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Turma: 2AEL
Professor: Bruno Wanderley França
Luminotécnica
O homem sempre necessitou da luz e por isso tentava defini-la com o objetivo de
utilizá-la em vários ambientes.
A primeira lâmpada incandescente foi inventada por Heirinch Goebel que empregou um
filamento de carvão em um bulbo de vidro. E a partir de uma série de experimentos que
sucederam, surgiu o tipo de lâmpada usada nos dias de hoje.
Desenvolvida nos últimos 100 anos, a iluminação elétrica apresentou diversos
benefícios. Alterando assim o modo de viver, seja no metabolismo, no uso da visão ou
nas funções do corpo. Somente com a produção em escala industrial a iluminação
artificial alcançou o mundo.
História
Lâmpadas Incandescentes
O gás evita com que o filamento entre em combustão e evapore. Os gases utilizados são
o nitrogênio, argônio e o criptônio (custo mais elevado);
O filamento é feito de tungstênio, emite luz quando aquecido a certa temperatura pela
passagem da corrente elétrica.
Lâmpada Específica
Utilizadas em locais sujeitos a vibrações, ou variações de temperatura ou umidade.
Exemplo as máquinas rotativas, navios, refrigeradores e fogões.
Lâmpada Decorativa
Lâmpada Infravermelha
Baixa Pressão
Lâmpada Fluorescente
O catodo serve de terminais para o estabelecimento do arco elétrico, sendo uma fonte
de elétrons para a corrente da lâmpada. São normalmente feitas por espirais de
tungstênio revestidas por uma substancia emissora capaz de aumentar a emissão de
elétrons, diminuindo as perdas.
Quando você acende a lâmpada, a corrente flui pelo circuito elétrico até os eletrodos.
Existe uma voltagem considerável através dos eletrodos, então os elétrons migram
através do gás de uma extremidade para a outra. Esta energia modifica parte do
mercúrio dentro do tubo de líquido para gás. Como os elétrons e os átomos carregados
se movem dentro do tubo, alguns deles irão colidir com os átomos dos gases de
mercúrio. Estas colisões excitam os átomos, jogando-os para níveis de energia mais
altos. Quando os elétrons retornam para seus níveis de energia originais, eles liberam
fótons de luz.
O projeto clássico de uma lâmpada fluorescente, que está fora de uso hoje em dia, usava
um starter especial para iluminar o tubo.
Um dos eletrodos é uma tira bimetálica que se entortam quando é aquecida. A pequena
quantidade de calor da lâmpada de descarga acesa entorta a tira bimetálica, então ela faz
contato com o outro eletrodo. Com os dois eletrodos se tocando, a corrente não precisa
pular mais como um arco. Conseqüentemente, não vão existir partículas carregadas
fluindo através do gás e a luz se apaga. Sem o calor da luz, a tira bimetálica esfria se
afastando do outro eletrodo. Isto abre o circuito.
Este aumento repentino de corrente ajuda a criar a voltagem inicial necessária para
estabelecer o arco elétrico através do gás. Ao invés de fluir pelo circuito secundário e
pular através do intervalo no starter, a corrente elétrica flui pelo tubo. Os elétrons livres
colidem com os átomos, liberando outros elétrons que criam íons. O resultado é um
plasma, um gás composto principalmente de íons e elétrons livres, todos se movendo
livremente. Isto cria um caminho para uma corrente elétrica.
O impacto dos elétrons voando mantém os dois filamentos quentes que continuam a
emitir novos elétrons para dentro do plasma. Enquanto houver corrente e os filamentos
não estiverem desgastados, a corrente irá continuar a fluir através do tubo.
O problema com este tipo de lâmpada é que leva alguns segundos para iluminar. Hoje
em dia, a maioria das lâmpadas fluorescentes é projetada para acender quase
instantaneamente.
Integradas
PL-C (2 e 4 Pinos)
Aplicações: Iluminações comerciais (hotéis, teatros, shopping centers, escritórios,
escolas, restaurantes) e demais locais que necessitem de uma alta eficiência do sistema e
qualidade de luz.
PL-L (4 Pinos)
Aplicações: Iluminações comerciais (hotéis, teatros, escritórios, escolas) e demais locais
que necessitem de uma alta qualidade de luz e eficiência do sistema. Ideal para
substituição de lâmpadas fluorescentes tubulares, com ganho em designer.
PL-T (4 Pinos)
Aplicações: Iluminações comerciais (hotéis, teatros, shopping centers, escritórios,
escolas, restaurantes) e demais locais que necessitem de uma alta qualidade de luz e
eficiência do sistema. Ideal para luminárias compactas.
PL-C
São lâmpadas de acendimento instantâneo que não possuem filamentos. Para sua
operação necessita de uma tensão de 450 v.
Dois tipos bastante diferentes de luzes de neon são de uso comum. Lâmpadas de
descarga-Glow são geralmente pequenas e, muitas vezes, concebidos para funcionar
em 120 volts, que são amplamente utilizados como indicadores de power-on e teste
de equipamentos de circuito. Sinais de néon e outros arcos dispositivos de descarga
operam em alta tensão, em vez, muitas vezes 15/03 kilovolts, pois eles podem ser
feitos em (muitas vezes dobrado) tubos a poucos metros de comprimento.
De néon líquido é caro - em pequenas quantidades, seu preço pode ser mais de 55
vezes maior do que o hélio líquido.
Lâmpadas Vapor de Sódio de Baixa pressão
A lâmpada a vapor de sódio sob baixa pressão é a fonte de luz artificial de maior
rendimento, chegando a apresentar rendimento superior a 180lumens/watt, porém tem
como ponto negativo o seu espectro praticamente monocromático na região do amarelo.
Essa lâmpada foi extremamente popular na década de 50, começando a cair em desuso
com o advento das modernas lâmpadas a vapor de sódio sob alta pressão.
Alta Pressão
Existem lâmpadas a vapor de mercúrio construído com os mais variados tipos de bulbo,
e podem ter bulbos revestidos com camada fosforescente para converter a radiação
ultravioleta em luz visível, melhorando o seu espectro, ou bulbos claros, onde o
espectro emitido deve-se apenas a descarga no mercúrio. A lâmpada a vapor de
mercúrio possui um espectro um pouco mais rico que o da lâmpada fluorescente. Este
tipo de lâmpada era considerado na década de 80, um dos mais importantes em
aplicações como a iluminação pública, porém, com o advento da lâmpada a vapor de
sódio sob alta pressão, sua utilização vem se tornando cada vez menos comum, dada a
sua baixa eficiência energética, eficiência essa de aproximadamente 50 lumens/watt.
Funcionamento
Quando uma tensão é aplicada à lâmpada cria-se um campo elétrico entre o eletrodo
auxiliar e o principal. Forma-se um arco elétrico entre eles provocando o aquecimento
dos óxidos emissores, a ionização do gás e a formação de vapor de mercúrio. Depois
que o meio interno tornou-se ionizado, a impedância elétrica torna-se reduzida e, como
a do circuito de partida é elevada (devido ao resistor), este torna-se praticamente
inativo, passando a descarga elétrica a ocorrer entre os eletrodos principais. Com o
aquecimento do meio interno a pressão dos vapores cresce com o conseqüente aumento
do fluxo luminoso. O período de partida leva alguns segundos, e a lâmpada só entra em
regime aproximadamente 6 minutos depois de ligada a chave. Se a lâmpada é apagada,
o mercúrio não pode ser reionizado até que a temperatura do arco seja diminuída
suficientemente, isto leva de 3 a 10 minutos, dependendo das condições externas e da
potência da lâmpada.
• Receptáculos ou Soquetes
• Plafoniers
• Luminárias
Reatores Eletrônicos
Já os reatores de alto fator de potência têm características ideais para o uso em grandes
instalações, como shoppings centers e indústrias ou locais que utilizam equipamentos
sensíveis como sistema de informática, aparelhos hospitalares etc. Apesar de mais caros,
estes reatores proporcionam mais economia de energia, pois possuem filtro que mantém
o THD total abaixo de 32% que é a referência adotada pela norma IEC, permitindo o
consumo de quase toda energia recebida, reduzindo também os gastos com fiação.
O modelo dispõe, ainda, de circuito de proteção contra partida mal sucedida das
lâmpadas.