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- Grupo I – Identificação
- Grupo II – Trissomia 21
Para a mãe da mulher inserida no plano laboral, foi construída outra entrevista,
composta dos seguintes blocos:
O primeiro grupo é constituído por quatro perguntas, (1 à 1.3); o segundo grupo por
duas, (2 à 2.1); o terceiro é constituído por seis questões (da 3 à 3.5); o quarto
grupo é representado por oito questões, (da 4 à 4.7), finalmente o quinto grupo é
composto por quatro perguntas, (da 5 à 5.3).
2.1.5- Procedimentos
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PRESSUPOSTOS DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ACTIVA EM INDIVÍDUOS COM TRISSOMIA 21
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PRESSUPOSTOS DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ACTIVA EM INDIVÍDUOS COM TRISSOMIA 21
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PRESSUPOSTOS DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ACTIVA EM INDIVÍDUOS COM TRISSOMIA 21
- Se estagiou no local
- Como o expressa
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- “A nível cognitivo.”
Características orgânicas 2
-“ A nível dos cromossomas.”
Programas de
T.V.A. -“ Desenvolvimento a nível pessoal, a nível
social.”
Objectivos 2
- “…integração no mundo do trabalho.”
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PRESSUPOSTOS DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ACTIVA EM INDIVÍDUOS COM TRISSOMIA 21
-“ Mais ou menos.”
Situações laborais - “…não há o ideal.” 3
adequadas
- “…não podemos arranjar uma redoma.”
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-“ Mais ou menos.”
Situações laborais
- “…não há o ideal.” 3
adequadas
- “…não podemos arranjar uma redoma.”
Construção de
P.T.V.A
- “…um jovem que nós tivemos cá com
Trissomia 21.”
3
- “…é contínuo, não é muito aconselhável, mas
Experiências ele tem que varrer o pátio.”
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- “Claro.”
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-“ Da autonomia”.
Benefícios para o D.M.
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com a T.V.A -“ …eles sentirem-se úteis”.
Facilidade no acesso ao
-“…claro que é!”
emprego com a inserção 2
nos P.T.V.A
- “O aluno tem que passar por tudo isto”.
-“ Há garantias”.
-“ …se…metemos um jovem…numa
empresa…em que a entidade patronal diz: “…
não podem vir cá …e eu também não tenho
possibilidade de por aqui uma pessoa que se
responsabilize por esse jovem.”
- “…não interessa. “
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Programas de
P.T.V.A - “Sim, claro que tenho.”
2
Conhecimento de P.T.V.A`s
-“ Por exemplo o nosso…”
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-“ Sim…”
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Resultados
obtidos com o
-“O básico é adequar as competências do
programa
aluno às exigências do posto de trabalho.”
Dificuldades ao entrar no -“…é adequar as competências às
mundo laboral exigências.”
- “Normalmente são bem recebidos…”
-“…há casos em que não são.” 5
- “Quando isso acontece voltam p´ra cá até
serem colocados.”
-“…o próprio D.M tem dificuldades em gerir a
competitividade.”
-“Não me parece que um D.M deva ter um
O D.M é treinado para um emprego competitivo, … pode destruturá-lo e 3
emprego competitivo causar-lhe problemas.”
-“…ambiente securizante e calmo para eles
conseguirem desempenhar bem as funções.”
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-“…não sei…”
-“…se eu precisar…vou lá eu …”
-“…levanta-se às 8 horas, só
começa a trabalhar às 9…”
Responsabilidade
Com a situação Cumprimento do horário -“…não a deixo ir embora senão 3
laboral às 8:30h já ia a caminho.”
- “Gosta muito.”
Satisfação com o emprego 2
“-…quando estamos de férias…
diz-me:”…já estou com
saudades dos meus meninos…”
Resultados da
situação laboral - “Sempre…”
-“ Só se estiver doente…”
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Satisfação ao ir para, e ao
-“…ou então se no infantário
regressar do trabalho
alguma colega a
chateia…”
- “Normalmente…chega sempre
bem disposta…”
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Menciona também que não há uma idade limite para iniciar nem para terminar a
vida activa, frisa que isso irá depender das capacidades e maturidade de cada
jovem, no entanto, nota-se uma perda das capacidades e deterioração com o
avanço da idade.
No que respeita aos cuidados a ter na construção dos P.T.V.A, menciona-nos que
têm que ser adaptados a cada caso e respeitar as aspirações dos alunos e das
famílias.
Refere que nos casos com T.21 é conveniente não os expor a muito pó, nem a
intempéries, no entanto não há situações laborais ideais, e diz também, que não
podem arranjar uma redoma de vidro para colocar os alunos dentro dela.
Menciona que os alunos têm um ambiente aproximado do que irão encontrar lá fora
e uma preparação a nível de rigidez de horários, assim como a assiduidade e
avaliação que lhes é feita regularmente na Cerci.
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Salientou-nos também que a escolha dos locais de emprego tem que ser estudada
de acordo com as capacidades de cada jovem e que cabe aos técnicos de
acompanhamento e formação em empresa fazer a prospecção do mercado.
Refere-nos, que na sua opinião, o D.M nunca deverá trabalhar num local onde haja
competitividade, pois irá falhar e será mandado embora.
Diz-nos que a idade para a passagem para P.T.V.A depende dos jovens e da sua
capacidade para se adaptar, bem como a idade aconselhada para terminar,
depende das capacidades e competências que os jovens mostram. Refere-nos os
cuidados a ter na construção de P.T.V.A`s e a preocupação existente na
inventariação de situações laborais que, segundo a mesma, nem sempre é possível
arranjar situações adequadas. Faz referência a algumas situações de proximidade
do ambiente de trabalho que o D.M. irá encontrar, bem como dos benefícios dessa
proximidade.
Quanto à mesma, existem vários factores importantes para uma boa integração do
D.M no trabalho. Faz referência aos benefícios que o D.M recebeu com a T.V.A e
sobre a facilidade no acesso ao emprego com a inserção nos mesmos.
Diz-nos também, que o D.M deverá trabalhar num emprego onde não haja
competitividade, num ambiente securizante e calmo para que possa desempenhar
bem as suas funções.
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Da entrevista feita à mãe da jovem colocada na V.A, resulta que, a mesma refere
que não teve conhecimento nem participação em nenhum P.T.V.A. que pudesse ter
sido feito à sua filha, diz ainda que não soube sequer, se tal programa existiu, pois
os critérios nos quais a instituição se baseou para atribuir um local de emprego,
foram somente os de verificar que a mesma passava o tempo a ajudar os outros
utentes da instituição.
É-nos mencionado que nunca houve acesso, por parte dos pais, às avaliações
feitas à sua filha. È salientado o facto de a jovem ser bastante cumpridora dos
horários, de gostar do que faz, chegando a casa satisfeita, no entanto é-nos dito
também que por vezes a mesma chega triste a casa, devido a alguma falta de
sensibilidade por parte de uma das colegas.
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Elementos do
P.T.V.A Conteúdo Inferências
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Elementos do
P.T.V.A Conteúdo Inferências
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Características
- “A nível cognitivo”
orgânicas
4
- “Tem a ver com os cromossomas”
Características
- “…devidamente estimulados que já conseguem atingir
da T.21 Aprendizagem 2
umas fasquias mais altas…”
Instituição
Proveniência -“…tinha p´rai uns 16 anos quando entrou p´ra Cerci.” 3
frequentada
Programa de
T.V.A. Conhecimento de - “Sim, claro que tenho.”
4
P`s.T.V.A - “Por exemplo o nosso.”
Tempo de permanência
Programas de - “…entrou p´ra lá com 16 anos…”
no P.T.V.A
T.V.A - “…esteve lá mais ou menos um ano 2
Critérios para a
- “…nós achamos que ela tem algumas capacidades que os
passagem ao local de 4
outros que cá estão não têm…”
estágio
Participação do
individuo ou pais na - “Nem sequer soube de nada...” 2
construção do P.T.V.A
Acesso às avaliações
-“…não…nunca me mostraram.” 1
por parte dos pais
- “…têm que ser adaptados às apetências deles, às
Construção de expectativas dos pais…tem que haver o envolvimento da
Cuidados ater na sua
P.T.V.A família.” 5
construção
- “…quais são também aquelas apetências que eles
demonstram.”
Idade de passagem
- “…tinha 18 anos mais ou menos.” 2
para a vida activa
Preocupação existente
- “ Não os expor a muito pó.”
na inventariação de 5
- “…situações respiratórias.”
situações laborais
- “…nem sempre é possível…”
Situações laborais
- “…não há o ideal…” 4
adequadas
- “…não podemos arranjar uma redoma.”
Actividades de trabalho
em consonância com o
- “Ah…sim…tanto às expectativas de trabalho, como às
potencial do aluno e 1
expectativas deles e da família.”
necessidades do
mercado laboral
- “…é continuo, não é muito aconselhável, mas ele tem que
varrer o pátio.”
Experiências 3
- “…quanto mais estiverem em contacto com as situações
mais se adaptam.”
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Requisitos para a
-“Desde que eles estejam a nível das autonomias…
transição para o 5
-“…a nível comportamental
emprego
Cuidados a ter na -“…têm que ser muito bem estudados de acordo com as
8
escolha dos locais capacidades que eles têm.”
Situação laboral Adversidades no local -“…esteve lá dois anos e tal sem receber um tostão.”
3
de estágio/emprego
Responsabili- Cumprimento do horário _”Está sempre com pressa e a olhar para o relógio.”
3
dade com a
situação laboral
Faltas ao trabalho -“…não quer faltar.”
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No caso da “Florbela”, foi-nos dito pela mãe, que o emprego lhe foi atribuído pelo
facto de ela” passar o tempo a ajudar os outros utentes da Cerci onde estava
inserida”. Sabe-se, também pela entrevista, que onde está a trabalhar lida
constantemente com detergentes, facto esse que já lhe provocou algumas alergias
a nível de pele nos membros superiores.
No que se refere à família e por vezes a atitudes inadequadas por parte desta, tais
como baixas expectativas dos pais em relação aos filhos, não aceitação de
programas de cariz funcional, falta de colaboração na sua educação ou mesmo
desinteresse, leva a que os jovens, também eles, se desinteressem e acabem por
desacreditar no seu futuro e na sua vida activa e acabem por desistir, como foi o
caso relatado pela psicóloga da Cerci na sua entrevista. Pois é sabido que se os
jovens não tiverem o apoio dos pais nesse percurso, sozinhos não conseguem levá-
lo a bom termo.
Nos artigos 17º, 18º e 19º da lei de bases do sistema educativo, referida na
fundamentação teórica deste trabalho, é-nos dito que os mesmos delimitam a
prioridade de inserção de pessoas portadoras de deficiência na sociedade, porem é
sabido que certas empresas aceitam estas pessoas para poderem usufruir dos
benefícios fiscais inerentes a esse processo, sem que no entanto sejam oferecidas
as mínimas condições de trabalho a essas pessoas,
Para que o jovem com D.M defina metas e identifique o papel que quer
desempenhar na sociedade é necessário que a escola e outros parceiros sociais se
associem para que sejam encontradas novas respostas educativas para estes
jovens partindo das suas motivações e interesses.
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5 - Conclusão
A nossa preocupação neste trabalho tem a ver sobretudo com aquilo que é feito e
de que forma, para que haja integração de jovens deficientes na vida activa, se
realmente existe preocupação em respeitar as suas características inter e intra
pessoais e se as escolas têm em atenção os problemas inerentes à T.21, ao
implementarem programas de T.V.A para indivíduos com essa patologia.
Procurou-se no presente trabalho, dar uma ideia geral sobre aquilo que é a
educação especial e a sua evolução em Portugal, desde uma primeira fase, de
segregação até à inclusão. Falou-se no conceito de N.E.E e de deficiência mental.
Demos a conhecer o que pesquisámos sobre Síndrome de Down, ou Trissomia 21 e
falámos na transição para a vida activa, bem como de projectos e modelos e o
envolvimento dos alunos nesses projectos. Falou-se um pouco, do que a esse nível
se fez em Portugal, assim como nos serviços a envolver num P.T.V.A.
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emprego que lhe foi atribuído, não deveu obediência a nenhum critério, nem
respeitou os problemas inerentes à patologia da jovem, Trissomia 21, tendo sido a
mesma, colocada num local onde diariamente lida com detergentes, poeiras etc.
O estudo em causa teve algumas limitações, como sejam o factor tempo e a porção
da amostra, pois era nosso desejo alargar a mesma a outras Cerci´s, comparar
outros P.T.V.A, entrevistar outros jovens inseridos na vida activa e com a mesma
patologia da nossa jovem, entrevistar colegas de trabalho de jovens com
deficiência, realizar observações directas em estágio e em posto de trabalho. Por
falta de tempo, como já se referiu, não nos foi possível realizar o estudo dessa
forma, ficando portanto, a sugestão para trabalhos futuros.
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6 - Referências bibliográficas
- Correia, L.M. (1999). Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas classes
regulares. Porto: Porto Editora.
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- Costa, A. J. e Melo S.A. (1998). Dicionário de língua Portuguesa. (VIII ed.). Porto:
Porto editora.
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- Ryan, P. (1999). The school work transition. Issues for future investigation. Paris :
OCDE.
Documentos electrónicos
The Arc (s.d). The individual with disabilities education act: Transition from school to
work and community life, from http:// thearc.org/faqs/qa-idea-transition.html.
Legislação
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7 - Bibliografia Geral
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- Correia, L.M. (1999). Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas classes
regulares. Porto: Porto Editora.
- Costa, A. J. e Melo S.A. (1998). Dicionário de língua Portuguesa. (VIII ed.). Porto:
Porto editora.
- Costa, Ana Mª Bénard. (1996). Currículos funcionais. Vol II. Instrumentos para
desenvolvimento e aplicação. Lisboa. Instituto de Inovação Educacional.
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- Ryan, P. (1999). The school work transition. Issues for future investigation. Paris :
OCDE.
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Documentos electrónicos
The Arc (s.d). The individual with disabilities education act: Transition from school to
work and community life, from http:// thearc.org/faqs/qa-idea-transition.html.
Legislação
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APÊNDICES
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Apêndice I
Grupo I – Identificação
1 – Nome
1.1 – Idade
1.2 – Anos de serviço
1.3 – Funções desempenhadas na instituição
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Apêndice II
I – Dados pessoais
1 -Nome
2 – Idade
II – Instituição frequentada
IV – Situação laboral
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Apêndice III
Pedido de autorização para realização de entrevista, à direcção da Cerci.
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ANEXOS
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Anexo – I
Grupo I – Identificação
1 – Nome
R: -“Chamo-me Graça Marques”
1.1 – Idade
R: - “------“
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3.1 – Quais?
R: - “Olhe…o nosso cá por exemplo.”
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estes cursos eram jovens que vinham do centro educacional e que quando tinham
capacidades transitavam prá formação. Agora não contam-se pelos dedos os
jovens que vêm do centro educacional. A maior parte da população…grande parte
da população… vêm…do insucesso escolar…como as faltas que dão…da…da…
portanto…a nível comportamental…vêm todos das escolas do ensino regular.
Portanto estes casos como a Trissomia 21, são muito reduzidos…mas estes dois
casos são …portanto a “Manuela” veio…veio…aqui da escola d`alembrança, do
Feijó, e esta menina que nós agora temos, duas tardes…duas tardes por semana,
vem à segunda e vem à sexta feira…hum…que é a “Ana Rita” vem ali do
agrupamento Conceição e Silva, agrupamento do comandante Conceição e Silva.
Tem 16/17 anos.”
3.5 – No seu entender qual é a idade aconselhada para terminar a vida activa?
R: - “Bem…alguns alunos estão na formação até aos 25 anos e até mais…nós
temos cá jovens que já ultrapassaram essa idade, portanto…mas…claro há uma
deterioração…há uma deterioração...nós também…nomeadamente nós temos um
jovem que já é cá funcionário…que já é funcionário normalmente…mas nós
notamos que, por exemplo, ele de ano p´ra ano está a perder capacidades, mas ele
também não tem só uma deficiência, ele também tem uma psicose e ptanto com a
medicação que faz e com isso nós…nós notamos isso…ele antes era…não é o ser
responsável, não se esquecia tanto das coisas, agora esquecesse mais das
coisas…hum…
Abstrai-se mais. Demora mais tempo a fazer…mas ele faz os percursos, ele vai aos
notários, ele vai aos tribunais, ele vai aos bancos, aos bancos fazer depósitos…
tudo. Antigamente demorava menos tempo nos transportes, agora demora mais
tempo, distrai-se mais. Ptanto…nós notamos que há uma perda de capacidades.
Olhe vai aos bancos e nunca foi roubado, vai aos correios levar e registar cartas…
Ele não gosta dos fins-de-semana. Assim que chega a sexta-feira vem logo ter
connosco e diz: “Agora vai ser um martírio.” “Um martírio? Porque menino?” Porque
é o fim-de-semana.” “Oh “João” mas é tão bom p´ra
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anuais. São eles que subsidiam estes cursos todos e o pessoal que trabalha
e… e… verbas p´ra material, p´ra batas, fardas…tudo….deslocações…tudo.”
família, a família é essencial. Quando eles saem daqui, se a família não os apoia e
se não há uma ligação grande entre a instituição e a família…as coisas funcionam
muito mal. Eles têm que cumprir os horários…ptanto…a família é que tem que
mandar…sair da cama, têm que levar os almoços têm que tratar da comida, dos
banhos, da higiene disto daquilo e daqueloutro, se a família efectivamente não está
empenhada, e se não há uma ligação grande da…da instituição…porque às vezes
os empregados dizem: “Olhe, ele traz pouca comida, ele não traz comida p´ra meio
da manhã, ele come pouco, ele parece que tá com fome, ele não vem limpo, ele
cheira mal…” e depois a instituição entra em contacto com a família. “Ó dona não
sei quê, tem que ter cuidado, olhe isto e aquilo e aqueloutro…” Se não há esta
ligação e se a família não aceita isto e não se compromete, não se responsabiliza…
a coisa não corre bem.”
que ser bem…estes trabalhos e ptanto estes locais têm que ser muito bem
estudados de acordo com as capacidades que eles têm, mas também têm que ser
estudados em relação às exigências, porque há determinado tipo de tarefas que
não se coadunam com aquela pessoa que nós queremos empre…colocar lá fora. A
nível da formação, os T.A.F.E têm que fazer a prospecção do mercado, têm que
ver…têm que ver quais são as empresas que têm possibilidades de receber um ou
dois dos nossos jovens. Depois têm que ir ver se aquilo que eles podem oferecer a
nível de tarefas se…se adapta e se está de acordo com os jovens que nós temos e
que queremos meter lá fora. Portanto…tem que haver um trabalho nesse sentido e
depois a nível dos contactos, isso tem que ficar logo estabelecido, porque se por
exemplo, metemos um jovem num determinado local e numa empresa mas que…
em que a entidade patronal diz: “Não, vocês não podem vir cá, porque enquanto…
quando cá vêm distraem os outros trabalhadores e eu também não tenho
possibilidade de pôr aqui uma pessoa que se responsabilize por esse jovem.”
Portanto à partida embora assim de um modo geral houvesse ali uma possibilidade,
isso não vai funcionar. Portanto não interessa.”
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Anexo – II
Grupo I – Identificação
1 – Nome
R: - “Chamo-me “Maria Rosa Vicente”
1.1 – Idade
R: -“------“
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3.5 – No seu entender qual é a idade aconselhada para terminar a vida activa?
R: - “Olhe depende da idade em que se morre! Pode ser aos 80 pode ser aos 90,
somos activos até morrer…espero eu…de que…atão isso depende…se eles podem
estar num curso de formação até aos 25 e até mais velhos…ainda não estão
habilitados para trabalhar, por outro lado, temos alguns…que ós 15, 16 anos
passam por aqui 1 ano e achamos logo que estão em condições p´ra trabalhar. Mas
tal como para iniciar depende das capacidades e das competências que eles
mostram, também p´ra terminar é assim.”
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Anexo – III
I – Dados pessoais
1 – Nome?
R: - “A minha filha chama-se “Florbela”.
2– Idade?
R: - “A minha filha…tem agora…31 anos. Nasceu a 4 de Agosto de 74. O ano da
Revolução. Era p´ra nascer em Setembro, mas em Agosto o meu marido cismou
que havíamos de ir a Santarém… é a terra dele, e com esta coisa da revolução…e
depois a minha sogra também… enfim o médico depois disse-me que foi do
cansaço…já estava muito perto do tempo…não devia ter feito aquela viagem…”
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II – Instituição frequentada
IV – Programa de T.V.A
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IV – Situação laboral
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bem lhe digo que estão lá outras pessoas p´ra dar de comer aos meninos, mas logo
me responde que eles gostam é dela e pronto…as férias já são assim passadas,
com ela desejosa de vir embora.”
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R:” – Quando era pequenina, era um bocado trapalhona a andar e o médico disse-
me que tinha os pés chatos…realmente, depois, comprei-lhe umas botas
ortopédicas e melhorou…agora graças a Deus não tem nada. Quando foi p´ra ir
agora p´ró ginásio, teve que fazer uma data de exames e electrocardiogramas e
felizmente não tem nada.”
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Anexo – IV
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Anexo – V
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Palavras – chave
Segregação
Integração Capacidade
Inclusão Intelectual
Educação especial Oligofrénico
Necessidades educativas especiais Enclaves
Deficiente mental Direitos
Síndrome de Down Laboral
Trissomia 21 Potencial
Vida activa Sensibilidade
Projectos Inventariação
Transição Treino
Relacionamento Sociedade
Auto estima Comportamentos
Independência Gastrenterológico
Patologias Objectivos
Inerentes Ambiente
Profissão
70