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Gestão de recursos hídricos

Bacia Hidrográfica do Coreaú

EQUIPE: Felipe Mendes


Suyane Lopes
 Caracterização geral da Bacia do Coreaú

• Localização:

Na porção norte-ocidental do Estado.

Limites: ao sul as bacias do Poti-Longá e


Acaraú, a oeste o Estado do Piauí, a leste
a bacia do rio Acaraú e ao norte o Oceano
Atlântico.

• Clima: Tropical Quente Semiárido


 Caracterização geral da Bacia do Coreaú

• Municípios e principais afluentes: • Mapa Geológico:


• Recursos Hídricos:

• Alto rendimento hidrológico


• Oferta hídrica de águas superficiais:

• Poucas intervenções hídricas

• 631 reservatórios
• Oferta hídrica de águas subterrâneas:

• Dois sistemas aquíferos: Sedimentar e Cristalino

• 1.096 pontos d’água:

− 1.043 poços tubulares;

− 45 poços amazonas;

− 8 fontes naturais
•Sistemas de transferência:
• 5 adutoras

• Beneficiam cerca de 68.500 pessoas.


• Demanda hídrica:

• Balanço Hídrico: Dos 9 principais reservatórios da região, 7 possuem


representatividade no balanço hídrico, pois são açudes capazes de acumular água
em determinado ano e guardar parte do volume acumulado para anos subseqüentes
São reservatórios com capacidade maior que 10 milhões de metros cúbicos.
 Gestão dos recursos hídricos

• Aspectos relevantes:

• A gestão dos recursos hídricos na bacia do Coreaú, compreende um


conjunto de ações planejadas pela SRH, no âmbito da Política Estadual de
Recursos Hídricos e executadas pela Cogerh, na condição de responsável
pelo gerenciamento desses recursos, em parceria com o DNOCS e com a
participação do Comitê de Bacia.

O Rio Coreaú, visto do fim da praia das Barreiras


• Comitês de bacias:

• Órgão colegiado, criado pela Lei Estadual 11.996/92 e


regulamentado pelo Decreto 26.462/01

• Atribuições consultivas e deliberativas

• O trabalho de formação dos CBHs no Ceará teve início em 1994,


com a instalação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Curú, em
17/09/1997.

• Os CBHs têm seu próprio Regimento Interno, suas assembléias são


públicas e todos os seus membros, cujos mandatos são de dois
anos, têm poder de voto, podendo candidatar-se aos cargos da
diretoria - Presidente, Vice-presidente e Secretário Geral (Comissões
e Cãmaras Técnicas podem ser criadas). A quantidade de membros é
variável, desde que obedeça aos percentuais dos quatro setores
representados.
• Funcionamento dos comitês:

• Sede instalada no município de Sobral, onde funciona a sua Secretaria


Executiva, e é composto por 30 representantes. Usuários (30%),
sociedade civil (30%), Poder público Estadual/Federal (20%) e poder
público municipal (20%).

• No total, sociedade civil e usuários contam com 9 representantes cada,


enquanto os poderes públicos municipal e estadual/federal contam com
6 representantes cada.

• O CBH-Coreaú ainda está em sua primeira gestão, cujo mandato têm a


duração de 4 anos (2006-2010).
• Instrumentos de gestão das águas:

I. Planos de recursos hídricos:

• O Plano de Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Bacia do Coreaú,


está em processo de contratação a partir de um termo de referência
amplamente discutido com o Comitê e incorporará, de fato, aspectos
inerentes ao gerenciamento dos recursos hídricos,formas de
acompanhamento e avaliação através de indicadores de resultados e será
feito,naturalmente, adotando processos e mecanismos de participação
mais legítimos para o Comitê e para a sociedade civil organizada.
II. Autorga de direito do uso da água:

• A outorga é um ato administrativo do Secretário dos Recursos Hídricos,


que assegura ao usuário o direito de acesso à água nas condições
estabelecidas.
III. Licença de obras hídricas:

• A licença de obras é um ato administrativo do Secretário dos Recursos


Hídricos, que autoriza o interessado a construir uma obra hídrica ou
realizar um serviço de interferência hídrica conforme projeto realizado
mediante um termos de referência próprio fornecido pela SRH. Trata-se
de um mecanismo de controle que visa avaliar o impacto que a obra
poderá causar ao sistema hídrico no qual está inserida, assegurar a
disponibilidade de deflúvio para a reservação, no caso de barragem e
demonstrar que o projeto foi realizado atendendo os critérios e normas
técnicas recomendadas no termo de referência.
IV. Cobrança pelo uso da água bruta:

• A cobrança pelo uso da água bruta é efetivada pela Cogerh.

• O sistema de cobrança pratica uma tarifa única para todas as bacias


hidrográficas do Estado e adota subsídios entre usos e entre faixas de
usos em função da capacidade de pagamento do usuário, e aplica
recursos de bacias superavitárias em bacias deficitárias mantendo
assim o equilíbrio financeiro da empresa.
 Eixo Água e Desenvolvimento

• Desafios:

1. Estabelecer políticas públicas capazes de induzir um modelo de


desenvolvimento que leve em conta as vocações do Estado, sua estrutura
social, cultural e ambiental, com justiça e equidade na gestão das águas.

2. Complementar a infra-estrutura de acumulação, interligar bacias, irrigação,


estimular o reuso e melhorar a eficiência na demanda.
 Eixo água para beber

• Desafio:

Estruturar Política de Saneamento Sustentável que contemple todos os


portes de sistemas e as necessidades da população, seja em grandes
aglomerados ou pequenas localidades rurais com controle social, regulação,
fiscalização e monitoramento público, buscando a universalização do acesso
com qualidade.
 Eixo convivência com o semi-árido

• Desafios:

1. Estabelecer e implementar uma política estadual de convivência com o


semi-árido continuada e construída de forma descentralizada e participativa.

2. Desenvolver a consciência e a capacidade de convivência com o semi-árido


a partir de programas de comunicação permanente, educação ambiental
formal e para a sociedade, contextualizados para o meio rural e urbano.

3. Garantir de forma sustentável, água em quantidade e qualidade para os


múltiplos usos da população difusa.

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