome do Escravo)

4o caracter “1” (número 1 em ascii $31 (solicita dados sobre


couros ou pacotes acumulados na memória da CT3000M)

5o, 6o , 7o ,etc Dados solicitados numa ordem preestabelecida

enésimo caracter $03 (CTRL C)


(último) (Finalizando a resposta de dados)

Os caracteres serão remetidos um a cada 3,3 ms sem falha de tempo entre um e outro.
Portanto , o PC deve ser suficientemente rápido para analisar seu buffer de recepção de dados nesta
unidade de tempo para evitar perda de dados.

A formatação dos dados a partir do 5o caracter estabelece uma seqüência predefinida de


“campos” que compõem todo o string de resposta da solicitação. Cada “campo” tem um tamanho
estabelecido conforme o tipo de informação que este carrega. Para o comando “1” são
disponibilizados 17 “campos” de informação distinta. Abaixo está descrito como os “campos” devem
ser interpretados.

(Onde “X” representa um caracter alfanumérico coletado pelo PC)

1. X Letra “C” ou “P” identificando se os dados


são referentes a couro(C) ou pacote (P) (1DN)
2. XXXXXXXXX Numero EAN (9) ou Num Serial (00 +7)
3. XXXXX Número do Lote/OS/OP (5DN)
4. XXX Número da Caixa (3DN)
5. XXX Número do Pacote (3DN)
6. XXX Código do artigo (3DN)
7. X Linha (1DN)
8. X Tipo (1DN)
9. XX Estampa (2DN)
10. XXX Cor (3DN)
11. XX Classe (2DN)
12. XXXX Espessura (4DN)
13. XXX Contagem de couros no Pacote (se “P”)
Número do item de couro dentro do pacote
(se “C” ) (3DN)
14. X Unidade de medição (“M” se m2 ou “P” se pe2)
(1DN)
15. XXXXXX Área do couro ou pacote (6DN)
16. X Sinal “+” se couro/pacote foi medido
Sinal “-“ se couro/pacote foram anulados
(1DN)
17. XX CR,LF (2DN)
permite colocar este string diretamente na tela
18. XX Check sum dos caracteres desde o SOH até o
último caracter anterior ao check sum
(2DA)

Para acompanhar todo o trafego de informação pela rede (ao menos no tocante as requisições
do “Mestre” ) implementamos alguns recursos de monitoramento de fluxo de informação incluidos
no grupo “Executa Testes“ item “MonPC”. Cada caracter recebido pelo mestre é indicado e inserido
na parte inferior daquela tela permitindo a voce acompanhar os “passos do Mestre” . Você poderá
verificar ainda quantos couros/pacotes estão ainda a espera de coleta em sua máquina e o número de
caracteres transmitidos pelo Mestre entre cada inicio de transmissão a partir do SOH e ETX

36. CONCEITOS SOBRE AFERIÇÃO DE GABARITOS

O processo de medir um couro e determinar a área do mesmo acarreta uma série de cuidados e
explicações sobre o processo em si. Tais cuidados e explicações se fazem necessário para tornar
explícitos todos os procedimentos necessários para o correto aferimento do gabarito. A credibilidade
da empresa que produz o equipamento de medição e a credibilidade da empresa que vende o produto
(couro) estão em questão, sendo desta forma muito importante a correta aferição do gabarito e o
conhecimento do modo como aferir o mesmo. Ao final deste capítulo , após uma revisão de conceitos
envolvendo medição e aferição estaremos mostrando o novo recurso implementado na CT3000M
V3.2 que certamente facilitará em muito o seu cuidado em aferir o gabarito.

O processo de medir a área inicia pela digitalização da superfície do couro em pequenos


pedaços os quais ao serem somados e convertidos para alguma unidade de medida representam a área
do couro .O processo de digitalização como salientamos no capítulo 3 ” Principio de Funcionamento”
baseia-se na resposta de fotocélulas ao efeito de presença ou ausência de luz aos quais diretamente é
associada a presença ou ausência de cada pequeno pedaço de couro analisada na medida que os
mesmos são transportados pela esteira de transporte de couros sob cada fotocélula que constitue a
régua fotosensível. O conceito de “pequeno pedaço de couro” explicitado aqui se refere a um
quadrado de 2,5 cm por 2,5 cm em cujo centro se encontra a fotocélula sensora de couro ou de outra
forma: a partir do centro da fotocélula deve existir couro a 1,25 cm nas direções
Norte,Sul,Leste,Oeste ao redor da mesma (fotocélula) para uma definição de 100% de certeza sobre a
existência de couro na posição acima da fotocélula.

Durante o processo de digitalização surge o primeiro aspecto a ser analisado : o que


acontece na região de “lusque-fusque” ou região onde não estão bem definidas a presença/ausência de
cada pequeno pedaço de couro em função do estado de transição entre iluminado (não tapado por um
pedaço de couro) e não iluminado (tapado por algum pedaço de couro) ? Estas regiões são conhecidas
e associadas a cada fotocélula (pedaço de couro) encontrada ao redor do contorno da forma do couro
nos quais esta decisão deve ser feita.

Vamos estudar o caso do “Gabarito Redondo de 50 dm2” normalmente encontrado no


mercado. Como o formato é “redondo” podemos aplicar facilmente as fórmulas de geometria para
determinar qual o percentual de êrro máximo percentual provocado por esta região de penumbra
associada aos contornos do couro.

Numa figura geométrica do tipo círculo temos que sua área (50 dm2 neste caso) é igual a “pi”
vezes o Raio do circulo ao quadrado (A= “pi” x R x R) onde “pi” pode ser arredondado para
3,1415926, lembrando-se ainda que cada dm2 são 100 cm2:

A (área) = pi x R x R = 3,1415926 x Raio x Raio


ou seja: 50 dm2 = 3,1415926 x R x R
5000 cm2 = 3,1415926 x R x R

de onde obtemos o Raio de um “ Gabarito Redondo de 50 dm2” :


Raio= 39,89 cm e Diâmetro = 2 x Raio = 79,78 cm

A digitalização de áreas acontece a cada 2,5 cm de largura e 2,5 cm de comprimento do couro


sendo medido formando quadrículos de 2,5 cm por 2,5 cm que correspondem a 6,25 cm2 de área para
cada quadrículo. Num gabarito de 50 dm2 ou 5000 cm2 teremos 5000cm2 / 6,25 cm2 = 800
quadrículos contados

Se você calcular o perímetro de tal círculo (2 vezes “pi” x Raio) você encontrará o valor de
250,63 cm o que representaria que nas bordas do couro você teria a possibilidade de encontrar 250
cm / 2,5 cm = 100 pedaços de couro “potencialmente danosos” na sua definição de presença ou
ausência o que acarretaria um desvio médio de 50 pedaços para cima ou para baixo daquele valor.
Desta forma teríamos uma variação de 50/800 = 6,25 % para cima ou para baixo do valor médio de
800 pedaços de couro contados para este gabarito. Mas... , vamos analisar melhor a figura do círculo
e tomando por base este gabarito e estas distâncias entre pedaços consecutivos de couro (ou distância
entre fotocélulas):

Dividindo o círculo em 4 quadrantes (figuras iguais umas as outras para análise quantitativa
de metragem pois possuem o mesmo Raio) podemos nos concentrar na análise apenas de um
quadrante. E mais ainda , para facilitar o cálculo vamos “normalizar” tanto o Raio (39,89 cm) quanto
a distância entre pedaços (2,5 cm) dividindo ambas por 2,5 cm. Desta forma teríamos um quadrante
com Raio dividido em 16 parcelas (39,89 / 2,5) onde cada pedaço teria o valor de 1 (2,5 cm / 2,5 cm)
representando assim cada pedaço uma fotocélula ou pedaço de couro. Desenhando um quadriculado
de 16 x 16 quadrículos e inserindo um arco com centro em um dos cantos você terá a representação
de um quadrante do gabarito padrão em estudo. Verifique que dos 25 pedaços “potencialmente
danosos” referentes ao quadrante (100 pedaços do perímetro inteiro / 4 quadrantes) apenas em 4
realmente fica difícil definir se aquele pedaço tem muito ou pouca sombra caracterizando assim uma
região onde a penumbra “reina” não sendo a principio possível determinar com precisão o estado de
presença ou ausência de pedaços de couro na fotocélula. Quando há imprecisão de definição sobre o
estado de alguma variável física passamos para o “reino da probabilidade” Ao recalcularmos este
efeito para todo o circulo de 50 dm2 ( 4 quadrantes) concluimos que 4 x 4 =16 fotocélulas tanto
podem apresentar resposta “Sim” ou “Não” para a pergunta : quantas fotocélulas estão com definição
aleatória?

Voltando aos cálculos, temos 16 fotocélulas em um universo de 800 que não apresentam
comportamento definido (ligadas ou desligadas) quando um gabarito de 50 dm2 é passado para
medir. Traduzindo isto em valor percentual teríamos 16/800 = 0,02 = 2% de imprecisão em uma
leitura individual . Ou de outra forma, de -1% a +1% (perfazendo os 2 %) referentes ao valor
esperado de 50 dm2. Aplicando –1% e +1% sobre a área de 50 dm2 teríamos que a área medida
poderia ter qualquer valor entre 49,5 e 50,5 dm2. Como o Raio não é de exatamente 40 cm (16 x 2,5)
e sim um pouco menor (muito levemente menor -> 39,89 cm) teríamos na realidade um erro um
pouco menor que +/- 1 % resultando em algo do tipo 49,51 e 50,49 dm2 para a representação de área
do gabarito. Para apresentar a área em múltiplos de dm2 teríamos que arredondar estes valores
(segundo aspecto a considerar) e e´assim que fazemos arredondado 49,51 para 50 e da mesma
forma 50,49 para 50 de tal forma que a dispersão provocada em um gabarito de 50 dm2 fica
“escondida”.

Caso tivéssemos pego um gabarito de 100 dm2 já não seria possível “esconder” a flutuação
em torno do valor médio de 100 dm2 pois teríamos +/- 1% sobre 100 redundando em qualquer valor
entre 99,100,101 para representar a área do gabarito (com a precisão de 2,0 % - 1% abaixo e 1%
acima do valor esperado). Imagine agora se você cortou um gabarito com 96,7 dm2 (diâmetro de 111
cm). Que números seriam esperados na apresentação da área do gabarito de 96,7 dm2? Os desvios de
–1% e +1% produzem os limites para o gabarito : 95,733 e 97,667 (com arredondamento para
96,97,98) . Se você cortou o gabarito sem grande precisão é bem possível que seu gabarito de 96,7
apresente algo em torno de 94,95,96,97,98 dm2 para representar aquilo que você achava que era 96,7
e que talvez até tenha cortado pensando que era 96 dm2 (você definiu que deveriam cortar com 110,6
cm de diâmetro e alguém arredondou para cima (111cm) para “facilitar o corte” já que 4 mm “não
fazem diferença em 96 dm2” . Milímetros nas cercanias do perímetro do gabarito fazem muito mais
efeito que milímetros no centro do circulo! (ainda mais pelo fato de as indecisões estarem
relacionadas ao contorno-perímetro da peça medida).

Os couros não são tão bem comportados quanto um gabarito padrão (cortado corretamente)
que é feito e cortado para apenas aferir uma medidora e apresentar mínima flutuação sobre o valor
médio de área. Um gabarito grande e mal cortado ou dimensionado no aspecto de apresentar variação
mínima entorno de um valor médio pode lhe dar “sustos”. Os gabaritos devem ser dimensionados e
cortados para que expressem um valor “inteiro” de dm2 para evitar o efeito matemático do
arredondamento.

Os couros realmente podem apresentar áreas como a do caso acima (96,7 dm2 reais) e
poderão ser representadas durante o processo de medir com uma flutuação na repetibilidade de
medição um pouco maior que a do gabarito , pois o gabarito é cortado com um número inteiro de
dm2 para que desvio padrão minimize os efeitos do arredondamento. Um couro que tenha área real
de 96,7 dm2 já está na zona de penumbra matemática (processo de arredondar para cima ou para
baixo) porquanto está próximo do valor de 96,5 região onde arredondamentos devem acontecer. Um
gabarito de 100 dm2 apresentaria flutuação de medição entre 99,100,101 dm2 , valores estes
considerados aceitáveis em função da probabilidade de flutuação devido aos elementos de área de
definição aleatória nos contornos do objeto medido.

Felizmente todo o esforço de descrever os aspectos de digitalização, % de imprecisão sobre a


medição de um couro em função de seu formato e arredondamentos necessários para gerar um
número com precisão de 2 % tem um grande aliado que é o da improbabilidade de um evento
acontecer repetidamente da mesma forma sempre. Quando nos referimos ‘a dispersão de medição
sobre um valor médio” (99,100,101 com valor médio em 100) nos referimos ao valor que uma
medição poderia assumir se fosse medido aleatóriamente. Quando repetimos uma medição sobre o
gabarito – ao menos 10 vezes – verificamos que umas vezes a área apresentada mostra 99 dm2 , a
maior parte das vezes 100 dm2 e outras ainda apresentando o valor de 101 dm2.

A distribuição ao redor do valor médio se apresenta de forma simétrica resultando uma média
(somados áreas com desvio abaixo com as áreas de desvio para cima ) de valor próximo de 100 dm2.
Quanto mais couros fizerem parte do lote de couros mais o valor da área medida estará refletindo o
valor da área real ... “Graças” ‘a probabilidade de um evento nefasto (área maior que a esperada) ser
compensada por outro evento nefasto (área menor que a esperada). O importante como já vimos é
fazer com que a média apresentada seja próxima da média real do lote de couros. Se pudermos
corrigir o gabarito padrão para indicar “na média de 10 passagens de um gabarito de 50 dm2 um valor
próximo de 500 dm2” estaremos trabalhando com muito pouco erros associados a todos os fatores já
espostos aqui.

O “Ajuste de Gabarito” implemetado pela CONTROLTEK permite que a cada unidade


incrementada ou subtraída do valor lá declarado seja acrescentado ou subtraído um percentual de
0,23% de correção sobre a média dos valores medidos) melhorando em mais de 8 vezes (0,23% x 8 =
1,94%) a dispersão individual feita sobre apenas um couro (2%). Para efeitos práticos vamos
considerar 0,23% como 0,25% e tomando como referencia uma variação de 4 unidades no ajuste de
gabarito teriamos que a cada 4 unidades a mais ou a menos neste ajuste um efeito de variação de
1,0% a mais ou a menos no efeito de correção pela média.

Na prática da comercialização de couros você notará que alguns pacotes pequenos poderão ter
uma área um pouco menor que a real (você ganhará $ pois venderá menos área do que aquela que
consta no papel) e outros pacotes poderão ter uma área um pouco maior que a real (você perderá $
pois venderá mais área do que aquela apresentada no papel) , mas numa distribuição de couros que
tenha vários pacotes você não ganhará nem perderá pois na média os valores a mais se compensam
com os valores a menos – assumindo apenas uma pequena imprecisão de 0,25 % ( +/- 0,125% sobre
o valor médio) de variação (se houve o ajuste adequado pela média para o gabarito).

Considerando aspectos como rugosidade de couros, contração/retração de couros em função


de secagem/umidade e mudanças de temperatura que juntas podem provocar alterações superiores a
2 % , um ajuste bem feito sobre a aferição de um gabarito representa apenas 0,125 % de flutuação
sobre um valor médio desde que passados um grande número de couros (para que haja a
compensação a mais e a menos ) e a determinação do ponto correto de ajuste de gabarito.

Bem, até agora calculamos e mostramos como as coisas acontecem para gabaritos redondos.
Existem “couros redondos” ? Na prática os erros individuais de medição de apenas um (1) couro
podem ser maiores pois couros com cortes retos (lombo) passados de tal forma que a parte reta fique
na direção de movimento da esteira podem ter flutuações bem maiores individualmente. Mas
novamente a probabilidade nos “salva”, pois na média haverá maior flutuação tanto para cima como
para baixo fazendo com que a média resultante de “ganhos” e “perdas” se anule. (sempre
considerando uma aferição bem feita sobre o gabarito referente a uma seqüência de medições do
mesmo com o objetivo de calcular a média destas medições para coincidir de forma mais próxima
possível com a área “oficial” do gabarito)

Se possível, em couros com corte reto, sempre passe os mesmos em diagonal pois desta forma
você terá valores individuais mais próximos do real (para evitar que toda uma “fatia” longitudinal de
pedaços de couro não seja medida (aquela do corte reto que está quase tapando a fotocélula –
medição a menos) ou aquela que por uns poucos milímetros tapou a fotocélula –medição a mais)).

Todo “pedaço de couro bem comportado deveria tapar 1,25 cm ‘a esquerda, 1,25 cm a direita,
1,25 cm a frente e 1,25 cm atrás de cada fotocélula sob a qual há couro. Os pedaços de couro cujas
fotocélulas não estão nas bordas (mais para dentro do couro) apresentam “bom comportamento”
nestes requisitos. Boa parte das que estão nas bordas também se enquadram em pelo menos 2 dos
parâmetros (1,25 cm para cada lado) , apenas em algumas poucas realmente fica a indefinição do
estado e daí a probabilidade do desvio em relação ao valor esperado.

Para uma boa medição (minimizando esta dispersão) você deve ter alguns cuidados básicos
em relação ao efeito “sombra” na borda. Réguas fotosensíveis dispostas a vários centímetros do plano
de leitura do couro produzem mais dispersão do que aquelas que estão mais próximas do couro sendo
medido. Quanto mais próximo o couro da régua tanto melhor pois menor será a região onde não há
definição clara de luz e falta de luz. A lâmpada fluorescente é uma fonte de luz não pontual e desta
forma todos os pontos da mesma contribuem um pouco para a formação da iluminação em
determinado local (com vários ângulos de incidencia) . Esta variação de ângulos de incidência aliado
a um “anteparo” (couro sendo medido) cria o efeito sombra gradativa sobre a fotocélula ( dispositivo
que fará a decisão ). Uma distância menor entre o couro e a régua diminuirá a amplitude do efeito
gradual entre luz e falta de luz para uma região bem pequena melhorando a resposta da fotocélula e
assim infuindo positivamente no cálculo de áreas.

Você deveria aferir novamente a medidora toda vez que trocá-la de lugar, mudar a quantidade
de luz externa no ambiente (ligando/desligando lâmpadas), trocar a lâmpada, limpar a lâmpada ou
quando a medidora está próxima de portas nas quais luz solar incide em pelo menos uma parte do dia
sobre a mesma. Todas estas mudanças afetam a quantidade de luz que havia originalmente quando da
aferição do gabarito. A principio o ideal é que a luz que atinge as fotocélulas fosse apenas a luz da
lâmpada fluorescente posicionada acima delas. Se aliado a esta luz você “inundar” a régua com várias
fontes de luz externa é provável um comportamento mais aleatório naquelas fotocélulas que medem
pedaços de couro que estão nas bordas pois estas não conseguem “evitar o banho de luz” externo. Se
a fonte de luz externa ficasse sempre com a mesma “dosagem” , a aferição do gabarito pela média
pode compensar estes desvios, mas se a influência destas fontes de luz for intermitente , você também
terá respostas diferentes conforme “ a hora do dia”. Uma fotocélula opaca devido ao acúmulo de
óleos e pó que sempre estão presentes no ar ambiente ou um acrílico protetor sujo também pode com
o tempo (réguas antigas ) ficar mais sensível ao efeito penumbra (já que a sujeira acumulada diminui
a quantidade de luz sobre ela).

Erros grosseiros (tais como aferir o gabarito com um percentual programado diferente de 0%)
devem ser evitados bastando um pouco de atenção do operador durante a aferição. A aferição em dm2
é mais precisa que a aferição em pé2 (1 pé2=9,29 dm2 -> ¼ pé2 = 2,3225 dm2) sendo então sempre a
mais aconselhada.

O valor registrado em “Ajuste de Gabarito” pode ser alterado entre 000 e 255 permitindo
uma variação de 60 % no ajuste . Desta forma a variação de uma unidade nesta variável tem uma
influência de 0,23 % sobre o valor da aferição (60%/255=0,23%). Um valor normalmente usado esta
ao redor de 110 com alterações em função de características da régua, influência dos efeitos de luz
externa e da própria lâmpada fluorescente e estado de todo conjunto de fotocélulas – opacidade ).

Com a finalidade de melhorar este equipamento e facilitar estas aferições de gabarito


implementamos nesta versão V3.2 recursos de “aferição de gabarito”.
Você inicia selecionando o grupo de programação de medição item “Aferir Gabarito com
xxx dm2 e yyy pe2” programando nestes campos xxx e yyy a área do seu gabarito em dm2 e pe2.
(Pex. 050 dm2 05.2 pe2). Ainda no grupo de programação de medição programe o item “Correção %
“ em “0” (para 0 %) e sinal de correção para “+” .. Saia do programador e volte para o modo leitura e
execução de comandos e usando as teclas <- ou -> selecione a tela de Afereição de Gabarito que tem
o seguinte formato:

“Afere 00 + 0% 110”
“050 dm2 AF 0.00”

Esta tela lhe mostra todas as informações relevantes ao processo de aferir um gabarito, desde
o valor de área esperado do seu gabarito (no caso 050 dm2 ou 05.2 pe2) , quanto o valor e sinal da
correção percentual (que deve ser “ + 0” %) quanto o próprio valor de Ajuste de Gabarito (110 neste
caso só para exemplificar). Para aferir o gabarito passe 10 vezes o mesmo pela medidora (3 a
esquerda , 4 no centro e 3 a direita). A cada passagem você notará que o contador posicionado logo
após a palavra “Aferir” (inicialmente em “00” ) é incrementado de 1 unidade. A área aferida (AF –
inicialmente em 0.00) é acumulada neste registrador a cada passagem do gabarito). Ao final de 10
passagens é gerado um beep solicitando a você parar de passar o gabarito e analisar a resposta da
aferição. Um ajuste de gabarito bem definido lhe deve proporcionar um valor de 10 x 50 dm2 = 500
dm2 indicado no campo AF como 5.00 . Considerando uma variação de 0,23% a cada mudança
unitária no valor de Ajuste de Gabarito (110 neste caso para 109 ou 111) teríamos que a variação de
uma unidade neste valor produziria um efeito de variar (0,0023 x 500) 1,15 dm2 na área apresentada.
Desta forma , uma indicação de 04.99 até 5.01 indicaria uma boa aferição. Se a área medida for 04.97
você já estaria convidado a corrigir o valor de Ajuste de Gabarito para 112 pois neste caso estaria
acrescentando 2 x 0,23% de correção no valor anteriormente medido (04.97 x 1,0046 = 499,29 e
arredondando : 04.99) valor bem mais próximo do valor desejado (05.00) e dentro da região de boa
regulagem.

Se a área apresentada fosse maior que a área esperada (05.03 por exemplo) você deveria
diminuir o valor de ajuste de Gabarito de 110 para 108 ( -2 unidades em Ajuste de Gabarito que se
refleteriam como 05.03 – 2 x 0,0023 x 05.03 = 500,68 e arredondando : 05.01) . A principio pode ser
tomado como referência aceitável algo em torno de 04.98 e 05.02 talvez obtando por 05.02 para lhe
proporcionar uma margem de segurança aos seus negócios. Como lembrete: se aplicarmos 2% sobre
05.00 teriamos 05.10

Através do próprio programa seria muito simples realizar uma correção do ajuste de gabarito
automaticamente. Não é feito por 2 razões: a primeira: VOCÊ deve ter este cuidado e aprender mais
sobre o equipamento e suas características de comportamento ótico e operacionais – os recursos para
tanto já estão a sua disposição e a segunda : nenhuma máquina é infalível e esperta o suficiente para
não ser enganada por êrros de digitação humana provocados por inserções errôneas ou até mal
intencionadas ou ainda “gabaritos mal cortados” . Leia as Leis de Morphy .

E por último, mas nem por isto menos importante, você periodicamente testa todas as
fotocélulas de sua régua fotosensível ? Numa régua fotosensível de couros inteiros há normalmente
128 fotocélulas . São componentes eletrônicos e em grande número, e há sempre a probabilidade de
alguma um dia estragar (ficar permanentemente acusando presença de luz – caso em que você
perderia $ pois estaria deixando de medir “pedacinhos de couro” e pior , um atrás do outro ,
sempre...) . Programe com o mesmo esmero com que trata as finanças da empresa , uma manutençao
e monitoramento do estado das mesmas como operação rotineira. E sempre verifique a real medida
do seu gabarito.
Gabarito Raio Diâmetro Gabarito
(Dm2) (mm) (mm) (pe2/4) Arred. decimal

50 398,9 797,8 5,38  5.2  5.50


60 437,0 874,0 6,46  6.2  6.50
76 491,8 983,7 8,18  8.1  8.25
96 552,8 1.105,6 10.33  10.1  10.25
100 564,2 1.128,4 10.76  10.3  10.75

(com pi = 3,1415926) Corte Gabaritos com número inteiro de dm2 e não despreze os “mm”s
nas bordas.

Lembrando que 1 pé = 12 polegadas e que cada polegada = 2,54 cm temos:


Obs. 1 pé = 12 x 2,54 cm = 30,48 cm ( pé ou “pranchão” ?)

1 pe2 = 1 pé x 1 pé = 12 polegadas x 12 polegadas = ...


= 12 x 2,54 cm x 12 x 2,54 cm = ...
= 929,0304 cm2 ou “arredondando para ...
1 pé2 = 929 cm2 ou ainda ...
1 pé2 = 9,29 dm2 de onde pode-se tirar a relação :

Gabarito (pé2) = Gabarito (dm2)


9,29 dm2/pe2

Exemplo: Gabarito 100dm2 = Gabarito 10.76 pé2


9,29 dm2/pe2

37. RETENÇÃO DE DADOS NA FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA


OU DESLIGAMENTO DO EQUIPAMENTO

A placa do equipamento CT3000M dispõe de bateria interna a qual previne perda de dados na
ocorrência de um destes eventos (falta de luz ou desligamento). A bateria de Níquel Cádmio de 3,6 V
60 mA é a mesma utilizada em computadores PC . Recomendamos a troca desta bateria a cada 2/3
anos de uso . Independente da bateria de Níquel Cadmio , inserimos nesta versão 3.2 da CT3000M
software específico para salvar todos os dados de Setup e configuração da medidora em flash eprom
interna ao microprocessador. Desta forma temos dupla proteção no tocante ao reconhecimento dos
periféricos e de suas características mesmo na ausência de uma bateria de Níquel Cadmio.
Salientamos que estas baterias (uma vez inutilizadas) NÃO devem ser jogadas diretamente ao lixo
comum pois são feitas de material tóxico (cadmio) que pode contaminar o meio ambiente , além de
ser proibido por lei. .
38. ALIMENTAÇÃO E PROTEÇÃO

CT3000M
Tensão de alimentação: 220 VAC
Frequência: 50/60 Hz
Fusíveis: 0.5 A em 220 VCA
Consumo máximo de energia 8 Watts

IMPRESSORA (CARIMBADORA) DE COUROS

Tensão de alimentação: 220 VAC


Frequência: 50/60 Hz
Fusíveis: 5.0 A
Potência máxima 500 Watts
Potência Média (6 couros/minuto) 50 Watts
Corrente no secundário: > 80 A

39. PINAGEM DOS CONECTORES DO PAINEL TRASEIRO

Na versão completa da CT3000M são utilizados oito conectores para receber e comandar sinais
do controlador. Estes conectores estão dispostos no painel traseiro

1) Conector DB25F para leitura da régua fotosensível

2) Conector NAZA 4 pinos para entrada do sinal do sincronizador de esteira

3) Conector DB25F para saída da impressora serial de Romaneios

4) Conector DB25M do carimbador serial

5) Conector DIN 5 pinos para Teclado PC

6) Conector DB09F para comunicação RS232C com computador PC

7) Conector DB09M para comunicação RS232C com Impressora de Código de Barra


1) Especificação de pinos do conector DB25F da régua fotosensível paralela/serial

pino função pino função

1 Seleção de grupo A0 14 Input fotocélula 1 de cada grupo


2 Seleção de grupo A1 15 Input fotocélula 2 de cada grupo
3 Seleção de grupo A2 16 Input fotocélula 3 de cada grupo
4 Seleção de grupo A3 17 Input fotocélula 4 de cada grupo
5 idem 1 18 Input fotocélula 5 de cada grupo
6 idem 2 19 Input fotocélula 6 de cada grupo
7 idem 3 20 Input fotocélula 7 de cada grupo
8 idem 4 21 Input fotocélula 8 de cada grupo
9 Clock serial 22
10 P/S serial 23
11 DataIn serial 24 + 5 Vcc
12 GND 25 + 5 Vcc
13 GND

Obs. Pinagens salientadas em negrito referem-se à régua serial

2) Especificação de pinos do conector fêmea 4 pinos dos sensores indutivos

pino função Sensor SENSE

1 + 12 Vcc fio marron


2 GND fio azul
3 sinal do sensor de esteira fio preto
4 não conectado

3) Conector DB25M para impressoras seriais

pino função

3 TXD Output de dados para a Impressora de romaneios


(Neste pino são passadas as informações a serem
impressas na Impressora) . Este pino deve ser liga-
do ao pino RXD (recepção de dados) da impresso-
ra de tal forma que o TXD da medidora (pino3) es-
teja ligado ao RXD da impressora )
4 CTS Input: Sinalização de Impressora em condições
de receber dados. Este sinal é gerado pela impres-
sora indicando que ela está pronta e livre para acei-
tar dados e comandos da medidora
(Clear To Send -> Livre para remeter dados)
(Normalmente reflete o estado “Online” led verde
da própria impressora). Uma impressora quando
está em “online” recebe dados apenas do pino TXD
Estando em Off line (led verde apagado) ela recebe
Comandos apenas de seu console Pex. Avançar o
papel ao seu comando
7 GND referência GND entre equipamentos CT3000M
impressora de romaneios

4) Conector DB25M do Carimbador de Couros

Pino Paralela(antiga) Serial (nova)

01 D0
02 D1
03 D2
04 D3
05 D4
06 D5
07 D6
08 D7
09 A0
10 A1
11 A2
12 Proteção 555
13 GND GND

14 Strobe Carimbo Serial


15 Output Enable (+ 5 VCC)
16 Data Out serial
17 Clock serial
18 Proteção 555
19
20
21
22
23
24
25 + 5 VCC +5 VCC
5)Conector DIN 5 para Teclado PC

pino função

1 Não conectado -
2 + 5 VCC 5 1
3 Data serial do Teclado PC 4 2
4 GND 3
5 Clock serial do Teclado PC
ref - Aterramento / GND ligado ao 4

6) Conector DB09F no painel traseiro (para comunicação com PC)

Pino DB09F função na CT3000M

2 TXD transmissão de dados da CT3000M para o PC


3 RXD recepção de dados do PC
5 GND referência GND entre equipamentos

Cabo de conexão do IBM PC com a medidora CT3000M

Computador PC até 30 m (p/9600bps) CT3000M


Conector DB09M
9 pinos 25 pinos
________________________ ____________
| | | |
2 ------ 2 RXD ------------------------------------ TXD - 2
3 ------ 3 TXD ------------------------------------ RXD - 3
4 RTS/ ____
5 CTS/ ____|
20 DTR/ ____
6 DSR/ ____|
8 DCD/ ____|
5 ------ 7 GND ------------------------------------- GND - 5
|________________________| |____________|

7) Conexão DB09M para impressoras de código de Barra (ELTRON TLP2742/TLP2844)


P.Traseiro P.Traseiro
DB09M DB09F função DB09M DB09F
CT3000M Cabo ------------------ 1 m ---------------------------- Cabo TLP2742
3 3 (Out) TXD dados transmitidos pela CT3000M 3 (In) 3
4 4 (In) CTS controle de Impressora em ONLINE 6 (Out) 6
5 5 GND referência “ground” entre equipamentos 5 GND 5
Conexão entre equipamentos: cabo de 1 metro,(3 fios) com conector DB09F e DB09M. (DB09F
conectado na CT3000M e DB09M na TLP2742).

40. PINAGENS DOS CONECTORES DA PLACA MICROPROCESSADA

Conector Celis 20 pinos CN1 (inferior direito/lado da bateria)


(Régua fotosensível paralela/serial, sincronizadores, carimbo serial)
01 Entrada sincronizador de esteira INT1
02 Livre
03 Fotocelula 1
04 Fotocelula 2
05 Fotocelula 3
06 Fotocelula 4
07 Fotocelula 5
08 Fotocelula 6
09 Fotocelula 7
10 Fotocelula 8
11 Seleção de grupo de régua 3
12 Seleção de grupo de régua 2
13 Seleção de grupo de régua 1
14 Seleção de grupo de régua 0
15 Clock régua serial/carimbo serial
16 Strobe carimbo serial
17 Data Out carimbo serial
18 Data In régua serial
19 P/S régua serial
20 Proteção 555 carimbo

Conector Celis 20 pinos CN2 (inferior esquerdo)


(Entradas analógicas,seriais RS232 e RS485,+/- 12VCC,Beep e teclado IBM)
01 Entrada analógica 1
02 Entrada analógica 3
03 Entrada analógica 2
04 Entrada analógica 0 (Medidor de Espessura)
05 Saída serial 2 (TXD para PC)
06 Saída serial 1 (TXD para impressora código de barras)
07 Saída serial 3 (Livre)
08 Saída serial 0 (TXD impressora de romaneios)
09 - 12 VCC
10 + 12 VCC (+ BEEP)
11 RXD serial (RS232)
12 entrada CTS 3 (livre)
13 entrada CTS 2 (impressora código de barras)
14 entrada CTS 1 (impressora de romaneios)
15 RS485 pino 6
16 RS485 pino 7
17 Data teclado PC
18 Clock teclado PC
19 Saída BC547 (saída para relé de área menor que limite)
20 BEEP (- BEEP)

Conector Celis 20 pinos CN2 (lateral esquerda – ao lado das memórias)


(Expansões para leitura de Teclado de Classificação, controle de Display de Classificação, etc)

01 Entrada digital de linha do teclado de classificação


02 Entrada digital de linha do teclado de classificação
03 Entrada digital de linha do teclado de classificação
04 Entrada digital de linha do teclado de classificação
05
06
07
08
09 Saida digital para Coluna do teclado de classificação
10 Saida digital para Coluna do teclado de classificação
11 Saida digital para Coluna do teclado de classificação
12 Saida digital para Coluna do teclado de classificação
13
14
15
16
17
18 Data do Duplo Macro Display de Classificação
19 Clock do Duplo Macro Display de Classificação
20 Strobe do Duplo Macro Display de Classificação

41. FORMULÁRIO DE PROGRAMAÇÃO DO SETUP

Os itens de programação de Setup são importantes e devem ser guardados e não alterados ,
a não ser que haja troca ou inclusão de periféricos novos (régua fotosensível, impressora ,
disposição de carimbo, novo Ajuste de Gabarito, mudança no tipo de etiqueta gerada, mudança na
razão social ou endereço ou fone, número de máquina em coleta de PC , número EAN).
Tipo de Régua 0 64 fotocélulas
1 72 fotocélulas
2 80 fotocélulas
3 88 fotocélulas
4 96 fotocélulas
5 104 fotocélulas
6 112 fotocélulas
7 120 fotocélulas
8 128 fotocélulas
9 64 fotocélulas serial

Ajuste de Gabarito: __________


Carimbo de Couros: PosCar: __________
Baud Rate: __________
Impressora romaneios: LF: __________
Forma da Etiqueta: __________
Razao Social 1 / 2: ______________________
Razao Social 2 / 2: ______________________
Endereço 1 / 2 ______________________
Endereço 2 / 2 ______________________
Número de Máquina: __________
Número EAN: __________
Número de Dígitos EAN: __________
42. Telefones e endereços de contato

 CONTROLTEK ENGENHARIA
DE
SISTEMAS ELETRÔNICOS LTDA

 Fone/fax (51) 3066.1472

 Rua Santa Sofia, 69 esquina com Av. Frederico Linck


Bairro Rio Branco
CEP 93330-200
Novo Hamburgo - RS - Brasil

Email :

controltekengenharia @ gmail . com

Home Page:

WWW.CONTROLTEK . COM . B R
(destivado temporiariamente)

CNPJ:93.709.780 / 0001-24
IE : 086 / 0172589

CONTROLTEK ENGENHARIA

You might also like