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Introdução......................................................................................................................... 1
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12.1 Standard Setup ................................................................................................ 42
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Índice de Figuras
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Figura 26 – Aparafusar a drive de disquetes .................................................................. 15
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Figura 51 – Aparafusar a placa de expansão à caixa ...................................................... 28
Figura 61 – Comparação entre cabo IDE 40 pinos com cabo IDE com 80 condutores . 34
Antes de iniciar a montagem do PC, existem alguns cuidados especiais a ter, os quais passamos a
descrever:
• Se possível, utilizar uma pulseira anti-estática, ou, procurar livrar-se de qualquer energia
estática tocando num objecto metálico que esteja em contacto com o chão (terra).
• Utilizar sempre ferramentas apropriadas para a montagem dos componentes, pois caso
contrário poderá danificar os componentes.
Como hoje em dia, a nível de mercado, ainda existem solicitações para montagem ou reparação de
PCs já considerados obsoletos a nível de tecnologia, neste trabalho iremos simular a montagem de
um PC passo-a-passo, indicando os passos que se devem seguir na montagem dos computadores
mais actuais e os obsoletos.
Figura 1 - Componentes do PC a ser montado
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Principais etapas na montagem de um PC
As principais etapas da montagem de um PC são as seguintes, dispostas cronologicamente:
• Colocação das placas de expansão (placa gráfica, placa de rede), nos slots de expansão.
• Ligação dos cabos de dados (flat cables) da controladora aos respectivos componentes.
• Configuração da BIOS.
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1. Preparação da Caixa
Uma dos principais factores a considerar por uma pessoa que tenciona montar um computador é a
selecção de componentes, que deve ser feita para que todos os componentes sejam compatíveis
entre si. Outro factor, é o fim a que se destina o equipamento que terá uma importância crucial na
selecção correcta dos componentes.
Por fim, mas não menos importante, há ainda que considerar a relação qualidade/preço dos
componentes (Ex: Muitas das vezes, compensa gastar um pouco mais de dinheiro num disco um
pouco maior, se o preço por Megabyte compensar o acréscimo de custo).
Para os Pentium II, Pentium III, Pentium 4 ou processadores posteriores como, é necessária uma
caixa ATX, com uma circulação de ar bastante eficiente (para além do próprio sistema de
arrefecimento do processador), devido às próprias características destes tipos de processadores que
levam a que estes atinjam temperaturas bastante elevadas, correndo mesmo o risco de queimarem
caso o sistema de arrefecimento não seja eficiente.
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Apesar de existirem caixas que não têm ranhuras, por motivos de estética, ou outros quaisquer
motivos, as ranhuras são essenciais para uma boa circulação de ar.
• Mini-tower (2 baías);
• Mid-Tower (3-4 baías);
• Big-Tower (4 ou mais baias).
As caixas do tipo Mini-tower não podem ser utilizadas para Pentium II, Pentium III, e Pentium 4,
devido às características destes, o que levou a que seja cada mais difícil encontrar caixas deste tipo.
A escolha do tamanho da caixa deverá ser feita de acordo com o fim a que o PC se destina. A
escolha de um dos dois tipos de caixa mais comuns pode, por exemplo, ser feita tendo em conta os
seguintes factores:
• Caixa Mini/Mid-Tower – para um computador comum de secretária para ter em casa e onde
se pretende apenas instalar alguns dispositivos de armazenamento mais comuns. Ex: PC
com dois discos rígidos, um CD-ROM e um gravador de CDs.
• Caixa Big-Tower – para um computador cujo objectivo seja funcionar como servidor com um
grande conjunto de dispositivos de armazenamento, para os quais é necessário espaço
suficiente para não comprometer a eficiência do próprio sistema de refrigeração. Ex:
servidor com 4 ou mais discos rígidos e 3 ou mais CD-ROMs, ZIP drives, tapes, etc.
As caixas, quando compradas separadamente dos outros componentes, isto é sem virem montadas
com nenhum PC, costumam trazer os seguintes componentes:
• Fonte de Alimentação (esta pode também ser comprada separadamente, o que faz com que
uma avaria nesta não implique a compra de uma nova caixa).
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Figura 5 – Fonte de Alimentação
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• Ligações do painel frontal da caixa à placa-mãe (Ex: led para o disco rígido, switch para o
botão Power, Reset.
NOTA: Apesar de muitos dos componentes de fixação serem idênticos para diversos tipos de caixas,
é normal encontrarem-se tipos de caixas com diferentes tipos de fixação para os componentes.
• Os sistemas de encaixe por pinos, sendo estes últimos aqueles com os quais devemos
ter mais cuidado para não entortar ou partir nenhum pino.
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Devemos também ter em atenção a posição de encaixe do processador. Nos processadores com
encaixe por socket, a posição correcta de encaixe vem identificada através de um canto recortado
no processador que deverá coincidir com o canto recortado no encaixe do processador na placa-
mãe. Normalmente o canto recortado no processador vem identificado com uma seta ou ponto na
parte de cima deste.
As principais preocupações (genéricas) que se devem ter ao colocar um processador são nunca
segurar este pelos contactos, e nunca forçar a entrada deste na placa-mãe.
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Nos sistemas mais antigos as ventoinhas eram ligadas à mesma ficha de alimentação dos
dispositivos IDE (2), contudo nos sistemas mais recentes estes são ligados directamente à placa-mãe
(1).
Nos sistemas mais antigos, para evitar a “perda” de uma ficha de alimentação a dispositivos IDE, as
ventoinhas traziam uma ficha adicional de alimentação.
As ventoinhas são normalmente aparafusadas a um dissipador que por sua vez é acoplado em cima
do processador e fixado através de uns grampos que encaixam na placa-mãe.
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Figura 15 – Grampos de fixação à placa-mãe
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3. Colocação da Memória na Placa-Mãe
Também existem muitas arquitecturas diferentes para a memória principal (memória RAM). As
memórias mais antigas (SIMMs), têm um sistema de colocação na placa-mãe diferente das que são
mais frequentemente usadas hoje em dia (DIMMs), que serão as que nos iremos referir.
Tal como na colocação do processador, aliás tal como em todos os outros componentes, nunca se
deverá tocar nos contactos.
A(s) unidade(s) de memória ou DIMMs deverão ser colocados com as superfícies de contacto
viradas na direcção da placa-mãe, e perpendicularmente a esta. Os slots de memória dos DIMMs,
possuem duas patilhas dos dois lados de cada um dos slots de memória que devem ser afastados
para se poder inserir os DIMMs.
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Estes slots possuem também duas ranhuras de cada um dos lados por onde devem deslizar os
DIMMs até chegarem ao fundo. Após chegarem ao fundo deve ser efectuada uma ligeira pressão
em ambos os lados da base superior dos DIMMs até as patilhas se fecharem automaticamente, sinal
que os DIMMs se encontram seguros.
Para libertar de novo os DIMMs devem ser afastadas as patilhas que provocam que os DIMMs sejam
libertados e possam então ser puxados.
Excepto para alguns tipos de caixas com sistemas de fixação específicos, a maior parte das caixas
utiliza parafusos para a fixação dos dispositivos de armazenamento.
Por esse motivo, muitas das caixas possuem por vezes aberturas largas para poder facilmente
aparafusar/desaparafusar estes dispositivos sem ter de retirar a parte lateral da caixa que contém
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a placa-mãe. Quando se monta um computador de raiz é mais prático colocar os dispositivos de
armazenamento antes de se colocar a placa-mãe na caixa.
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Ao aparafusar deve-se sempre verificar se os parafusos estão a entrar direitos nos orifícios e
não forçar a sua entrada. Existe uma técnica para garantir que os parafusos entram direitos nos
orifícios que é a seguinte: antes de começar a aparafusar, rodar o parafuso lentamente no
sentido contrário (sentido oposto aos ponteiros do relógio) até este dar um ligeiro salto ou estalido,
o que significa que está pronto a começar a ser aparafusado.
Todos os dispositivos devem ser fixados correctamente para evitar possíveis deslocamentos
destes durante o uso, os quais podem incorrer em danos, ou erros de leitura. Assim estes
devem levar sempre pelo menos quatro parafusos, dois de cada um dos lados e sempre nas
extremidades para garantir que os dispositivos ficam equilibrados.
O disco rígido deve ser fixado no compartimento respectivo, sempre com o circuito da
controladora voltado para baixo e com as ligações para os cabos de alimentação e para os cabos
de dados voltadas para fora, isto é, para o lado da fonte de alimentação.
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Figura 27 – Colocação do disco rígido
Para a colocação da drive de disquetes, o processo é semelhante ao dos discos rIgidos, mas
existem ainda algumas preocupações adicionais a ter.
Uma das coisas a ter em atenção é o facto de a parte frontal da drive de disquetes ter de ficar em
contacto com o exterior, pelo que terá de ser escolhido um lugar e uma posição adequada para a
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drive ficar acessível do exterior. Para isso é necessário retirar a tampa (pequena) que normalmente
acompanha uma caixa nova do lugar correspondente à drive de disquetes.
4.3 CD-ROM/DVD
Para a colocação do CD-ROM, gravador de CDs, ou leitor de DVDs o processo é semelhante ao
usado para a drive de disquetes, não esquecendo que este também tem de ficar em contacto com
o exterior. A única diferença reside no local de fixação do CD- ROM e na tampa exterior, que são
ambos maiores.
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Figura 31 – Abertura de uma caixa de PC
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Figura 33 – Montagem da placa-mãe na placa metálica
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Figura 35 – Orifícios na placa-mãe
Qualquer que seja a forma escolhida para colocar a placa, esta deve ser sempre fixada através
dos pinos (plásticos ou metálicos) e parafusos (para a fixação da placa-mãe à caixa, bem como
de todos os outros componentes) que normalmente acompanham uma caixa, quando esta é
vendida em separado.
Figur
a 36 – Colocação dos pinos plásticos na placa-mãe
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Figura 38 – Aparafusar a placa-mãe à placa de suporte
Antigamente, a placa-mãe era um dos componentes mais difíceis de configurar, devido a esta ser
configurada através de muitos jumpers ou através de DIP-switches que se encontravam nesta, e
que permitiam configurar entre outras coisas, a velocidade do processador, o factor de
multiplicação, e a voltagem a que opera o processador.
Este facto por vezes poderia conduzir a que se queimassem processadores ou a que se
encurtasse a vida útil destes, devido a configurações de voltagem incorrectas ou a
overclockings exagerados, pelo que a consulta do manual da placa-mãe era, e ainda é um
auxiliar precioso para resolver problemas, ou evitar configurações incorrectas, que podem
incorrer em danos nos componentes, ou a que o computador näo opere nas melhores
condições de performance.
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Figura 40 – jumpers na placa-mãe
As placas principais de hoje em dia, permitem que muitas das opções sejam
configuráveis através da BIOS (Basic Input Output System) apesar das placas continuarem
a trazer jumpers ou DIP-switches para configurar outro tipo de opções. Apesar das opções mais
comuns passarem a ser configuráveis através da BIOS a escolha destas opções deve ser
sempre feita tendo em conta o manual da placa-mãe, e atendendo às características dos
componentes.
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• Laranja – protecção da fonte de alimentação (impede a placa-mãe de arrancar, quando
existem problemas com os outros fios, diminuindo assim o risco de danificar a placa-
mãe).
Nas caixas AT existem dois cabos de alimentação à placa-mãe que devem ser colocados com os fios
pretos virados para dentro. Em placas mais antigas existia um risco elevado de danificar a placa-
mãe caso os cabos fossem trocados, mas para placas mais recentes isso deixou de acontecer.
Contudo, como já foi referido as caixas AT apenas são usadas em versões anteriores ao Pentium II,
a partir do qual se começou a usar caixas ATX.
Nas caixas ATX, apenas existe um cabo de alimentação à placa-mãe, o que resolveu o problemas
das ligações trocadas, já que a ficha deste cabo apenas tem uma posição de encaixe na placa-
mãe.
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Figura 45 – Encaixe de fichas ATX
As placas de expansão, tal como todos os outros componentes devem ser colocados com cuidado, e
nunca deve ser forçada a sua entrada, para além disso também nunca se devem tocar os
contactos destas. Estas devem ser encaixadas nos slots de encaixe correctos,
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perpendicularmente à placa-mãe sem inclinar a placa e pressionando esta na sua base em ambas
as extremidades uniformemente para que esta entre toda ao mesmo tempo e não um lado de
cada vez. Estas devem ainda ser aparafusadas à caixa para evitar o desencaixe.
Normalmente as fichas destes cabos apenas têm uma posição de encaixe para evitar o risco de
provocar um curto-circuito, mas por vezes é possível (para a alimentação de drives de
disquetes) forçando a entrada, inserir o cabo ao contrário, pelo que se deve sempre tomar
atenção ao inserir os cabos de alimentação e nunca forçar a sua entrada.
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8.1 Ligação do Disco Rígido
A alimentação do disco é feita através de um cabo com quatro ligações proveniente da fonte de
alimentação, e que tem uma ficha com dois cantos recortados, para evitar o encaixe de forma
incorrecta. Este cabo, tem um fio vermelho (5 Volts) para a alimentação dos circuitos
lógicos, um fio amarelo (12 Volts) para a alimentação do motor do disco e dois fios pretos
(massa).
A ligação da alimentação de CD-ROMs, gravadores de CDs, e DVDs é feita da mesma forma que os
discos rígidos.
À semelhança do que acontece com a ficha de alimentação do disco rígido, também esta tem
apenas uma posição de encaixe, embora por vezes seja possível ligá-la ao contrário, forçando-a, o
que poderá danificar a drive de disquetes.
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9. Ligação dos Cabos de Dados (flat cables) da Controladora aos Respectivos
Componentes
Os cabos de dados, são os que permitem que os dispositivos físico de armazenamento (discos
rígidos, drives de disquetes, leitores de CD-ROM, etc.) comuniquem uns com os outros
componentes. Estas ligações devem obedecer a determinadas regras, uma delas é ligar o pino 1 do
cabo de dados ao pino 1 da placa-mãe e ao pino 1 dos dispositivos de armazenamento, isto tanto
para os cabos IDE, como para os cabos FDD. Embora nas placas e dispositivos mais antigos fosse
possível ligar os cabos colocados ao contrário (ligados ao último pino em vez do primeiro), e isto
desde que a ligação fosse feita dessa forma para todas as fichas do cabo, nas placa-mãe e
dispositivos de armazenamento mais recentes, isso já não é possível devido a uma ranhura, ou
mesmo uma das aberturas para pinos fechada que impossibilita que os cabos sejam ligados ao
contrário. Para além disso os cabos têm uma lista vermelha num dos lados do cabo que permite
identificar o pino 1. Também tanto nas placa-mãe como nos dispositivos de armazenamento
(nem em todos) é possível identificar o pino 1.
Ao contrário do que pode acontecer com os cabos de alimentação, uma ligação trocada do cabo
de dados não implica danificar o dispositivo. O que pode acontecer é que este não seja
reconhecido.
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9.1 Ligação dos Dispositivos IDE
A ligação do cabo de dados terá de ser efectuada de modo a que o pino 1 na placa-mãe
corresponda ao pino 1 no dispositivo IDE.
Nem todos os dispositivos IDE têm a identificação do pino 1, mas os fabricantes seguem uma
norma em que o pino 1 é sempre o que está mais próximo da ligação da alimentação. Os cabos
de dados para os dispositivos IDE têm normalmente três conectores: um para ligar à
controladora (nas placa-mãe recentes vem incorporada na própria placa), e os outros dois para
ligar aos dispositivos IDE. Como as placa-mãe (à excepção de placas mais especificas) têm dois
conectores IDE (um primário e outro secundário) e cada conector IDE suporta no máximo dois
dispositivos, podemos ter até quatro dispositivos IDE.
No caso de termos apenas um disco rígido no sistema, este tem de estar no conector IDE primário, e
ser configurado (através dos jumpers presentes neste) no modo Master a termos disco de
arranque. O esquema de configuração dos jumpers, costuma vir representado nestes
dispositivos.
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Figura 56 – Jumpers de configuração
Nas placas que ainda possuíam bus ISA a controladora principal estava ligada ao bus PCI e a
secundária ao bus ISA. Por isso convinha ligar os discos rígidos à controladora principal e na
secundária, ligar dispositivos mais lentos, como o leitor CD-ROM ou unidades removíveis.
Quando pretendemos instalar dois dispositivos IDE no mesmo cabo temos de configurá-los através
dos jumpers de modo a que um seja o Master e o outro o Slave, pois de contrário não seriam
reconhecidos. Contudo se estes dois dispositivos se encontrarem ligados em conectores
diferentes na placa-mãe então podem estar os dois configurados como Master (primary master e
secondary Master). Então para quatro dispositivos, por exemplo, teríamos:
Normalmente os discos vêm configurados de fábrica como Master, enquanto que os CD-ROMs
vêm como Slave.
Para além de Master e Slave, este tipo de dispositivos permite ainda outro tipo de
configuração através dos jumpers que é o cable select que consiste numa espécie de plug and
play em que quando os dispositivos estão configurados desta forma o dispositivo que estiver
na ponta do cabo será considerado o Master e o outro o Slave.
Em relação aos cabos de dados para dispositivos IDE, existe ainda uma consideração a ter em
conta, que é o facto de existirem cabos IDE com 40 pinos com 7 linhas de terra
ou massa e cabos com 40 pinos mas com 80 condutores (com 40 linhas de terra ou massa, ao
invés das 7 linhas de terra dos de 40 condutores, para oferecer uma blindagem maior das
interferências electromagnéticas ao sinal transportado).
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Figura 57 – Cabo IDE 40 pinos Vs cabo IDE 40 pinos com 80 condutores
Figura 58 – Comparação entre cabo IDE 40 pinos com cabo IDE com 80 condutores
Os cabos de 80 condutores, ou cabos IDE de elevada performance devem ser usados nos discos
com norma Ultra-ATA / Ultra DMA/33 / Ultra ATA/33 (33.3MB/s), Ultra- ATA/66 (66.7MB/s) e
Ultra ATA/100 (100.0MB/s), se quisermos tirar partido das elevadas taxas de transferência
destes.
Nos CD-ROMs existe ainda um cabo áudio para ligar o CD-ROM à placa de som de modo a que o
som possa sair por esta.
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Figura 60 – Esquema de ligações do CD-ROM
O padrão Serial ATA também define um novo tipo de conector de alimentação de 15 pinos. Este
conector tornou-se padrão a partir da especificação ATX 1.3. Portanto, se o seu micro tem uma
fonte de alimentação ATX 1.3 ou superior, ela terá este conector. Apesar de um conector de 15
pinos ser usado, esta ligação usa apenas cinco fios (um de +12 V, um de +5 V, um de +3,3V e dois
fios terra).
Alguns discos Serial ATA ainda utilizam o antigo conector de alimentação de 4 pinos, que deve ser
usado caso se esteja a instalar o disco rígido num PC com uma fonte de alimentação inferior a
especificação ATX 1.3. Neste caso devemos usar este conector apenas se a fonte de alimentação
não tiver cabo de alimentação Serial ATA.
A instalação de um disco rígido SATA é, portanto, muito simples: basta ligar o cabo de dados Serial
ATA e o cabo de alimentação com o PC desligado. Isto é tudo o que é necessário fazer.
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Figura 61 - Conectores encontrados em um disco rígido SATA.
Figura 62 - Conectores de alimentação Serial ATA encontrados em uma fonte de alimentação ATX
revisão 1.3 ou superior.
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Figura 64: Disco rígido padrão IDE “convertido” para Serial ATA através da instalação de um
adaptador.
Embora para os dispositivos IDE os fabricantes sigam um norma que diz que o pino 1 é sempre o
mais próximo da ligação da alimentação, nas drives de disquetes isto não é norma, embora nas
mais recentes seja comum o pino 1 se encontrar voltado para a ligação da alimentação. Assim
é fundamental verificar na drive de disquetes a identificação do pino 1.
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Outra consideração a ter em conta é que a drive de disquetes deve ser sempre ligada (quando
só existe uma) à extremidade do cabo, depois da inversão, para que possa ser reconhecida como
drive A e ser usada como dispositivo de arranque do sistema. Isto acontece pelo facto das drives
de disquetes virem configuradas de fábrica como drive B, em vez de drive A o que implica que os
cabos FDD possuam esta inversão entre os contactos nº 10 e nº 16.
Os leds são simplesmente díodos que emitem luz e que conduzem corrente num só sentido,
razão pela qual é preciso ter algum cuidado ao ligá-los à placa-mãe, pois podemos queimá-
los quando ligados ao contrário. Por esta razão é aconselhável consultar sempre o manual
da placa-mãe para saber qual o pino 1 de ligação, ou o sinal de corrente positiva “+”.
Tanto as ligações dos leds como dos switches têm normalmente 2 fios, um colorido (fio positivo)
que conduz a corrente que vai alimentar o led ou switch, e que deve ser ligado ao pino 1 na placa-
mãe, e um fio preto que é a massa.
Embora em sistemas mais antigos existissem algumas ligações adicionais, como por exemplo o
Turbo switch, apenas nos vamos referir aos usados nas placas mais recentes e que são:
• Power SW1
• Reset SW
• Speaker
• Keylock
• Hard Disk Led
• Power SW Led
1
Switch
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Nos sistemas mais recentes (placas ATX) existe uma ligação essencial para que possamos
ligar o sistema que é a ligação do botão de Power (Power SW), que não existia nos sistemas
mais antigos. Todas as outras ligações não impedem o correcto funcionamento do PC, mas são
também importantes uma vez que nos dão a indicação do estado deste.
Normalmente, a indicação do tipo de conector para cada ligação vem impresso na placa-mãe,
o que torna mais fácil a colocação destes, mas podem existir placas sem esta identificação, e ainda
assim e apesar de normalmente os conectores serem colocados com as letras voltadas para fora,
também nem todos os conectores têm a indicação do tipo de conector. Assim, para todos estes
casos é fundamental a consulta da placa-mãe.
se trate de um rato série, ou na porta PS/2 ao lado da do teclado quando se trate de um rato
PS/2. Também existem adaptadores para poder ligar um rato PS/2 numa porta série. Hoje em dia
quase todos os teclados e ratos podem ligar-se a portas USB.
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Figura 69 – Ligação da ficha de um rato PS/2
Para a ligação do monitor basta ligar este a uma fonte de alimentação (externa ou à fonte de
alimentação do PC quando esta o permita) e ligar o cabo de dados à placa de vídeo do PC.
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12. Configuração da BIOS
NOTA: Antes de iniciarmos este capítulo, queremos apenas chamar a atenção para o facto, de as
configurações referentes à BIOS2 aqui mencionadas, serem apenas um exemplo da
configuração de uma BIOS específica, pois as opções e disposição das mesmas varia de BIOS
para BIOS, e aqui apenas vamos mencionar algumas das configurações mais comuns, podendo
muitas das vezes para algumas BIOS estas nem sequer existirem, ou serem designadas por outro
nome, dependendo do fabricante, ou versão das mesmas. Muitas das opções aqui mencionadas,
em placas-mãe mais antigas são por vezes efectuadas através de jumpers.
No Setup podemos então configurar todo um conjunto de opções, como por exemplo a sequência
de arranque do computador, a velocidade do processador instalado, a capacidade do(s)
disco(s) rígido(s), etc.
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12.1.2 Configuração do disco rígido
Esta opção permite configurar os discos rígidos, mas também os outros dispositivos IDE. Os ítens
configuráveis são os seguintes:
O item TYPE permite escolher o método de configuração para os dispositivos IDE. Quando
colocado a AUTO, a BIOS detecta automaticamente os dispositivos IDE, evitando assim que o
utilizador tenha de configurar todos os outros itens.
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Figura 72 – CPU & Chipset Setup
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12.3.1 CPU Setup
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12.4.4 Power On By Alarm
Permite definir uma data e hora para ligar o computador automaticamente.
Esta opção é muito útil pois permite-nos verificar de uma forma rápida se os discos rígidos,
ou outros dispositivos IDE estão bem configurados (master/slave), verificando se estes são
reconhecidos pela BIOS, da forma que pretendemos. Esta opção, quando detecta os discos
rígidos presentes no sistema, preenche ainda automaticamente toda a informação
necessária à BIOS relativa a estes, como por exemplo o número de sectores, e cilindros.
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12.7 Save and Exit Setup
Esta opção permite armazenar as configurações efectuadas e sair do Setup.
mãe está com problemas, isto pode ser causado por danos na placa mãe ou falhas nos
módulos de memória RAM.
1 Bip longo e 2 bips curtos; 1 Bip longo e 3 bips curtos: Falha no Vídeo: Problemas com a
BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil nos contactos e
recolocá-la, talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau
contacto.
2 bips curtos: Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado
por uma falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em
geral o problema é na placa-mãe ou nos módulos de memória.
2 Bips longos: Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na
memória RAM. Este problema pode ser tanto nos módulos de memória quanto nos próprios
circuitos de paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com
outros módulos de memória. Caso esteja a usar módulos de memória sem o Bit de paridade
você deve desactivar a opção “Parity Check” encontrada no Setup.
3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) >
Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM. Isto pode ser
causado por um defeito nas memórias ou na própria placa-mãe. Outra possibilidade é o
problema estar sendo causado por um simples mal contacto. Experimente antes de mais
nada retirar os módulos de memória, limpar os contactos usando uma borracha de vinil
(aquelas borrachas plásticas de escola) e recoloca-los com cuidado.
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4 Bips Longos: Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está a
conseguir encontrar a memória RAM. O problema pode estar na placa-mãe (mais provável)
ou nos módulos de memória.
6 Bips: Falha no Gate 20 (8042 - Gate A20 failure): O gate 20 é um sinal gerado pelo chip
8042, responsável por colocar o processador em modo protegido. Neste caso, o problema
poderia ser algum dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042
localizado na placa-mãe.
8 Bips: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error) : Problemas com a
placa de vídeo, que podem ser causados também por mal contacto. Experimente,
como no caso das memórias, retirar a placa de vídeo, passar borracha nos contactos e
recolocar cuidadosamente no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está
danificada.
9 Bips: Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a memória Flash,
onde está gravado o BIOS. Isto pode ser causado por um dano físico no chip do BIOS, por um
upgrade de BIOS mal sucedido ou mesmo pela acção de um vírus da linhagem do Chernobil.
10 Bips: Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error): O chamado de
shutdown register enviado pelo CMOS apresentou erro. Este problema é causado por algum
defeito no CMOS. Nesse caso será um problema físico do chip, não restando outra opção
senão trocar a placa-mãe.
11 Bips: Problemas com a memória cache (cache memory bad): Foi detectado um erro na
memória cache. Geralmente quando isso acontece, a BIOS consegue inicializar o sistema
normalmente, desactivando a memória cache. Mas, claro, isso não é desejável, pois
deteriora muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e
aumentar os tempos de espera da memória cache. Muitas vezes com esse refresh
conseguimos que ela volte a funcionar normalmente.
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