You are on page 1of 22

PLANO DE AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

[Para divulgação à comunidade educativa]

Domínio: B – Leitura e Literacia


Subdomínios:
B. 1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da
leitura
B. 2 – Integração da BE nas estratégias e programas
de leitura
B. 3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e
competências dos alunos, no âmbito da
leitura e da literacia
ÍNDICE

1. Introdução
2. Domínio a avaliar – justificação da escolha/diagnóstico da situação
3. Objectivos
4. Intervenientes
5. Etapas da aplicação – cronograma
6. Planificação do processo de avaliação
7. Limitações – constrangimentos
8. Fontes bibliográficas

2
1. Introdução

O Plano de Avaliação que agora se apresenta insere-se num quadro de acções inerentes à
implementação do Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar (MAABE) no Agrupamento.
O processo iniciou-se no ano transacto com a apresentação e discussão do Modelo em
Conselho Pedagógico e, posteriormente, junto dos docentes dos vários Departamentos
Curriculares, perspectivando o seu envolvimento neste processo.
O Domínio D – Gestão da biblioteca escolar – foi escolhido, nessa altura, para alvo de uma
avaliação mais aprofundada, embora os restantes domínios – A. Apoio ao desenvolvimento
curricular, B. Leitura e literacia e C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à
comunidade – tivessem sido avaliados também, sendo que de uma forma mais superficial.
O Relatório elaborado destacou os pontos fortes e os pontos fracos do desempenho global da
BE e, em particular, do domínio avaliado em profundidade, pressupondo uma integração nas
estruturas educativas e nos processos de ensino/aprendizagem, tendo em vista a melhoria dos
resultados em termos de sucesso educativo.
A análise conjunta dos dados suscitou a elaboração de um plano de melhoria para o domínio
relativo à Gestão da biblioteca escolar, bem como a selecção do domínio a avaliar no presente ano
lectivo – Leitura e literacia.
3
Tal como o próprio Modelo preconiza, “torna-se de facto relevante objectivar a forma como
se está a concretizar o trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo essencial o
seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da
aprendizagem ao longo da vida. Neste sentido, é importante que cada escola conheça o impacto
que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e aprendizagem,
bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos
utilizadores”. (in Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, RBE, 2010)

Assim, é fundamental que toda a comunidade educativa seja sensível à missão da BE, que
não deve ser vista como um espaço à parte, mas como um pilar fundamental na sustentação do
sucesso dos alunos e do Agrupamento enquanto organização. Como tal, o envolvimento de todos
os intervenientes é determinante para que a aplicação deste Modelo de Auto-avaliação da
biblioteca escolar tenha êxito, não devendo essa avaliação ser encarada como um fim em si
mesma, mas sim como um processo que deverá conduzir à reflexão individual e conjunta visando
a alteração das práticas no sentido da melhoria.
Em suma, pretende-se com a aplicação do MAABE, o desenvolvimento da Biblioteca Escolar e
a demonstração do seu contributo e impactos (outcomes) no ensino/aprendizagem, em resposta
às necessidades do Agrupamento no atingir da sua missão e objectivos.

4
2. Domínio a avaliar – justificação da escolha/diagnóstico da situação

A leitura foi muitas vezes encarada, ao longo dos tempos, como um mero acto de
alfabetização. Contudo, actualmente, verificamos que este conceito se tornou muito mais
abrangente, entendendo-se que a competência leitora deve proporcionar a utilização plena da
informação.
Preocupamo-nos, hoje, em combater a iliteracia funcional, um novo tipo de analfabetismo
característico da sociedade da informação e do conhecimento. O crescimento exponencial da
quantidade de informação disponível, assim como o crescente aumento dos formatos digitais, leva
a que se dê uma especial atenção às questões da literacia, à necessidade de desenvolver a
capacidade de compreender e usar a informação escrita na construção do seu conhecimento,
tendo em vista uma participação crítica e activa na sociedade.
Na verdade, verifica-se frequentemente, no público escolar, alguma incapacidade em ler e
interpretar qualquer tipo de texto (um cartaz, um jornal, um folheto, um livro, as instruções de
um aparelho, …), apresentando-se como um obstáculo aos bons resultados na aprendizagem.
Urge, então, formar alunos leitores na escola, dotando-os de competências capazes de os
transformar em leitores para a vida.

5
Ora a leitura, efectuada nos seus mais variados suportes, destaca-se como a base do
processo de construção do conhecimento e a biblioteca será, sem dúvida alguma, um local
privilegiado para o desenvolvimento desta competência.
De facto, é necessário continuar a combater a iliteracia, através da implementação de
medidas/actividades que promovam o incentivo à leitura e à escrita. E é aqui que a biblioteca
pode e deve ter um papel determinante, pressupondo que:
- “os alunos usam a biblioteca para ler de forma recreativa, para se informar ou para realizar
trabalhos escolares”;
- “os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com equipamentos e ambientes
informacionais variados, manifestando progressos nas suas competências no âmbito da leitura e
das literacias.” (in Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, RBE, 2010)

Neste contexto de análise e pretendendo a BE assumir-me como um centro de


aprendizagem, onde os seus utilizadores podem aceder a um leque variado de recursos e usar
toda a informação na construção do conhecimento, pareceu-nos fundamental aprofundar a
avaliação do Domínio B do MAABE (Leitura e literacia), tendo em vista aferir até que ponto a BE
consegue ultrapassar a sua existência como mera fornecedora de recursos, equipamentos e
espaços e promove a criação/alteração de hábitos/atitudes que levam ao desenvolvimento de
competências no âmbito da leitura e da literacia.
6
Outros aspectos tidos em consideração na escolha do domínio a avaliar relacionam-se com as
práticas/acções já desenvolvidas pela BE do Agrupamento para o desenvolvimento das literacias e
promoção dos hábitos de leitura (pontos fortes já identificados) e que importa avaliar em termos
de impacto na aprendizagem dos alunos, nomeadamente:
- sessões de leitura na BE e nas aulas de LP destinadas ao PNL (2º e 3º CEB);
- “Conto contigo” - sessões de leitura nas turmas do 1º CEB;
- circulação de “baús” e “pacotes” de livros destinados a actividades de leitura na sala de
aula (pré-escolar e 1º/2º/3º CEB);
- acções de sensibilização/formação no âmbito da promoção do livro e da leitura (destinadas
à Equipa da BE e aos docentes em geral);
- encontros com escritores e ilustradores;
- feira do livro e feira do livro usado;
- comemorações: semana da leitura, dia das línguas, dia do livro, dia da poesia, …
- divulgação de fundo documental, através de mostras de livros, listas bibliográficas,
marcadores de livros, folhetos, exposições, blogue da BE, boletim informativo;
- sessões de formação de utilizadores (docentes e 1º, 2º e 3ºCEB);
- bibliopapers, concursos e outras actividades de desenvolvimento de literacias;
- criação e disponibilização de guiões orientadores da pesquisa e produção de trabalhos.
7
3. Objectivos

“O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares procura orientar-se sobretudo segundo


uma filosofia de avaliação baseada em outcomes e de natureza essencialmente qualitativa,
reflectindo a tendência geral das políticas educativas e de gestão e avaliação das escolas, também
elas fortemente orientadas para os resultados” (in Texto disponibilizado nas sessões de formação no âmbito do MAABE,

RBE, 2010).

Desta forma pretende-se, com a implementação deste Plano de Avaliação, alcançar um


conjunto de objectivos considerados fundamentais para a melhoria dos resultados educativos:

GERAIS:
- viabilizar a obtenção de um quadro geral sobre a situação das bibliotecas escolares em
Portugal, fornecendo dados e informação estratégica de suporte à decisão e orientação de políticas
e iniciativas a desenvolver por parte dos organismos responsáveis (ME/RBE; Autarquias, etc.),
criando condições para o benchmarking e ajudando a preparar a visita da Inspecção e a avaliação
externa do Agrupamento;
- apresentar anualmente à comunidade educativa os resultados relativos à situação da BE,
disseminando as suas boas práticas e integrar esses resultados na avaliação interna;

8
- ganhar voz e peso institucional, quer a nível local, quer a nível nacional, divulgando a sua
acção, fazendo tomar consciência da importância a BE, contribuindo para a sua afirmação e
reconhecimento no âmbito das escolas e do sistema educativo;
- identificar „pontos fortes‟ e „pontos fracos‟, priorizando necessidades e estabelecendo „alvos‟
de melhoria no plano de actividades seguinte;
- sugerir a mudança de práticas de trabalho e de funcionamento e aconselhar novas formas
de gestão dos recursos humanos e materiais;
- demonstrar junto dos professores o contributo da BE para a aprendizagem e os resultados
escolares, mostrando-lhes as suas potencialidades e a forma como podem utilizá-la melhor nas
suas actividades de planeamento das aulas e de ensino.

ESPECÍFICOS:
- avaliar o trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura (subdomínio B.1);
- avaliar a integração da BE nas estratégias e programas de leitura do Agrupamento
(subdomínio B.2);
- avaliar o impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da
leitura e da literacia (subdomínio B.3).

9
4. Intervenientes

“ (…) A auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador,


inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE. Neste sentido, a escola deverá
encarar este processo como uma necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do
exterior, pois de facto todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas. Espera-se que o
processo de auto-avaliação mobilize toda a escola, melhorando através da acção colectiva as
possibilidades oferecidas pela BE.” (in Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, RBE, 2010)

Espera-se, portanto, que a implementação deste Plano de Avaliação mobilize activamente


todos os intervenientes, já que a sua participação é fundamental e tem a sua razão de ser
precisamente no facto da avaliação não incidir somente na BE mas, sobretudo, nos seus
utilizadores. Assim, pretende-se envolver neste processo:
- as professoras bibliotecárias (que devem liderar);
- os elementos da Equipa da BE;
- os elementos do Grupo responsável a nível do Agrupamento pela
condução/acompanhamento do processo;

10
- o Director (que é também o presidente do Conselho Pedagógico) e os elementos da
Direcção (sobretudo o professor adjunto que acompanha mais directamente todo o trabalho da
Be);
- o Conselho Pedagógico (que integra os Coordenadores de Departamento Curricular, do Pré-
escolar ao 3ºCEB, o Coordenador dos Directores de Turma e os representantes dos Encarregados
de Educação e Pessoal não docente);
- os docentes (em geral e, sobretudo, os directamente implicados nas actividades/projectos
dinamizados em articulação com a BE);
- os alunos (em geral e, sobretudo, os directamente implicados nas actividades/projectos
dinamizados em articulação com a BE);
- os encarregados de educação (sobretudo os directamente implicados nas actividades
realizadas com a BE);
- a Biblioteca Municipal/SABE (sobretudo no que diz respeito às acções relativas ao processo
de implementação, gestão e dinamização da BE do 1º CEB);
- a Coordenadora Inter-concelhia (que poderá assumir um papel orientador e de “Critical
Friend”).

11
5. Etapas da aplicação – cronograma

A implementação do processo de avaliação pressupõe o cumprimento das etapas que a seguir


se apresentam:

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Análise conjunta do Relatório de Avaliação


do ano transacto, para diagnóstico da
situação da BE
Selecção do domínio a avaliar, de acordo
com as prioridades da BE e do
Agrupamento
Apresentação em CP do pré-plano de
avaliação e aprovação do domínio a
avaliar
Participação em reuniões de trabalho e de
Departamentos Curriculares para
sensibilização à participação no processo e
definição de projectos/actividades
conjuntas
Elaboração do Plano de Avaliação e
divulgação do mesmo à comunidade
Distribuição de tarefas pelos elementos
responsáveis pela condução do processo
da avaliação

12
Criação/adaptação de instrumentos de
recolha de evidências
Recolha de evidências
(de acordo com a incidência da avaliação)
Tratamento e análise de dados
(de acordo com o desenvolvimento das
actividades)
Análise toda a informação recolhida e
definição da performance da BE no
domínio escolhido em relação aos
standards estabelecidos; identificação do
perfil de desempenho da BE no domínio
avaliado
Elaboração de um relatório descritivo da
auto-avaliação efectuada e resultados
obtidos; registo dos dados em linha
Apresentação dos resultados da avaliação
em CP e definição de um Plano de
Melhoria (tendo por base os pontos fracos
identificados)
Elaboração de um Relatório final de
avaliação da BE (síntese) para integrar o
relatório anual de avaliação de actividades
do Agrupamento
Divulgação do Relatório de Auto-avaliação
à comunidade educativa

13
6. Planificação do processo de avaliação

DOMÍNIO B – LEITURA E LITERACIA


Subdomínio a avaliar: B. 1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura

Métodos e instrumentos de
Objecto da avaliação Intervenientes Calendarização
recolha de evidências
(O que avaliar?) (Com quem avaliar?) (Quando avaliar?) (Como avaliar?)
■ A frequência de Acções de Formação por ■ Elementos ■ Após o
parte dos elementos da Equipa da BE nas frequentadores das momento da sua . Análise documental (PAA do
áreas da literatura infantil e juvenil e/ou da acções realização Agrupamento, PAA da BE,
sociologia da leitura. Planificações dos
■ A variedade e a adequação da colecção aos ■ Utilizadores da BE ■ A meio do ano e projectos/actividades, actas
gostos, interesses e necessidades dos no 3º período das várias reuniões de
utilizadores. estruturas educativas ou
grupos de trabalho, sugestões
■ A recolha de sugestões dos utilizadores ■ Utilizadores da BE ■ A meio do ano e
registadas pelos utilizadores,
para novas aquisições e actividades. no 3º período
…)
■ As acções/actividades de promoção da ■ Grupos (amostras) ■ Após a
leitura e das literacias a ela associadas: dos elementos realização da . Estatísticas relativas ao
. “Partilha de leituras” – sessões de leitura na implicados nas actividade (no fundo documental (abate,
BE da EB 2,3 e nas salas de aula (hora do PNL); actividades: alunos, caso das aquisições, …)
. “Conto contigo” – sessões de leitura na BE da professores; EE’s e actividades
EB1 e nas salas de aula do 1ºCEB; outros participantes pontuais em que · Estatísticas de ocupação e

14
. “Figuras históricas itinerantes” – se pretende um utilização da BE (orientada,
dramatizações sobre figuras históricas de breve avaliação autónoma, no âmbito da
Viseu nas salas dos grupos do Pré-escolar; das mesmas) e no disciplina, …)
. análise de obras, circulação de baús e 3º período (para
pacotes de livros no âmbito do PNL; uma recolha mais · Estatísticas de requisição
. concurso - Poemas de Natal, destinado a detalhada sobre domiciliária e de circulação no
alunos e professores; as actividades Agrupamento
. atribuição do Certificado de melhor leitor; desenvolvidas ao
. mostras de livros; longo do ano) . Observação de situações
. destaques de obras literárias e autores; informais e situações
. feiras do livro; programadas na BE
. encontro com escritores/ilustradores;
. envolvimento/participação dos EE´s na . Utilização de Checklists
semana da leitura;
. organização e difusão (através de . Questionários para avaliação
exposições, placards, marcadores de livros, de actividades pontuais (a
folhetos, boletim informativo, página Web, aplicar aos intervenientes)
blogue) de recursos documentais associados a
diferentes temáticas ou projectos, suportando . Questionários aos
a acção educativa e garantindo a professores implicados nas
transversalidade e o desenvolvimento de diversas actividades ao longo
competências associadas à leitura; do ano (amostra a
. sessões de leitura com recurso a ambientes determinar)
digitais, explorando as potencialidades
facultadas pela Web. . Questionários aos alunos
■ As acções de incentivo ao empréstimo implicados nas diversas

15
domiciliário: ■ No 3º período actividades ao longo do ano
. divulgação e destaques do fundo (amostra a determinar)
■ Utilizadores da BE
documental;
. concursos, certificados e prémios; . Questionários aos EE´s
. orientações de pesquisa; envolvidos nas sessões de
. disponibilização do catálogo em linha; leitura
. acessos ao catálogo (a partir do Blogue e da
Página do Agrupamento). . Questionários aos EE´s
■ As acções direccionadas para identificação (amostra a determinar)
■ No 3º período
de novos públicos e das suas necessidades:
(avaliação global) . Questionário a outros
. abertura da BE, à noite, aos formandos dos ■ Docentes e e pontualmente eventuais parceiros
Cursos EFA (momentos previamente formandos dos Cursos no final de cada
calendarizados); envolvidos nas actividades
EFA actividade
. sessões de formação do utilizador, de
promoção do livro e da leitura e de . Registos fotográficos e/ou
desenvolvimento das literacias associadas. em filme

. Registos de contactos
informais

16
Subdomínio a avaliar: B. 2 – Integração da BE nas estratégias e programas de leitura

Métodos e instrumentos de
Objecto da avaliação Intervenientes Calendarização
recolha de evidências
(O que avaliar?) (Com quem avaliar?) (Quando avaliar?) (Como avaliar?)
■ O destaque/importância atribuído à leitura ■ Órgãos de gestão
e à literacia nos PEA e PCA, em articulação pedagógica ■ No 1º Período . Análise documental (PEA,
com a BE. PCA, PAA, Planificações dos
■ Docentes projectos/actividades comuns
■ A existência de ambientes de leitura ricos e
envolvidos (amostra a realizados neste âmbito, actas
diversificados favorecidos pela BE, através do
determinar) ■ A meio do ano das várias reuniões de
fornecimento de livros e outros recursos às
■ Alunos dos vários lectivo (balanço estruturas educativas ou
salas de aula ou outros espaços de lazer,
ciclos de ensino intermédio) e no grupos de trabalho, …)
trabalho ou aprendizagem: Baús itinerantes,
(amostra a 3º Período
pacotes de livros PNL e caixas de livros OTE, …
determinar) . Análise dos materiais de
■ As acções/actividades de articulação da apoio produzidos e editados
leitura com os diferentes domínios
curriculares, com departamentos e docentes, ■ Docentes dos vários ■ No 3º Período . Questionários aos
com a BM ou outras instituições. departamentos e professores implicados nas
■ As acções de articulação com os responsáveis pelo ■ A meio do ano actividades/projectos
docentes/sala de aula no âmbito do PNL. PNL (amostra a lectivo (balanço conjuntos
determinar) intermédio) e no
■ As acções de divulgação de livros e autores. 3º Período . Registos fotográficos e/ou
■ Os materiais de apoio produzidos ■ No 3º Período em filmes
relacionado com matérias de interesse
curricular ou formativo: guiões de leitura,
■ No 3º Período
17
bibliografias e outros.
■ As acções de colaboração da BE com os ■ Docentes
docentes na construção de estratégias e em envolvidos (amostra a
actividades que melhorem as competências determinar) ■ No 3º Período
dos alunos a nível da leitura e da literacia.
■ Alunos dos vários
■ As acções de produção de informação em ciclos de ensino
diferentes suportes: jornal, boletim (amostra a
informativo, blogue, … determinar)
■ O incentivo da BE à criação de redes de ■ No 3º Período
trabalho a nível externo com outras
instituições/parceiros, através do
desenvolvimento de projectos neste domínio. ■ Outros parceiros
envolvidos ■ No 3º Período

18
Subdomínio a avaliar: B. 3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos,
no âmbito da leitura e da literacia

Métodos e instrumentos de
Objecto da avaliação Intervenientes Calendarização
recolha de evidências
(O que avaliar?) (Com quem avaliar?) (Quando avaliar?) (Como avaliar?)
■ A frequência de uso do livro e da BE para ■ Alunos dos vários ■ No final de cada . Estatísticas de utilização da
leitura recreativa, informativa ou realização ciclos de ensino período BE para actividades de leitura
de trabalhos escolares. (recreativa, informativa,
■ Alunos dos vários ■ No 1º e no 3º programada, …)
■ O progresso manifestado pelos alunos nas
ciclos de ensino períodos
competências de leitura (ler cada vez mais e
(amostra a . Observação de situações de
com maior profundidade).
determinar) ocupação da BE para os
■ A frequência de realização de trabalhos em ■ Alunos dos vários ■ No 1º e no 3º
diversos tipos leitura
interacção com equipamentos e ambientes ciclos de ensino períodos
informacionais variados. . Estatísticas de requisição
■ O progresso manifestado na realização ■ Alunos dos vários ■ No 1º e no 3º domiciliária
desses trabalhos, em termos de competências ciclos de ensino períodos
no âmbito da leitura e da literacia. (amostra a . Análise qualitativa dos
determinar) trabalhos produzidos pelos
■ A frequência e o grau de participação dos
alunos em actividades associadas à promoção ■ Alunos dos vários ■ Ao longo do ano alunos ao longo do ano,
relacionados com a promoção
da leitura: sessões de leitura, blogue, jornal, ciclos de ensino da leitura e em diversos
concursos, …
suportes

. Questionários aos
professores implicados nas
19
sessões de leitura
programadas (amostra a
determinar)

. Questionários aos alunos


implicados nas diversas
actividades ao longo do ano
(amostra a determinar)

. Questionários aos EE’s sobre


hábitos de leitura dos seus
educandos (amostra a
determinar)

. Análise diacrónica dos


registos de avaliação dos
alunos (amostra a determinar)

. Registos fotográficos e/ou


em filmes

20
7. Limitações – constrangimentos

O desenvolvimento e o êxito da execução deste plano estará sempre sujeito a alguns


constrangimentos/limitações, tais como:
- a gestão do tempo por parte das Professoras Bibliotecárias (que é escasso) para a
implementação de todas as etapas do processo, paralelamente à concretização das tarefas de
gestão e dinamização das BE do Agrupamento (estando a BE do 1º CEB ainda em fase de
instalação);
- falta de motivação de alguns elementos da equipa e colaboradores da BE para a
implementação do MAABE, resultante da falta de formação e da ausência de uma cultura de
avaliação no Agrupamento;
- dificuldade em envolver activamente todos os intervenientes neste processo,
nomeadamente os professores;
- reduzidas práticas colaborativas e de articulação entre docentes e estruturas/órgãos do
Agrupamento;
- dificuldade em registar/sistematizar/tratar todas as evidências, especialmente por falta de
tempo e dada a diversidade de situações a contemplar na recolha e análise de informação.

21
8. Fontes bibliográficas

= Textos disponibilizados nas Sessões de Formação, promovidas pela RBE, no âmbito do


Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar (MAABE), 2010, disponíveis em
[http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/course/view.php?id=133] acesso reservado

= Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar, RBE, 2010, disponível em


[http://www.rbe.min-edu.pt/np4/file/745/mabe.pdf]

= Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: instrumentos de recolha de informação, RBE,


2010, disponível em [http://avaliacao.rbe.min-edu.pt/login.jsp]

22

You might also like