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HELMINTOLOGIA
E METAZOÁRIOS
INFERIORES
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou por
quaisquer meios - eletrônico, mecânico, fotocópia ou gravação, sem autorização da Universidade Castelo
Branco - UCB.
ISBN xx-xxxxx-xx-x
Reitor
Prof. Paulo Alcantara Gomes
Conteudista
Geizi Jane Alves de Carvalho
Atualizado por
Anderson Dias Cezar
Apresentação
Prezado(a) Aluno(a):
É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação,
na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, conseqüentemente, propiciando
oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente
esperam retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma
estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua.
Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu
conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica.
Seja bem-vindo(a)!
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Orientações para o Auto-Estudo
O presente instrucional está dividido em duas unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e
conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam
atingidos com êxito.
Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades
complementares.
Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todos os
conteúdos das Unidades Programáticas 1 e 2.
A carga horária do material instrucional para o auto-estudo que você está recebendo agora, juntamente com os
horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 60 horas-aula, que você
administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros
presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso.
Bons Estudos!
Dicas para o Auto-Estudo
1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja
disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo.
7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento
da disciplina.
U NIDADE I
UNIDADE II
PSEUDOCELOMADOS E ANELÍDEOS
2.1. Pseudocelomados ................................................................................................................................................ 18
2.2. Annelida ................................................................................................................................................................ 22
Glossário.......................................................................................................................................................................... 25
Gabarito........................................................................................................................................................................... 26
Referências bibliográficas............................................................................................................................................ 27
10
Quadro-síntese do conteúdo 11
programático
Como sabemos, hoje, o estudo das Ciências Biológicas não pode caminhar isoladamente, havendo pontos de
interseção com outras áreas do conhecimento humano, como também com disciplinas afins do curso de Ciências
Biológicas.
O estudo de Zoologia, tal qual o compreendemos hoje em dia, é fruto de um longo processo de desenvolvimento,
com os primórdios em Aristóteles (384-322 a.C.), passando por vários filósofos e cientistas, entre eles, Charles
Darwin.
Ao iniciar os estudos em Zoologia, estaremos não apenas enfocando os grupos que compõem o reino dos
animais (também o reino dos protistas), como faremos uma grande correlação entre as áreas que são intimamente
ligadas à Zoologia, tais como Parasitologia e Ecologia e outras áreas não tão proximamente ligadas, como
Filosofia, Lógica e Matemática.
No transcorrer do nosso curso de Zoologia, você poderá perceber que o estudo dos animais nada mais é do
que um pano de fundo para introduzirmos vários conceitos correlatos, teorias gerais e hipóteses, permitindo
que haja uma visão ampliada acerca dos diversos ramos que compõem as Ciências Biológicas.
UNIDADE I 13
As esponjas são organismos imóveis, mas capazes De modo geral, esponjas têm uma ou mais aberturas
de movimentar a água ao seu redor. exalantes circulares (ósculos), e muitas espécies têm
sistemas de canais subsuperficiais semelhantes a
As partículas alimentares em suspensão penetram veias. Muitas espécies são compressíveis, e a
no corpo da esponja através de poros microscópicos, superfície é freqüentemente híspida (com extremidades
– poros inalantes –, na sua parede lateral. A água das espículas atravessando parcialmente a superfície)
filtrada é retirada por uma abertura maior, – ósculo –, ou conulosa (com pequenas elevações cônicas). As
na zona oposta à base. ascídias coloniais se diferenciam das esponjas pela
presença de um sistema regular de orifícios de ingestão
Em certas espécies, o ósculo pode ser lentamente e egestão; elas são normalmente lisas ao toque e
fechado. O ósculo encontra-se quase sempre acima incompressíveis.
do resto do corpo do animal; é uma adaptação
importante, pois evita que a água, de onde foram
retirados alimentos e oxigênio e adicionados resíduos,
circule novamente. Em nenhum outro animal, a abertura
principal do corpo é exalante. Esta é mais uma
excentricidade das esponjas.
Estrutura de pólipo ou medusa, mesogléia sem • Corais Octocorais – têm oito tentáculos. Presença
células, gastroderme sem nematócistos, gônadas de sifonóglifo, coloniais;
TREMATODA TREMATODA
• Aspidobothrea; TREMATÓDEOS
• Digenea;
• Monogenea (Monogenoidea). 1- ASPIDOBOTHREA (ASPIDOCOTYLEA OU
ASPIDOGASTREA)
CESTOIDEA Corpo com disco ventral para fixação (disco de Baer);
• Eucestoda; ventosas presentes. A grande maioria são parasitas de
• Cestodaria . moluscos; sistema digestivo com único ceco.
• Sistema reprodutor masculino – um ou mais
Filo Platyhelminthes testículos; vesícula seminal; bolsa do cirro; duto
ejaculatório e cirro.
• Sistema reprodutor feminino – ovário, oviduto,
As características principais dos platelmintos, glândula de Mehlis, canal de Laurer (vagina vestigial),
conhecidos como helmintos ou vulgarmente como glândula vitelogênica e metratermo.
vermes, são:
Larva livre natante, ciclo direto sem hospedeiro
Simetria bilateral: sistema excretor protonefridial com intermediário ou indireto.
células flama (sistema osmorregulador). Geralmente,
não possuem ânus, e sim, poro excretor; sistema
respiratório e circulatório ausente. O espaço entre a
parede do corpo e os órgãos internos, com as fibras e
células, forma o parênquima. O sistema nervoso é
formado por uma rede epidérmica com gânglios, e, na
maioria, são monóicos (dois sexos em um mesmo
indivíduo). Sua fertilização é interna. TREMATODA e
EUCESTODA possuem tegumento superficial vivo
com proteínas, lipídios e lipoproteínas.
Sistemática:
Estrutura geral de um Digenea Dividem-se em dois gupos:
• Classe Anopla – Ordens Paleonemertini e
CESTOIDEA Heteronemertini.
CESTÓIDES • Classe Enopla – Ordens Hoplonemertini e
EUCESTODA Bdellonemertini
Este último grupo de platelmintos tem corpo com
segmentos chamados de proglótides, sendo que cada um
possui um ou mais conjuntos de órgãos reprodutores. A
produção contínua de proglótides é chamada de
estrobilização. Escólice ou pseudoescólice com ventosas,
bótrios ou botrídeos e rostelo com ganchos. Absorve os
nutrientes pelo tegumento, – sem sistema digestivo; sistema
osmorregulador com canais.
Dentre os cestóides, os mais conhecidos são as “tênias”,
Taenia solium e Taeniarhynchus saginatus (antigamente
classificada com Taenia solium).
• Sistema reprodutor masculino – um ou mais testículos, Fonte: HYMAN, L.H. Platyhelminthes and Rhynchocoela.
vesícula seminal e cirro. McGraw Hill Book Company, 1951.
Exercícios de Fixação
17
1- Correlacione as colunas.
1 - Turbellaria. ( ) Corpo com disco ventral (disco de Baer).
2 - Digenea. ( ) Corpo com epiderme ciliada.
3 - Eucestoda. ( ) Ocorrência de estrobilização no corpo.
4 - Aspidobothrea. ( ) Ciclo com esporocisto e rédia.
Leitura Complementar
Para você saber mais a respeito da classificação e caracterização dos grupos, leia os capítulos de Cnidaria,
Ctenophora e Platyhelminthes do livro Zoologia dos invertebrados, de Barnes.
UNIDADE II
18
PSEUDOCELOMADOS E ANELÍDEOS
2.1 - Pseudocelomados
Enfocaremos, agora, um grupo conhecido como alongado que abriga o intestino médio e os órgãos
Pseudocelomados, que antigamente era utilizado reprodutivos. Toda a superfície ventral pode ser ciliada,
como um grupo natural. Mas, atualmente, dividimos ou os cílios podem se arranjar em faixas longitudinais,
os pseudocelomados nos seguintes filos: fileiras ou remendos transversais ou podem se agrupar
em cirros, como os dos ciliados hipotríquios.
• Gastrotricha;
• Rotifera; Na parte posterior do tronco, geralmente encontramos
• Kinorhyncha; dois ou mais órgãos adesivos, e estes têm uma função de
• Nematoda; adesão temporária ao substrato e contem sistemas
• Nematomorpha; glandulares duplos, ou seja, uma glândula viscosa reunida
• Acanthocephala; a uma glândula de liberação.
• Gnathostomulida.
Os tubos adesivos podem ser numerosos e se localizar
Antes de passarmos ao estudo dos filos, vamos por baixo da cabeça ao longo das laterais do corpo.
definir dois termos muito importantes:
– Pseudoceloma: blastocele embrionário persistente, O movimento para frente, nos gastrótricos, resulta do
órgãos internos livres sem estarem envoltos por deslizamento ciliar uniforme. No entanto, a ação muscular
peritôneo. é importante nos movimentos especializados, tais como
– Filo Aschelminthes: não forma um grupo natural. as respostas de fuga, a atividade de procura e a copula.
Atualmente, é rejeitado. Uma resposta de fuga pode ser uma rápida retirada para
trás da cabeça e do tronco até uma ligação feita pelo
Filo Gastrotricha órgão adesivo posterior ou por uma série de movimentos
semelhantes aos de uma lagarta. Durante a cópula, os
dois animais usam os músculos para retorcer as suas
O filo Gastrotricha é representado por cerca de 430 extremidades posteriores juntas, como se entrelaçassem
espécies de animais marinhos e de água doce que as pontas de seus dedos indicadores.
habitam os espaços intersticiais dos sedimentos do
fundo e dos detritos superficiais. A boca terminal abre-se diretamente na faringe. Em
alguns quetonotídeos, abre-se em uma pequena cavidade
As superfícies de plantas e de animais são submersas bucal revestida com cutícula. A parede faringiana compõe-
e os filmes, de água das partículas do solo. Mas, os se predominantemente de células mioepitelias que seria
centros de pesquisas que trabalham diretamente com um tubo muscular glandular e alongado.
os gastrótricos dizem que já existem 690 espécies. O filo
se divide em dois grupos, designados como ordens: os Nos macrodasiídeos, a faringe abre-se primeiro ao
Macrodasyida marinhos e os Chaetonotida marinhos e exterior através de um par de poros antes de se juntar ao
de águas doce. intestino médio. O intestino médio é um tubo cilíndrico
celular que se afila para se juntar ao anus posterior e
São hermafroditas, com espécies sem o aparelho ventral. Os gastrótricos alimentam-se de pequenas
reprodutor masculino (degenerado). partículas orgânicas mortas ou vivas (tais como bactérias,
diatomáceas e pequenos protozoários), todas sendo
Muitos gastrótricos são microscópicos em tamanho. sugadas para o interior da boca pelo bombeamento da
Variam em comprimento de 50 a 1000µm, embora os faringe muscular.
membros de algumas espécies possam atingir 4mm. O
corpo tem aparência de um “pino de boliche” ou de fita, A digestão ocorre no intestino médio e é provavelmente
achatado ventralmente e arqueado dorsalmente. uma combinação de processos extra e intracelular. Os
gastrótricos têm um cérebro pequeno e um par de nervos
Existe uma cabeça anterior que porta os órgãos longitudinais sendo composto por duas massas
sensoriais, o cérebro e a faringe, bem como um tronco ganglionares conectadas dorsal e ventralmente, uma em
cada lado da parte anterior da faringe. Cada gânglio lateral posteriores (antenas), órgão anterior na cabeça, –
origina um cordão nervoso intra-epidérmico que se corona, boca –; faringe (mástax); glândulas salivares 19
estende lateralmente ao longo do comprimento do corpo. – esôfago – estômago e intestino, presença de cloaca
(abertura do intestino + abertura do oviducto),
Possuem órgãos sensoriais que incluem as estruturas protonefrídios. Possui vesícula excretora, cérebro,
cerebrais cerdas e tufos ciliares (mecanorreceptores), cerdas sensoriais e acelos.
buracos ciliados, apêndices carnosos
(quimiorreceptores) e ocelos ciliares simples Reprodução:
(fotorreceptores). • Assexuada (partenogênese) ou com a participação
do macho;
Reprodução: • Dos ovos fecundados pelos machos podem nascer
Pode ser sexuada (hermafrodita seqüenciais) ou machos e fêmeas;
assexuada (partenogênese – ovos resistentes a • Partenogênese (sem a participação do macho)
ambientes desfavoráveis). Ao contrário dos outros nascem apenas as fêmeas.
asquelmintos, os gastrótricos são hermafroditos. No
Macrodasys marinho, que se aproxima provavelmente Sistemática:
do plano primitivo, existe um par de gônadas Classes Seisonacea, Bdelloidea, Monogonta
hermafroditas, cada qual com um testículo anterior e um
ovário posterior. O órgão copulatório funciona, então,
como um pênis para transferir o esperma ao parceiro de
cópula. O esperma é então armazenado dentro de um
receptáculo seminal. Os ovos internamente fertilizados
são liberados do corpo por ruptura. Toda a espécie tem
órgãos reprodutivos acessórios complexos. O sistema
masculino dos quetonotídeos de água doce degenerou-
se tanto que todos os indivíduos são funcionalmente
fêmeas e reproduzem-se partenogeneticamente. Nos
quetonotídeos partenogeneticos de água doce,
produzem-se dois tipos de ovos, que se prendem ao
substrato. Este filo caracteriza-se por ser marinho (fundo
lodoso), ausência de cílios externos, cutícula
Distribuição Geográfica: segmentada (zonites), presença de espículas móveis e
A observação da espécie de gastrótricos pode ocorrer curvas nas laterais de cada segmento (equinódera),
em vários países, como: Itália, Noruega, Coréia do Sul, círculo de espinhos bucais (verticílios), boca – faringe
Brasil, Israel, Egito, Austrália, USA, França, Espanha, – glândulas salivares – esôfago – estômago – intestino
Croácia e Reino Unido. e ânus; protonefrídios, cérebro, ocelos. São dióicos.
Sistemática:
Classes Aphasmidea e Phasmidea
Filo Nematoda
NEMATÓIDES
Como representantes do nematóides, podemos citar
os gêneros Ascaris, Trichuris, Ancylostoma e
Enterobius.
Parede do corpo: composta de cutícula, hipoderme O ciclo de vida dos nematomorfos inclui uma fase
e musculatura. O fluido do pseudoceloma é a juvenil parasitária e uma fase adulta de vida livre. Uma
hemolinfa (eletrólitos, proteínas, carboidratos, vez no inseto, em geral gafanhotos, baratas ou grilos,
enzimas). Presença de celomócitos, que são células o nematomorfo cresce comendo o hospedeiro de dentro
aderidas ao pseudoceloma. para fora. Ao atingir um dado tamanho, o nematomorfo
segrega uma proteína que induz o inseto a procurar
Sistema nervoso: anel nervoso no esôfago. um corpo de água. O hospedeiro morre então afogado
e liberta o parasita para a água, onde prossegue como
Órgãos sensoriais: papilas cefálicas (anfídeos), adulto de vida livre. A forma como os juvenis infestam
caudais (fasmídeos) e cervicais (deirídeos). os insetos hospedeiros é desconhecida.
A ordem Nectonematoida corresponde a Filo Acanthocephala
nematomorfos marinhos e planctónicos, cujas larvas 21
parasitam crustáceos decápodes. A ordem Gordioidea
São parasitas dióicos sem estágio larval de vida livre.
inclui nematomorfos de água doce, ou semiterrestres,
Corpo dividido em colo (pescoço), tronco e probóscide –
cujas larvas parasitam insectos.
com tegumento fino com espinhos e presença de saco
muscular (receptáculo). Essa probóscide mais o receptáculo
formam o presoma. Colo sem espinhos; tronco ou
metasoma, com ou sem espinhos. Aquisição de nutrientes
pela parede do corpo.
• Parede do corpo: sincício com uma série de canais
interconectantes (sistema lacunar). Presença de leminiscos
(canais centrais).
• Sistema reprodutor masculino: dois testículos, bolsa
copuladora, bolsa de Saefftingen (órgão acessório).
• Sistema reprodutor feminino: ovário fragmentado (bolas
Estrutura geral de um Nematomorpha ovarianas), sino uterino (órgão seletor de ovos), vagina.
• Sistema excretor: presença de protonefrídios na família
Filo Gnathostomulida Oligacanthorhynchidade; nas demais, excreção por difusão
da parede do corpo.
• Ciclo vital: utilizam dois hospedeiros, no mínimo.
São animais acelomados, que vivem entre grãos de
areia. Têm o corpo transparente e cilíndrico, epiderme
Formas larvares:
ciliada, sistema nervoso epidérmico, cavidade bucal
• acantor – larva embrionada infectiva para o hospedeiro
com mandíbulas denteadas e intestino sem ânus.
intermediário;
Podem ser dióicos ou monóicos.
• acantela – larva desenvolvida na hemocele (cavidade
geral) do hospedeiro intermediário;
Animais marinhos intersticiais de vida livre, podendo
• cistacanto – estágio infectivo para o hospedeiro
ser encontrados entre detritos e em ambientes
definitivo, está no hospedeiro intermediário envolto por
anóxicos. Apesar de pouco estudados, por terem sido
um envelope hialino.
descritos recentemente, em 1956, acredita-se que sejam
muito abundantes, apresentando distribuição
Sistemática:
cosmopolita. O corpo é vermiforme, podendo chegar
Classes Archiacanthocephala, Palaeacanthocephala e
a 3mm de comprimento, bilateralmente simétrico, e
Eoacanthocephala.
dividido em três partes: cabeça, tronco, e cauda.
Alguns são transparentes, enquanto outros
apresentam coloração vermelho vivo. São
hermafroditas, apresentando fecundação interna
cruzada, e desenvolvimento direto. Alimentam-se
principalmente de fungos, protistas e bactérias.
Possuem um par de mandíbulas e uma rígida placa
basal em forma de pente, utilizada, provavelmente, para
raspar o substrato. Estas estruturas constituem um
dos caracteres mais marcante do filo. Não há registros
de que estes animais tenham sido coletados na costa
brasileira.
Hirudíneo
Estrutura geral de um Poliqueto
Leitura Complementar
Para você saber mais a respeito da classificação e caracterização dos grupos, leia os capítulos de
pseudocelomados e anelídeos do livro Zoologia dos invertebrados, de Barnes.
24
Se você:
1) concluiu o estudo deste guia;
2) participou dos encontros;
3) fez contato com seu tutor;
4) realizou as atividades previstas;
Então, você está preparado para as
avaliações.
Parabéns!
Glossário
25
Ânus: abertura simples do sistema digestivo;
Ciclo de vida direto: ciclo de vida que envolve apenas um único hospedeiro;
Cloaca: abertura comum ao sistema digestivo, reprodutor e/ou excretor;
Cutícula: substância secretada pela hipoderme que reveste o corpo dos nematóides;
Difusão: passagem do soluto (susbstância) de um ponto mais concentrado para outro menos concentrado;
Dióicos: sexos separados;
Ecdíase: muda;
Eclodir: nascer;
Escolex: estrutura de fixação dos cestóides;
Esquistossomose: barriga d’água, xistossomose;
Glândulas vitelogênicas ou vitelária: glândulas produtoras de vitelo;
Metamerismo: segmentação, divisão;
Miracídio: primeiro estágio larval de um digenea;
Monóicos: hermafroditas;
Oncomiracídio: estágio larval dos monogenáticos;
Simetria bilateral: plano de divisão corpórea em que divide o corpo em duas partes laterais iguais;
Tegumento: tecido vivo ciliado que reveste o corpo dos Platyhelminthes;
Vida-livre: vivem livremente no ambiente.
Gabarito
26
UNIDADE 1
Exercícios de Fixação
1 - 4,1,3,2
2 - Absorção dos nutrientes através do tegumento.
UNIDADE 2
Exercícios de Fixação
1 - Blastocele embrionário persistente, órgãos internos livres, sem estarem envoltos por peritôneo.
2 - Ovo, miracídio, esporocisto, rédia, cercária e adulto.
3 - Cistacanto, acantor e acantela.
Referências Bibliográficas
27
BARNES & outros. Zoologia dos invertebrados. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
BRUSCA, R. C. e BRUSCA, G. J. The invertebrates. 1985.
HYMAN, L.H. Platyhelminthes and Rhynchocoela. McGraw Hill Book Company, 1951.
LABOR. Porifera Brasil. Disponível em: http://acd.ufrj.br/labpor/. Acessado em janeiro de 2007.
STORER & outros. Zoologia geral. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991.
28