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SUMARIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................... 10
2. PROBLEMA............................................................................................................................... 11
3. OBJETIVO................................................................................................................................. 11
4. JUSTIFICATIVA........................................................................................................................ 12
5. PROBLEMATIZAÇÃO SISTEMATIZAÇÃO............................................................................... 14
5.1. Caracterização e posição serial do sistema.................................................................. 14
5.2. Ordenação hierárquica do sistema................................................................................ 15
5.3. Expansão do sistema.................................................................................................... 15
5.4. Modelagem comunicacional do sistema........................................................................ 16
5.5. Fluxograma funcional ação-decisão.............................................................................. 17
5.6. Tabela de função – informação – ação......................................................................... 17
5.7. Problematização do sistema homem-tarefa-máquina................................................... 19
5.7.1. Hierarquização dos problemas – Técnica de GUT............................................. 26
5.7.2. Sugestões preliminares de melhoria................................................................... 27
5.7.3. Parecer Ergonômico........................................................................................... 27
5.8. Levantamento de dados ergonômicos...................................................................... 29
5.8.1. Anatomia e Fisiologia da Coluna Vertebral........................................................ 29
5.8.1.1. Curvas da Coluna Vertebral..................................................................... 31
5.8.1.2. Desvios do eixo da Coluna Vertebral....................................................... 32
5.8..1.3. Fisiologia da Coluna Vertebral................................................................ 34
5.8.1. Fisiopatologia da Degeneração Vertebral........................................................... 35
5.8.2. Anatomia da Coluna no Levantamento de Carga............................................... 37
5.8.3. Anatomia e Fisiologia da Mão............................................................................. 41
5.9. Levantamento de dados antropométricos..................................................................... 43
6. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS.............................................................................. 48
6.1. Observações................................................................................................................. 48
6.2. Levantamento e Análise de Similares – Técnica de PNI............................................... 50
6.3. Levantamento e Análise de Materiais e Processos de Fabricação............................... 51
6.3.1. Requisitos de Seleção........................................................................................ 51
6.3.2. Alumínio.............................................................................................................. 54
6.3.3. Aço...................................................................................................................... 56
6.3.4. Estruturas Tubulares........................................................................................... 58
6.3.5. Chapas................................................................................................................ 65
6.4. Dados do Mercado........................................................................................................ 68
7. SÍNTESE................................................................................................................................... 70
7.1. Requisitos Projetuais..................................................................................................... 71
8. GERAÇÃO E SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS......................................................................... 72
8.1. Alternativas Geradas..................................................................................................... 72
8.2. Alternativa Selecionada................................................................................................. 75
9. DESENVOLVIMENTO............................................................................................................... 76
9.1. Planilha de Planejamento para Construção e Testes com Modelos............................. 76
9.2. Testes com Modelo Rústico.......................................................................................... 76
10. REFERÊNCIAS....................................................................................................................... 94
11. ANEXOS.................................................................................................................................. 80
ANEXO I - Tabela de GUT 80
ANEXO II - Técnica de PNI 81
ANEXO III - Técnica de seleção de alternativa 86
ANEXO IV – Questionário 88
ANEXO V - Desenho Técnico 90
ANEXO VI – Rendering e protótipo 91
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRAFICOS
1. INTRODUÇÃO
Também conhecida como home care (do inglês, cuidado no lar), a medicina
domiciliar abrange desde procedimentos simples, como o tratamento de feridas em
diabéticos, terapia intravenosa e fototerapia para recém-nascidos; até outros de
maior complexidade, como a internação domiciliar para condições mais graves, nas
quais os pacientes não tem condições de se locomover, de fazer sua própria higiene
pessoal, podendo necessitar de respiração artificial, terapia nutricional e
acompanhamento integral por profissionais treinados.
Esse são apenas alguns exemplos de pesquisa científica nessa área. Mas
apesar dos resultados positivos, a quantidade de pesquisas ainda é pequena,
devido principalmente ao fato de o home care ser um tipo de serviço de saúde
ainda muito recente. Além disso, há dificuldades metodológicas relacionadas à
variedade muito grande de doenças envolvidas, no que se entende por home
care em diversos países e na comparação dos serviços oferecidos no mercado.
Pouco a pouco, essas dificuldades vão sendo superadas e o home care vai se
tornando mais popular na sociedade, fazendo parte, não só no sistema privado
de saúde, mas também no setor público, no qual a atual implementação do
programa de saúde da família pelo Ministério da Saúde segue os mesmos
princípios básicos.
2. PROBLEMA
3. OBJETIVO
1
Segundo o documento “Uma política Nacional para o Idoso”, do Ministério da Saúde (1999), o
cuidador é a uma pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, cuida do idoso
doente ou dependente no exercício das suas atividades diárias, tais como alimentação, higiene
pessoal, medicação de rotina, acompanhamento aos serviços de saúde ou outros serviços requeridos
no cotidiano – como a ida a bancos ou farmácias -, excluídas as técnicas ou procedimentos
identificados com profissões legalmente estabelecidas, particularmente na área de enfermagem.
4. JUSTIFICATIVA
Nos dias de hoje pode até parecer estranho, mas do ponto de vista etimológico as
palavras 'hospital' e 'hospitalidade' têm muito em comum. Hospital vem da palavra
latina hospes, que no inglês derivou para host e tem o sentido de hospedar. A
palavra hospes logo derivou para hospitalitas, que no francês se transformou em
hospitalité e é um atributo daquele que trata bem seus hóspedes”. (HOUAISS,
2001).
Em pleno início do século XXI, uma das tendências mais fortes no setor de saúde é
a “desospitalização”. Os hospitais tendem a se transformar em instituições
dedicadas apenas aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos e que
correm risco de vida. A maioria dos pacientes não se encaixam nesses critérios e
podem ser tratadas nas residências, junto ao conforto da família.
Segundo dados da Associação Nacional de Home Care dos Estados Unidos, mais
de 20.000 prestadores de Serviços de Assistência Domiciliar estão cadastrados no
país. Em 1997, em torno de 7 milhões de pessoas, 2,5% do total da população do
país, recebeu algum tipo de assistência à saúde no domicílio.
Cabe salientar que o paciente na sua casa sente-se mais bem amparado,
acelerandu o processo de melhora. A relação torna-se mais humanizada,
envolvendo a família na assistência. Após a alta, observa-se que o paciente ganha
mais autunomia diante das limitações causadas pela doença.
5. PROBLEMATIZAÇÃO SISTEMATIZAÇÃO
RESTRIÇÕES
custos, dimensões domiciliar,
dimensões das camas existentes no
mercado e normas técnicas
META
Acomodar o paciente na postura deitada,
de forma a permitir seu tratamento.
SIST. ALIMENTADOR
Residência / hospital
SIST. ULTERIOR
SAÍDAS
Hospital
SISTEMA ALVO
ENTRADAS Sistema de apoio para repouso e - paciente recuperado
Paciente enfermo acomodação de enfermos em - paciente c/ quadro
residência agravado
REQUISITOS
- Conforto (ajustes de altura e angulação)
- segurança
- usabilidade
- não alterar a aparência de móvel domiciliar RESULTADOS
- fácil locomoção do sistema DESPROPOSITADOS
- fácil higienização - Queda do paciente
- Dificuldade de ajuste
De acordo com MORAES (2000), uma das principais noções que a abordagem
sistêmica propõe é a de expansionismo dos sistemas. A ordem hierárquica e a
posição em série do sistema apresenta outros sistemas paralelos a ele próprio e
recebe como entrada produtos provenientes de sistema serial que o antecede e
produz saídas que o sucede. Existem ainda os sistemas redundantes que
replicam o sistema alvo (Figura 2.3).
ECO-SISTEMA: Enfermo
SISTEMA
SUPRA-SISTEMA: Unidade de tratamento PARALELO:
NEURÔNIOS
ACIONAMENTOS:
- Movimentar
TRANSMISSÕES
- Posicionar
Comandos Ativados:
- Acomodar
Respostas Humanas:
- Apertar
- Botões - Com as mãos
- Segurar
- Pedais - Puxar - Com os pés
- Manivelas - Mover - com os olhos
Higienização
Paciente sim
Acordar Alimentação
confortável?
Necessidades sim
não fisiológicas
OK? Fim
Ajustar a Medicação
não
cama
Repouso
A
Assistir TV
Leitura
Escrita
Bloco de ref. A
Informação Ação
Funções Informações Fontes de Objetos da(s)
Dificuldades Ação (ões) Dificuldades
requeridas informação ação(ões)
1. localização
dos ajustes
1. botões 1. localização
2. procedi- 1. Manual 1. o ajuste do ajuste
Ajustar a
mento para pose não 1. Ajustar 2. manivelas
cama
ajuste 2. paciente estar visível 2. realização
3. pedais dos ajustes
3. posição
desejada
1. ajustar a 1. peso do
cama paciente
1. altura da
cama 2. cama não
1. não ter
1. paciente ajustada
Retirar / prontuário
2. estado 1. cama
colocar 3. estado
clínico do 2. cama
paciente 2. 2. deslocar clínico do
paciente 2. paciente
na cama qualificação paciente paciente
3. prontuário
do cuidador
3. posição do 4. Dificuldade
paciente de locomoção
do paciente
1. ajustar o 1. peso do
1. papagaio paciente
objeto para
2. comadre
Necessi- uso
1. localização 1. paciente 1. não achar 2. cama não
dades
da comadre e a comadre ou 2. posicionar ajustada
fisioló- 1. paciente
do papagaio 2. cuidador o papagaio o paciente
gicas
3. estado
3. eliminar 1. papagaio clínico do
dejeto 2. comadre paciente
1. peso do
1. estado de paciente
higiene do
Conhecimen-
Higieni- paciente 1. paciente 2. cama não
to dos proce- 1. despir o
zação do 1. paciente ajustada
dimentos de paciente
paciente 2. localização 2. cuidador
higienização
do material de 3. estado
higienização clínico do
paciente
1. pegar 1. peso do
1. estado 1. perceber lençol paciente
físico do 1. lençol momento de 1. lençol
2. mover
lençol troca 2. cama não
Trocar paciente
2. paciente 2. paciente ajustada
lençóis
2. localização 2. procedi- 3. colocar
do lençol 3. cuidador mento para lençol limpo 3. cama 3. estado
limpo troca 4. retirar o clínico do
lençol sujo paciente
1. posicionar 1. peso do
a cama paciente
a) Problemas interfaciais
Figura 2.8
Figura 2.9
Figura 2.10
b) Problemas acidentários
Figura 2.11
Figura 2.12
c) Problemas Acionais
Figura 2.17
Figura 2.19
d) Problemas psicossociais
acionamento da manivela.
Dificuldade de movimentação do paciente na
cama. 5 4 4 80 3
Dificuldade para subir e descer da cama
devido à inexistência de apoio e de ajuste de 4 4 4 64 4
altura da cama.
Altura do leito dificulta a manipulação do
paciente acarretando flexão da coluna do 5 5 4 100 2
cuidador.
Interfaciais
psicossociais
companheiro. 4 3 3 36 5
Custos
Classe de
Problema
tronco
Acionamen-
Acionamento to de ajustes O paciente
de ajuste da da cama depende da -Sistema de
cama fora do dentro do - - ajuda de controle Custo
alcance do envoltório terceiros para remoto.
paciente acional do ajustar o leito.
paciente.
-Queda de
Falta de supor- Existência - alimentos /
-Inserção de
te para realizar de suporte possíveis talheres no
suporte de
as refeições, de apoio à derramam leito / chão;
- apoio à -
necessitando realização entos - Paciente
realização das
de ajuda para das - auxílio de necessita de
refeições
se alimentar refeições outros ajuda para
alimentar-se.
Falta de prote- -Fraturas e -Colocação de
Existência O paciente
ção e apoio lesões grade de
Acidentários
-Paciente
permanecer
Dificuldade -Fadiga na
no leito
para subir e muscula-
mesmo
descer da -Esforço tura;
Ajuste de havendo a
cama devido a muscular; -Fraturas e Ajuste de altura
altura do necessidade Custo
inexistência de -Possíveis lesões do leito
leito de deixa-lo
apoio e de acidentes decorren-
(alimentação,
Acionais
clínico do suple-
paciente. mentar
-Possível
Constrangi- retardo na
mentos Leito com melhora;
Leito com
psicológicos aparência -Sensação -Possível
aparência de
pelo fato do de uma de descon- agrava- - -
uma cama
uso de uma cama forto mento do
doméstica
cama hospitalar doméstica quadro
em casa clínico do
paciente.
Rodízios
Rodízios
que permi- Colocação de
Movimen-
tacionais
Inadequados -Dificuldades
tam um fácil -Esforço -Fadiga rodízios
dificultando de movimen- -
desloca- muscular muscular maiores e com
deslocamento tar o leito
mento da de freio
da cama.
cama
2
Disco Intervertebral: O disco intervertebral constitui-se de uma estrutura fibro-
cartilaginosa formada por anéis concêntricos em sua porção externa e um núcleo
gelatinoso formado por substâncias hidrófilas (muco polissacarídos) que garantem
essa hidrofilia (retenção de água), mantendo a capacidade de hidratação e
flexibilidade do disco. As vértebras desde C2 (segunda vértebra cervical) até S1
(primeira vértebra sacra) são interpostas por estruturas discais chamadas de discos
intervertebrais. Ao todo são 23 discos. O anel fibroso concêntrico suporta as
pressões submetidas à coluna vertebral, transmitidas pelos corpos vertebrais. Um
núcleo gelatinoso, através do seu deslocamento, estimula o anel fibroso na retenção
das pressões e orienta o todo corporal quanto à posição da coluna vertebral. Essa
orientação é dada através dos ramos do nervo sinovertebral ou nervo de Luschka.
Este nervo "comunica" os estímulos recebidos, revelando aos músculos eretores da
espinha as linhas de força de pressão sobre a coluna vertebral. Sua localização é a
porção posterior do disco e o mesmo se comunica com a raiz nervosa emergente da
coluna.
UNEB – PÓSDESIGN 2003 34
Suporte de apoio para repouso e acomodação de enfermos em residências
Iida (1990) reúne e apresenta dados antropométricos da norma alemã DIN 33402,
de 1981, onde estão especificadas cinco variáveis antropométricas da mão de
adultos (Tabela 2.6, Figura 2.39).
A
C
D B
Pontos Percentis
Cód. Título Aplicação Valores
limites indicado
AP 04 Altura do topo Vétex Boneco antropométrico- definição do 97,5 Maior
da cabeça perfil coronal superior limite superior da homem
cabeça em posição ao limite inferior 1880
(queixo), de modo a especificar por
diferença, dimensões para os diferentes
pontos da cabeça a partir do solo; altura
mínina de passagens, portas, obstruções
a visibilidade em anfiteatros.
AS 05 Altura do topo Vertex Boneco antropométrico – definição do 97,5 Maior
da cabeça perfil coronal superior, limite superior da homem
sentado, a cabeça em oposição ao limite inferior 0973
partir da (queixo), de modo a expecificar por
superfície do diferença, dimensões para os diferentes
assento. pontos da cabeça a partir do assento
com sujeito sentado; altura mínima de
cabines e de obstruções acima da
cabeça; limitações em anfiteatros.
PS11 Profundidade Dorsale – Boneco antropométrico – definição do 2,5 Menor
popliteale
de nádega à perfil sagital anterior com sujeito mulher
cavidade sentado; profundidade da superfície dos 0401
popliteal, assentos.
sentado.
AS 26 Altura da Poplítion Boneco antropométrico – definição do 2,5 Menor
cavidade perfil sagital com sujeito sentado, altura mulher
polliteal, dos assentos. 0363
sentado.
LP 18 Largura Determinação de espaços críticos, 97,5 Maior
máxima do considerando-se obstruções laterais, ao mulher
quadril. nível da nádega. 0393
PP 07 Alcance Daktylion I Distância horizontal frontal de botões, no 2,5 Menor
frontal, mão plano sagital. mulher
em pega- 0665
pinça, até a
extremidade
do polegar.
AP 18 Altura do Olecranion Boneco antropométrico – definição do 97,5 Menor
cotovelo em perfil coronal lateral, altura de bancadas mulher
flexão, no e consoles para trabalho de pé 0894
olecrânio.
Tabela 2.6 – Dados antropométricos das mãos, segundo a norma Alemã DIN 33402 de 1981
(Ilda, 1990)
6.1. Observações
O questionário (anexo IV) foi aplicado a fim de obter alguns dados acerca da execução da tarefa e problemas
dela decorrentes. Assim, seu público abrangeu cuidadores de pessoas enfermas e constou de questões sobre
características físicas do entrevistado, especificidades de sua atuação profissional, bem como
constrangimentos físicos decorrentes da execução da tarefa.
A totalidade dos entrevistados é sexo feminino, com mais de 21 anos (50% entre
21 e 30 anos de idade), sendo a metade das enfermeiras de estatura entre 1,61 e
1,70m e pesando entre 61 e 70 kg. Cerca de 66,66% das entrevistadas exercem a
profissão a 8 anos ou mais e o mesmo percentual de pessoas trabalha 8h/dia ou
mais. Considerando também que, em alguns casos essa carga chega a 12 h/dia,
constata-se a necessidade de um ambiente de trabalho pensado de modo a
minimizar os constrangimentos da tarefa.
11%
23%
15%
As maiores dificuldades dessas profissionais no trato com os enfermos são subir e descer da cama e
conseguir ajustar a cama numa posição confortável (50%), algumas entrevistadas atribuem esta dificuldade
ao sistema de manivela e à altura da cama (Gráfico 3.2). Esta questão justifica, por si só, a necessidade de
ajustes eficientes, mesmo em situações de internamento domiciliar, facilitando o trato com o paciente e
minimizando os constrangimentos físicos sofridos pelos profissionais que trabalham até 12 h por dia
executando tais tarefas. Esta necessidade ainda é confirmada quando se observa que do total das
entrevistadas, 66,67% admitem já haverem ocorrido acidentes (Gráfico 3.3), sendo o mais freqüente (50%) a
queda ao descer ou subir na cama, seguido de queda da cama durante movimentação do paciente.
0%
22%
33%
0%
11% 34%
Dar banho
Aplicar injeções
Subir e descer a cama
Alimentar
Conseguir ajustar a cama em posição confortável
Dar medicamentos
17%
25%
25%
17%
8% 8%
a) Pontos positivos:
Grades;
Ajustes;
Ajustes de angulação;
Uso de cores dando um aspecto mais alegre ao produto;
Uso da madeira, remetendo ao mobiliário residencial;
Rodízios;
Simplicidade estrutural, facilitando a manutenção e limpeza;
Apoio para o paciente se virar;
Apoio para soro;
Dorso radiotransparente.
b) Pontos negativos:
Ausência de rodízios;
Ausência de grades;
Os acionamentos dos ajustes encontram-se fora do envoltório de alcance
do paciente;
Inexistência de ajuste de altura;
Equipamentos feitos de material que remetem ao ambiente hospitalar,
possuindo uma aparência agressiva e frágil;
Uso de cores que remete ao ambiente hospitalar;
Processo de fabricação e acabamento agressivos;
Existência de apenas um ajuste (na cabeceira);
Inexistência de cabeceira, que reduz o vínculo com o mobiliário residencial.
c) Pontos interessantes:
A cabeceira da cama tem um tubo integrado que poderia funcionar como
pega para o deslocamento da cama;
Considerações dimensionais
Considerações de forma
Considerações de peso
Considerações de resistência mecânica
Resistência ao desgaste
6.3.2. Alumínio
aço ou titânio, os tubos tem que ser maiores, para manter a rigidez e
durabilidade.
6.3.3. Aço
É uma liga de ferro e carbono com teores máximos de carbono de 2,06%, em
peso. O aço é obtido pela fusão do minério de ferro com o carvão mineral ou
vegetal, com a utilização de uma fonte calórica.
Segundo FRANCISCO JR. (2002:15), os aços são classificados nos seguintes
grupos: Composição – aços carbonos e aços ligas, Processo de acabamento
– aços laminados a quente e a frio, Forma do produto acabado – barras,
chapas grossas, chapas finas, tiras, tubos ou perfis estruturais.
Esta classificação subdivide esses grupos como aços-carbono de baixo,
médio e alto teor e os aços ligas que contém quantidades específicas de
elementos de liga diferentes daqueles normalmente utilizados nos aços
comuns e são classificados de acordo com os principais elementos de liga
presentes.
No sistema SAE e AISI de classificação dos aços, as letras XX ou XXX
correspondem à cifras indicadoras dos teores de carbono, citando-se como
exemplo a classe 1023 que significa aço-carbono, com 0,23% de carbono, em
média, e na designação UNS a classe G1023 significa o mesmo teor de
carbono.
Aços-Carbono Aço-Liga
Aços para Fundição Aços Estruturais
Aços Trilhos Aços para Produtos Planos
Aço para Tubos Aços para Barras
Arames e Fios Aço para Molas
Aços de Usinagem Fácil Aços para Cementação
Aços para Nitretação Aços para Mancais
UNEB – PÓSDESIGN 2003 56
Suporte de apoio para repouso e acomodação de enfermos em residências
b) Aços Carbono
Possuem uma cor clara, sendo necessário alguns cuidados especiais aos
tubos produzidos nesta matéria-prima, pois ela é altamente susceptível a
oxidação ( corrosão, ferrugem).Os tubos devem ser armazenados e
transportados sempre evitando a umidade, senão tendem a amarelar, o que
pode causar sérias conseqüências na utilização final sobre o produto. Estas
bobinas são produzidas normalmente em espessuras abaixo de 2,00 mm e
possuem melhor tolerância dimensional e acabamento. Devido seu processo
de fabricação ser maior que as BQ, seu custo final é maior.
Existe uma gama muito grande de tubos de aço com costura, porém os que
realmente nos interessam são os tubos industriais/mecânicos, que são
Fabricados de acordo com as normas NBR 8261, NBR 6591, ASTM A 500,
ASTM A 513 e DIN 2394 e indicados para uso estrutural, serralherias,
máquinas agrícolas, indústrias moveleiras, automotivas, etc.
N° Peso N° Peso
A B e A B e
Linear Linear
Perfil kg/m (mm) (mm) Espessura Perfil kg/m (mm) (mm) espessura
TUB-4584 0,300 12,70 25,40 1,58 TUB-4592 1,580 31,75 63,50 3,17
TUB-4536 0,521 12,70 50,80 1,60 TUB-4512 1,123 32,00 76,00 2,00
TUB-4501 0,310 12,70 25,40 1,65 TUB-4580 0,496 37,50 30,00 1,50
TUB-4585 0,545 12,70 25,40 3,17 TUB-4513 0,918 38,10 50,80 2,00
TUB-4554 0,542 16,80 64,00 1,30 TUB-4514 1,090 38,10 50,80 2,40
TUB-4553 0,439 19,05 25,40 2,00 TUB-4515 1,350 38,10 50,80 3,05
TUB-4586 0,873 19,05 38,10 3,17 TUB-4593 1,417 38,10 50,80 3,17
TUB-4451 0,382 20,00 30,00 1,50 TUB-4543 0,875 38,10 60,30 1,70
TUB-4509 0,497 20,00 30,00 2,00 TUB-4516 1,560 38,10 63,50 3,05
TUB-4562 0,404 20,00 40,00 1,30 TUB-4517 1,190 38,10 76,20 2,00
TUB-4544 0,535 20,00 45,00 1,60 TUB-4518 1,760 38,10 76,20 3,05
TUB-4541 0,875 21,00 63,50 2,00 TUB-4537 1,750 38,10 101,60 2,40
TUB-4558 0,591 22,00 50,00 1,58 TUB-4519 2,180 38,10 101,60 3,05
TUB-4550 0,417 22,22 32,00 1,50 TUB-4520 3,181 38,10 152,40 3,20
TUB-4546 0,800 25,00 65,00 1,70 TUB-4594 2,415 38,10 152,40 2,40
TUB-4538 1,158 25,00 77,00 2,20 TUB-4561 0,951 40,00 80,00 1,50
TUB-4501 0,310 25,40 12,70 1,65 TUB-4521 1,253 40,00 80,00 2,00
TUB-4545 0,645 25,40 38,10 2,00 TUB-4572 1,854 40,00 80,00 3,00
TUB-4503 0,760 25,40 38,10 2,40 TUB-4595 2,420 40,00 80,00 4,00
TUB-4587 0,981 25,40 38,10 3,17 TUB-4557 1,114 40,00 100,00 1,50
TUB-4588 0,428 25,40 50,80 1,00 TUB-4596 1,170 44,00 124,00 2,00
TUB-4563 0,482 25,40 50,80 1,20 TUB-4522 1,870 44,45 76,20 3,05
TUB-4560 0,596 25,40 50,80 1,50 TUB-4597 1,965 44,45 76,20 3,17
TUB-4504 0,810 25,40 50,80 2,00 TUB-4570 2,867 44,45 76,20 4,76
TUB-4505 0,920 25,40 50,80 2,40 TUB-4523 2,075 44,45 88,90 3,05
TUB-4589 1,201 25,40 50,80 3,17 TUB-4524 2,280 44,45 101,60 3,05
TUB-4590 0,872 25,40 60,32 2,00 TUB-4598 2,401 44,45 101,60 3,17
TUB-4591 1,058 25,40 76,20 2,00 TUB-4525 2,700 44,45 127,00 3,05
TUB-4506 1,350 25,40 63,50 3,05 TUB-4577 0,336 45,00 19,00 1,00
TUB-4507 1,560 25,40 76,20 3,05 TUB-4555 2,520 50,00 111,00 3,00
TUB-4508 1,907 25,40 101,60 3,05 TUB-4579 1,366 50,00 40,00 3,00
TUB-4581 0,404 30,00 20,00 1,70 TUB-4526 4,150 50,00 150,00 4,00
TUB-4583 0,534 30,00 25,00 2,00 TUB-4582 0,366 50,80 12,70 1,10
TUB-4556 1,041 30,00 40,00 3,00 TUB-4576 0,402 50,80 25,40 1,00
TUB-4578 0,301 31,00 11,50 1,40 TUB-4569 0,634 50,80 25,40 1,60
TUB-4510 0,985 31,75 50,80 2,40 TUB-4527 1,760 50,80 63,50 3,05
TUB-4511 1,170 31,75 63,50 2,40 TUB-4528 1,970 50,80 76,20 3,05
Peso Peso
N° A B e N° A B e
Linear Linear
Perfil kg/m (mm) (mm) espessura Perfil kg/m (mm) (mm) espessura
TUB-440 0,051 7,00 5,00 1,00 TUB-020 0,275 15,88 11,12 2,38
TUB-333 0,060 7,90 5,90 1,00 TUB-021 0,344 15,88 9,52 3,18
TUB-374 0,060 8,00 6,00 1,00 TUB-171 0,240 15,88 11,88 2,00
TUB-208 0,065 8,00 5,80 1,10 TUB-537 0,185 15,90 12,90 1,50
TUB-374 0,060 8,00 6,00 1,00 TUB-303 0,377 15,90 8,70 3,60
TUB-315 0,068 8,33 6,13 1,10 TUB-146 0,250 16,00 11,80 2,10
TUB-449/DS 0,060 9,52 7,92 0,80 TUB-540 0,130 16,50 14,50 1,00
TUB-001 0,072 9,52 7,52 1,00 TUB-358 0,209 17,00 13,82 1,59
TUB-002 0,087 9,52 7,04 1,24 TUB-345 0,309 17,00 12,00 2,50
TUB-003 0,108 9,52 6,36 1,58 TUB-023 0,292 17,15 12,53 2,31
TUB-004 0,144 9,52 4,76 2,38 TUB-024 0,381 17,15 10,75 3,20
TUB-005 0,172 9,52 3,16 3,18 TUB-247 0,145 18,00 16,00 1,00
TUB-145 0,135 10,00 6,00 2,00 TUB-190 0,170 18,00 15,50 1,25
TUB-006 0,127 10,29 6,83 1,73 TUB-025 0,380 18,00 12,00 3,00
TUB-007 0,162 10,29 5,47 2,41 TUB-026 0,153 19,05 17,05 1,00
TUB-299 0,084 10,50 8,40 1,05 TUB-541 0,184 19,05 16,65 1,20
TUB-463 0,187 11,12 6,00 2,56 TUB-027 0,184 19,05 16,57 1,24
TUB-532 0,170 12,00 8,00 2,00 TUB-028 0,234 19,05 15,89 1,58
TUB-008 0,100 12,70 10,70 1,00 TUB-542 0,244 19,05 15,75 1,65
TUB-009 0,120 12,70 10,22 1,24 TUB-450 0,276 19,05 15,25 1,90
TUB-010 0,150 12,70 9,54 1,58 TUB-437 0,290 19,05 15,05 2,00
TUB-629 0,155 12,70 9,40 1,65 TUB-029 0,335 19,05 14,29 2,38
TUB-172 0,167 12,70 9,10 1,80 TUB-544 0,351 19,05 14,05 2,50
TUB-011 0,180 12,70 8,70 2,00 TUB-244 0,383 19,05 13,53 2,76
TUB-012 0,256 12,70 6,36 3,18 TUB-030 0,426 19,05 12,69 3,18
TUB-533 0,275 12,70 5,60 3,55 TUB-031 0,346 19,60 14,88 2,36
TUB-534 0,221 13,00 8,00 2,50 TUB-032 0,620 19,60 9,60 5,00
TUB-013 0,254 13,00 7,00 3,00 TUB-434 0,190 19,90 17,50 1,20
TUB-014 0,216 13,72 9,24 2,24 TUB-350 0,236 20,00 17,00 1,50
TUB-015 0,273 13,72 7,68 3,02 TUB-359 0,249 20,00 16,82 1,59
TUB-357 0,168 14,00 10,82 1,59 TUB-033 0,278 20,00 16,40 1,80
TUB-016 0,314 14,00 7,00 3,50 TUB-480 0,545 20,00 12,00 4,00
TUB-535 0,299 14,28 7,94 3,17 TUB-545 0,607 20,32 11,26 4,53
TUB-302 0,314 14,30 7,50 3,40 TUB-546 0,242 20,50 17,50 1,50
TUB-527 0,099 15,00 13,40 0,80 TUB-547 0,370 20,60 15,84 2,38
TUB-320 0,222 15,00 11,00 2,00 TUB-548 0,290 20,70 17,10 1,80
TUB-538 0,191 15,85 12,69 1,58 TUB-304 0,667 20,70 10,70 5,00
TUB-536 0,149 15,87 13,47 1,20 TUB-307 0,792 20,70 7,50 6,60
TUB-539 0,199 15,87 12,57 1,65 TUB-549 0,217 20,95 18,35 1,30
TUBO C/
DESCRIÇÃO AxB COMP. PESO/METRO
COSTURA
4,20,0105 TUBO METALON #20 30 X 20 6000 MM 4,1
4,20,0110 TUBO METALON #20 40 X 20 6000 MM 4,95
4,20,0115 TUBO METALON #20 50 X 30 6000 MM 7
,18,0120 TUBO METALON #18 30 X 20 6000 MM 5,6
4,18,0125 TUBO METALON #18 40 X 20 6000 MM 6,7
4,18,0130 TUBO METALON #18 50 X 20 6000 MM 7,7
4,18,0135 TUBO METALON #18 50 X 30 6000 MM 9
4,18,0140 TUBO METALON #18 70 X 30 6000 MM 11
4,16,0155 TUBO METALON #16 40 X 30 6000 MM 9,8
4,16,0160 TUBO METALON #16 50 X 30 6000 MM 11
4,16,0165 TUBO METALON #16 60 X30 6000 MM 12,5
4,16,0170 TUBO METALON #16 70 X 30 6000 MM 14
4,16,0175 TUBO METALON #16 90 X 30 6000 MM 17
4,16,0180 TUBO METALON #16 60 X 40 6000 MM 15
4,16,0185 TUBO METALON #16 80 X 40 6000 MM 17
4,14,0190 TUBO METALON #14 80 X 40 6000 MM 21,6
4,31,0195 TUBO METALON #1/8 80 X 40 6000 MM 32
4,31,0200 TUBO METALON #1/8 100 X 50 6000 MM 41
TUBO C/
DESCRIÇÃO AxB COMP. PESO/METRO
COSTURA
4,20,0005 TUBO METALON #20 20 X 20 6000 MM 3,25
4,20,0010 TUBO METALON #20 25 X 25 6000 MM 4,1
4,20,0015 TUBO METALON #20 30 X 30 6000 MM 4,95
4,18,0020 TUBO METALON #18 20 X 20 6000 MM 4,46
4,16,0045 TUBO METALON #16 40 X 40 6000 MM 11,31
4,16,0050 TUBO METALON #16 50 X 50 6000 MM 14,31
4,16,0055 TUBO METALON #16 60 X 60 6000 MM 16,8023
4,16,0060 TUBO METALON #16 80 X 80 6000 MM 23
4,14,0065 TUBO METALON #14 40 X 40 6000 MM 15
4,14,0070 TUBO METALON #14 50 X 50 6000 MM 17,25
4,14,0075 TUBO METALON #14 80 X 80 6000 MM 30
4,31,0080 TUBO METALON #1/8 30 X 30 6000 MM 14
4,31,0085 TUBO METALON #1/8 40 X 40 6000 MM 22
4,31,0090 TUBO METALON #1/8 50 X 50 6000 MM 27
4,31,0095 TUBO METALON #1/8 60 X 60 6000 MM 33,5
4,31,0100 TUBO METALON #1/8 80 X 80 6000 MM 44
TUBO C/
DESCRIÇÃO AxB COMP. PESO/METRO
COSTURA
3,20,0005 TUBO REDONDO #20 5/8" 6000 MM 2,15
3,20,0010 TUBO REDONDO #20 3/4" 6000 MM 2,5
3,20,0015 TUBO REDONDO #20 7/8" 6000 MM 2,94
3,20,0020 TUBO REDONDO #20 1" 6000 MM 3,3
3,18,0025 TUBO REDONDO #18 5/8" 6000 MM 2,7
3,18,0030 TUBO REDONDO #18 3/4" 6000 MM 3,25
3,18,0035 TUBO REDONDO #18 7/8" 6000 MM 3,8
3,18,0040 TUBO REDONDO #18 1" 6000 MM 4,3
3,18,0045 TUBO REDONDO #18 1 1/8" 6000 MM 5,06
3,18,0050 TUBO REDONDO #18 1 1/4" 6000 MM 5,5
3,18,0055 TUBO REDONDO #18 2" 6000 MM 9
3,18,0057 TUBO REDONDO #18 2,25 6000 MM 10,18
3,16,0060 TUBO REDONDO #16 1" 6000 MM 5,4
3,16,0065 TUBO REDONDO #16 1 1/4" 6000 MM 6,8
3,16,0070 TUBO REDONDO #16 1 1/2" 6000 MM 8,2
3,16,0075 TUBO REDONDO #16 2" 6000 MM 11
3,16,0080 TUBO REDONDO #16 2 1/2" 6000 MM 13,8
3,16,0085 TUBO REDONDO #16 3" 6000 MM 17
3,14,0090 TUBO REDONDO #14 1" 6000 MM 7
3,13,0095 TUBO REDONDO #13 1" 6000 MM 8
3,13,0100 TUBO REDONDO #13 1 1/4" 6000 MM 10
3,13,0105 TUBO REDONDO #13 1 1/12" 6000 MM 12,5
3,13,0110 TUBO REDONDO #13 2" 6000 MM 16,8
3,13,0115 TUBO REDONDO #13 2 1/2" 6000 MM 21
3,13,0120 TUBO REDONDO #13 3" 6000 MM 26
3,13,0125 TUBO REDONDO #13 3 1/2" 6000 MM 30
3,13,0130 TUBO REDONDO #13 4" 6000 MM 34
3,12,0135 TUBO REDONDO #12 1" 6000 MM 9
3,12,0140 TUBO REDONDO #12 1 1/4" 6000 MM 11,5
3,12,0145 TUBO REDONDO #12 1 1/2" 6000 MM 14,5
3,12,0150 TUBO REDONDO #12 2" 6000 MM 20
3,12,0155 TUBO REDONDO #12 2 1/2" 6000 MM 25
3,12,0160 TUBO REDONDO #12 3" 6000 MM 30
3,12,0165 TUBO REDONDO #12 3 1/2" 6000 MM 35
3,12,0170 TUBO REDONDO #12 4" 6000 MM 45
6.3.5. Chapas
30 0.30 2.40
28 0.38 3.04
26 0.45 3.60
24 0.60 4.80
22 0.75 6.00
20 0.90 7.20
19 1.06 8.48
18 1.20 9.60
16 1.50 12.00
14 1.90 15.20
13 2.25 18.00
12 2.65 21.20
32 0.30 2.40
30 0.35 2.80
28 0.43 3.44
26 0.50 4.00
24 0.65 5.20
22 0.80 6.40
20 0.95 7.60
19 1.11 8.88
18 1.25 10.00
16 1.55 12.40
14 1.95 15.60
13 2.30 18.40
12 2.70 21.60
Tabela 3.15 – custo unitário e o total do ano para unidades e a freqüência anual para os
componentes do custo da internação domiciliar de pacientes com DPOC.
Componentes/Custos Unid. Quat. Ano Custos unitários Custo total ano
Equipe técnica:
- Médico Hora 12 62,68 752,16
- Ass. social Hora 2 26,66 53,32
- Enfermeiro Hora 12 34,19 410,28
- Fisioterapeuta Hora 104 27,42 2851,68
- Aux. De enfermagem Hora 24 12,37 296,88
Sub-total 4364,32
Material médico-cirúrgico e
medicamentos:
- Aminofilina 200mg Comp. 2880 0,019 54,72
- Predinisona 20 Comp. 360 0,070 25,20
- Slbutamol spray Frasco 24 10,910 261,84
- Concentrador O2 Aparelho 12 133,00 1596,00
Sub-total 1937,76
SADTs:
- Glicemia Exame 2 13,32 26,64
- Creatinina Exame 2 3,55 7,10
- Uréia Exame 2 3,55 7,10
- Eletrólitos (Na/K) Exame 2 8,04 16,08
- Gasometria arterial Exame 6 16,15 96,90
- Raios X do tórax Exame 2 14,08 28,16
Sub-total 181,98
Custos adicionais 15% 972,61
Custo total do paciente/ano 77456,67
Tabela 3.16 – custo unitário e o total do ano para unidades e a freqüência anual para os
componentes do custo da internação hospitalar de pacientes com DPOC.
Quat. Custos Custo total Custo
Componentes/Custos Unid. Int. ano
Ano unitários int. total ano
Diárias Dia 15 89,50 1345,50 4 5382,00
Material médico-cirúrgico e
medicamentos:
- Acetominofen 50mg
- Aminofilina 200mg Caps. 30 0,0299 0,90 4 3,59
- Predinisona 20 Comp. 60 0,0190 1,14 4 4,56
- Cefalotina 1g Comp. 30 0,0700 2,10 4 8,40
- Soro glicosado Frasco 30 9,1600 274,80 4 1099,20
- Heparina 5000U Litro 30 0,9600 28,80 4 115,20
- Slbutamol spray Amp. 30 0,6290 18,87 4 75,48
- O2 contínuo Litro 43200 0,0008 34,56 4 138,24
Sub-total 361,17 1444,67
SADTs:
- Hemograma Exame 3 8,87 26,61 4 106,44
- Bacterioológico Exame 2 8,87 14,74 4 70,96
- Creatinina Exame 2 3,55 7,10 4 28,40
- Uréia Exame 2 3,55 7,10 4 28,40
- Eletrólitos (Na/K) Exame 2 8,04 16,08 4 64,32
- Gasometria arterial Exame 2 16,15 32,30 4 129,20
- Raios X do tórax Exame 2 14,08 28,16 4 112,64
- Eletrocardiograma Exame 1 14,51 14,51 4 58,04
- Fisioterapia Sessão 30 12,17 365,10 4 1460,40
Sub-total 514,70 2058,80
Serviços médicos Hora 3,75 62,68 140,44 940,20
Custo total 2026,99 9825,67
Fonte: Projeto de Internação Domiciliar – Grupo Hospitalar Conceição (1999)
Tabela 3.17 – comparativo com 4 patologias (ICC, DPOC, AVC e Diabetes) e a diferença
percentual entre a internação domiciliar e hospitalar.
Custo anual R$
Patologias %
Domiciliar Hospitalar
ICC 1888,09 7505,95 75
DPOC 7456,67 9825,67 24
AVC 4778,75 11306,96 58
Diabetes 4707,64 9906,10 52
TOTAL/ANO 18831,15 38598,68 51
7. SÍNTESE
a) Funções de uso
b) Função estética
c) Função simbólica
Após análise criteriosa das alternativas geradas e discussões sobre materiais, forma,
dimensões, conceitos, as alternativas foram submetidas um Chek-list (Tabela 5.1),
técnica (anexo III) mais indicada quando se deseja fazer uma comparação entre diversas
alternativas, aplicando a cada uma delas um questionário de critérios que permite
vislumbra-las de modo rápido, facilitando a identificação daquela tida como mais
satisfatória, chegou-se então a alternativa selecionada (Figura 5.5) como a mais
adequada à proposta do projeto.
A idéia de aproveitar a própria cama do paciente como base para o sistema norteia o
projeto, lembrando que a proposta inicial buscava integrar o sistema ao ambiente
doméstico, diminuindo o desconforto e a sensação de confinamento, causado no
paciente pelo móvel hospitalar.
9. DESENVOLVIMENTO
10. ANEXOS
Fig. 2 - M262 - Sofá cama, M263 - Mesa de cabeceira e refeição, M206 FW – Cama fawler,
M326 - Escada 2 degraus, M255 – Poltrona reclinável, M317 - Suporte para soro
Critérios / Avaliação Positivo Negativo Interessante
Funcionalidade -Solução razoavelmente - Inexistência de ajuste de -Produtos com mais de
completa; altura. uma função (sofá cama,
-Grades; mesa de cabeceira e
-Ajustes de angulação; refeição).
-Rodízios.
Usabilidade -Ajustes de angulação. -Inexistência de ajuste de
altura;
-Os acionamentos dos
-
ajustes encontram-se fora
do envoltório de alcance do
paciente.
Significação -Uso de laminado, -Combinação de madeira
“maquiando” a aparência da e metal, podendo criar um
madeira; “meio termo” entre o
-
-Aparência agressiva hospital e a residência do
devido à conformação de paciente.
seus elementos metálicos.
Fig. 7 - Cama FAWLER padrão Luxo Lar Elétrica c/ Altura Variável c/ Grade (Opcional)
Critérios / Avaliação Positivo Negativo Interessante
Funcionalidade -Apoio para o paciente -Ajustes elétricos.
se virar;
-Ajustes de angulação e
-
altura;
-Rodízios;
-Grades.
Usabilidade -Ajustes de angulação e
altura;
-acionamento dos
- -
ajustes dentro do
envoltório de alcance do
paciente.
Significação -Uso da madeira, -Estrutura metálica
remetendo ao mobiliário modelada de modo idêntico -
residencial. as utilizadas em hospitais.
Fig. 8 - Cama FAWLER padrão Luxo Lar Elétrica c/ Altura Variável c/ Grade (Opcional)
Critérios / Avaliação Positivo Negativo Interessante
Funcionalidade -Apoio para o paciente -Ajustes elétricos.
se virar;
-Ajustes de angulação e
-
altura;
-Rodízios;
-Grades.
Usabilidade -Ajustes de angulação e
altura;
-Acionamento dos
- -
ajustes dentro do
envoltório de alcance do
paciente.
Significação - Uso de cores quentes, - Estrutura metálica - Combinação de madeira
dando um aspecto mais modelada de modo idêntico e metal, podendo criar um
alegre ao produto. as utilizadas em hospitais. “meio termo” entre o
hospital e a residência do
paciente.
Fig. 9 - Cama de CTI com leito pintado, grades e estrutura inox. Opção: Manual com grades
inox e estrutura e leito pintado
Critérios / Avaliação Positivo Negativo Interessante
Funcionalidade -Apoio para o paciente -Inexistência de ajuste de altura;
se virar; -Os acionamentos dos ajustes
-Ajustes de angulação; encontram-se fora do envoltório de -
-Rodízios; alcance do paciente.
-Grades.
Usabilidade -Ajustes de angulação. -Inexistência de ajuste de altura;
-Os acionamentos dos ajustes
-
encontram-se fora do envoltório de
alcance do paciente.
Significação -Inexistência de cabeceira, que
reduz o vínculo com o mobiliário
residencial;
-Aparência agressiva devido à
- -
conformação de seus elementos
metálicos;
-Uso do branco, que remete ao
ambiente hospitalar.
Fig. 10 - Cama de CTI elétrica totalmente Inox c/ elevação, trendelenburg e reverso com dorso
radiotransparente. Opção: sem dorso radiotransparente.
Critérios / Avaliação Positivo Negativo Interessante
Funcionalidade -Apoio para soro; -Ajustes elétricos.
-Dorso radiotransparente;
-Apoio para o paciente se virar;
-
-Ajustes de angulação e altura;
-Rodízios;
-Grades.
Usabilidade -Ajustes de angulação e altura;
-Acionamento dos ajustes
- -
dentro do envoltório de alcance
do paciente.
Significação -Inexistência de cabeceira,
que reduz o vínculo com o
mobiliário residencial;
-Aparência agressiva
- devido à conformação de -
seus elementos metálicos;
-Uso exclusivo do aço inox,
que remete ao ambiente
hospitalar.
CHECK LIST
OBJETIVO
Fazer uma comparação entre diversas alternativas através de check-list
(questionário de critérios).
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto à finalidade: resolução dos problemas.
• Quanto à abordagem: decisão.
• Quanto à complexidade: média.
QUANDO USAR
Quando se tem várias alternativas e se quer optar por uma delas.
DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA
Trata-se de um instrumento de apoio que procura identificar, entre várias
alternativas, aquelas tidas como mais satisfatórias, em função de um conjunto de
dez critérios expressos na forma de perguntas.
Embora não apresente avaliação mais profunda (é atribuído o mesmo peso a todos
os critérios), essa técnica permite vislumbrar as alternativas de modo rápido,
explorando maior número de critérios e, conseqüentemente, ampliando a percepção
do universo de cada opção.
QUESTIONÁRIO UTILIZADO
CHEK-LIST
SIM NÃO D/NA
ALTERNATIVA: ________
3. O sistema é seguro?
ANEXO IV - QUESTIONÁRIO
Caro Sr./Sra.,
Contamos com a sua cooperação, para pesquisar o grau de desconforto experimentado, cansaço,
dores nos músculos e articulações: durante o seu trabalho.
Gostaríamos que você completasse este questionário relacionado com a sua saúde, com absoluta
sinceridade. Todas as respostas serão tratadas com total confidência e só o pesquisador terá acesso
aos dados. Quanto mais precisas forem as respostas, mais facilmente poderemos propor mudanças
no sistema e consequentemente melhorar as condições de trabalho e de saúde.
9. Qual a sua maior dificuldade no trato com o enfermo (marque apenas 1 alternativa)?
dar banho alimentar
aplicar injeções conseguir ajustar a cama em posição confortável
subir e descer a cama dar medicamentos
outros __________________________________________________________________
Porque? __________________________________________________________________
Por favor, marque a região do diagrama do corpo humano abaixo onde você sente desconforto/dor.
Em seguida, tome como base a escala progressiva de desconforto/dor (abaixo) e assinale o número
que você acha correspondente ao grau de intensidade sentido deste desconforto/dor (marque com
um X). Por favor, mesmo que você não tenha tido problemas em qualquer parte do corpo, marque
como o grau de intensidade "1" (nenhum desconforto/dor).
Fig. 11 – Rendering
10. REFERÊNCIAS
IIDA, Itiro. Ergonomia Projeto e Produção. Editora Edgard Blücher: São Paulo, 1993.
KAPANDJI, I.A. Fisiologia articular – Membro superior. Vol. 1. 5ª Ed. Editora Manole:
São Paulo, 1990.
MAYO, N. E.; WOOD-DAUPHINEE, S.; CÔTÉ, R.; GAYTON, D.; CARLTON, J.; BUTTERY,
J. and TAMBLYN, R. There’s No Place Like Home : An Evaluation of Early Supported
Discharge for Stroke. Stroke - Journal of the American Heart Association, Chicago, v.31,
p.1016 – 1023. may/2000.
MORAES, Ana Maria de e PEQUINI, Suzi Mariño. Ergodesign para Trabalho com
Terminais Informatizados. Editora 2AB, Série Oficina: Rio de Janeiro, 2000.
REVISTA ÉPOCA. Serviços Médicos - Armadilhas na saúde. São Paulo: Editora Globo,
Edição 135, dezembro/2000.
REVISTA HOSP. São Paulo: Editora suprimentos e Serviços LTDA, Ano 7, n. 82,
Outubro/2001. Suprimentos e Serviços Hospitalares.
REVISTA HOSP. São Paulo: Editora suprimentos e Serviços LTDA, Ano 8, n. 89,
maio/2002. Suprimentos e Serviços Hospitalares.
REVISTA HOSP. São Paulo: Editora suprimentos e Serviços LTDA, Ano 8, n. 90,
junho/2002. Suprimentos e Serviços Hospitalares.
REVISTA HOSP. São Paulo: Editora suprimentos e Serviços LTDA, Ano 8, n. 91,
julho/2002. Suprimentos e Serviços Hospitalares.
REVISTA HOSP. São Paulo: Editora suprimentos e Serviços LTDA, Ano 8, n. 96,
novembro/2002.Suprimentos e Serviços Hospitalares.
REVISTA HOSP. São Paulo: Editora suprimentos e Serviços LTDA, Ano 9, n. 98,
janeiro/2003.Suprimentos e Serviços Hospitalares.
http://www.pronep.com.br/cjp/biblio.htm#3