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Para selecionar os gases deve-se analisar a influência que eles terão no cordão de
solda e na estabilidade do arco, além do custo. Por exemplo, a utilização de CO2, que
não é um gás inerte, pode produzir cordões de solda de aços com a superfície
altamente oxidada (devido a dissociação do CO2 em CO e O2) e dificulta muito a
transferência metálica em aerossol, porém favorece uma soldagem com maior
penetração. O uso do He não produz um cordão de solda tão estável quanto o Ar, mas
é utilizado quando é necessário um maior aporte térmico para melhorar a
molhabilidade do cordão de solda. Em geral utiliza-se misturas binárias, ternárias e
quaternárias dos gases, buscando balancear as vantagens e desvantagens
individuais.
Deve-se escolher gases que produzam um arco mais estável, intenso e com alta
temperatura. Além de promover a transferência metálica desejada para cada tipo de
soldagem. Certos gases desfavorecem certas formas de transferência metálica, como
por exemplo o CO2, não permite transferência em aerossol.