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Proposta de sessão de discussão

U.I.S.P.P., XVI Congresso; Florianópolis-Santa Caterina 2011

Pré-história, politica e ideológias.

Guillermo Munõz, G.I.P.R.I. Colombia

Davide Delfino, Instituto Terra e Memória/Instituto Politécnico de Tomar

A pesquisa em arqueologia pré-histórica foi carregado pelo interesse na história


primitiva do homem por alguns investigadores do campo das ciências naturais, em
grande parte influenciada pelas teorias evolutivas de Darwin: esta nova disciplina
começou a mostrar uma atividade metódica, científica e universal em torno de meados
do século XIX (nascimento do termo paleo-antropologia no congresso da Sociedade
Italiana de Ciências Naturais celebrado na vila de La Spezia, em 1866; a primeira
reunião do Congresso de Antropologia e Arqueologia pré-histórica em Neuchatel, em
1867; o primeiro Congresso de Antropologia e Arqueologia pré-histórica em 1871); O
período histórico em questão, viu dum lado, o crescente nacionalismo (especialmente a
França de Napoleon III, a recentemente unificada Itália, o Império Alemão de
Bismarck, a Inglaterra vitoriana), e dum outro a demais forte oposição para as novas
teorias de Darwin Peças feitas por diversos sectores políticos e religiosos. Então aqui
estão a cruzar-se a origem dos estudos sobre as mais antigas comunidades humanas
nascidas antes da "invenção da escritura", com interesses diferentes de usar a nova
disciplina “Paletnologica” ou para diversas finalidades politico-ideológicas, ou para
endereçar-a em ruas menos perigosas: por um lado, a afirmação da superioridade de
certas raças, a legitimidade para imperialismo de certas nações,e por um outro, o
problema embaraçoso da história do homem mais velho do que se acreditava até então.
Mesmo nas primeiras décadas do século XX, o grande regimes totalitários que
dominaram muitos países europeus, até a Segunda Guerra Mundial (más também
depois), tinham a usar a disciplina pré-histórica para justificar ideologias próprias: o
nacional-socialismo, que organiza expedições ao redor do mundo para encontrar a
"antiga Thule, a terra do povo de origem ariana com as actividades patrocinadas pela
Ahnenerbe Forschungs und Lehrgemeinschaft (1935-1939), também indo no Sul
America; o fascismo italiano, que exalta a arqueologia romana ou esperimenta de
legalisar o dominio italiano no Mediterrâneo organizando espediçoes arqueológiacs para
comprovar relações culturais com a Itália na pré-história; o marxismo do Gordon Childe
que, confundia as teorias do Marx com o marxismo sovietico do Stalin e do que fez o
fundamento para a interpretação das antigas civildades, gerando termos como
“Revolução neolitica” e “Rrevolução urbana”.

Mas há circunstâncias não apenas políticas, ou ligadas a modelos económicos e sociais


destas estruturas, mas também na vida privada das formulações, pode-se ver um
aumento de interesse manifestado pelas noções de ciência pré-moderna. A arqueologia
pré-histórica, de um lado deve resolver os problemas relacionados com suas
contradições internas, a fusão entre a ciência ea cultura positiva e, segundo, a
formulação de uma forma que permite desqualificar qualquer coisa que não o valor da
noção ideológica de progresso e comtiano. A geologia, paleontologia humana é fundida
com as noções problemática da teoria do conhecimento aristotélico-tomista, produzindo
assim uma nova metafísica, no século XX (a noção de mimese). Essa metafísica torna-
se o único fator que explica a arte rupestre do Paleolítico Superior, olhar para a fonte
que gera formulação contraditória e contorcidos, os arqueólogos hoje continuar a editar,
sem encontrar, que precisamente nessa fusão da ciência e da metafísica positiva esse
erro.

Nesta sessão deseja-se chamar a propor temas, casos de estudo, as novas descobertas no
asunto da história da pesquisa, o que pode fazer uma contribuição significativa para
esclarecer o surgimento de teorias e interpretações das sociedades humanas pré-
históricas ao redor do mundo, á luz do problema duma arqueologia pré-histórica como
não verdadeiramente independente das várias ideologias politicas que influenciaram a
investigação a nível diferente, como também a interpretaçãoe a construção de modelos
explicativos

Bibliografia de referência

Childe, G., 1936, Man makes himself, Watts, London

Guidi, A., 1988, Storia della Paletnologia, Edizioni Laterza, Roma-Bari

Kater, M., 1997; Das "Ahnenerbe" der SS 1935-1945. Ein Beitrag zur kultur-politik des
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Kühn, Herbert., 1971 El arte de la época glacial, traducción de Juan José Utílla
(1.edición en alemán 1965). México, Fondo de Cultura Económica,
Kühn Herbert 1961 El despertar de la humanidad Traducido Editor General Fabril
Editora,

Muñoz Guillermo en C., Guillermo 1995 (Oct)"Lenguaje de Rocas: Recuperación de la


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book, Heritage Malta.

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Ucko, P., 1989, La subjetividad y el estudio del arte parietal paleolítico. Cien años
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Zagni, M., 2004, Archeologi di Himmler: ricerche, spedizioni e misteri dell’ Ahnenerbe,
Ritter Editore, Milano

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