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Isabel Rovisco
APLICAÇÕES TÍPICAS
Processo de segurança Locais de deposição de Estudos de impacte ambiental
químico e petroquímico; resíduos perigosos Localização de indústria,
Transporte de materiais (Superfund, RCRA) estudos de zonas húmidas
perigosos; Licenciamento relacionado Registo de pesticidas
Processo de gestão com ar, água, e solo Natural Resource Damage
segurança da OSHA; Alimentos, medicamentos, Assessments (NRDA)
Programas de gestão de cosméticos Superfund/RCRA sites.
risco da EPA e estatais. Expansão ou encerramento
de indústria.
Introdução
O estudo de análise de risco, dada a sua natureza variada mune-se de uma equipa
de técnicos com várias especialidades.
Assim, a equipa de análise de risco, é composta por uma equipa multidisciplinar de
toxicologistas, químicos, hidrologistas, engenheiros, etc.. Cada equipa é composta de
acordo com as necessidades científicas das características do local e do projecto.
Dado que são necessários pressupostos, suposições e julgamentos em muitos
pontos da análise é necessária a participação integrada de uma equipa multidisciplinar
no processo de avaliação de risco.
RECOLHA DE DADOS E
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE
EXPOSIÇÃO TOXICIDADE
- análise de libertação de
contaminantes - recolha de informação
- identificação de populações de toxicidade quantitativa
expostas e qualitativa
- identificação de potenciais - determinar valores de
percursos de exposição toxicidade
- estimativa de concentração de
exposição para circuitos de
exposição
- estimativa de ingestão de
exposição para circuitos de
exposição
CARACTERIZAÇÃO DE RISCO
Avaliação de Exposição
Inclui os passos seguintes:
- caracterização da situação física
- identificação das populações potencialmente expostas
- identificação de percursos potenciais de exposição
- estimativa de concentrações de exposição
- estimativa de entrada de químicos
Resíduos Volatilização Ar
Quantificação da Exposição:
É o passo seguinte do processo de avaliação da exposição; é a quantificação da
magnitude, frequência e duração de exposição para as populações e percursos de
exposição seleccionados para avaliação quantitativa.
Este processo é normalmente conduzido em duas fases:
1 – estimativa de concentração de exposição
2 – quantificação de “entradas” (intakes) para cada percurso específico
Conceitos básicos:
I = C x CR x EFD x 1
BW AT
Onde:
I = entrada (intake); a quantidade de químico na fronteira de troca com o
órgão/organismo (ex., pele, pulmões, intestino, etc.) e disponível para absorção (dose
de absorção é a quantidade de químico absorvido para a corrente sanguínea (mg/kg
peso do corpo – dia)
C = concentração do químico ; a medida de concentração que contacta o organismo
durante 1 período de exposição ( ex.: mg / L água)
Dados adquiridos por monitorização e/ou combinação de valores de monitorização
com modelos ambientais de comportamento e transporte de químico.
CR = taxa de contacto; a quantidade de meio contaminado em contacto, por unidade
de tempo ou acontecimento (ex.: L/dia). Baseado em estatísticas ou experiência
profissional.
Equação:
I = CW x IR x EF x ED
BW x AT
Onde:
CW= concentração de químico na água (mg/L)
IR= taxa de ingestão (L/dia)
EF= frequência de exposição (dias/ano)
ED= duração de exposição (anos)
BW= peso do corpo (kg)
AT= média de tempo (período em que é feita a média de exposição) (dias)
Valores Variáveis:
Equação:
Intake (mg/kg-dia)= I = CA x IR x ET x EF x ED
BW x AT
Onde:
CA= concentração de contaminante no Ar (mg/m3)
IR= taxa de inalação (m3/hora)
ET= Tempo de exposição (horas/dia)
EF= frequência de exposição (dias/ano)
ED= duração de Exposição (anos)
BW= peso do corpo (kg)
AT= tempo médio (períodos médios de exposição – dias)
Valores Variáveis:
Avaliação de Toxicidade
O objectivo da avaliação de toxicidade é analisar a evidência relativamente à
possibilidade de determinados contaminantes causarem efeitos adversos em
indivíduos expostos e providenciar, quando possível, uma estimativa da relação entre
a extensão da exposição a um contaminante e o aumento da possibilidade e/ou
severidade de efeitos adversos.
Dose de referência (RfD)– Valores preferenciais de toxicidade (da EPA) para avaliar
efeitos não-cancerígenos resultantes da exposição a locais contaminados.
Dose de referência crónica – Uma estimativa da entrada diária de exposição para a
população humana, incluindo grupos sensíveis, que é possível de não causar riscos
apreciáveis ou efeitos negativos durante o período de vida. Os valores de dose de
referencia crónica são especificamente desenvolvidos para serem protectores para
exposições de longo termo a um contaminante (de 7 anos ao período de vida).
Factor de declive (slope factor) (SF) – uma estimativa do limite superior da
probabilidade de resposta por unidade de entrada de químico durante o período de
vida. O factor de declive é utilisado para detyerminar um limite superior de
probabilidade de um indivíduo desenvolver cancro como resultado da exposição,
durante o seu período de vida, a um nível particular de potencial cancerígeno.
(assume uma relação linear de exposição a pequenas doses de contaminante; SF é
constante e o risco será directamente afectado pela entrada de contaminante, mas só
é viável para baixas doses).
Caracterização de Risco
O passo final da análise de risco é a caracterização de risco. Neste ponto a
avaliação de exposição e toxicidade são sumariadas e integradas em expressões de
risco quantitativas e qualitativas.
Bibliografia:
USEPA, 1989, “Risk Assessment Guidance for Superfund. Volume I. Human Health
Evaluation Manual (Part A)”.
Taylor, J. R., “Risk Analysis for Process Plant, Pipelines and Transport,” E&FN Spon,
1994.
OECD, 1997, “Report of the OECD Workshop on Risk Assessment and Risk
Communication in the Context of Chemical Accident Prevention, Preparedness and
Response”.