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:1
RELATÓRIO DE GESTÃO 03
:2
DEMONSTRAÇÕES 86
FINANCEIRAS
:3
CERTIFICAÇÃO LEGAL 140
:4
RELATÓRIO E PARECER 145
DAS CONTAS E RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL
DE AUDITORIA
:5
RELATÓRIO DO 149
ADMINISTRADOR
NÃO EXECUTIVO
No que aos objectivos de gestão para o triénio 2008-2010 diz respeito, importará
realçar, pela positiva, no plano do reequilíbrio financeiro, a amortização do empréstimo
obrigacionista de 24,6 milhões de euros, a aprovação pela Câmara Municipal de
Lisboa da cessão dos juros decorrentes do Acordo Financeiro celebrado no ano
anterior, e a aprovação pela mesma autarquia da dívida da gestão urbana referente
ao período de Janeiro de 2005 a Outubro de 2008; e no plano da política de inovação
e sustentabilidade, o compromisso estratégico de implementação de um Sistema
de Gestão Ambiental (SGA), plenamente alcançado com o resultado da Auditoria
Externa de Certificação para as Normas ISO 9001: 2008 e ISO 14001: 2004. A
Parque EXPO cumpre, ainda, os princípios de bom governo das empresas do
sector empresarial do Estado, tal como estes se encontram definidos na Resolução
de Conselho de Ministros n.º 49/2007, e detém um Código de Ética e Conduta,
que constitui referência de postura e comportamento dos colaboradores, e para
relacionamento do Grupo com terceiros.
Também no que diz respeito aos resultados financeiros há a registar uma variação
positiva de cerca de 10 milhões de euros, apresentando o valor de -6,2 milhões
de euros em 2009. Já no que se refere aos resultados extraordinários, estes estão
penalizados em 9,9 milhões pela decisão ora tomada de expurgar das contas o
registo associado a um ressarcimento por parte do Estado Português de uma
compensação pela antecipação da construção da linha de metropolitano Alameda
– Oriente, compensação que, por se reportar a um protocolo datado de 1994, se
reconheceu não recuperável. Foi, assim, abatida a dívida e anulado o ajustamento
correspondente, o que torna o movimento neutro em termos de resultado líquido
do exercício.
A Parque EXPO mantém, para o ano de 2010, uma aposta reforçada nos seus
princípios orientadores – a consolidação de uma filosofia de gestão profissionalizada,
a adopção das melhores práticas de gestão, e o desenvolvimento de uma cultura
organizacional orientada para a excelência do desempenho – e nos seus objectivos
estratégicos: a reconversão empresarial, apostando em projectos públicos
de requalificação urbana e ambiental, em Portugal e no estrangeiro e, ainda,
assegurando as participações oficiais em eventos internacionais (como será o
caso, em 2010, da Exposição Universal de Xangai).
Princípios orientadores
Missão e Visão
Mas é sobretudo a formulação de uma política para as cidades que virá certamente
impulsionar o aparecimento de oportunidades de negócio no domínio das
intervenções de qualificação dos espaços urbanos, que urge aproveitar. Admite-
-se igualmente que intervenções no litoral português venham a constituir outras
oportunidades de envolvimento directo da Empresa.
Neste quadro, uma empresa com as características da Parque EXPO será um valioso
braço empresarial das políticas públicas, dada a grande experiência e prestígio
que acumulou em domínios relevantes para qualquer processo de qualificação
urbana ou territorial, exigindo-se, para tanto, que a Empresa aprofunde um nível
competitivo compatível com um mercado em concorrência, designadamente
através de estruturas de custos mais leves, de uma flexibilidade na capacidade
produtiva, capaz de responder a desafios de dimensão variável e através do domínio
das técnicas mais avançadas nas áreas onde actua.
Indicadores financeiros
Eficiência Custos com pessoal1 / EBITDA1/2 3,0 4,6 3,1 1,2 1,3
Taxa de variação dos custos com pessoal1 -13,9% 9,8% 2,1% 15,9% 8,8%
Comportabilidade
de investimentos
EBITDA1/2 / Juros líquidos 0,2 0,4 0,3 1,1 1,1
e capacidade
de endividamento
A redução registada dos juros pagos permitiu uma melhoria do rácio de cobertura
do EBITDA / Juros líquidos para 0,4, embora inferior ao objectivo de 1,1 para 2009.
O objectivo para o prazo médio de pagamento a fornecedores foi excedido em
2008 e 2009.
Reequilíbrio financeiro
Objectivos:
a. definir o modelo de gestão urbana que liberte a Parque EXPO dos custos
suportados e permita a redução estimada de 30 postos de trabalho;
vi. Os limites acima definidos ficam dependentes da liquidação por parte das
Câmaras Municipais de Lisboa e Loures das respectivas dívidas (pontos ii, iii, iv).
▪▪ o valor dos aumentos salariais gerais atribuídos em 2008 e 2009 foi de 2,1% e
2,0% respectivamente.
Com a Câmara Municipal de Loures foi definido desenvolver, nos primeiros meses
de 2010, negociações para estabelecer as condições de pagamento das verbas
relativas à actividade de gestão urbana e acessibilidades. Só posteriormente será
negociada a matéria referente a infra-estruturas.
Programa Polis
Objectivos:
i. Concluir as intervenções nas cidades de Albufeira, Vila Nova de Gaia e Viseu até
ao final do ano de 2008.
Objectivos:
Oceanário e Atlântico
Objectivos:
A actividade da Atlântico foi fortemente condicionada pela crise económica que teve
impacte negativo na utilização das salas do Pavilhão Atlântico, tendo os resultados
líquidos registado o montante de 127 mil euros, abaixo do objectivo estabelecido.
Objectivos:
Qualidade de serviço
Objectivos:
iii. Obter um grau de satisfação dos clientes igual ou superior a 3,5 (numa escala
de 1 a 5), em 80% dos clientes inquiridos, aplicando os critérios de avaliação
determinados no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
A gestão do Parque das Nações é realizada desde Agosto de 2008 pela Parque
EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações, que assegurou a manutenção do
padrão de qualidade do espaço público e equipamentos.
Objectivos:
Foi realizada no final de 2009 uma auditoria externa aos sistemas de informação
e controlo de risco, cujo âmbito incluiu os seguintes processos:
Objectivos:
Objectivos:
Objectivos:
b. 30% em 2009;
c. 50% em 2010.
De natureza interna:
▪▪ A Parque EXPO debitou à Câmara Municipal de Lisboa juros no âmbito do acordo
de dívida celebrado em 2005 no montante de 3,4 M€, relativos ao período de 15
de Setembro de 2008 e 15 de Março de 2009.
▪▪ A Parque EXPO recebeu a quantia de 0,5 milhões de euros (valor com IVA incluído)
do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território e 0,5 milhões de euros
do Ministério dos Negócios Estrangeiros, no âmbito da atribuição da dimensão
executiva e operacional da participação portuguesa na Exposição Mundial de
Xangai em 2010.
1
Prestação de serviços de transporte, deposição, recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos detectados
num lote de terreno anteriormente vendido, não havendo qualquer indício dessa situação. Foi apurado que os resíduos perigo-
sos terão sido depositados no início do século XX.
2
Arrendamento de parte do Edifício EXPO ’98 pela Parque EXPO.
▪▪ deliberar sobre qualquer outro assunto para que tenha sido convocada.
▪▪ gerir os negócios sociais e praticar todos os actos relativos ao objecto social que
não caibam na competência de outro órgão da sociedade;
Presidente:
Vogal:
Presidente:
Administradores Executivos:
▪▪ Subsídio de refeição;
Conselho Fiscal
Presidente:
Vogais:
Assembleia Geral
Presidente Vogal
Remunerações 2009 1 056 528
* O valor das remunerações e encargos apresentados dizem respeito ao período compreendido entre a data da eleição (Março
Para tal, entre outras medidas, e para além dos processos de discussão pública
de instrumentos de gestão do território, promove o diálogo com as populações
locais, por via dos vários organismos representativos, recolhendo, de forma directa,
o conhecimento das realidades e dos riscos sociais, económicos e ambientais
a ter em consideração nos projectos a concretizar. Tem também privilegiado a
comunicação e a sensibilização da população, dando a conhecer, de forma clara,
simples e objectiva, as características e objectivos dos projectos, visando fomentar
a participação e empenhamento da população na concretização das intervenções.
CÓDIGO DE ÉTICA
A Parque EXPO integrou o grupo de trabalho que foi responsável pela elaboração
do plano estratégico do projecto do Arco Ribeirinho Sul, que visa a requalificação
Para além dos projectos acima referidos a Parque EXPO continuou a desenvolver
outras prestações de serviços, nomeadamente a elaboração de cinco planos de
pormenor para a costa da Trafaria, em Almada, e o apoio ao plano de urbanização da
zona envolvente a poente da Estação do Oriente, em Lisboa.
Programa Polis
Para além dos projectos acima destacados, a Parque EXPO deu ainda início às
prestações de serviços de coordenação geral e gestão:
Mercado Internacional
▪▪ a assessoria à entidade Shanghai World Expo Land Holding Corporation para o
período de transição após a Expo Shanghai 2010.
Durante o ano de 2009 a Parque EXPO orientou também a sua acção no sentido
de consolidar a presença no mercado internacional, desenvolvendo acções
de prospecção de novas oportunidades de negócios, tendo como principais
destinos-alvo o Norte de África e os países africanos de língua oficial portuguesa.
Foram apresentadas propostas de prestação de serviços para a concepção de
intervenções na Argélia, no Egipto e em Cabo Verde, tendo sido adjudicado um
novo projecto:
A Exposição Mundial de Xangai em 2010 – World Expo 2010 Shanghai terá como
tema “Melhor Cidade, Melhor Vida” e irá decorrer entre 1 de Maio e 31 de Outubro
O Pavilhão de Portugal recebeu cerca de 5000 visitantes e durante seis dias foi
uma montra do que melhor se faz no sector da água no país, ao disponibilizar
a consulta de 116 projectos portugueses realizados por centros de investigação,
instituições e empresas. A semana de programação do pavilhão terminou com
a presença dos ministros de Portugal e de Espanha para uma sessão sobre a
experiência centenária da cooperação luso-espanhola para a gestão dos recursos
hídricos transfronteiriços.
GESTÃO DE ACTIVOS
Gestão de património
O ano de 2009 da Atlântico, S.A. continuou a ser marcado por uma conjuntura
económica desfavorável e de retracção no mercado em que opera. Apesar da
redução de actividade, em termos de dias de ocupação dos espaços, a empresa
registou uma melhoria no seu desempenho operacional evidenciada pelo aumento
da margem líquida operacional em dois pontos percentuais. O volume de negócios
atingiu um valor similar ao do ano anterior, 5,8 milhões de euros, no entanto registou
um crescimento de 165% face a 2008 no resultado operacional, que ascendeu a
217 mil euros. O resultado líquido situou-se nos 127 mil euros.
BALANÇO
Rubrica 2009 2008 Var. 09/08 %
ENDIVIDAMENTO
490
472
447
440
390
327
340
293
290
239
240
216
190
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Resultado Operacional
Em 2009 o Resultado Financeiro registou uma variação positiva de cerca
de 10 milhões de euros, apresentando o valor de -6219 milhares de euros.
▪▪ Descida acentuada nos indexantes dos empréstimos bancários com efeito nos
juros bancários;
Resultado Extraordinário
Custos Extraordinários: 2009 2008 Var. 09/08 %
Donativos 34 80 -46 -57%
Dívidas incobráveis 11 954 743 11 211 1 509%
Perdas em imobilizações 189 22 167 758%
Multas e penalidades 0 4 -3 -91%
Correcções relativas a exercícios anteriores 7 296 333 6 963 2093%
Outros custos e perdas extraordinários 84 164 -79 -49%
Total de Custos Extraordinários 19 558 1 345 -18 213 1354%
Resultado Extraordinário -17 238 3 853 -21 091 -547%
Valores em milhares de euros
Resultado Líquido
Além das acções acima referidas, a Formação da Parque EXPO integrou a frequência
de acções de formação técnica específica relacionadas com a actividade da
empresa (ex: urbanismo, ambiente, legislação), designadamente participação em
seminários, congressos e conferências.
▪▪ O aumento dos custos com órgãos sociais ficou-se a dever ao facto de só em
2009 terem sido registados os custos com as remunerações e encargos com o
Conselho Fiscal desde a data da sua nomeação (Março de 2008);
▪▪ O aumento dos custos com pessoal é explicado pelo aumento do número
de colaboradores da Parque EXPO. Em 2009 o número médio foi de 175
colaboradores, enquanto em 2008, em termos comparáveis esse número foi de
1661.
1 O número médio de colaboradores efectivos de 2008 foi de 186, contudo não se considerou os colaboradores afectos à Di-
recção de Gestão Urbana, uma vez que as remunerações e encargos não foram registados como custos de pessoal, dado que
foram directamente reflectidos no Balança como valores de dívida dos municípios de Lisboa e Loures
Nos termos previstos na alínea f) do n.º 5 do artigo 66.º do Código das Sociedades
Comerciais e para os efeitos previstos na alínea b) do n.º 1 do artigo 11.º dos
Estatutos da Parque EXPO 98, S.A., o Conselho de Administração propõe que
o prejuízo, no valor de –14 661 213,18 €, apurado no exercício de 2009, seja
transferido para a conta de Resultados Transitados.
Nos termos previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 245.º do Código dos Valores
Mobiliários, o Conselho de Administração declara que, tanto quanto é do seu
conhecimento, a informação constante na documentação de prestação de contas
foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando
uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira
e dos resultados da Parque EXPO, e que o relatório de gestão expõe fielmente a
evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade, contendo
uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defronta.
▪▪ a todas as entidades, públicas e privadas, com quem a Parque EXPO se relacionou
ao longo de 2009, em particular aos seus clientes, a confiança depositada;
O Conselho de Administração
José Manuel Rosado Catarino Rui Fernando Medeiro Palma Emílio José Pereira Rosa
Vogal executivo Vogal executivo Vogal não executivo
:2.1 BALANÇO 88
:2.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA 91
:2.3 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES 94
:2.4 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 96
:2.5 ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 98
:2.6 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO 100
DOS RESULTADOS
CEE (a) POC ACTIVO ACTIVO BRUTO AMORTIZAÇÕES ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LIQUIDO
E AJUSTAMENTOS
C IMOBILIZADO
I Imobilizações Incorpóreas
II Imobilizações Corpóreas
1 421 Terrenos e recursos naturais.................................. 14 767 847,41 14 767 847,41 14 767 847,41
1 422 Edifícios e outras construções............................... 191 606 233,11 56 235 445,17 135 370 787,94 138 989 135,73
2 423 Equipamento básico.............................................. 1 260 534,37 1 115 022,50 145 511,87 186 028,02
2 424 Equipamento de transporte................................... 194 049,25 193 595,49 453,76 0,00
3 425 Ferramentas e utensílios........................................ 12 911,64 12 760,90 150,74 -1,72
3 426 Equipamento administrativo................................... 1 479 007,21 1 037 252,63 441 754,58 530 477,18
3 429 Outras imobilizações corpóreas............................. 56 770,20 51 135,25 5 634,95 215 731,29
4 441/6 Imobilizações em curso.......................................... 208 516,19 208 516,19 66 666,66
4 448 Adiantamentos por conta imobiliz. corpóreas......... 18 931,02 18 931,02 18 931,02
209 604 800,40 58 645 211,94 150 959 588,46 154 774 815,59
1 4111 Partes de capital em empresas do grupo............... 14 232 775,14 4 998 956,38 9 233 818,76 8 394 775,52
3 4112 Partes de capital em empresas associadas........... 229 121,01 229 121,01 239 462,22
5 4113 Títulos e outras aplicações financeiras................... 311 114,00 311 114,00 311 114,00
D CIRCULANTE
I Existências
- Câmara Municipal de Loures............................... 44 427 450,45 8 605 360,00 35 822 090,45 35 811 974,20
E ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
(a) - Em confomidade com o artigo 9.º da 4.ª Directiva da CEE Valores em euros
A CAPITAL PRÓPRIO
B PASSIVO
Provisões
3 293/8 Outras provisões.................................................... 2 869 202,19 2 823 720,85
D ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Total do capital próprio e do passivo 287 101 586,02 330 205 171,74
Valores em euros
O Técnico Oficial de Contas nº 35356 O Conselho de Administração
4.a) 662+663 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 4 175 393,13 4 362 478,83
4.b) 666+667 Ajustamentos......................................................... 701 403,63 1 550 904,33
5 67 Provisões............................................................... 271 802,00 5 148 598,76 288 577,00 6 201 960,16
1 71 Vendas:
Mercadorias.......................................................... 17 212 000,00 9 333 786,00
Produtos............................................................... 0,00 0,00
1 72 Prestações de serviços......................................... 12 809 625,96 30 021 625,96 12 517 062,47 21 850 848,47
Resumo:
Resultados antes de impostos: (F) - (E) = -14 578 927,66 -15 417 427,05
Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = -14 661 213,18 -15 504 108,30
3
Diferença algébrica entre as existências iniciais e finais de «Produtos acabados e intermédios» (C/33), «Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos» (C/34) e «Produtos e trabalhos em curso» (C/35), tomando
O Conselho de Administração
2009 2008
Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 26 055 434 62 149 008
Pagamentos a fornecedores (11 391 950) (19 695 797)
Pagamentos ao pessoal (6 586 527) (6 879 013)
Fluxo Gerado pelas Operações 8 076 957 35 574 198
2009 2008
Numerário
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 513 792 821 984
Equivalentes a caixa
Caixa e seus equivalentes 5 000 7 495
Cheque em caixa 215 600 309 750
Outras disponibilidades (a)
Disponibilidades constantes do balanço 734 392 1 139 228
Descoberto Bancário (27 951 521) (37 991 381)
Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período (27 217 129) (36 852 153)
(a) a desenvolver segundo as rubricas do balanço Valores em euros
O Conselho de Administração
INTRODUÇÃO
A Parque EXPO 98, S.A. é uma sociedade anónima com sede na Av. D. João II, lote
1.07.2.1, no Parque das Nações, em Lisboa.
2: VALORES COMPARATIVOS
2
Excepto no que respeita aos investimentos financeiros em filiais e associadas, que foram valorizadas pelo método da equivalência
patrimonial.
Imobilizações Incorpóreas
Imobilizações Corpóreas
Investimentos Financeiros
Locação Financeira
Existências
Acréscimos e Diferimentos
Nesta rubrica são registados os custos incorridos e proveitos observados que serão
reconhecidos em exercícios futuros, bem como os custos e proveitos referentes a
este exercício, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja despesa ou
receita só será incorrida em exercícios seguintes.
Ajustamentos ao Activo
Provisões
Regista:
Classificação do Balanço
Subsídios ao Investimento
8: DESPESAS DE INSTALAÇÃO
Esta rubrica regista o valor de 1 102 803 euros relativo a despesas de implantação,
arranque, organização e aumentos de capital. Este valor encontra-se totalmente
amortizado a 31 de Dezembro de 2009.
▪▪ os abates de 2 465 416 euros de equipamento administrativo e de 672 783 euros
de imobilizado diverso completamente obsoleto ou inexistente;
▪▪ o investimento no valor de 425 275 euros relativo a obras realizadas no Pavilhão
de Portugal (283 425 €) e no projecto de expansão do Oceanário de Lisboa;
Imobilizações Corpóreas:
Edifícios e outras 52 382 056 3 866 937 -13 547 0 56 235 445
construções
Equipamento básico 1 042 786 72 236 0 0 1 115 023
Equipamento de transporte 314 176 41 0 -120 622 193 595
Ferramentas e utensílios 12 724 37 0 0 12 761
Equipamento administrativo 3 303 814 197 052 -4 086 -2 459 527 1 037 253
Outras imobilizações 513 822 26 519 0 -489 206 51 135
corpóreas
Total amortizações 57 569 379 4 162 822 -17 633 -3 069 356 58 645 212
de imob. corpóreo
Total 59 736 590 4 175 393 -17 633 -3 069 356 60 824 994
13: REAVALIAÇÕES
Movimento Corrente
Empresa do Grupo, Morada da Sede Capital Social Cap. Próprio Particip. Valor Líquido Ajust. Ganho no Perda no
Participada 31/12/2009 (%) da Particip. Exercício Exercício
ou Associada
Atlântico Rossio Olivais 1 500 000 2 353 197 100,00% 2 353 197 0 126 610 0
Pavilhão Multiusos de Lote 2.13.01
Lisboa, SA - Lisboa
Oceanário de Lisboa, Esplanada D.Carlos I 1 000 000 4 108 003 100,00% 4 108 003 0 1 019 097 0
SA Doca dos Olivais -
Lisboa
Parque Expo Av. D. João II 50 000 131 832 100,00% 131 832 0 27 063 0
Imobiliária, SA Lote 1.07.2.1 - Lisboa
Parque Expo Gestão Av. D. João II 750 000 750 000 100,00% 750 000 0 0 0
Urbana, SA Lote 1.07.2.1 - Lisboa
Parque Expo Sucursal Av. D. João II 63 627 32 777 100,00% 32 777 0 0 36 638
de Angola Lote 1.07.2.1 - Lisboa
Marina do Parque das Edifício da Capitania 984 052 6 887 270 99,56% 6 856 966 4 998 956 0 635 461
Nações, SA da Marina do Parque
das Nações - Lisboa
Expobi 2 Av. D. João II, Lote 50 000 64 518 30,00% 19 355 0 0 799
Prom. Desen. 1.17.02 - Piso 11 -
Imobiliário, SA Lisboa
Polo das Nações Av. D. João II, Lote 50 000 699 219 30,00% 209 766 0 0 9 542
Const.Empreend. 1.17.02 - Piso 11 -
Imoliários, S.A. Lisboa
Climaespaço- Soc. Campo Grande, 5 205 000 7 206 332 5,75% 299 114 0 0 0
Prod.Distr. nº 28, 5º
Energia Térmica, SA 2 Lisboa
Coimbra Inovação Casa Aninhas, Praça 939 000 n.d. 1,28% 12 000 0 0 0
Parque 2 3 8 de Maio - Coimbra
1
O passivo bancário encontra-se totalmente avalizado pelo Estado
2
Não é utilizado o método da equivalência patrimonial
3
Autorização a alienação da participação
▪▪ os ganhos nas sociedades Oceanário de Lisboa (1 019 097 €), Atlântico –
Pavilhão Multiusos de Lisboa (126 610 €) e Parque Expo Imobiliária (27 063 €);
▪▪ o reforço do ajustamento para outros devedores no valor de 188 463 euros;
Rubricas Valor
Médio / Longo prazo - CM de Loures 8 605 360
Curto prazo:
Clientes de cobrança duvidosa 7 517 675
Empresas participadas e participantes 4 425 758
Estado Português / Metropolitano de Lisboa 5 096 139
▪▪ Taxa de juro: a taxa de juro nominal aplicável a cada um dos períodos de juros
é variável e igual à “Euribor a 6 meses” cotada no segundo Dia Útil Target
imediatamente anterior à data de início de cada período de juros, adicionada de
0,06%. Os juros são postecipados, pagos semestralmente, a 13 de Fevereiro e
a 13 de Agosto de cada ano.
▪▪ Taxa de juro: a taxa de juro nominal aplicável a cada um dos períodos de juros
é variável e igual à “Euribor a 6 meses” cotada no segundo Dia Útil Target
imediatamente anterior à data de início de cada período de juros, adicionada de
0,12%. Os juros são postecipados, pagos semestralmente, a 19 de Maio e a 19
de Novembro de cada ano;
Datas de Amortização
Empréstimos Valor (€) 2010 2010 2011 2011 2012 Pós 2012
M/L Prazo 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem
▪▪ o reforço da provisão para projectos em curso no valor de 271 802 euros;
Rubricas Valor €
Por imparidade da Torre Vasco da Gama 746 759
Por imparidade das infra-estruturas que suportam o Teleférico 650 289
Para processos judiciais em curso 592 052
Para projectos em curso 560 379
Por imparidade da Porta do Tejo 180 564
Por imparidade da Torre da Refinaria 139 160
Total 2 869 202
O capital social está representado por 130 569 000 títulos nominativos, com o
valor de 25 cêntimos de euro por acção, sendo 129 819 000 acções do Estado
Português e 750 000 acções da Câmara Municipal de Lisboa.
1
Inclui vencimentos, ajudas de custo, gratificações, subsídios de férias de Natal e de refeição.
▪▪ Juros suportados:
▪▪ Da mesma forma a redução das taxas de juro teve como consequência a
desvalorização do valor da cessão dos juros sobre a dívida da Câmara Municipal
de Lisboa, no valor de -2,6 milhões de euros. Esta desvalorização foi parcialmente
compensada por proveitos financeiros relativos à dívida da Autarquia de Lisboa
que se encontram incluídos na rubrica de juros obtidos (+1.5 M€);
Multas e penalidades 338 3 741 Benefícios de penalidades 162 182 1 239 507
contratuais
Aumentos de amor- 0 0 Redução de amortizações 226 321 290 558
tizações e provisões e de provisões
Correcções relativas a 7 296 012 332 644 Correcções relativas a 839 024 1 342 560
exercícios anteriores exercícios anteriores
Outros cust. perdas 84 238 163 618 Outros proveitos e ganhos 1 062 534 2 087 979
extraordinários extraordinários
Resultados -17 236 057 3 852 979
Extraordinários
2 319 694 5 197 908 2 319 694 5 197 908
A Parque EXPO 98, S.A. não concedeu empréstimos, não efectuou pagamentos
de despesas pessoais, não prestou garantias nem facultou adiantamentos aos
seus Administradores.
A Parque EXPO 98, S.A. tem a sua situação regularizada perante a Segurança
Social.
Valores em euros
1
Torre Vasco da Gama, Bombas de Gasolina e Escola Vasco da Gama
Pavilhão Atlântico 6 343 038 57 986 043 22 046 533 42 282 548
Pavilhão de Portugal 1 040 411 27 820 813 6 003 900 22 857 325
Torre Vasco da Gama 559 336 16 786 928 3 686 567 13 659 698
Restaurantes (Lt 2.15.01) 3 235 331 5 213 894 5 213 894 3 235 331
Parques de Estacionamento 16 - Parcela 2.33 5 723 959 1 710 135 4 013 824
Parques de Estacionamento 5 - Parcela 2.05 4 228 013 1 004 135 3 223 878
Total 14 767 847 191 606 233 56 235 445 150 138 635
2009 2008
Valores em dívida
CM Lisboa CM Loures Total
Infra-estruturas 28 582 940 28 582 940
Lotes de terreno 567 745 0 567 745
Gestão Urbana (GU):
2000 1 872 913 1 872 913
2001 1 712 579 1 712 579
2002 1 737 394 1 737 394
2003 1 289 636 1 289 636
2004 1 456 786 1 456 786
2005 6 830 045 1 533 404 8 363 449
2006 6 456 007 1 424 218 7 880 225
2007 6 398 136 1 703 234 8 101 370
2008 4 181 184 1 400 650 5 581 834
Total GU 23 865 371 14 130 815 37 996 185
Acessibilidades 1 713 696 1 713 696
Total 24 433 116 44 427 450 68 860 566
Com excepção dos lotes de terrenos com infra-estruturas urbanas, os quais serão
objecto de escritura pública, os valores em dívida pela Autarquia de Lisboa têm IVA
às taxas efectivamente suportadas. Relativamente à Câmara Municipal de Loures
encontra-se formalmente debitado o valor da gestão urbana do exercício de 2007
pelo que, à semelhança de Lisboa, o valor apresentado inclui o IVA efectivamente
suportado.
Com a Câmara Municipal de Loures foi definido desenvolver, nos primeiros meses
de 2010, negociações para estabelecer as condições de pagamento das verbas
relativas à actividade de gestão urbana e acessibilidades. Só posteriormente será
negociada a matéria referente a infra-estruturas.
Metropolitano de Lisboa
O Conselho de Administração
Presidente
José Manuel Rosado Catarino Rui Fernando Medeiro Palma Emílio José Pereira Rosa
Vogal executivo Vogal executivo Vogal não executivo