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Legislação Específica
Thais Nunes (PR)
09/10/08 - RESUMO - Legislação da ABIN

Para aqueles que farão prova neste dia 12, segue um resumo da Legislação da ABIN. Desejo à
todos uma boa prova, estudem e não se esqueçam que "Deus é poderoso para fazer infinitamente
mais do que tudo o quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós". E se
um dos itens deste resumo aparecer na prova não esqueçam de me avisar
(thais@concursoecarreira.com.br). Um forte abraço.

1. Fundamentos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Lei 9.883/99): preservação da


soberania nacional + defesa do Estado Democrático de Direito + dignidade da pessoa humana.

2. Conceito de Inteligência: atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de


conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial
influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da
sociedade e do Estado.

3. Conceito de Contra-inteligência: atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir e


neutralizar a inteligência adversa e ações de qualquer natureza que constituam ameaça à salvaguarda
de dados, informações e conhecimentos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, bem
como das áreas e dos meios que os retenham ou em que transitem.

4. Competências da ABIN (Lei 9.883/99)

a) Planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a
produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República.

b) Planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança


do Estado e da sociedade.

c) Avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional.

d) Promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e realizar


estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência.

5. Supervisão das Atividades da ABIN - Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do


Conselho de Governo (o Presidente da República fixa a Política Nacional de Inteligência a ser
executada pela ABIN).

6. Crimes Contra a Segurança Nacional e Penalidades (Lei n.º 7.170/83)

a) Entrar em entendimento ou negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, para
provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil - Reclusão de 3 a 15 anos (ocorrendo a guerra
ou sendo desencadeados os atos de hostilidade, a pena aumenta-se até o dobro).

b) Tentar submeter o território nacional, ou parte dele, ao domínio ou à soberania de outro país -
Reclusão de 4 a 20 anos (se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até um terço; se
resulta morte aumenta-se até a metade).

c) Aliciar indivíduos de outro país para invasão do território nacional - Reclusão de 3 a 10 anos
(ocorrendo a invasão, a pena aumenta-se até o dobro).

d) Tentar desmembrar parte do território nacional para constituir país independente - Reclusão de 4
a 12 anos.

e) Importar ou introduzir, no território nacional, por qualquer forma, sem autorização da autoridade
federal competente, armamento ou material militar privativo das Forças Armadas - Reclusão de 3 a
10 anos (nesta mesma pena incorre quem, sem autorização legal, fabrica, vende, transporta, recebe,
oculta, mantém em depósito ou distribui este o armamento ou material militar).

f) Comunicar, entregar ou permitir a comunicação ou a entrega, a governo ou grupo estrangeiro, ou


a organização ou grupo de existência ilegal, de dados, documentos ou cópias de documentos,
planos, códigos, cifras ou assuntos que, no interesse do Estado brasileiro, são classificados como

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sigilosos - Reclusão de 3 a 15 anos. Incorre na mesma pena quem com o objetivo de realizar os atos
previstos neste artigo, mantém serviço de espionagem ou dele participa, quem com o mesmo
objetivo, realiza atividade aerofotográfica ou de sensoreamento remoto, em qualquer parte do
território nacional, quem oculta ou presta auxílio a espião, sabendo-o tal, para subtraí-lo à ação da
autoridade pública, quem obtém ou revela, para fim de espionagem, desenhos, projetos, fotografias,
notícias ou informações a respeito de técnicas, de tecnologias, de componentes, de equipamentos, de
instalações ou de sistemas de processamento automatizado de dados, em uso ou em
desenvolvimento no País, que, reputados essenciais para a sua defesa, segurança ou economia,
devem permanecer em segredo.

g) Praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de


transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragem, depósitos e outras instalações
congêneres - Reclusão de 3 a 10 anos. Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se
até a metade. Se resulta dano, destruição ou neutralização de meios de defesa ou de segurança;
paralisação, total ou parcial, de atividade ou serviços públicos reputados essenciais para a defesa, a
segurança ou a economia do País, a pena aumenta-se até o dobro. Se resulta morte, a pena
aumenta-se até o triplo.

h) Integrar ou manter associação, partido, comitê, entidade de classe ou grupamento que tenha por
objetivo a mudança do regime vigente ou do Estado de Direito, por meios violentos ou com o
emprego de grave ameaça - Reclusão de 1 a 5 anos.

i) Tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime vigente ou o Estado
de Direito - Reclusão de 3 a 15 anos (se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até
a metade; se resulta morte, aumenta-se até o dobro).

j) Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos
Poderes da União ou dos Estados - Reclusão de 2 a 6 anos.

k) Apoderar-se ou exercer o controle de aeronave, embarcação ou veículo de transporte coletivo,


com emprego de violência ou grave ameaça à tripulação ou a passageiros - Reclusão de 2 a 10 anos
(se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro; se resulta morte,
aumenta-se até o triplo).

l) Devastar, saquear, extorquir, roubar, seqüestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar,
provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou
para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou
subversivas - Reclusão de 3 a 10 anos (se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se
até o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo).

m) Revelar segredo obtido em razão de cargo, emprego ou função pública, relativamente a planos,
ações ou operações militares ou policiais contra rebeldes, insurretos ou revolucionários - Reclusão de
2 a 10 anos.

n) Fazer, em público, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política
ou social, de discriminação racial, de luta pela violência entre as classes sociais, de perseguição
religiosa, de guerra ou de qualquer dos Crimes Contra a Segurança Nacional - Detenção de 1 a 4
anos. A pena é aumentada de um terço quando a propaganda for feita em local de trabalho ou por
meio de rádio ou televisão. Sujeita-se à mesma pena quem distribui ou redistribui fundos destinados
a realizar a propaganda ou quem ostensiva ou clandestinamente boletins ou panfletos contendo a
mesma propaganda (não constitui propaganda criminosa a exposição, a crítica ou o debate de
quaisquer doutrinas).

o) Incitar à subversão da ordem política ou social, à animosidade entre as Forças Armadas ou entre
estas e as classes sociais ou as instituições civis, à luta com violência entre as classes sociais ou a
prática de qualquer dos Crimes Contra a Segurança Nacional - Reclusão de 1 a 4 anos.

p) Constituir, integrar ou manter organização ilegal de tipo militar, de qualquer forma ou natureza
armada ou não, com ou sem fardamento, com finalidade combativa - Reclusão de 2 a 8 anos.

q) Fazer funcionar, de fato, ainda que sob falso nome ou forma simulada, partido político ou
associação dissolvidos por força de disposição legal ou de decisão judicial - Reclusão de 1 a 5 anos.

r) Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados


ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à
reputação e também quem, conhecendo o caráter ilícito da imputação, a propala ou divulga -
Reclusão de 1 a 4 anos.

- Ofender a integridade corporal ou a saúde de qualquer destas autoridades - Reclusão de 1 a 3 anos.

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Se a lesão é grave, aplica-se a pena de reclusão de 3 a 15 anos. Se da lesão resulta a morte e as


circunstâncias evidenciam que este resultado pode ser atribuído a título de culpa ao agente, a pena é
aumentada até um terço.

- Atentar contra a liberdade pessoal destas autoridades - Reclusão de 4 a 12 anos.

- Matar estas autoridades - Reclusão de 15 a 30 anos.

7. Agravantes dos Crimes Contra a Segurança Nacional (Lei n.º 7.170/83):

a) Agente reincidente.

b) Agente praticado o crime com o auxílio, de qualquer espécie, de governo, organização


internacional ou grupos estrangeiros.

c) Agente ter promovido, organizado ou dirigido a atividade dos demais, no caso do concurso de
agentes.

8. Os Crimes Contra a Segurança Nacional são processados e julgados pela Justiça Militar processar,
de acordo com as normas estabelecidas no Código de Processo Penal Militar, ressalvada a
competência originária do STF (casos previstos na Constituição Federal), mediante ação penal
pública promovida pelo Ministério Público.

9. Faixa de Fronteira (Lei n.º 6.634/79) - 150 Km (cento e cinqüenta quilômetros) de largura,
paralela à linha divisória terrestre do território nacional.

10. Proibições na Faixa de Fronteira (salvo com a anuência prévia do Conselho de Segurança
Nacional):

a) Alienação e concessão de terras públicas, abertura de vias de transporte e instalação de meios de


comunicação destinados à exploração de serviços de radiodifusão de sons ou radiodifusão de sons e
imagens.

b) Construção de pontes, estradas internacionais e campos de pouso.

c) Estabelecimento ou exploração de indústrias que interessem à Segurança Nacional.

d) Instalação de empresas que se dedicarem à pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de


recursos minerais, salvo aqueles de imediata aplicação na construção civil, assim classificados no
Código de Mineração.

e) Instalação de empresas que se dedicarem à colonização e loteamento rurais.

f) Transações com imóvel rural, que impliquem a obtenção, por estrangeiro, do domínio, da posse
ou de qualquer direito real sobre o imóvel.

g) Participação, a qualquer título, de estrangeiro, pessoa natural ou jurídica, em pessoa jurídica que
seja titular de direito real sobre imóvel rural.

11. Código Penal - Crimes praticados por Funcionário Público - Funcionário Público, para fins
penais, considera-se todo aquele que, mesmo transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo,
emprego ou função pública. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função
em entidade paraestatal. A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes
previstos neste capítulo do CP forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou
assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou
fundação instituída pelo poder público.

a) Peculato - Reclusão de 2 a 12 anos + multa.

b) Peculato Culposo - Detenção de 3 meses a 1 ano. Neste crime, se houver reparação do dano
antes da sentença irrecorrível extingue a punibilidade. Se for posterior, reduz a pena pela metade.

c) Peculato mediante Erro de Outrem - Reclusão de 1 a 4 anos + multa.

d) Inserção de dados falsos em Sistema de Informações - Reclusão de 2 a 12 anos + multa.


Neste crime, as penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração
resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

e) Modificação ou alteração não autorizada de Sistema de Informações - Detenção de 3


meses a 2 anos + multa. Neste crime, as penas são aumentadas de um terço até a metade se da

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modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

f) Extravio, sonegação ou inutilização de Livro ou Documento - Reclusão de 1 a 4 anos (se o


fato não constitui crime mais grave).

g) Emprego Irregular de Verbas ou Rendas Públicas – Detenção de 1 a 3 meses ou multa.

h) Concussão - Reclusão de 2 a 8 anos + multa.

i) Excesso de Exação - Reclusão de 3 a 8 anos + multa. Se o funcionário desvia, em proveito


próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos, a pena será de
reclusão de 2 a 12 anos + multa.

j) Corrupção Passiva - Reclusão de 2 a 12 anos + multa. A pena é aumentada de um terço, se, em


conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de
ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda
ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem, a pena
será de detenção de 3 meses a 1 ano ou multa.

l) Facilitação de Contrabando ou Descaminho - Reclusão de 3 a 8 anos + multa.

m) Prevaricação - Detenção de 3 meses a 1 ano + multa.

n) Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o
acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos
ou com o ambiente externo - Detenção de 3 meses a 1 ano.

o) Condescendência Criminosa - Detenção de 15 dias a 1 mês ou multa.

p) Advocacia Administrativa - Detenção de 1 a 3 meses ou multa (se o interesse é ilegítimo a


pena será de detenção de 3 meses a 1 ano + multa).

q) Violência Arbitrária - Detenção de 6 meses a 3 anos, além da pena correspondente à violência.

r) Abandono de Função - Detenção de 15 dias a 1 mês ou multa. Se do fato resulta prejuízo


público a pena será de detenção de 3 meses a 1 ano + multa. Se o fato ocorre em lugar
compreendido na faixa de fronteira a pena será de detenção de 1 a 3 anos + multa.

s) Exercício funcional ilegalmente Antecipado ou Prolongado - Detenção de 15 dias a 1 mês


ou multa.

t) Violação de Sigilo Funcional - Detenção de 6 meses a 2 anos ou multa (se o fato não constitui
crime mais grave). Nesta mesma pena incorre quem permite ou facilita, mediante atribuição,
fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas
a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública e utiliza, indevidamente, do
acesso restrito. Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem a pena será
de Reclusão de 2 a 6 ano + multa.

u) Violação do Sigilo de Proposta de Concorrência - Detenção de 3 meses a 1 ano + multa.

12. Tipos de Visto ao Estrangeiro no Brasil (Lei n.º 6.815/80) - Ao estrangeiro que pretenda
entrar no território nacional poderá ser concedido visto: de trânsito, de turista, temporário,
permanente, de cortesia, oficial e diplomático.

13. Não será concedido Visto ao Estrangeiro (Lei n.º 6.815/80):

a) Menor de 18 (dezoito) anos, desacompanhado do responsável legal ou sem a sua autorização


expressa.

b) Considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais.

c) Que já foi expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada.

d) Condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei
brasileira.

e) Que não satisfaça às condições de saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

14. Cancelamento do Visto (Lei n.º 6.815/80)

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a) Se o estrangeiro obtiver naturalização brasileira.

b) Se for decretada a expulsão do estrangeiro.

c) Se o estrangeiro requerer a saída do território nacional em caráter definitivo, renunciando,


expressamente, ao direito de retorno previsto em lei.

d) Se o estrangeiro permanecer ausente do Brasil por mais de dois anos.

e) Se ocorrer a transformação do visto de trânsito, de turista, temporário, permanente ou de cortesia


em visto oficial ou diplomático.

f) Se o estrangeiro tiver visto permanente condicionado ao exercício de atividade certa em região


determinada do território nacional e este violar as regras fixadas.

g) Se o estrangeiro tiver visto temporário e estabelecer com firma individual ou exercer cargo ou
função de administrador, gerente ou diretor de sociedade comercial ou civil, bem como inscrever-se
em entidade fiscalizadora do exercício de profissão regulamentada (há ressalvas na lei).

h) Se o estrangeiro tiver visto temporário ou estiver asilado e terminar o prazo de sua estada no
território nacional.

15. Carreira da ABIN (Lei n.º 11.776/2008 - Antiga MP n.º 434/2008)

a) Carreiras: Nível Superior (Oficial de Inteligência e Oficial Técnico de Inteligência), Nível


Intermediário (Agente de Inteligência e Agente Técnico de Inteligência) e Nível Superior e
Intermediário do Grupo Informações e do Grupo Apoio.

b) Carga Horária de Trabalho: 40 (quarenta) horas semanais para os titulares dos cargos
integrantes do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN, ressalvadas as hipóteses amparadas em
legislação específica.

c) Os cargos de Oficial de Inteligência, Oficial Técnico de Inteligência, Agente de Inteligência e


Agente Técnico de Inteligência serão remunerados por subsídio, fixado em parcela única, vedado
o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra
espécie remuneratória. Será pago, em caráter de exceção, a gratificação natalina, o adicional de
férias, o abono de permanência previsto no § 19 do art. 40 da Constituição Federal, a retribuição
pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento e as parcelas indenizatórias previstas
em lei.

d) Os titulares de cargos de provimento efetivo integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN serão


submetidos, periodicamente, a avaliação de desempenho, conforme disposto na legislação em
vigor aplicável aos servidores públicos federais e em normas específicas a serem estabelecidas em
ato do Diretor-Geral da ABIN, que permitam avaliar a atuação do servidor no exercício do cargo e no
âmbito de sua área de responsabilidade ou especialidade.

16. Órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Decreto n.º 4.376/2002)

a) Casa Civil da Presidência da República, por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de
Proteção da Amazônia - CENSIPAM.

b) Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão de coordenação das


atividades de inteligência federal.

c) Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência


da República, como órgão central do Sistema.

d) Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Diretoria de


Inteligência Policial do Departamento de Polícia Federal, do Departamento de Polícia Rodoviária
Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e do Departamento de Recuperação de Ativos e
Cooperação Jurídica Internacional, da Secretaria Nacional de Justiça.

e) Ministério da Defesa, por meio do Departamento de Inteligência Estratégica da Secretaria de


Política, Estratégia e Assuntos Internacionais, da Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de
Defesa, do Estado-Maior da Armada, do Centro de Inteligência da Marinha, do Centro de Inteligência
do Exército e do Centro de Inteligência da Aeronáutica.

f) Ministério das Relações Exteriores, por meio da Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos
Transnacionais da Subsecretaria-Geral da América do Sul.

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g) Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria-Executiva do Conselho de Controle de Atividades


Financeiras, da Secretaria da Receita Federal do Brasil e do Banco Central do Brasil.

h) Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria-Executiva.

i) Ministério da Saúde, por meio do Gabinete do Ministro de Estado e da Agência Nacional de


Vigilância Sanitária – ANVISA.

j) Ministério da Previdência Social, por meio da Secretaria-Executiva.

l) Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Gabinete do Ministro de Estado.

m) Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria-Executiva.

n) Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

o) Controladoria-Geral da União, por meio da Secretaria-Executiva.

17. Competência do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência (Decreto n.º


4.376/2002)

a) Emitir pareceres sobre a execução da Política Nacional de Inteligência.

b) Propor normas e procedimentos gerais para o intercâmbio de conhecimentos e as comunicações


entre os órgãos que constituem o Sistema Brasileiro de Inteligência, inclusive no que respeita à
segurança da informação.

c) Contribuir para o aperfeiçoamento da doutrina de inteligência.

d) Opinar sobre propostas de integração de novos órgãos e entidades ao Sistema Brasileiro de


Inteligência.

e) Propor a criação e a extinção de grupos de trabalho para estudar problemas específicos, com
atribuições, composição e funcionamento regulados no ato que os instituir.

f) Propor ao seu Presidente a elaboração e alteração do seu regimento interno.

18. Membros do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência (Decreto n.º


4.376/2002) - Os titulares do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, da
Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Diretoria
de Inteligência Policial do Departamento de Polícia Federal e do Departamento de Polícia Rodoviária
Federal, do Departamento de Inteligência Estratégica da Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos
Internacionais, do Centro de Inteligência da Marinha, do Centro de Inteligência do Exército, da
Secretaria de Inteligência da Aeronáutica, da Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos
Transnacionais da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos, do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia – CENSIPAM.

19. Detalhes do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência

a) Presidência do Conselho - Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que indicará seu


substituto eventual.

b) Os membros do Conselho indicarão os respectivos suplentes.

c) Os membros do Conselho terão credenciais de segurança no grau "secreto".

d) O Conselho se reunirá em caráter ordinário até três vezes por ano, na sede da ABIN, em Brasília,
e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou a requerimento de um de seus
membros. A critério do presidente do Conselho, as reuniões extraordinárias poderão ser realizadas
fora da sede da ABIN.

e) O Conselho reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria de seus membros.

f) Mediante convite de qualquer membro do Conselho, representantes de outros órgãos ou entidades


poderão participar das suas reuniões, como assessores ou observadores.

g) O presidente do Conselho poderá convidar para participar das reuniões cidadãos de notório saber
ou especialização sobre assuntos constantes da pauta.

h) As despesas com deslocamento e estada dos membros do Conselho correrão à custa de recursos

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dos órgãos que representam, salvo na hipótese dos convidados de notório saber ou especialização do
ou em casos excepcionais, quando correrão à custa dos recursos da ABIN.

i) A participação no Conselho não enseja nenhum tipo de remuneração e será considerada serviço de
natureza relevante.

20. Competências da ABIN como Órgão Central do Sistema Brasileiro de Inteligência

a) Estabelecer as necessidades de conhecimentos específicos, a serem produzidos pelos órgãos que


constituem o Sistema Brasileiro de Inteligência, e consolidá-las no Plano Nacional de Inteligência.

b) Coordenar a obtenção de dados e informações e a produção de conhecimentos sobre temas de


competência de mais de um membro do Sistema Brasileiro de Inteligência, promovendo a necessária
interação entre os envolvidos.

c) Acompanhar a produção de conhecimentos, por meio de solicitação aos membros do Sistema


Brasileiro de Inteligência, para assegurar o atendimento da finalidade legal do Sistema.

d) Analisar os dados, informações e conhecimentos recebidos, com vistas a verificar o atendimento


das necessidades de conhecimentos estabelecidas no Plano Nacional de Inteligência.

e) Integrar as informações e os conhecimentos fornecidos pelos membros do Sistema Brasileiro de


Inteligência.

f) Solicitar dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal os dados, conhecimentos,


informações ou documentos necessários ao atendimento da finalidade legal do Sistema.

g) Promover o desenvolvimento de recursos humanos e tecnológicos e da doutrina de inteligência,


realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência, em
coordenação com os demais órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência.

h) Prover suporte técnico e administrativo às reuniões do Conselho e ao funcionamento dos grupos


de trabalho, solicitando, se preciso, aos órgãos que constituem o Sistema colaboração de servidores
por tempo determinado, observadas as normas pertinentes.

i) Representar o Sistema Brasileiro de Inteligência perante o órgão de controle externo da atividade


de inteligência.

Os conceitos e opiniões veiculadas nos textos são de responsabilidade exclusiva do autor.

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