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AS DIFICULDADES E DEFICIÊNCIAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM


MATEMÁTICA E SUAS POSSÍVEIS CAUSAS

Thaismara Alves Silva1

Resumo

A educação brasileira vive um panorama de mudanças e transformações, buscando


incessantemente uma educação mais significativa e consequentemente mais atrativa aos
alunos. Dentro deste contexto atual de mutação da educação, o ensino e aprendizagem da
matemática merecem um enfoque todo especial pela sua importância e necessidade de
construção de um processo de ensino matemático de forma significativo e qualitativo. Assim
procuro fazer um estudo exploratório e investigativo para identificar as dificuldades e
deficiências do ensino e aprendizagem matemática, bem como seus principais fatores
norteadores. Identificar estas possíveis causas do déficit do processo de ensino e
aprendizagem matemática é essencial para o aprimoramento da educação matemática.
Posteriormente a fase de diagnóstico das dificuldades e deficiências, e constato que um dos
principais fatores é a metodologia adotada por parte dos professores, evidenciando uma
matemática abstrata e sem aplicabilidade, metodologia essa que é escassa de atratividade e
motivação para os alunos. Contudo, apresento uma sugestão de metodologia diferenciada para
o ensino e aprendizagem do tema matrizes, o tema é apresentado no ambiente das planilhas
eletrônicas com a finalidade de tornar o tema mais atrativo e o ensino mais significativo, ou
seja, utilizar-se de um recurso auxiliar de ensino para o aprimoramento da aprendizagem de
matrizes. Portanto, nesse contexto de metamorfose educacional, especialmente da matemática,
é necessário que esse contexto de mudanças contemple também as metodologias dos
professores para objetivar uma educação com melhores resultados, e que atenda aos anseios e
exigências do novo panorama educacional. Enfim, quero mostrar que metodologias
diferenciadas pode ser a solução na busca da amenização das dificuldades e deficiências do
processo de ensino e aprendizagem matemática.

Palavras-chave: educação, metodologia, matrizes, planilhas eletrônicas.


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Graduanda da Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Iporá – e-mail:
thaismaras07@yahoo.com.br
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1 Introdução

A possibilidade de compreender conceitos e procedimentos matemáticos é necessária


tanto para tirar conclusões e fazer argumentos, quanto para o cidadão agir como consumidor
ou tomar decisões pessoais e profissionais. A partir dessa idéia se tornou necessário o
desenvolvimento do Estagio Supervisionado em forma de um projeto, analisando e
observando as contribuições que este pode oferecer no processo de ensino aprendizagem
matemática.
Um dos principais objetivos do Estagio Supervisionado é tornar-se os conceitos e
teorias em práticas reais, assimilando os conteúdos matemáticos em situações cotidianas dos
alunos, o que se estuda no decorrer do curso de Licenciatura Plena em Matemática, assim se
torna tão importante e gratificante aos estagiários seu primeiro contato com a sala de aula
implantando novas e significantes estratégias de ensino aos seus alunos, desvendando assim a
imagem negativa que eles tem em relação a matemática.
Foi constatado através das observações que as dificuldades matemáticas encontradas
pela maioria dos alunos são relevantes, o que de fato é conseqüência de inúmeras causas que
são discorridas no decorrer do trabalho. Entre elas pode se destacar a metodologia utilizada
pelo professor, desta maneira, se torna fundamental uma estratégia diferenciada no ensino do
conteúdo aos alunos no decorrer do desenvolvimento do projeto visando amenizar essas
dificuldades.
Escolhido o tema Matrizes a ser trabalhado de forma diferenciada com a turma, pode
se perceber que há dificuldades decorrentes de deficiências no ensino das séries anteriores,
mas que foram moderadas no decorrer das aulas, e o mais importante como fruto deste projeto
é que os alunos aprenderam o conteúdo, uns com mais dificuldades e outros com menos, o
que se faz necessário para os estagiários como futuros educadores e para o professor regente
atender e respeitar essa diversidade dentro da sala aula.
No desenvolvimento do trabalho, primeiramente, foi feito um estudo do contexto
histórico sobre matrizes, pois entender a história é fator primordial para que o presente seja
melhor vivenciado e, para a geração de uma perspectiva de aplicabilidade as situações diárias.
Desta forma se faz necessário a conscientização sobre a importância de se estudar e aprender
matrizes, com o objetivo de tornar os alunos bons cidadãos e capacitados a atender os desafios
da sociedade quanto ao mercado de trabalho dentre outras situações.
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A discussão que se busca neste trabalho é identificar no processo de ensino


aprendizagem qual o motivo da deficiência na aprendizagem matemática, o fator ou os fatores
que influenciam nestas dificuldades, sendo um deles a metodologia utilizada pela maioria dos
professores que infelizmente vem interferindo negativamente no processo de ensino e
aprendizagem matemática. Portanto, pretende-se neste trabalho, investigar os múltiplos
fatores que interferem no aprendizado dos alunos, e posteriormente intervir de forma
adequada durantes as aulas de estagio visando a melhoria da aprendizagem desenvolvendo
uma metodologia diferenciada, assim constatando a verificação de bons resultados. É válido
ressaltar ainda que as dificuldades dos alunos existam e cabe ao professor e aos pais
identificar através de observações os motivos que geram essas dificuldades para as possíveis
intervenções.
Ainda, o trabalho sugere aos profissionais da educação novas estratégias de ensino, a
utilização adequada de recursos tecnológicos, como o uso de planilhas eletrônicas do Excel na
resolução de atividades relacionadas a matrizes.
Deste modo se faz necessário que o professor se conscientize e conheça sobre os tão variados
fatores que levam a dificuldade do aprendizado para qualificar a educação matemática de
forma igualitária.

2 Desenvolvimento da Problemática

A primeira fase do estágio foi realizada a partir de uma observação nas aulas de
matemática no ensino médio do colégio proposto, com o intuito de encontrar uma
problemática, sendo ela positiva ou negativa, para ser discutida e possivelmente realizar um
trabalho diferenciado no decorrer do projeto.
Pôde-se perceber que as turmas são pequenas, poucos alunos, a maioria aparentemente
pouco participativa durante as aulas. As salas são pequenas, porém suficientes para a
quantidade de alunos, bem arejadas com bom estado de conservação, ambiente propício para
uma boa aprendizagem.
De modo geral, é percebível diante desta observação que a dificuldade na
aprendizagem matemática apresentada pela maioria dos alunos é admirável, muito frequente.
Muitos alunos clamam por uma matemática mais divertida, outros a vêem como um
bicho de sete cabeças, mas alguns não conseguem realmente compreendê-la. É importante que
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o aluno perceba que a matemática pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, da sua
imaginação e capacidade de expressar, ou seja, o aluno deve perceber que a matemática
constitui uma ferramenta essencial para sua vida escolar e social.
Dentre os principais fatores norteadores do déficit e problemas do ensino e a
aprendizagem matemática, podemos destacar a metodologia utilizada pelo professor, a
receptividade e interesse do aluno para a aprendizagem, as condições emocionais do aluno, a
deficiência de conhecimentos matemáticos inerentes das séries anteriores ou por possuírem
uma carga extensa de aulas em um mesmo dia, tornando as cansativas e desinteressantes ou
mesmo porque pode ser que esses alunos apresentem um distúrbio de aprendizagem
matemática, a discalculia, por exemplo, que interfere na habilidade e compreensão dos
conceitos matemáticos.
Na medida do possível, o professor deve estar sempre atento especialmente nesses
alunos com mais dificuldades, observando quais são e o que pode estar provocando estas
deficiências. É importante ressaltar que o desenvolvimento de habilidades acontece de forma
diferenciada com cada indivíduo, uns têm facilidades extraordinárias, enquanto que outros
encontram dificuldades no que consideramos estar tão claro.
A contextualização é uma das melhores ferramentas para a fixação do conteúdo, pois
traz a matemática para a vida cotidiana tornando um fator determinante para o aprendizado da
matéria. A aplicabilidade dos conteúdos é fator decisivo para a motivação do aluno e para o
interesse da matemática na sala de aula. Além disso, o professor necessita primeiramente
conhecer os níveis em que são dispostos os conceitos matemáticos para, posteriormente
intervir, de forma adequada.
O professor pode propor que as atividades sejam realizadas em duplas ou grupo, de
forma que os alunos poderão socializar seus conhecimentos e aprendem a discutir seu
raciocínio de acordo com a atividade realizada, de modo a sair da rotina de apenas ouvir o
mestre falar, seguindo as idéias construtivistas o aluno passa a ser o criador e arquiteto do seu
conhecimento.
Além disso, permitir que o aluno tenha e faça o uso racional da calculadora como
material escolar é muito importante para amenizar as dificuldades matemáticas. O aluno é
capaz de questionar e raciocinar para utilizá-la, pois exige que se tenha uma boa noção dos
números e de como são feitos o cálculos, logo se os alunos não desenvolvem essa capacidade,
esse recurso se torna insignificante no aprendizado matemático.
Do mesmo modo, o estado emocional em que o aluno se encontra, influencia
constantemente na aprendizagem, principalmente matemática, que exige uma maior
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capacidade de concentração e raciocínio. As dificuldades no aprendizado podem ser


conseqüências de perturbações relacionadas a uma saúde não muito boa, do estado físico geral
do aluno, com dores de cabeça, febre, anemia, dentre outras. Drouet, (1990, p.106) refere que
“Apesar de não estarem diretamente ligadas à aprendizagem, essas perturbações orgânicas ou
somáticas (do corpo) podem causar inúmeros problemas de saúde, tanto na criança, quanto no
professor, afetando o processo de ensino aprendizagem”.
As causas emocionais, relacionadas a problemas fora da sala de aula, como em casa,
por exemplo, ao presenciar discussões e conflitos familiares, afeta o psicológico do aluno,
interferindo nas suas habilidades e capacidades matemáticas. Além disso, para alguns, as
causas intelectuais, que dizem a respeito da inteligência de cada indivíduo é o fator que
justifica as grandes dificuldades encontras em relação a matemática, pessoas com o quociente
intelectual abaixo do normal (QI = 75 a 85), neste caso as deficiências no aprendizado são
mais relevantes. Ainda, outro fator norteador prejudicial ao aprendizado matemático do aluno
é a carência cultural, pois se um indivíduo não possui uma bagagem de conhecimentos fora da
sala de aula, em seu cotidiano, ela não possui pré-requisitos necessários para uma
aprendizagem matemática mais eficaz, e afetará em seu desempenho escolar.
Apesar disso, há uma grande deficiência de aprendizagem e conceitos matemáticos
decorrentes dos anos anteriores, que são fatores causadores das dificuldades apresentadas
atualmente. Sabe se que infelizmente, grande parte do conteúdo que se encontra no final dos
livros não é transmitida para os alunos, seja por falta de tempo ou por ausência de
conhecimento por parte do professor, mas que de certa forma influencia no aprendizado das
séries seguintes, além do mais, se o aluno não assimila tal conteúdo e o professor passa
adiante, sempre terá dificuldades ao se deparar com atividades e matérias que presenciem
situações a qual teve dúvidas no ano passado, sendo que a matemática depende de conceitos
primários para qualquer tipo de cálculo e aplicações.
No entanto, pode se constatar que alunos que não compreendem a execução dos
processos aritméticos, que possuem uma inabilidade de realizar cálculos mentais, podem
apresentar distúrbios de aprendizagem especificamente matemáticos. É evidente que apenas
estas características não refletem toda a complexidade apresentada por um possível portador
de distúrbio de aprendizagem matemática, por isso é extremamente importante não precipitar
nenhuma conclusão antes da avaliação de um profissional.
Portanto, os fatores norteadores das tão comuns e frequentes dificuldades de
aprendizagem matemática são por diversas as causas, podendo ser acompanhadas pelos
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professores e pais dos alunos, para que devidas providencias sejam tomadas de modo que não
prejudiquem o aluno futuramente, seja na vida escolar ou na vida social.

3 Trabalhando com Matrizes

Foi desenvolvido um projeto temático com a turma do 2º ano do Colégio Engemed em


Iporá - GO, visando trazer elucidações sobre matrizes que é bastante interessante, porém visto
como uma matéria difícil pela maioria dos alunos.
O projeto foi inicializado com uma exposição oral, uma pequena introdução contando
sobre o contexto histórico das matrizes, onde surgiu e quem foram os primeiros a utilizarem,
pois entender a história é fator primordial para que o presente estudo seja melhor vivenciado.
Logo em seguida, foi apresentado aos alunos utilizando recursos de multimídia os
conceitos matemáticos envolvidos no tema matrizes, com rigor necessário, fazendo
aplicabilidade dos mesmos em problemas práticos, de forma que o aluno tenha consciência
que a compreensão dos conceitos é mais importante do que a simples memorização de
fórmulas, representando e interpretando uma tabela de números como uma matriz, identificando
seus elementos e os tipos mais frequentes de matrizes, reconhecendo e aplicando as propriedades
das operações com matrizes.Determinamos quando uma matriz é transposta, oposta ou matriz
inversa.Reconhecemos e utilizamos as operações com matrizes e a linguagem matricial na solução
de problemas.Entendemos o conceito de matriz como uma estrutura matemática capaz de ser
aplicada na discussão e na resolução de sistemas lineares.
Foi utilizado no decorrer das explicações o programa Excel criando relações de mão
dupla em matemática e tecnologia, a primeira como instrumento para o universo tecnológico e
a segunda como fonte de transformações e recurso auxiliar do processo de ensino
aprendizagem matemático. Desta forma os alunos percebem o papel do conhecimento
matemático no desenvolvimento da tecnologia e a necessidade de ferramentas que auxiliem
na resolução de problemas além de desenvolver as habilidades no cálculo mental na utilização
do software planilhas eletrônicas para efetuar o processo de operações com matrizes
transpostas, matrizes inversas e multiplicação de matrizes.
Foram desenvolvidas atividades escritas e também utilizando as planilhas do Excel,
demonstrando em duas maneiras como resolver atividades que envolvam matrizes. Tais
atividades em planilhas eletrônicas eram as seguintes:
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MATRIZ TRANSPOSTA
Escreva a matriz transposta das
seguintes matrizes:

A= 5 2 6 -4 5
C=
7 6

2 5 1 3 2
B= -1 4 D=
0 10 -9
0 6 -1 8 1
2 0 -1

Nesta atividade o aluno escreve a matrizes transpostas da seguinte maneira:


no primeiro caso sabendo que a matriz transposta de uma matriz do tipo 1x3, ou seja, possui
uma linha e três colunas, sua transposta ocupará três linhas e uma coluna, assim o aluno
seleciona o espaço que a nova matriz ocupará e digita =transpor(seleciona a matriz
principal) e tecla CTRL+SHIFT+ENTER. Desta forma o aluno obterá a matriz transposta da
matriz dada.
Ainda trabalhando com matriz transposta, a próxima atividade propõe o seguinte:

Num campeonato de basquete verificou-se o seguinte: Anselmo fez 40 lançamentos e 18


cestas cometendo 10 faltas. Alexandre fez 32 lançamentos e 22 cestas, cometendo 9 faltas.
Lucas e Thiago fizeram, cada um, 20 lançamentos e 10 cestas, cometendo 4 faltas. Determine
a matriz transposta da matriz atletas X resultados.
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40 18 10 Anselmo
ATLETAS
X 32 22 9 Alexandre
RESULTADO
S
20 10 4 Lucas
20 10 4 Thiago
Lançamento
Cestas Faltas
s

Lançamentos
RESULTADO
S X Cestas
ATLETAS
Faltas
Anselmo Alexandre Lucas Thiago

Neste caso foi aplicada uma atividade a qual é resolvida da mesma maneira, no
entanto exige interpretação sobre o exercício, para posteriormente aplicar a fórmula de
resolução na planilha do Excel, e se obtém os resultados que a atividade propõe.

Trabalhando com multiplicação de matrizes, foram propostas as seguintes atividades:

MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES

Dada as matrizes:

0 1 1 1
A= B=
2 3 0 2

a matriz A · B é:

Nas atividades relacionadas à multiplicação exige que o aluno se recorde que


Amxn · Bnxp = Cmxp, no entanto, no caso desta não foi necessário pelo fato das matrizes dadas
serem quadradas, assim o aluno seleciona o espaço da nova matriz e digita
=matriz.mult(seleciona a matriz A ; seleciona a matriz B) tecla CTRL+SHIFT+ENTER, e
obtém o produto da multiplicação.
Em uma próxima atividade, ainda sobre multiplicação de matrizes propõe o seguinte:
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A matriz C fornece, em reais, o custo das porções de arroz, carne e salada usadas em um
restaurante. A matriz P fornece o número de porções de arroz, carne e salada usadas na
composição dos pratos tipo P1, P2 e P3 desse restaurante. Determine a matriz que fornece o
custo de produção, em reais, dos pratos P1, P2 e P3.

1 Arroz
C= 3 Carne
2 Salada

2 1 1 P1
P= 1 2 1 P2
2 2 0 P3

P1
PC = P2
P3

Uma atividade interessante e que também exige do raciocínio do aluno para ser
desenvolvida, utilizando os mesmos recursos da atividade anterior.
Mas se tratando de uma matriz mais complexa, de acordo com a opinião dos alunos, a
resolução de atividades implicando matriz inversa, também se torna possível de obter
resultados práticos nas planilhas eletrônicas do Excel.
Primeiramente recordando que o conceito de uma matriz inversa diz que, seja A uma
matriz quadrada de ordem n, se existir uma matriz B tal que A ⋅ B = B ⋅ A = In dizemos que a
matriz B é a matriz inversa de A e indicamos por At, logo, A · A-1 = A-1· A = In. Ou seja, a
matriz inversa é aquela que multiplicada pela matriz principal se obtém a matriz identidade.
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1 -1
A=
2 0

A-1 =

A ∙ A-1 A-1 ∙ A
= =

Na atividade anterior, propõe que se calcule a matriz inversa e depois tire a prova
multiplicando- a pela matriz principal e vice-versa se obter a matriz identidade é porque a
mtriz inversa está correta. Para consegui os valores da matriz inversa digita se no espaço
selecionado =matriz.inverso(seleciona a matriz A) e tecla CTRL+SHIFT+ENTER,
posteriormente faz se a multiplicação do resultado para verificar se está correto.
Desta maneira foi desenvolvido o projeto de forma agradável e superando todas as
expectativas em relação ao aprendizado e dificuldades dos alunos sobre este conteúdo, os
quais demonstraram total interesse e participação durante as aulas. O que se deve pela
metodologia utilizada, que chamou atenção dos alunos para as aulas e atividades propostas, já
que o computador é uma ferramenta do uso cotidiano deles e o Excel é um programa de fácil
acesso por todos.

5 Avaliação

Foi aplicada aos alunos uma atividade avaliativa observando como foi o aprendizado
dos alunos sobre o tema em estudo. De modo geral, a avaliação é contínua valorizando a
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participação e criatividade dos alunos no processo de ensino aprendizagem do tema em


estudo, bem como as individualidades ao executarem as técnicas, aplicação e atividades que
relacionem o tema matrizes às situações reais e cotidianas, pois é fundamental considerar não
somente o escrito, mas também o conhecimento implícito, as superações e avanços. Segundo
Piletti (1999, pág. 161) “Avaliar não é somente medir. Pode-se medir o comprimento da sala
de aula, a área do quadro-negro, a altura de Dagoberto, etc. Mas não se pode medir
objetivamente o comportamento de uma pessoa, a aprendizagem de um aluno”.
O processo de avaliação, integrado ao processo de aprendizagem, funcionará como
elemento motivador e não como um conjunto de provas e/ou trabalhos que apenas verifica se
o aluno foi aprovado ou não. Informará não apenas ao aluno sobre seu desempenho, mas
também ao professor sobre sua prática em sala de aula. A avaliação será um processo, não
uma série de obstáculos.

Considerações Finais

A princípio a maior dificuldade encontrada em realizar esse projeto, foi o


planejamento para transmitir o conteúdo aos alunos, qual metodologia deveria ser usada afim
de que os alunos aprendessem e amenizassem suas dificuldades matemáticas. Porém, essa
dificuldade inicial encontrada não foi vista como um empecilho para a realização do projeto,
mas, sim como um fator motivacional na busca de superar esse obstáculo e contribuir para o
processo de ensino aprendizagem matemática.
Dentre as contribuições deste projeto são destacáveis: o conceito de matrizes e suas
aplicabilidades em situações cotidianas, além de conhecer os mais variados tipos de matrizes,
destacando a matriz inversa, e as operações realizadas com matrizes. Ainda a conscientização
da praticidade do uso correto da tecnologia, utilizando planilhas eletrônicas do Excel na
resolução de atividades que envolvam matrizes.
Como frutos deste trabalho podem ser observados que as dificuldades no aprendizado
matemático podem sim ser amenizadas diante de um bom trabalho, metodologias que
agradem aos alunos, observando a idade deles, e partidas da realidade deles, assim eles vão
perceber que a matemática não é apenas uma disciplina a ser estudada na sala de aula, mas
sim que desenvolve habilidades racionais que irão auxiliá-los como cidadãos, principalmente
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no mercado de trabalho dentre outras situações, um dos mais importantes motivos o qual os
alunos precisam estar conscientes e consequentemente mais interessados pela disciplina.
A expectativa que está presente, e uma perspectiva futura, é que este trabalho, por modesto
que seja, tenha a função de auxiliar os alunos que têm dificuldades no aprendizado
matemática, com intuito de provocar uma visão diferenciada sobre a disciplina focalizando o
tema trabalhado, matrizes, que eles puderam ter a perceptividade da aplicabilidade dos
recursos tecnológicos e situações cotidianas. E, aos educadores da matemática, como apoio e
fonte auxiliar através das sugestões oferecidas, como métodos a serem trabalhados mostrando
a matemática de forma mais clara, evidenciando as aplicabilidades e contextualizações. E
como sugestão, o professor deve antes de tudo ser um educador, que ensina por amor, para ser
provido de compreensão e paciência para ajudar aos seus alunos na escola e na vida.

Referências Bibliográficas

BORDEAUX, Ana Lúcia... [et al.]. Matemática Multicurso / Ensino Médio. 3ª série. 2. ed.
Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2005.

CURY, Augusto. Pais brilhantes e Professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática contexto & aplicações. Ensino Médio. 2ª série. 4. ed. São
Paulo: Ática, 2008.

GIOVANNI, José Ruy. Matemática Completa. Ensino Médio. 2ª série. 2. ed. São Paulo: FTD,
2005.

PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 17ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1999.
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ANEXOS

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