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Texto Bosi

p. 75 o jovem Machado se exercia na convenção estilistica das leitoras de


folhetim... chavoes mascaram a conduita utilitaria (inicio do texto)

angustia da personagens: horizonte de status. Como conseguri herança?


Herdeiro ou casamento. Em ambos há o cálculo e “assimetria de
interesse”.Mascara na pessoa do pretendente – decepção do “beneficiador”
quando a máscara cai. (ingratidão e traição)

Narrador se detém um único momento do processo (relato de um episodio)

Mem. Viuva moça – obssessão da mentira. “moralista ainda romantico”.

Machado projeta a nova economia nas relações humanas. A instituição –


lugar-comum utilidade (p. 81) (rever esse ponto)

Consciencia da mascara e do jogo não tão forte nos primeiros contos –


fendas nos muros q separam asclasses sociais permitem passar p outro lado
sem trabalho. “não há outro modo de sobreviver no cotidiano senão
agarrando-se firme às instituições” p. 84 “asseguram ao individuo a vida
material”

“Do lado do sujeito: o enigma” só há consistência no desempenho do papel


social

Aula Massi sobre Lima Barreto “Machado analisa as mudancas no curso do


tempo, um diagnostico, não julga. ” Lima Barreto já julga.. defende mais as
mulheres, eh mais vulneravel no “julgamento” dele.

“Na obra de Machado de Assis as mulheres são piores que os homens, mais
perversas. Não que os homens sejam bons, mas são mais animais, se posso
me exprimir assim, mais espontâneos. As mulheres não: há em quase
todas elas uma inteligencia mais ativa, mais calculista; há uma dobrez, uma
perversidade e uma perversão em disponibilidade, prontas sempre a entrar
em ação. Talvez nisto, se possa ver ainda uma boa prova da forte
sensualidade nitidamente sexual do artista.“

Ver continuação do trecho (fala q a mulher é mais forte que o homem...)


buscar isso nos contos.

Desvendando a maquiagem.. machadiana?..

Curiosamente, a temática femino está em voga novamente, se é que algum


dia já saiu. Recentemente, o jornalista Daniel Pizza publicou nO Estado de
SP uma carta de seu leitor comentando sua visão sobre uma crítica a
respeito da nova minisérie da Globo “Afinal do que as mulheres querem?”

Pergunta capciosa (ver...) que esta sim nunca deixou de sair das rodas de
discussões masculinas, este trabalho não se propõe a responder, mas nos
serve como abertura de um levantamento(comparação-analise) das figuras
femininas em Machado de Assis.

Claro que sendo este um trabalho de gradução, para avaliação da disciplina


de Lietratura Brasileira, tanto o corpus quanto o foco do trabalho são mais
modestos. Buscando base nas já conhecidas fontes de Bosi e Mario de
Andrade, e Ingrid Stein, este trabalho se propoe a descrever e comparar as
personagens principais de um recorte de contos machadianos, mais
especificamente dos contos X.. X ....xx..... , escolhidos por dois criterios:
primeiro, serem estes integrantes do programa do curso e estudados ao
longo dele, segundo, serem relevantes a esta analise, ou seja, possuirem
personagens femininas que permitam uma comparação do jovem Machado,
em contos fluminenses em .... e o Machado mais preocupado com... em seu
livro... em 19..

Ingrid Stein

4 primeiros romances que que há mais detalhes da qualidade do


casamento. P/ Schwarcs o escritor ainda insiste nessa época na santidade
das famílias e na dignidade da pessoa.

Bras cubas, publicado em 1881, “estão em primeiro plano os indiíduos”,


casamento e casos amorosos pra segundo plano.

p. 23, quando afirma que a mulher tinha um papel secundário de educação


dos filhos, procriadora e administradora das tarefas do lar.

p. 30 casamento era a aceitação social para a mulher bras. De classe média


do século XIX. (...) ser solteirona implicava um desprestígio coerente com a
ordem baseada na estrutura casamento/família.

O casamento era o único caminho de ascensão social ao qual as mulheres


poderiam almejar..

Post blog Daniel Pisa: http://blogs.estadao.com.br/daniel-piza/ „Elas querem


querer“

Imprimir pensar no conto “Noite de Almirante”, que Bosi se refere em seu


artigo já citado, ns pp112, 113. Em Histórias sem data

CONFISSÕES DE UMA VIÚVA MOÇA (Contos fluminenses, 1870)

Narrativa do primeiro livro de contos de Machado, “Contos Fluminenses”,


1870. Narrador em primeira pessoa e feminina, é a própria viúva quem
conta sua aventura, um segredo, a sua colega Carlota, em cartas que as
envia de 8 em 8 dias. (como um folhetim, aos moldes do que Machado
publicava seus romances).

É longo e minucioso. A narradora busca não deixar nenhum detalhe de seu


sentimento e intensão a amiga. Conta suas dúvidas, suas convicções, suas
vergonhas, seus medos e seus prazeres desde que suspeitou de um
desconhecido no teatro ... até depois da morte de seu marido.

Comentário sobre se manter pura a Emílio – citação de Ingrid Stein, sobre


nessa primeira fase de Machado ainda acreditar “P/ Schwarcs o escritor
ainda insiste nessa época na santidade das famílias e na dignidade da
pessoa.” Há uma recusa num primeiro momento por parte dela, tem q
cumprir o “dever”, mas conforme vai avançando na narrativa, vai
mostrando como foi se entregando ao sentimento e acreditando nos
sentimentos do rapaz.

A falta de noção, de conhecimento do marido (um banana, um panaca) atiça


sua vontade e seu desejo por outro homem.

Final como moral, a mulher, viúva , divide uma experiência com a amiga.
Acha justo não ter dado certo (frases finais), pois um amor com esse início
não poderia estar certo.

Guarda tom moralista. É interessante que Machado se utiliza da voz


feminina para se aproximar de suas leitoras, criando, ensinando um publico
de leitoras. Dando conselhos? Cuidado com os apaixonados que aparecem e
fazem vcs quererem outra vida? Viver uma aventura? Ateh q no conto,
Eugenia mostra-se sã-responsavel a ponto de pensar no depois, quando
Emilio lhe propõe que fujam.

Neste conto, Eugenia demonstra certa influencia-mando sobre o marido.


Quando insiste que quer ir no teatro, não dá o braço a torcer. (ver segundo
capitulo e momentos de aborrecimento, ou quando fala q se kissesse
poderia ter exigido tal coisa de meu marido)

CANTIGA DE ESPONSAIS (Histórias sem data, 1884)

Narrador neutro, oniciente – se dirige a leitora. Logo nas primeiras linhas.

Entretanto, o conto indica a ausência de uma senhora na vida da


personagem de mestre Romao. A casa é triste, sem som, sem decoração,
sem vida “sem nenhum vestígio de mulher”. Amava sua mulher e o conto
diz q também era amado e foram felizes nos dois anos que viveram
casados.

É a mulher do casal que termina seu canto de esponsais. É ela, a parte


feminina do casal, quem completa sua melodia. Mestre Romão ficou sem
sua parte feminina e não pode concluir seu canto. (poucos elementos,
conto trata mais da questão da vocação, mais do que do relacionamento ou
da estrutura social)

UNS BRAÇOS (Várias Estórias, 1896)

MISSA DO GALO

O CASO DA VARA (ambos de Páginas Recolhidas, 1899)


Ninguem quer ser uma mulher nos contos de Machado, pois a sociedade
que Machado retrata era limitada para as mulheres, que não tinham
autonomia e eram submissas aos maridos.

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