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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS


CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO, CONDUÇÃO,


COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL

PROJETO FLORESTAL

Juliana Darela
Linéia Roberta Zen
Manoela Mendes Duarte
Patrícia Lencina

Frederico Westphalen, Junho, 2010.


Nome da empresa
SUMÁRIO

PRODUÇÃO FLORESTAL – LISTAGEM DE OPERAÇÕES....................................19


6 ETAPA DE IMPLANTAÇÃO ..................................................................................21
7 CONDUÇÃO...........................................................................................................36
5 ETAPA DE COLHEITA ...........................................................................................46

1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS

Este projeto tem por objetivo a implantação, condução, a colheita e o


transporte de 6.200 hectares de Eucalyptus grandis em uma área localizada no
município de Sorriso, Mato Grosso. A colheita das toras será destinada ao mercado
de Postes da região.
3 DESCRIÇÃO DA ÁREA

3.1 Localização
A área para execução do projeto esta localizada próxima ao município
de Sorriso, situada na região norte do Estado de Mato Grosso, no Km 742 da
rodovia federal BR-163, Cuiabá - Santarém, a 412 km da capital, Cuiabá. O
Município de Sorriso limita-se, ao Norte com o Município de Sinop e Vera (Limite
natural Rio Celeste); ao Sul com o Município de Lucas do Rio Verde (Limite natural
Rio Verde); ao sudeste com Santa Rita do Trivelato; ao Leste com os Municípios de
Vera e Nova Ubiratã; e ao Oeste com os Municípios de Tapurah (Limite natural Rio
Verde) e Ipiranga do Norte.

Figura 1 . Mapa de localização de Sorriso, Mato Grosso.


Figura 2. Vista da área de implantação (GOOGLE EARTH, 2010).

Sorriso está localizada na Região Geográfica Centro-Oeste, na Mesorregião


Norte Matogrossense e na Microregião Alto Teles Pires. Sua altitude é de 365
metros, sendo suas coordenadas: Latitude 110 43’ 38” S. Longitude 550 06’ 36” W. O
Município de Sorriso possui uma área de 934.600 hectares, segundo o IBGE. O
perímetro urbamo ocupa 7.569 hectares e o restante constitui área rural (Figuras 1 e
2).
A área adquirida para a implantação do projeto florestal contempla 9926,5
hectares situados próximo a MT 242, no município de Sorriso. A área efetiva de
plantio é 6.200 hectares e será dividida em 66 talhões.

3.1 Vias de acesso

A principal rodovia de acesso a área de implantação é a BR 163. Esta rodovia


da acesso às MT 242 e MT 140 que se localizam próximas à área de implantação do
projeto, constituindo estas as principais vias de acesso e transporte que ligam a área
de plantio ao destino final da madeira produzida.

3.2 Caracterização dos centros consumidores

Estudando o perfil econômico da região para o destino final da madeira,


conclui-se que o melhor destino é para empresa de preservação de madeira para
postes POSTEDURO Ltda, localizada a 80 km de Sorriso no municipio de Sinop,
MT.

3.3 Relevo da região

Predominam os relevos planos com solos argilosos ou arenoargilosos, nas


partes mais altas, em altitudes médias em torno de 350 m. A bacia hidrográfica da
região é composta pelos rios Teles Pires, Verde, Morocó, Lira, Azul, Ferro,
Matrinchã, além de muitos ribeirões e nascentes menores e perenes.
3.4 Solo da região

O solo predominante na área de plantio é do tipo Latossolos Amarelos


distróficos. Esse tipo de solo é bem drenado, sendo caracterizado pela ocorrência de
horizonte B latossólico de cores vermelhas a vermelho-amareladas, com teores de
Fe2O3 iguais ou inferiores a 11% e normalmente maiores que 7%, quando a textura
é argilosa ou muito argilosa. São solos profundos e suas características físicas são
muito favoráveis ao aproveitamento agrícola, refletidas em boa drenagem interna,
boa aeração e ausência de impedimentos físicos à mecanização e penetração de
raízes. São bastante utilizados, ora com pastagens plantadas (textura média), ora
com lavouras (textura argilosa). O relevo de sua ocorrência é suave ondulado ou
plano, sob vegetação de Cerrado e Floresta (EMBRAPA, 2010).
São solos minerais, não-hidromórficos, profundos (normalmente superiores a 2
metros), horizonte B muito espesso (> 50 cm) com sequencia de horizontes A, B e C
pouco diferenciados, as cores variam de vermelhas muito escuras a amarelas,
geralmente escuras no A, vivas no B e mais claras no C. A sílica (SiO2) e as bases
trocaveis são removidas do sistema, levando ao enrequicimento com óxidos de ferro
e de alumínio que são agentes agregantes, dando a massa do solo aspecto maçiço
poroso; apresentam estrutura granular muito pequena ; são maciços quando secos e
altamente friáveis quando úmidos (Resende et al., 1995; Ker, 1995 apud SOUSA).
Os intermediários para Latossolos apresentam aptidão para uso mais
intensivo, mesmo contendo baixa fertilidade natural, uma vez q são profundos. Essa
limitação pode ser corrigida, desde que ocorram em áreas de relevo suavizado.
Culturas perenes também são uma alternativa para esses solos, principalmente os
mais profundos (Djalma Martinhão Gomes de Souza e Edson Lobato).
Os solos distróficos e álicos, além da limitação da fertilidade podem ainda
apresentar problemas com a eficiência da adubação e da calagem se estiverem
localizados em relevos de ondulados a forte ondulados. Nessas situações, é
imprescindível a utilização de práticas de conservação do solo para evitar perdas de
fertilizantes e de corretivos por erosão. Os problemas podem ser mais graves se o
solo for cascalhento.
Quando a fertilidade natural é elevada e não há pedregosidade, sua aptidão é
boa para a agricultura. São particularmente indicados para situações em que não é
possível grandes aplicações de capital para o melhoramento e a conservação do
solo e das lavouras, o que é mais comum em áreas de agricultura familiar.
Os intermediários para Latossolos apresentam aptidão para uso mais
intensivo, mesmo contendo baixa fertilidade natural, uma vez que são profundos.
Essa limitação pode ser corrigida, desde que ocorram em áreas de relevo
suavizado. Culturas perenes também pode ser uma alternativa para esses solos,
principalmente os mais profundos (Djalma Martinhão Gomes de Souza e Edson
Lobato).

Caracterização química do solo

Esse tipo de solo tem nas características químicas as suas principais limitações
ao aproveitamento agrícola, impondo a execução de práticas para correção química
(adubação e calagem).
Devido a sua grande variação nas limitações de sua acidez e fertilidade,
não será relaziada a calagem do solo e sim melhorada sua fertilidade com
adubação. MEMORIAL DESCRITIVO.
Figura 3. Solos do Mato Grosso.
Fonte: EMBRAPA, 2010.

3.5 Vegetação
A vegetação da região do município de Sorriso é constituída por cerrado,
arbóreo denso (cerradão), apresentando acima de 100 m³ (cem metros cúbicos) de
lenha/ha.
O Cerradão é a uma formação florestal do bioma Cerrado com características
esclerofilas (grande ocorrência de órgãos vegetais rijos, principalmente folhas) e
xeromórficas (com características como folhas reduzidas, suculência, pilosidade
densa ou com cutícula grossa que permitem conservar água e, portanto, suportar
condições de seca). Caracteriza-se pela presença preferencial de espécies que
ocorrem no Cerrado e também por espécies de florestas, particularmente as da Mata
Seca Semidecídua e da Mata de Galeria não-Inundável.
Do ponto de vista fisionômico é uma floresta, mas floristicamente se assemelha
mais ao Cerrado (EMBRAPA, 2007). A Figura 4 mostra o perfil e a cobertura de um
Cerradão.
Figura 4. Perfil e cobertura arbórea de um Cerradão.

Esse tipo de vegetação cobre aproximadamente 35% da área do município.


Nos 65% restantes encontram-se os cerrados abertos ou campos cerrados, os quais
se localizam nas áreas mais elevadas, de topografia plana e/ou arbórea e refeita,
não ultrapassando os 10 m³ (dez metros cúbicos) de lenha/ha.

A diversidade das árvores do Cerrado é muito grande. Entre as árvores


características dos cerrados destacam-se: Lixeira (Curatella americana); Pau-terra
de folhas grandes ou miúdas (Qualea grandiflora e Qualea parviflora);Pequi
(Caryocar brasiliensis); Pau-santo (Kielmeyera coriacea); Ipê (Tabebuia caraiba)
;Peroba-do-campo (Aspidosperma tomentosum).

Figura 5. Ipê (Tabebuia caraiba)


3.6 Clima

Segundo a classificação de Koppen, o tipo climático predominante na região é


o AWI - clima tropical úmido, com estação seca bem definida (inverno/verão) e
adiferença de temperatura média entre o mês mais quente (outubro) em torno
de37ºC e o mais frio (junho) em torno de 15ºC. A precipitação média anual está em
torno de 2.233 mm, sendo que 87% deste total concentram-se no período de
outubro a março. A temperatura média anual é de 26ºC. A média da umidade
relativa do ar é de 80%.

3.6 Divisão da área (talhonamento)


A área total adquirida para a implantação do projeto é de 9.926,49 hectares. A
área de efetivo plantio corresponde a 6.200 hectares do total da área, e esta será
dividida em quatro glebas, e estas divididas em 66 talhões. Os talhões terão uma
distância média entre si de 300 metros e serão alocados no sentido leste-oeste da
área. Os talhões serão delimitados por estradas secundárias e todas elas darão
acesso à estrada principal. A estrada principal terá acesso direto às MT 242 e MT
140 pelas quais a madeira do povoamento será escoada até o destino final. Na
Tabela 1 estão descritas as áreas ocupadas por cada talhão.
Nos anexos encontram-se a localização de cada Gleba com seus respectivos
talhões. A área total adquirida é de 9 926, 49 ha.
GLEBA TALHÃO ÁREA
1 1 132,47
1 2 121,75
1 3 115,27
1 4 118,97
1 5 111,45
1 6 107,05
1 7 107,97
1 8 107,81
1 9 106,8
1 10 52,62
2 11 94,53
2 12 94,56
2 13 86,97
2 14 90,3
2 15 88,9
2 16 85,81
2 17 78,94
2 18 73,97
2 19 70,22
2 20 37,59
2 21 24,03
3 22 16,43
3 23 15,01
3 24 115,47
3 25 118,18
3 26 125,58
3 27 28
3 28 24,71
3 29 23
3 30 30,52
3 31 95,29
3 32 132,58
3 33 150,81
3 34 161,6
3 35 197,23
3 36 192,83
3 37 316,88
3 38 72,97
4 39 161,74
4 40 75,56
4 41 87,9
4 42 99,06
4 43 102,5
4 44 104,41
4 45 162,85
4 46 169,7
4 47 162,75
4 48 154,32
4 49 127,33
4 50 85,51
4 51 89,67
4 52 118,4
4 53 60,77
4 54 55,67
4 55 72,89
* Este valor inclui 2 áreas de mata nativa dentro dos talhões. Retirando essas
áreas o total de área efetiva de plantio ficará de 6.200 hectares.

As estradas de acesso aos talhões irão apresentar 5 metros de largura e as


estradas que contornam toda a área apresentarão 6 metros de largura. A estrada
principal terá 8 metros de largura. O total de área representado pelas estradas será
de 148 hectares (97,07ha de estradas secundárias entre os talhões, 23,31ha a
secundária de contorno da área e 27,65ha a estrada principal), representando um
total de 2,4% da área total de plantio efetivo.
Segundo a legislação florestal brasileira, nas regiões de Cerrado, a Reserva
Legal deve ser de 35%. A área adquirida pela empresa para a implantação do
projeto é de 9.926 hectares, dos quais 3.726,49 hectares foram identificados como
Áreas de Preservação Permanente, constituindo uma área superior a 35%, podendo
então assim ser incluída como Reserva Legal. Essas áreas contornam a área efetiva
de plantio, mantendo uma grande diversidade de espécies e de córregos, rios, e
pequenos riachos. Na tabela 2 é discriminada cada área ocupada por essas
unidades.

Tabela 2. Áreas ocupadas por plantio efetivo, estradas, reserva legal e APPs.
Unidade Área (ha)
Área de efetivo plantio 6051,98
Estradas primárias 27,65
Estradas secundárias contorno 23,31
Estradas secundárias entre talhões 97,07
Reserva legal e APP’s 3726,49
Área total 9926,5

4 DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

4.1 Área de ocorrência

A espécie Eucalyptus grandis, pertence à subtribo Eucalyptinae, da tribo


Leptospermeae, a qual é membro da subfamília Leptospermoideae, da família
Myrtaceae, gênero Eucalypitus (RIZZINI, 1978).
Espécie originária da Austrália, ocorre naturalmente ao norte do estado de
New South Wales, ao sul de Queensland (próximo a região costeira e na parte
central), e ao norte de Queensland em áreas de altitude de 300 a 900 m
(FERREIRA, 1979).

4.2 Adaptabilidade do Eucalyptus grandis

As condições de ocorrência do E. grandis, são de clima temperado-


subtropical, de temperatura média anual de 15º a 21ºC, índice pluviométrico de 650
a 1000 milímetros, uniformes, evaporação de 750 a 1000mm. A espécie é
relativamente resistente a geada.
Melhor crescimento em solos úmidos, profundo, bem drenado e férteis.
Umidade atmosférica constantemente elevada, suporta solo pesado ocasionalmente
alagado e invasão por submata de floresta pluvial (RIZZINI, 1978). Esta espécie se
adapta melhor a climas úmidos, mas também é tolerante quando é submetido a
estações secas.
No Brasil a espécie se desenvolve bem nas regiões de áreas situadas acima
do paralelo 24º Sul, de clima predominantemente tropical. Existem plantações nos
estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.
A região sudeste brasileira, predominantemente tropical e não sujeita a
geadas de forte intensidade, concentra a maior área de plantio.
As principais exigências da espécie são solos úmidos, bem drenados, não
tolera solos hidromórficos. Adapta-se bem a solos de baixa fertilidade.

FIGURA 1. Região de ocorrência natural da espécie E. grandis.


FONTE: geology.com

4.3 Características morfológicas


O E. grandis é uma árvore de grande porte e pode chegar até 50m de altura.
Podem atingir diâmetros entre 120-180cm no país de origem (planícies, encostas
baixas e margem de floresta pluvial, solos bons e úmidos) (RIZZINI, 1978).
A espécie apresenta fuste reto, casca lisa, esbranquiçada, desprendendo-se
em lâminas. As folhas são estreitamente ovado –lanceoladas, inflorescência simples
pedunculada, frutos sésseis. Possui o lenho cor rosa-forte ou vermelho-pardacento-
clara. A madeira é moderadamente dura, sendo entre as espécies de eucaliptos uma
das mais leves, macias e friáveis. Apresenta textura fina e grã direita.

FIGURA 2. Eucalyptus grandis. FONTE: JGI 2010

4.4 Manejo de Eucalyptus


4.4.1 Desbate

Para melhor distribuir o espaço horizontal a prática de desbaste permite


direcionar o potencial produtivo do sítio para as árvores de maior valor comercial e
evitar sua dispersão em indivíduos indesejáveis ou de menor valor (SCHULTZ,
1969).
No desbaste, as árvores a serem eliminadas devem ser as mortas,
dominadas ou defeituosas. Os indivíduos remanescentes são escolhidos de acordo
com determinadas características previamente estabelecidas, variáveis em função
do propósito a que se destina a produção. A distribuição uniforme dos indivíduos na
área deve ser considerada, mesmo que algumas árvores de boas características
sejam eliminadas e outras menos desejáveis continuem a compor o povoamento
(SIMÕES et al., 1981).
Segundo Machado da Fonseca (et al.) a realização de desbastes depende do
espaçamento inicial e de uso da madeira a que se destina a floresta. Em geral, para
postes são necessários espaçamentos maiores, a fim de que as árvores tenham
maior crescimento em diâmetro. No caso de plantio clonal no espaçamento 3 x 3 m,
efetuam-se dois desbastes sempre quando iniciar a estagnação do crescimento
diamétrico (área basal); reduzir a população em aproximadamente 50% a cada
desbaste.
Dependendo do crescimento da floresta, recomenda-se que o primeiro
desbaste ocorra entre 4 e 6 anos de idade, deixando-se em torno de 500 árvores por
hectare, o segundo ocorra entre 8 e 10 anos, deixando-se 250 árvores por hectare
4.4.2 Desrama

A desrama visa à produção de madeira sem nós. Em espaçamentos mais


adensados, por exemplo 3 x 2 m ou 3 x 3 m, as árvores de eucalipto apresentam
desrama natural.
Para realizar a desrama, devem-se usar ferramentas adequadas e evitar
ferimentos no tronco, pois essas injúrias podem constituir portas de entrada para
patógenos e fungos apodrecedores do lenho.
A operação de desrama só se justifica em áreas manejadas por desbastes e
para aquelas árvores que serão colhidas no segundo desbaste ou no corte final.
4.5 Importância do Eucalyptus

O gênero Eucalyptus é amplamente cultivado no Brasil pela sua importância


como espécie botânica de grande diversidade e boa adaptabilidade a vários tipos de
ambiente. Assim, são crescentes as pesquisas no sentido de estabelecer florestas
de usos múltiplos, voltados principalmente para atender a demanda de madeira para
os mercados nacional e internacional, utilizados para diversos fins. Dentre as
espécies do gênero Eucalyptus destaca-se a espécie E. grandis, de ampla
diversidade de uso e potencialidade. (Custódio et al. 2009).
O Eucalyptus grandis se destaca como uma das principais fontes de matéria-
prima para produção de papel e celulose e mais recentemente como madeira para
serraria e também para produção de mel, sendo suas flores de grande atratividade
para as abelhas.
O E. grandis é o mais plantado no mundo devido às características
silviculturais desejáveis e a aplicabilidade da madeira para diversos fins, aliada à
grande variabilidade genética e à facilidade de aquisição de sementes em
quantidade e qualidade (MARTINS, 1999).

4.6 Produção e Rentabilidade do Eucalyptus

O eucalipto foi introduzido no Brasil em 1911, por Navarro de Andrade. O


objetivo era suprir as necessidades de lenha, postes e dormentes das estradas de
ferro, na região Sudeste.
O eucalipto teve um crescimento expressivo durante o período dos incentivos
fiscais, nas décadas de 60, 70 e perdurou até meados dos anos 80.
A produtividade do eucalipto, dado o seu rápido crescimento, pode ser
considerada como um dos principais fatores que determinaram sua expansão no
mercado de papel e celulose e, também, para serraria e demais utilizações desta
espécie.

PRODUÇÃO FLORESTAL – LISTAGEM DE OPERAÇÕES


A implantação do projeto iniciará no mês de Abril do ano de 2010, sendo
realizado um desbaste aos 6 anos de idade do povoamento, o qual retirará 40 % das
árvores da área e o corte final será realizado aos 10 anos, quando o povoamento
terá atingido cerca de 22 metros de altura e um incremento médio em diâmetro de
380 m ³/ha.
O povoamento tem como principal objetivo a produção de toras para postes.
As mudas utilizadas no plantio serão clonais e de alta qualidade genética. O plantio
será efetuado com mudas de cerca de 30cm de altura.
A madeira que será retirada no processo de desbaste será vendida para silos
regionais, os quais utilizarão essas madeiras com função energética no aquecimento
das fornalhas para secagem dos grãos ali armazenados.
A madeira obtida através do corte raso do povoamento será destinada a uma
empresa de tratamento de madeira de Eucalyptus para postes, localizada no
município de Sinop. As toras serão transportadas até a empresa ainda com casca, e
esta será responsável pelo descascamento. Isto acontece pelo fato de que a
extração da madeira de dentro dos talhões é feita com a utilização de Skidder’s que
arrastam a madeira e sujam as toras e se estas estiverem sem a casca durante o
processo de arraste a sujeita poderá prejudicar no processo de impregnação do
produto de tratamento que é utilizado nos postes.

5.1 Implantação

Nesta fase serão desenvolvidas as seguintes operações:

a) Demarcação das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal;


b) Limpeza da área;
c) Demarcação das estradas;
d) Controle de formigas;
e) Análise do solo;
f) Preparo do solo;
g) Adubação;
h) Plantio;
i) Replantio;

5.2 Condução

Na fase de condução as atividades realizadas serão:


a) Manutenção das estradas;
b) Monitoramento e controle de formigas;
c) Controle mato-competição;
d) Desrrama (natural);
e) Desbaste;

5.3 Colheita

a) Derrubada;
b) Desgalhamento;
c) Seccionamento;

5.4 Extração da madeira

a) Arraste;

5.4 Transporte

a) Carregamento;
b) Transporte.

6 ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

6.1 Memorial descritivo das operações listadas

Demarcação das APP’s e Reserva Legal: avaliação das características gerais da


área total. Identificar a presença de vegetação nativa em diferentes estágios de
sucessão, presença de rios, córregos, vertentes, banhados, áreas com declividade
superior a 45°. Será realizado por operadores à campo, com auxilio de GPS e
Estação Total.

Limpeza da área: retirada da vegetação onde será efetuado o plantio para facilitar
nos futuros trabalhos de implantação. Para retirada da vegetação herbácea será
feito controle químico com herbicida do tipo Roudoup, principio ativo Glifosato, em
área total com pulverizador acoplado ao trator.
Abertura das estradas: na área serão traçadas e construídas estradas primárias
com 8 metros e secundárias com 5 e 6 metros de largura. Essas estradas terão a
principal função de fornecer acesso aos talhões e possibilitarem o transporte das
máquinas e veículos que trabalharam no povoamento (carros, harvesters, skidders,
caminhões, etc.). Essas estradas também terão a importante função de aceiros que
servem para a proteção da floresta contra incêndios, pragas florestais, etc. Esse
serviço de construção das estradas será realizado por empresas terceirizadas e
operários treinados.

Controle de formigas: procedimento manual que será realizado de forma


sistemática, localizando os focos dos formigueiros e o movimento das formigas.
Posteriormente a esse processo, os focos encontrados serão combatidos com isca
formicida GRANVERD. A operação de controle de formigas será iniciado a partir da
implantação do projeto, junto com a abertura das estradas para potencializar o efeito
das iscas formicidas e não terem problemas com esses insetos na hora do plantio
das mudas.

Análise de solo: sendo o tipo de solo conhecido e caracterizado, será feita uma
análise das propriedades químicas do solo, para ver a real necessidade da aplicação
de adubos e se caso necessário a calagem do solo. As amostras serão coletadas
por operadores a campo e posteriormente encaminhadas para laboratórios de
análise de solos.

Preparo do solo: a plantadeira florestal Bioflora PD-5HD ROSTER realizará a


subsolagem nas linhas de plantio, sendo utilizado o sistema de cultivo mínimo do
solo. Simultaneamente a plantadeira realizará o coveamento, a adubação e o plantio
das mudas. A plantadeira apresenta os equipamentos acoplados a ela para a
realização das operações de coveamento, adubação e plantio, sendo a plantadeira
acoplada ao trator.

Adubação: A adubação será realizada juntamente com o preparo de solo e com o


plantio pela plantadeira já mencionada no preparo do solo. O adubo utilizado será o
NPK na formulação 10-20-10 e será aplicado diretamente nas covas. Para cada
planta serão utilizados 150g do produto.

Plantio: será utilizado o sistema mecanizado com o auxilio de uma plantadeira


(Bioflora PD-5HD ROSTER) acoplada a um trator. O plantio será realizado no
espaçamento 3 x 2,5 sendo plantadas 1333 mudas/ha, totalizando 8.067.289,3
mudas. A mudas utilizadas terão cerca de 30cm de altura.

Época de plantio: o plantio será efetuado entre os meses de novembro de 2010 à


fevereiro de 2011, devido a essa época ser o período de chuvas no estado do Mato
Grosso. Nesse mês as temperaturas são mais amenas, favorecendo o
desenvolvimento das mudas a campo e não sendo necessário assim a utilização de
irrigação no plantio.

Replantio: essa atividade se realizará junto com o plantio, sendo iniciado cerca de
20 dias após a colocação das mudas nas covas. O sistema utilizado será o manual,
onde os operadores farão o replantio com o auxilio do saracuá.

Tabela 4. Organograma das operações relacionadas à implantação do projeto.


Operação Local Área (ha)
Demarcação das APPs e Rl Toda a área 9926,49
Limpeza da área Área de plantio 6200
Abertura das estradas Todos os talhões 6200
Controle de formigas Todos os talhões 6200
Análise de solo Amostragem nos talhões 6200
Preparo do solo Todos os talhões 6200
Adubação Todos os talhões 6200
Plantio Todos os talhões 6200
Replantio Todos os talhões 6200

6.2 Cronograma das operações


a) Jornada de trabalho dos operadores: 8 horas diárias;
b) Número de horas disponíveis para as atividades no mês: 120 horas;
c) Tempo de implantação: 4 meses.

Quadro 1. Cronograma das atividades de implantação do projeto.


Período
OPERAÇÃO A M J J A S O N D J F M Prazo (d) Área(ha) Td (d) Td(h)
Demarcação das APPs e RL x 30 3726,49 15 120
Limpeza da área x X x x 120 6200 61 488
Abertura das estradas x x 60 148,02 23 184
Controle de formigas x x x x x x X X x x x X 365 6200 139 695
Análise de solo x x 60 6200* 30 240
Preparo do solo X x x x 120 6200 61 488
Adubação X x x x 120 6200 61 488
Plantio X x x x 120 6200 61 488
Replantio (10%) X x x x 120 620 61 488

6.3 Ritmo operacional

Tabela 6. Ritmo operacional das atividades de implantação do projeto.


OPERAÇÃO Área (ha) Qt. De trab. (ha) Td (h) R. O. (ha/h) J. diária (h) R. O. (ha/dia)
Demarcação das APPs e RL 3726,49 3726,49 120 31,05 8 248,4
Limpeza da área 6051,98 6051,98 488 12,40 8 99,2
Abertura das estradas 148,03 148,03 184 0,80 8 6,4
Controle de formigas 6051,98 6051,98 695 8,71 5 43,55
Análise de solo 6051,98 6051,98 240 25,22 8 201,76
Preparo do solo 6051,98 6051,98 488 12,40 8 99,2
Adubação 6051,98 6051,98 488 12,40 8 99,2
Plantio 6051,98 6051,98 488 12,40 8 99,2
Replantio (10%) 605.20 605.20 488 1,24 8 9,92

6.4 Dimensionamento de máquinas, implementos e mão-de-obra requerida


Equipamentos Utilizados
• GPS: será necessário 1 GPS.
• Estação total: 1 para a área.
• Carro: 1 carro para as visitas e inspeções da área.
• Facões: adquirir 20 facões para atividades diversas na área.
• Notbook: adquirir dois notbook para atividades necessárias.
• Trado: 2 trado para coleta de amostras de solo.
• Saracuá: serão necessários 20 saracuás.

Demarcação das APPs e RL

Ritmo Operacional: 31,05 ha/h


Levando-se em consideração que um operário realize 1ha/h, serão necessários 31
operários.

• Limpeza da área de 6051,98 ha

Ritmo operacional do pulverizador: 92,2 ha/dia

Rendimento Operacional: 80%

Espaçamento: 3x2,5

Velocidade do trator 8km/hora (8000m/h) x 12(largura da barra)/ 10000 = 7,68 de


eficiência operacional

Rendimento operacional requerido : 12,4/ 7,68 = 1,61= 2 Tratores e 2 barras


pulverizadoras.

Colocar na mão de obra.

• Controle de formigas
• Colocar na mão de obra.

• Preparo, Plantio e Adubação do solo

Rendimento Operacional da plantadeira: 1200 plantas/hora


1 hora 1200
xh 1333
x= 1,11 horas/ha

Rendimento Operacional Requerido : (1333x 6051,98)/488= 16531.33/ 1200


plantas/há= 13,77= 14 plantadeiras mais 14 tratores e 28 operadores.

Colocar na mão de obra.

OBS:Como a essas operações serão realizadas com plantadeira incluiu-se todos os


procedimentos de plantio, adubação e preparo do solo juntos pois esta realiza todos
os processos sincronizados.

• Replantio:
Realizado com Saracuá
10% da área de plantio
Tempo de 4 meses : 488 horas
1 Homem faz (5 ha/dia)/ 8 horas= 0,62 ha/hora
Rendimento Operacional: 0,62 ha/hora
Rendimento operacional requerido: 12,4 / 0,62 = 20 Saracuás e 20
operadores.

Colocar na mão de obra.

6.5.1 Mão-de-obra requerida

• Demarcação de APP’s
Ritmo Operacional: 31,05 ha/h
Levando-se em consideração que um operário realize 1ha/h, serão necessários 31
operários.

• Limpeza da área

Serão necessários 4 meses para se realizar a limpeza da área. Serão


necessários 2 operadores para essa atividade.

• Controle de formigas

Essa atividade deve ser realizada em toda área efetiva de plantio sendo ela
6051,98 ha. Considerando uma carga horária de 5 horas diárias e que um operário
realiza 15,15 ha/dia , sendo um rendimento de 45,55 ha/dia será necessário 3
operários para realização desta estapa.

• Análise de solo

Para realização desta atividade serão utilizados 3 operados e 3 trados que


farão as coletas das amostras para posterior análise no laboratório.

• Preparo do solo, Adubação e Plantio

Como anteriormente dimensionada a plantadeiras e tratores será necessário


28 operadores ao total, sendo 14 operando na plantadeira e 14 operando os
tratores.

• Replantio
Como dimensionado o número de Saracuás, será necesserário 20 operários
no replantio.

6.5 Custos de produção


Os custos de produção envolvidos na etapa de implantação estão
discriminados em custos/hora e custo total do período de exploração do povoamento
da área.
.
6.5.1 Custo operacional de implantação

• Custo operacional do Trator de pneu 125 CV

Tabela 7. Discriminação e preço da máquina a ser utilizada na etapa de


implantação.
Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total (R$)
Trator 125cv 120.000,00 14 1.680.000,00

Valor de aquisição (VA): R$ 120.000,00


Vida útil (VU): 15000 horas
Taxa de juros: 8% a.a.
Parcelamento: será parcelado em 6 X o pagamento.
Amortização: VA / prazo = R$ 120.000,00 / 6 = R$ 20.000,00

Cálculo do valor do Trator considerando o parcelamento


Número de parcelas: 6

Tabela 8. Cálculo do valor do Trator baseado nos juros do parcelamento.


Nº da parcela Amortização (R$) Custo financeiro (R$) Valor da Parcela (R$)
1 20.000,00 9600 29600
2 20.000,00 8000 28000
3 20.000,00 6400 26400
4 20.000,00 4800 24800
5 20.000,00 3200 23200
6 20.000,00 1600 21600
Total 120.000,00 33600 153600

Custos fixos

Anuidade:
A = VA / (h x t) = R$ 52,46/hora

Seguro:
S = (2%VA) / h = R$ 4,92/hora

Depreciação:
D = (VA – VR) / VU = R$ 7,2/hora

Garagem:
G = (2%VA) / VU = R$ 0,16/hora

Custo Fixo Total : R$ 64,74/hora

Custos variáveis

Salário operador:
Salário = R$ 700,00
Décimo terceiro: R$ 53,85
Encargos sociais = 70% do salário = R$490
Total por mês: R$1243,85
Em 4 meses custa: R$ 10,19/ hora
Manutenção:
Corresponde a 20% do salário do operador
Então: 0,2 x 10,19 = R$ 2,04/hora

Reparos: Depreciação x 0,50 = R$ 7,20x 0,50 = R$ 3,60/hora

Combustível:
Consumo: 5L/hora
Custo: 1L = R$ 1,99
Então: 5L x R$ 1,99 = R$ 9,95/hora
Custo Variável Total: R$ 25,78/ hora para cada trator

9.1.2.1 Insumos
Graxa:
Consumo: 0,06 kg/horas
Custo: 1Kg = R$ 3,80
Então: R$ 0,23/hora

Óleo lubrificante:
Consumo: 30 ml/hora
Custo: R$ 8,00/500ml
Então: R$ 0,48/hora

Custo de Insumo Total: R$ 0,23/hora para cada trator

TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DO TRATOR = R$ 91,23/hora

• Custo operacional da Barra Pulverizadora

Tabela 9. Discriminação e preço da máquina a ser utilizada na etapa de


implantação.
Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total (R$)
Barra 17.800,00
Pulverizadora 8.900,00 2

Valor de aquisição (VA): R$ 8.900,00


Vida útil (VU): 10.000 horas
Taxa de juros: 8% a.a.
Parcelamento: será parcelado em 4 X o pagamento.
Amortização: VA / prazo = R$ 8.900,00 / 4 = R$ 2.225,00 por parcela

Cálculo do valor da Barra Pulverizadora considerando o parcelamento


Número de parcelas: 4

Tabela 10. Cálculo do valor da Barra Pulverizadora baseado nos juros do


parcelamento.
Custo financeiro
Nº da parcela Amortização (R$) (R$) Valor da Parcela (R$)
1 2.225,00 712 2937
2 2.225,00 534 2759
3 2.225,00 356 2581
4 2.225,00 178 2403
Total 8.900,00 1780 10680

Custos fixos:

Anuidade:
A = VA / (h x t) = R$ 5,47/hora

Seguro:
S = (2%VA) / h = R$ 0,36/hora

Depreciação:
D = (VA – VR) / VU = R$ 0,80/hora

Garagem:
G = (2%VA) / VU = R$ 0,018/hora

Custo Fixo Total = R$ 6,65/hora para cada barra pulverizadora

Custos variáveis:
Manutenção:
Corresponde a 20% do salário do operador – Salário do operador
Então: 0,2 x 10,19 = R$ 2,04/hora

Reparos: Depreciação x 0,50 = R$0,8/hora x 0,50 = R$ 0,40/hora

Custo Variável Total: R$ 2,44/hora para cada Barra Pulverizadora.

TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DA BARRA PULVERIZADORA = R$


18,18/hora

CO Pulverizador
Co= 19,28(2)+ 91.23 (2) + 145. 247,52
Co= 216.228,54
• Custo operacional da Plantadeira

Tabela 13. Discriminação e preço da máquina a ser utilizada na etapa de


implantação.
Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total (R$)
Plantadeira 63.900,00 14 8.94600,00

Valor de aquisição (VA): R$ 63.900,00


Vida útil (VU): 15.000 horas
Taxa de juros: 8% a.a.
Parcelamento: será parcelado em 10 X o pagamento.
Amortização: VA / prazo = R$ 63.900,00 / 10 = 6.390,00

Cálculo do valor da Plantadeira considerando o parcelamento


Número de parcelas: 10

Tabela 13. Cálculo do valor da Plantadeira baseado nos juros do parcelamento.


Nº da parcela Amortização (R$) Custo financeiro (R$) Valor da Parcela (R$)
1 6390 5112,00 11502,00
2 6390 4600,80 10990,80
3 6390 4089,60 10479,60
4 6390 3578,40 9968,40
5 6390 3067,20 9457,20
6 6390 2556,00 8946,00
7 6390 2044,8 8434,80
8 6390 1533,60 7923,60
9 6390 1022,40 7412,40
10 6390 511,20 6901,20
Total 63.900,00 28.116,00 92.016,00

Custos fixos:

Anuidade:
A = VA / (h x t) = R$ 18,86/hora

Seguro:

S = (2%VA) / h = R$ 2,62/hora

Depreciação:
D = (VA – VR) / VU = R$ 3,83/hora

Garagem:
G = (2%VA) / VU = R$ 0,85/hora

Custo Fixo Total R$ 26,16/hora para cada Plantadeira

Custos variáveis:

Salário operador:
Salário = R$ 500,00
Encargos sociais = 70% do salário = R$ 330,00
Trabalha 4 mesess – 8 horas/dia
Sendo assim, cada trabalhador custa: R$ 7,28/hora

Manutenção:
Corresponde a 20% do salário do operador
Então: 0,2 x 7,28 = R$ 1,46/hora

Reparos: Depreciação x 0,50 = R$ 3,83/hora x 0,50 = R$ 1,91/hora

Custo Variável Total: R$ 10,65/hora para cada Plantadeira.

TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DA PLANTADEIRA = R$ 36,81/hora

6.5 Custos de equipamentos necessários na implantação

Tabela 15. Outros custos fixos.


Produto Preço unitário (R$) Quantidade Total (R$)
GPS: 6000,00 1 6000,00
Estação total: 23000,00 4 92000,00
Carro 30000,00 1 30000,00
Facões: 30,00 20 600,00
Notebook: 2.300,00 2 4.600,00
Trado 148,00 2 296,00
Penetrômetro: 7000,00 1 7000,00
Estradas- 1ª 1 220.281,5
- 2ª 1 900.355,5
Saracuá 153,00 20 3.060,00
Total 1.264.193,00

6.6 Síntese geral de custos de implantação e custos de insumos

Tabela 16. Resumo dos Custos Operacionais Totais Hora (Custo Fixo Total + Custo
Variável Total) da etapa de implantação.
Implemento Custo Operacional Total (R$)/hora
Trator 91,23
Barra Pulverizadora 18,18
Plantadeira 36,81
Total 145,22

Tabela 17. Resumo dos Custos Operacionais Totais durante a implantação.


Máquinas e implementos Quantidade Custo Operacional
Total (R$)
Trator 4 692901,44
Barra Pulverizadora 2 27689,12
Plantadeira 3 301222,88
Total 1021813,76

Tabela 18. Resumo dos Custos de Aquisição do Maquinário (com parcelamento e


juros).
Máquinas e implementos Quantidade Custo Final
Trator 14 2.150.400
Barra Pulverizadora 2 21.360
Plantadeira 14 1.288.224
Total 3.459.984,00

Tabela 19. Insumos


Produto Quantidade Preço unitário Total
Rondoup NA 24207,92 6,00l 145.247,52
Isca Granverde 11608,01Kg 3,00 35.043,03
Amostras de solo 50 u 18,00 900,00
Adubo 1210093401 Kg 38,00 919.900,96
Mudas planreplantio 8874018,27 0,15 1331102,74
Outras mão-de-obra 57 operários 20,00 43840

Total 2.476.034,25

Para obter os custos totais precisa-se acrescentar o valor da terra adquirida.


O custo da terra/ha foi de R$ 2.300,00/ha. No total, o custo da área de 9.926,5 ha foi
de R$ 22.830.950.

Tabela 20. Custos totais gerais da etapa de implantação.


Recursos / Atividades Custos Totais (R$)
Máquinas e implementos 1021813,76
Equipamentos gerais 1.264.193,00
Insumos 2.476.034,25
Custos Operacionais Totais 1021813,76
Compra da terra 22.830.950
Total Geral da Implantação 28614804,77

7 CONDUÇÃO

7.1 Memorial descritivo das operações listadas

Manutenção de estradas: para manutenção das estradas a mesma empresa


contratada para a sua construção fará os necessários reparos, conforme surgirem às
necessidades de manutenção.
Monitoramento e combate de formigas: o monitoramento de formigas será
realizado até os 2 primeiros anos do plantio florestal, onde as mudas já se
estabeleceram e estão menos suscetíveis ao ataque de formigas.

Controle da Mato-competição: o controle da mato-competição será feito, nas


linhas e nas entrelinhas do plantio, onde serão usado pulverizadores costais e
pulverizador em barra protegida respectivamente, o herbicida usado na limpeza será
o Roundoup.
Adubação de Cobertura: será realizada uma adubação de cobertura....

Desbaste e Desrama: O desbaste tem como objetivo a retirada de parte das


árvores do povoamento, para possibilitar que as árvores remanescentes obtenham
um maior crescimento diamétrico.
A desrama não será realizada, pois árvores de eucalipto apresentam desrama
natural, sendo assim, torna-se desnecessário a realização desse procedimento.

Tabela 21. Organograma das operações relacionadas à condução do projeto.


Operação Local Área (ha)
Manutenção de estradas Entorno dos talhões 148,03
Monitoramento e combate às formigas Todos os talhões 6200
Controle da Mato-competição Todos os talhões 6200
Desbaste Todos os talhões 6200

Tabela 22. Cronograma operacional das atividades de condução do projeto.

Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Monitoramento e
combate às formigas x x
Controle mato
competição x X x

Desbaste x
*As operações serão realizadas no período de 6 meses, com exceção da capina química que será
realizada em 4 meses e do controle de formigas que será em 12 meses (em intervalo de 30 dias)
Quadro 1. Cronograma das atividades de condução do projeto.
Período
OPERAÇÃO J F M A M J J A S O N D Prazo (d) Área(ha) Td (d) Td(h)
Monitoramento de formigas x x x x x x x x X x x X 365 6051,98 139 1112
Adubação de cobertura x x x x 120 6051,98 55 440
Controle da Mato competição x x x x 120 6051,98 55 440
Desbaste x x X x 120 6051,98 55 440

7.2 Ritmo operacional


7.3 Tabela 23. Ritmo operacional das atividades de CONDUÇÃO do projeto.

Atividade Área Td Td Rit. Oper. Jornada Rit. Oper.


(dia’s) (horas) (ha/h) Diária (horas) (ha/dia)
Monitoramento de formigas 6051,98 139 1112 5,44 8 43,52
Adubação de cobertura 6051,98 55 440 13,75 8 110
Controle da Mato-competição 6051,98 55 440 13,75 8 110
Desbaste 6051,98 55 990 6,11 18 109,98

7.5 Dimensionamento de máquinas, equipamentos e mão-de-obra

Mão-de-obra

Monitoramento de formigas

Essa atividade deve ser realizada em toda área efetiva de plantio sendo ela
6051,98 há,em um período de um mês (durante os 2 primeiros anos). considerando
em um mês 12 dias úteis tem-se 504.33 há/dia, sendo carga horária das atividades
de 5 horas, temos 100, 86 há/hora. Considerando uma carga horária de 5 horas
diárias e 3ha/hora e que um operário realiza 15 ha/dia sendo um rendimento de
ha/dia será necessário 8 operários para realização desta estapa.

Controle da Mato- competição


Aplicação herbicida pós emergente (entre linha)
Nesse procedimento será realizado com Barra protegida, considerando
velocidade do trator 8km/hora, largura efetiva de trabalho de 2m na entre linha.
Então (8000 m x 2m)/ 10000= 1,6x 80% eficiência operacional 1,28 de rendimento
operacional.
Considerando 6051, 98 ha/ 440 horas têm-se um rendimento operacional requerido
= 13,75 ≈ 14 Barras protegidas, mais 14 tratores.
Aplicação herbicida Pré-emergente
Nessa etapa a aplicação, será usado pulverizador costal, somente na linha, ou
seja, entre as árvores. Sendo rendimento de 0,25 ha/ hora homem, então 6051, 98
ha/ 440 = 13,75/0,25 têm-se um rendimento operacional requerido de 55
Pulverizadores costais, mais 55 homens.

Adubação de Cobertura
A adubação de cobertura será realizada até os 3 primeiros anos de idade do
povoamento, começando 1 ano depois do plantio. Sabendo que 1 homem tem
rendimento de 0,4 ha/hora, então 9051,98/ 440 = 13,75/ 0,4 = 34,38 ≈ 35 homens
para esse processo.

Maquinas e equipamentos

Custos fixos

• Pulverizador costal

Tabela 25. Pulverizador costal.

Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total


(R$)
104,90 55 5769,5
Pulverizador Costal 20 L
Barra protegida

Tabela 14. Discriminação e preço da máquina a ser utilizada na etapa de


Implantação
Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total (R$)
Barra protegida 9000,00 14 126000
Valor de aquisição (VA): R$ 9000,00
Vida útil (VU): 10000 horas
Taxa de juros: 8% a.a.
Parcelamento: será parcelado em 4 X o pagamento.
Amortização: VA / prazo = R$ 9000,00 / 4 = 2250,00

Cálculo do valor da Barra protegida considerando o parcelamento


Número de parcelas: 4

Tabela 12. Cálculo do valor da barra protegida baseado nos juros do parcelamento.
Amortização Custo financeiro
Nº da parcela (R$) (R$) Valor da Parcela (R$)
1 2250 720 2970
2 2250 540 2970
3 2250 360 2610
4 2250 180 2430
Total 9000 1800 10800

Custos fixos:

Anuidade:
A = VA / (h x t) = R$ 6,14/hora

Seguro:
S = (2%VA) / h = R$ 0,41/hora

Depreciação:
D = (VA – VR) / VU = R$ 0,81/hora

Garagem:
G = (2%VA) / VU = R$ 0,018/hora

Custo Fixo Total = R$ 7,38/hora para cada Barra protegida.


Custos variáveis:

Salário operador:
Salário = R$ 700,00
Décimo terceiro: R$ 53,85
Encargos sociais = 70% do salário = R$490
Total por mês: R$1243,85
Em 4 meses custa: R$ 10,19/ hora

Custos variáveis totais= R$ 10,19/ hora

TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DA BARRA PROTEGIDA = R$ 17,57/hora

Programa de desbaste

Será realizado um desbaste sistemático no povoamento, no qual será retirado


40% (quarenta por cento) das árvores totais do plantio, no sistema mecanizado com
Harvester, esse desbaste será realizado no sexto ano, com um incremento médio de
300 m ³/ha e terá duração de 4 meses. Na implantação do projeto será plantado
1333 mudas/ha, após o desbaste restarão 533 árvores/ha.
Sendo um incremento médio de 300m³ /1333 árvores/ha tenho 0,22 m³ /
árvores x 533 árvores/há = 117 m³/há.
Então 120 m³/há x 6051,98ha têm-se 709655,2 m³.
Após o desbaste a madeira será vendida para lenha, com um preço de
compra oferecido pelo mercado consumidor de R$ 40,00 1m³, sendo então obtida
uma renda de 28.386.208 milhões de receita.

Dimensionamento do harvester
Sendo 533 árvores/ha tem-se 3225705 árvores, sabendo que um Harveter
processa 1 árvore/ min tem-se 60 árvores/ hora x 990 horas de trabalho, necessita
de 55 Harveters para o processo de desbaste.

Harvester
Tabela 14. Discriminação e preço da máquina a ser utilizada na etapa de
Implantação
Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total (R$)
Harvester 630.000,00 55 34.650.000,00

Valor de aquisição (VA): R$ 630.000,00


Vida útil (VU): 15000 horas
Taxa de juros: 8% a.a.
Parcelamento: será parcelado em 10 X o pagamento.
Amortização: VA / prazo = R$ 630.000,00 / 10 = 63000,00 parcela

Cálculo do valor do Harvester considerando o parcelamento


Número de parcelas: 10

Tabela 12. Cálculo do valor do harvester baseado nos juros do parcelamento.


Custo financeiro
Nº da parcela Amortização (R$) (R$) Valor da Parcela (R$)
1 63000 50400 113400
2 63000 45360 108360
3 63000 40320 103320
4 63000 35280 98280
5 63000 30240 93240
6 63000 25200 88200
7 63000 20160 83160
8 63000 15120 78120
9 63000 10080 73080
10 63000 5040 68040
Total 630.000,00 277,200,00 907.200,00
Custos fixos:

Anuidade:
A = VA / (h x t) = R$ 91,64/hora

Seguro:
S = (2%VA) / h = R$ 7,28/hora

Depreciação:
D = (VA – VR) / VU = R$ 37,8/hora

Garagem:
G = (2%VA) / VU = R$ 0,84/hora

Custo Fixo Total = R$ 137,56/hora para cada Harvester.

Custos variáveis:
Manutenção:
Corresponde a 20% do salário do operador
Então: 0,2 x 7,48 = R$ 2,04/hora

Reparos: Depreciação x 0,50 = R$ 37,8x 0,50 = R$ 18,90/hora

Combustível:
Consumo: 20L/hora
Custo: 1L = R$ 1,99
Então: 20L x R$ 1,99 = R$ 39,8/hora

Salário operador:
Salário = R$ 1000,00
Décimo terceiro: R$ 76,92
Encargos sociais = 70% do salário = R$700
Total por mês: R$1802,56
Em 4 meses custa: R$ 7,48/ hora

Graxa
Consumo: 0,3 kg/hora = R$1,14/ hora

Custos variáveis totais= R$ 116,82/ hora

TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DO HARVESTER =R$ 254,38/hora

Tabela 16. Resumo dos Custos Operacionais Totais Hora (Custo Fixo Total + Custo
Variável Total) da etapa de implantação.
Implemento Custo Operacional Total (R$)/hora
Barra Protegida 17,57
Harvester 254,38
Total 271,95

Tabela 17. Resumo dos Custos Operacionais Totais durante a condução.


Máquinas e implementos Quantidade Custo Operacional
Total (R$)
Trator 14 63.134,4
Barra Protegida 14 158.681,5
Harvester 55 6.337.012
Total 6.558.827,9

Tabela 18. Resumo dos Custos de Aquisição do Maquinário (com parcelamento e


juros).
Máquinas e implementos Quantidade Custo Final
14
Barra Protegida
151.200,00
Pulverizador 55 5769,5
Harvester 55 49.896.000
Total 50.052.969,6
Tabela 28. Insumos
Insumos Preço unitário Quant. Preço Total (R$)
(R$)
Herbicida 6 - 960000
Formicida 3 27229,96 81698,88
Adubação 45,00 - 1089356,4
Total 2131055,28

7.6 Custo total da etapa de condução

Tabela 29. Custos totais gerais da etapa de condução.


Recursos / Atividades Custos Totais (R$)
Custos de mão-de-obra 143240
Custos das máquinas/ equipamentos 50.052.969,6
Custos dos insumos 2131055,28
Custos operacionais das máquinas 6.558.827,9
Total Geral da Condução 58.886.092,78

Receitas obtidas nos desbastes


A receita obtida no desbaste será vendida para lenha vendida por 40,00 o m³.

Tabela 23.
Receitas do desbaste Total R$
1 45.510.890,00
5 ETAPA DE COLHEITA

A colheita será realizada aos 10 anos de idade do povoamento, com uma


duração de 8 meses, quando as árvores apresentarem 22 m de altura e um
incremento médio de 380m³/ha. Na estapa de colheita o sistema a ser utilizado é
totalmente mecanizado. Para essa operação será feito o corte raso de todos os
talhões, com emprego de harvester, onde o mesmo fará a derruba, desgalhamento,
e seccionamento das toras ( altura de corte 12m), a madeira continuará com casca,
pois o arraste ser com Skidder devido a dimenção do postes e para não dificultar na
impregnação do material preservante para os postes. A retirada da casaca será
realizada pela empresa consumidora.
• realizado em área de 6 200 ha;
• Corte raso dos talhões: será empregado com Harvester
• Arraste: após o corte o trator Skidder arrastará as árvores até a estrada.
• Desgalhamento: as árvores serão desgalhadas e retiradas o topo
• O restante da madeira, inaproveitável para a finalidade deste projeto, será
destinado para Silos que compram lenha para aquecimento das caldeiras e
secagem dos grãos, gerando assim uma receita extra.
• O prazo de execução das atividades de colheita no sistema mecanizado será
de 8 meses.

8.2.2Organogramas das operações

Tabela 30. Organogramas das operações das atividades de colheita mecanizada


Operação Talhão Área (ha)
Derrubada, desgalhamento e seccionamento todos os talhões 6200

8.1.2 Cronograma das operações

Tabela 31. Cronograma operacional das atividades de colheita mecanizada


Período
Operação M A M J J A S O N D J F Prazo (d) Área (ha) Td (d) Td (h)
Derrubada, desgalhamento e seccionamento x x x x x x x x 240 6051,98 107 1926

8.1.3 Ritmo operacional

Tabela 32. Ritmo operacional das atividades de colheita mecanizada


Operação Área (ha) Qt. de trab. (ha) Td (h) R. O. (ha/h) J. diária (h) R. O. (ha/dia)
Derrubada, desgalhamento e seccionamento 6200 6051,98 192 31,52 6 189,12

Dimensionamento de máquinas e mão-de-obra

Restando 800 árvores/ha, então teremos 4.841.484 árvores ao total,


considerando que 1 Harvester colhe 1 árvore/ minuto então têm-se 60 árvores/ hora
x 1926 hora= 115560 árvores. Sendo 4.841.584 árvores/ 155560 = 42 Harvesters
para o corte raso do povoamento. E mais 42 operários.

8.2.7 Resumo dos custos operacionais das atividades de colheita mecanizada

Tabela 17. Resumo dos Custos Operacionais Totais durante a colheita


Máquinas e implementos Quantidade Custo Operacional
Total (R$)
Harvester 42 10.054.875,6
Total 10.054.875,6

Tabela 44. Custos totais gerais da etapa de colheita


Recursos / Atividades Custos Totais (R$)
Corte, seccionamento e desgalhameento 10.054.875,6
Total Geral da Colheita

Tabela 45. Receitas Gerais da Colheita


Receitas da colheita Preço venda Rendas Totais (R$)
Receita dos Postes R$ 75,00 371.012.700,00
Receita da lenha R$ 40,00 45.510.890,00
Total Geral da Colheita 416.522.789,00

ETAPA DA EXTRAÇÃO

Essa operação consiste na retirada da madeira do interior do talhão até a


área de carregamento nas estradas.

Memorial descritivo das operações

Desbaste

Baldeio I: o baldeio será feito com Forwarder que retirará a madeira relativa a
ao desbaste e encaminhará até as estradas para posterior carregamento e
transporte.

Colheita

Arraste: devido às dimensões das toras (12m), a madeira será arrastada do


interior dos talhões até as estradas com Skidder pois como as toras são longas
precisa-se desse processo papa a extração da madeira. Após o arraste
Baldeio II: esse baldeio é relativo as toras que não serão aproveitadas para a
venda de postes, e serão carregadas e descarregadas com Forwader até as
estradas para posteriormente serem transportadas até o centro consumidor

Tabela 46. Cronograma operacional das atividades de extração de madeira.


Tempo
Tempo disponível
Operações Ano Prazo (dias) disponível
(dias)
(horas)
Baledio I 6 55 55 990
Baldeio II 10 107 107 1926

9.1 Ritmo operacional


Tabela 47. Ritmo operacional requerido para o extração florestal
Ritmo Ritmo
Área Tempo disponível Jornada
Operação Operacional Operacional
(ha) (horas) Diária (h)
(ha/h) (ha/d)
Baledio I 6051,98 990 6,13 6 36,78
Baldeio II 6051,98 1926 3,14 6 36,78

9.2 Dimensionamento de equipamentos e de mão-de-obra

Forwarder

Para o baldeio do desbaste será necessário Forwarder, com capacidade de


operar 24,5m³/hora, sendo uma jornada de 18 horas têm-se 441m³/dia x 55dias,
então o volume a ser carregado é 24225 m³. Considerando que no desbaste se
retirou um volume de 113772,35 m³ então são necessários 5 forwarders para esse
procedimento.
OBS: como serão necessário 5 forwader no desbaste inclui-se mais 29 da
colheita assim totalizando 34 Forwaders.

Discriminação das máquinas na extração

Tabela 48. Máquinas na extração


Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total (R$)
Forwarder 200.000,00 34 6800.000

Valor de aquisição (VA): R$ 200.000,00


Vida útil (VU): 20 000 horas
Taxa de juros: 8% a.a.
Parcelamento: será parcelado em 10 X o pagamento.
Amortização: VA / prazo = R$ 200.000,00 / 10 = R$ 20.000

Cálculo do valor do Forwarder considerando o parcelamento


Número de parcelas: 10

Tabela 12. Cálculo do valor do Forwarder baseado nos juros do parcelamento.


Custo financeiro
Nº da parcela Amortização (R$) (R$) Valor da Parcela (R$)
1 20000 16000 36000
2 20000 14400 34400
3 20000 12800 32800
4 20000 11200 31200
5 20000 9600 29600
6 20000 8000 28000
7 20000 6400 26400
8 20000 4800 24800
9 20000 3200 23200
10 20000 1600 21600
Total 200000 88000 288000

Custos fixos:

Anuidade:
A = VA / (h x t) = R$ 14,95/hora

Seguro:
S = (2%VA) / h = R$ 2,08/hora

Depreciação:
D = (VA – VR) / VU = R$ 9,00/hora

Garagem:
G = (2%VA) / VU = R$ 0,2/hora

Custo Fixo Total = R$ 26,23/hora para cada Forwarder

Custos variáveis:
Salário operador:
Salário = R$ 1000,00
Décimo terceiro: R$ 76,92
Encargos sociais = 70% do salário = R$700
Total por mês: R$1802,56
Em 4 meses custa: R$ 7,48/ hora

Manutenção:
Corresponde a 20% do salário do operador – Salário do operador
Então: 0,2 x 7,48 = R$ 1,50/hora

Reparos: Depreciação x 0,50 = R$9,00/hora x 0,50 = R$ 4,5/hora


Graxa:
Consumo: 0,25 kg/horas
Então: R$ 0,95/hora

Óleo lubrificante:
15% do combustível
Então: R$ 3,58/hora
Custo Variável Total: R$ 34,41/hora para cada Forwarder.

SKIDDER

Considerando que um Skidder arrasta 28m³/hora, em uma jornada diária de


18 horas, têm-se 504m³/dia x 107 dias, então ele arrasta 53928 m³, considerando o
volume retirado de postes da colheita de 1137772, 25 m³/ 53928m³ = 21 Skidders
para o arraste da madeira até as estradas.

Discriminação das máquinas na extração

Tabela 48. Máquinas na extração


Discriminação Preço unitário (R$) Quantidade Preço total (R$)
Skidder 520.000,00 21 10.920.000,00

Valor de aquisição (VA): R$ 520.000,00


Vida útil (VU): 20 000 horas
Taxa de juros: 8% a.a.
Parcelamento: será parcelado em 10 X o pagamento.
Amortização: VA / prazo = R$ 520.000,00 / 10 = R$ 52.000

Cálculo do valor do Skidder considerando o parcelamento


Número de parcelas: 10

Tabela 12. Cálculo do valor do Skidder baseado nos juros do parcelamento.


Custo financeiro
Nº da parcela Amortização (R$) (R$) Valor da Parcela (R$)
1 52000 41600 93600
2 52000 37440 89440
3 52000 33280 85280
4 52000 29120 81120
5 52000 24960 76960
6 52000 20800 72800
7 52000 16640 68640
8 52000 12480 64480
9 52000 8320 60320
10 52000 4160 56160
Total 520.000,00 228800 748800

Custos fixos:

Anuidade:
A = VA / (h x t) = R$ 38,88/hora

Seguro:
S = (2%VA) / h = R$ 5,40/hora

Depreciação:
D = (VA – VR) / VU = R$ 23,4/hora

Garagem:
G = (2%VA) / VU = R$ 5,2/hora

Custo Fixo Total = R$ 72,88/hora para cada Skidder

Custos variáveis:

Salário operador:
Salário = R$ 1000,00
Décimo terceiro: R$ 76,92
Encargos sociais = 70% do salário = R$700
Total por mês: R$1802,56
Em 4 meses custa: R$ 7,48/ hora

Manutenção:
Corresponde a 20% do salário do operador – Salário do operador
Então: 0,2 x 7,48 = R$ 1,50/hora

Reparos: Depreciação x 0,50 = R$23,4/hora x 0,50 = R$ 11,7/hora

Graxa:
Consumo: 0,25 kg/horas
Então: R$ 0,95/hora

Óleo lubrificante:
15% do combustível = 3,15l x 16 = R$50,4/ hora

Custo Variável Total: R$ 113,42/hora para cada Skidder.

TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DO SKIDDER: R$186,3/hora

8.2.8 Resumo dos custos operacionais das atividades de colheita mecanizada

Tabela 17. Resumo dos Custos Operacionais Totais durante a colheita


Máquinas e implementos Quantidade Custo Operacional
Total (R$)
Forwarder desbaste 29 1.202.661,0
Forwarder coheita 5 662732,6
Skidder 21 1865397,6
Total 2.630.791,2

Tabela 44. Custos gerais das maquinas na da etapa de colheita


Recursos / Atividades Custos Totais (R$)
Forwarder 25.459.200,00
Skidder 6.048.000,00
Total Geral 31.507.200,00

Tabela 44. Custos totais gerais da etapa de extração


Recursos / Atividades Custos Totais (R$)
Máquinas 31.507.200,00
Custos operacionais 2.630.791,2
Total Geral da Colheita 34.137.991,2
11 ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA

Método de análise estática

12 ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA

Método de análise estática

Tabela 59. Custos totais do empreendimento


Custo Total
Operação Ano de ocorrência
(R$)
Implantação 0 16.026.637,28
Condução 1,2,3,4,5,6,7,8,9 2.189.618,53
Colheita 10 43.078.050,56
Extração 10
Carregamento e
10 12.945.834,88
transporte
Total 74.240.141,25

Tabela 60. Receita Bruta Total do empreendimento


Atividade Receita Bruta (R$)
Desbaste (6 anos)
Colheita
Corte final (10 anos)
Total

A viabilidade do empreendimento florestal é avaliada a partir da relação entre


o custo total do projeto e a receita bruta total. Se o custo total do projeto for menos
que a receita bruta, o projeto é considerado viável. Considerando a análise estática,
o projeto seria viável.

Método de análise dinâmica

Neste método é considerada a variação do capital no tempo e, por isso, são


incorporadas as taxas de juros para estimativas de VPL (Valor Presente Líquido) e
TIR (Taxa Interna de Retorno).

Tabela 61. Custos a cada ano por atividade.

Itens de custo Ano de ocorrência Valor (R$)


Implantação 1 16.026.637,28
Controle de formiga 1, 2 e 3 10.000,00
Capina química 1, 2 e 3 5.000,00
Controle da vespa 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 22 2.767,00
(soma)
Desrama 5 e 8 (valor dos dois anos somados) 730.200,00
Desbaste 9 e 15 (valores somados) 1.423.884,00
Colheita 22 43.078.050,56
Carregamento e transporte 22 12.945.834,88

Fluxo de caixa
Valor Presente Líquido (VPL)

Capitalizando

i = 8% aa

j j

∑ Rn (1 + i ) − ∑ C n (1 + i )
n n

VLP = n =0 n =0

(1 + i ) n

Taxa interna de retorno (TIR)

∑R (1 + TIR ) = ∑C(1 + TIR ) −n


−n

Tabela 62. Taxa interna de retorno (VLP = 0)


Taxa Interna de Retorno (TIR)
Valores (R$) 10% a.a. 20% a.a. 15% a.a. 12% a.a.

Receitas 271019300,3 326997760,3


293123004,3 278744767,1
Custos 193.869.053,87
965.498.544,08 416.448.337,95 259.362.200,97
VLP 14.182.030,60 -
117.371.467,62 -22.670.098,10 3.562.971,71
11,5% a.a. 12,5% a.a. 12,6% a.a. 12,55% a.a.

Receitas
276687436,2 280892187,8 281332823,1 281112033,6
Custos
240.629.006,38 279.916.507,45 284.260.482,57 282.078.464,55
VLP
6.628.387,83 179.353,01 -538.172,69 -177.652,75

A taxa interna de retorno deste projeto gira em torno de 12,5 %, ou seja, este
empreendimento tem rentabilidade de 12,5%. Este valor é maior que a taxa mínima
de atratibilidade, que é de 8%.

CONCLUSÃO
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_58_91120
0585234.htm

http://www.ferias.tur.br/informacoes/4495/sorriso-mt.html

BIBLIOGRAFIA
Guia Ilustrado de Plantas do Cerrado de Minas Gerais – CEMIG

http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Vegetacao/?pg=5

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