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1 INTRODUÇÃO
misturas, combinada com análises qualitativas e quantitativas das substâncias separadas, ela
ocupa um lugar de destaque devido a sua eficiência para efetuar a separação, a identificação e
mistura, que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e
atribuída ao botânico russo Mikhael Semenovich Tswett, que descreveu suas experiências na
separação dos componentes de extrato de folhas e gema de ovo, onde usou colunas de vidro
recheadas com vários sólidos, finamente divididos, e arrastou os componentes com éter de
petróleo.
“O nome deriva-se das palavras gregas “chrom” (cor) e “graphe” (escrever), embora o
processo não dependa da cor, exceto para facilitar a identificação dos componentes
2 CLASSIFICAÇÕES DA CROMATOGRAFIA
“A forma física do sistema de cromatografia define a técnica geral: a fase estacionária pode
ser colocada em um tubo cilíndrico ou disposta sobre uma superfície planar” (COLLINS,
1997, p. 15). Desse modo a cromatografia pode ser subdividida em cromatografia em coluna e
cromatografia planar.
(CCD).
vapor pressurizado, acima de sua temperatura crítica. A cromatografia líquida se divide em:
caso de fases móveis gasosas, separações podem se ser obtidas por cromatografia gasosa (CG)
e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR). A diferença entre os dois tipos está no
e quimicamente ligadas. No caso da fase estacionária ser constituída por um liquido, este pode
estar simplesmente adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele. Suportes
A cromatografia em papel (CP) é uma das técnicas mais simples e requer menos
instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua
utilização em termos analíticos. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por
uma tira de papel adsorvente disposto verticalmente. Utiliza-se o papel de filtro de celulose,
polares terão grande afinidade pelas hidroxilas da molécula de celulose, formando pontes de
hidrogênio, ficando retido e funcionando como fase estacionária, e os líquidos menos polares
serão repelidos por esta estrutura, funcionando como fase móvel. Coloca-se a amostra a ser
analisada um pouco acima da extremidade inferior do papel seco, que após ter esta
arrastados, juntamente com esta mistura que tende a subir por capilaridade. Os diferentes
Este método embora menos eficiente que a CDC, é muito útil para a separação de
fina formada por um sólido granulado (sílica, alumina, poliamida, etc.) depositado sobre uma
placa de vidro ou outro suporte inerte. Pequenas gotas de solução das amostras a serem
analisadas são aplicadas em um ponto próximo ao extremo inferior da placa. Deixa-se a placa
mistura de solventes). A polaridade do solvente deverá ser de acordo com a substância que se
deseja separar. Como somente a base da placa fica submersa, o solvente começa a molhar a
fase estacionária e por capilaridade. Deixa-se secar a placa após o deslocamento da fase
móvel sobre ela. A revelação da placa é feita com a aplicação de um reativo que dá cor às
substâncias de interesse.
A cromatografia gasosa é uma das técnicas analíticas mais utilizadas, com poder
ser de níquel, aço inox ou de vidro. Os gases utilizados como fase móvel devem ter alta
pureza e ser inertes em relação à fase estacionária. Hidrogênio, nitrogênio e hélio são os mais
usados.
impurezas na ordem de partes por milhão (ppm) ou partes por bilhão (ppb), a eficiência da
utilizadas em CLAE.
“Os detectores são dispositivos que transformam as variações na composição do gás de arraste
(DCT), usado para compostos orgânicos, inorgânicos, derivados de petróleo etc. 2) detector
de ionização de chama (DIC), utilizados apenas para compostos orgânicos com baixa
sensibilidade para formaldeído e ácido fórmico, consiste de um campo elétrico (200 - 300 v) e
coluna e do detector, as quais são mantidas por termostatos. A escolha da fase estacionária é
podem ser polares, apolares ou quirais. Fases polares são baseadas em polietileno glicol puro
pois os recentes avanços na área com a utilização de colunas capilares fazem da cromatografia
as quais tornam necessário o uso de bombas de alta pressão para a eluição da fase móvel,
ser um solvente que respeite algumas características impostas por esse método analítico, ela
deve possuir alto grau de pureza e estar livre de oxigênio ou outros gases dissolvidos, sendo
analito por ultravioleta (UV). A fase móvel deve ser compatível com o detector empregado e,
também possuir polaridade adequada para permitir uma separação conveniente dos
componentes da amostra.
“A bomba deve proporcionar ao sistema vazão contínua sem pulsos com alta
Quanto aos detectores, não existe um que apresente todas as propriedades para que
ele seja ideal para CLAE. Não são versáteis, ou universais, mas existem detectores
que apresentam ampla faixa de aplicações. A sensibilidade de um detector é
determinada a partir da relação entre o sinal produzido e a quantidade de amostra
que gera este sinal (PERES, 2002, p.229).
que a cromatografia com fase gasosa, pois ela não está limitada a amostras voláteis e
termicamente estáveis e porque a escolha das fases estacionárias e móveis é mais ampla.
3 CONCLUSÃO
métodos cromatográficos podem ser usados seqüencialmente para que seja obtido um
grande aplicação.