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Líquidos Isolantes
1. INTRODUÇÃO
A história dos transformadores iniciou em 1855, com uma patente auferida a Addembrooke e
Ferranti, e o óleo mineral vem sendo utilizado como meio isolante e refrigerante em transformadores
desde 1890. Apesar de todos os desenvolvimentos nesta área, o óleo mineral associado ao papel
ainda constitui o sistema de isolamento mais utilizado.
Pode parecer estranho que novos materiais não tenham substituído este sistema tão antigo.
Tal acontece com cabos, condensadores, transformadores especiais, dentre outros, porém, para os
transformadores convencionais, existe uma tendência de se manter o sistema óleo/papel. Isto se
deve à eficácia deste sistema e o seu custo reduzido em relação a outros meios dielétricos. Esta
tendência é reforçada pela possibilidade de utilização de óleo mineral isolante de origem parafínica e
de óleos regenerados.
3. FUNÇÕES
Além destas funções e de algumas características específicas, outras são requeridas para o
bom desempenho dos equipamentos, como segue:
Não há líquido que possua todas estas características, portanto, o projeto do equipamento
deve levar em conta as limitações de cada fluido.
Os líquidos isolantes podem ser divididos em dois grupos principais, de acordo com a
aplicação:
São líquidos isolantes resistentes à inflamação e/ou não propagadores de chama, o que faz
com que sejam utilizados em condições especiais, onde o risco de incêndio e explosão deve ser
minimizado. Estes fluidos podem ser utilizados para aplicações comuns, porém, não o são, por serem
mais caros que o óleo mineral e também devido ao fato de que os transformadores que os utilizam
necessitam ser projetados especialmente com uma maior área de troca térmica, o que aumenta o seu
custo final.
(CH2)n
CH3
CH2
CH2 CH2
CH2
• Aromáticos: hidrocarbonetos aromáticos contendo um ou mais anéis benzênicos que podem ser
combinados com anéis alicíclicos, podendo ou não apresentar cadeias laterais.
CH
CH C (CH2)n CH3
CH CH
CH
O processo que rege a oxidação do óleo mineral isolante é o mesmo da oxidação dos
hidrocarbonetos, visto que estes são os principais constituintes do óleo. A teoria mais aceita é a da
peroxidação, na qual, os hidrocarbonetos sob ação do calor, oxigênio e cobre (catalisador da reação),
reagem segundo o mecanismo em cadeia:
2R H + O2 2 R + H2O2
(Início da Reação em Cadeia)
R + O2 R O O
(Continuação da Reação em Cadeia)
Formação de Hidroperóxido
R O O + R´ H ROOH + R´
(Continuação da Reação em Cadeia)
R• + R• → R R
R • + ROO • → ROOR
A presença de um radical livre, o qual pode ser formado fotoquimicamente ou por ativação
térmica, é o suficiente para formar inúmeros radicais livres através de reação em cadeia, o que leva a
que sua velocidade seja uma função exponencial no tempo, a uma dada temperatura. A velocidade
da reação também aumenta com o aumento da temperatura de forma exponencial. Após a formação
dos hidroperóxidos, muitos produtos de oxidação são formados. Estes, diferem de acordo com a
espécie do hidroperóxidos que lhes deu origem, como segue:
R C OH + O
R
R
R C OOH
O
R
C + R OH
R R
C + H 2O
R R R
CH OOH
R O
R C + RH
OH
R C + H 2O
H
R CH2 OOH O
R C + H2
OH
Numa etapa seguinte, e na presença de oxigênio, estes produtos formados (álcoois, aldeídos
e cetonas, chamados de produtos intermediários da oxidação) dão origem aos ácidos carboxílicos.
nR R (R)n R
O O
nR C + nR C OH R C + n H2O
OH
O C R
n
A fim de estender a vida útil dos minerais, inibidores de oxidação podem ser adicionados aos
mesmos, sendo que o DBPC (di terc butil para cresol) é o aditivo mais utilizado. Este é um inibidor
fenólico que atua na etapa de formação de radicais livres e peróxidos, o qual não evita a oxidação,
porém, a retarda. Este produto reage preferencialmente com os radicais livres e peróxidos, formando
produtos mais estáveis e interrompendo a reação em cadeia, como segue:
OH
CH3 CH3
CH3 C C CH3
CH3 CH3
CH3
DBPC
Para fins didáticos, a fórmula do DBPC será representada simplificadamente por XOH:
R + XOH RH + XO
2 XO XO OX ( produto estável )
Quando o inibidor for totalmente consumido, a reação em cadeia segue como descrito
anteriormente.
5.2. Silicone
É uma molécula de caráter polar, porém por suas ligações serem fortes e flexíveis, conferem
alta mobilidade à molécula, fazendo com que o dipolo elétrico resultante seja nulo ou desprezível e
conferindo ao fluido a característica de isolamento elétrico. Com relação à função de refrigeração, o
silicone possui condutividade térmica adequada e viscosidade mais alta que a do óleo mineral,
requerendo que o equipamento que o utiliza, seja projetado com maior área de troca térmica,
tornando-o mais caro.
O fluido de silicone, por suas ligações Si-O serem extremamente estáveis, possui alta
estabilidade química e térmica, ou seja, é pouco reativo e suas propriedades são muito pouco
alteradas com a temperatura, tendo uma vida útil bastante alta. Possui, ainda as vantagens de ser
É chamado de fluido de segurança por apresentar alto ponto de fulgor e, quando da queima
de silicone, este formar sílica (areia) que se deposita na superfície, cessando a fonte de oxigênio e,
por conseguinte, a chama (auto-extinção). Seu uso é recomendado para equipamentos instalados em
locais onde o risco de incêndio deve ser minimizado.
É obtido por meio do refino do petróleo, sendo constituído por hidrocarbonetos parafínicos de
alto peso molecular, o que lhe confere alto ponto de fulgor e características de não propagação de
chama.
CH3 CH3
Como o R-Temp (nome comercial) é formado praticamente por carbono e hidrogênio, este
fluido apresenta caráter apolar, o que lhe confere boas características de isolamento elétrico. Do
ponto de vista de refrigeração, à temperatura ambiente possui viscosidade extremamente elevada, o
que dificulta a troca de calor com o meio ambiente, porém, nas temperaturas de operação do
equipamento, sua viscosidade é aceitável.
De acordo com a norma NBR-8371, os ascaréis são líquidos isolantes sintéticos, resistentes
ao fogo, constituídos de bifenilas policloradas (PCB’s), com ou sem adição de compostos de benzeno
clorados. As estruturas dos compostos presentes nas formulações dos ascaréis, são as seguintes:
Z Z Cl
Z Z
Z Z Z Z Cl Cl
Z Z
Cada posição ocupada pela letra “Z”, pode ou não representar um átomo de cloro. As
bifenilas policloradas normalmente utilizadas nas formulações de ascaréis possuem de 3 a 6 átomos
de cloro na molécula, sendo portanto constituídas de tri, tetra, penta e hexaclorobifelinas. Cada um
destes compostos pode apresentar uma série de isômeros de posição, resultando as PCB’s
comerciais em uma complexa mistura.
Suas moléculas são formadas por carbono, hidrogênio e cloro. Devido a grande diferença de
eletronegatividade existente entre o cloro e o carbono, o ascarel apresenta polaridade elétrica
resultante não nula, acarretando maiores perdas dielétricas em relação aos outros fluidos.
As PCB’s são bioacumulativas e não biodegradáveis, estando seu uso proibido em quase
todo o mundo, inclusive no Brasil. Equipamentos que estão em uso e carregados com ascarel podem
continuar em operação, porém devem ser observadas as normas de segurança e a legislação
vigente.
As PCB´s sem diluição foram largamente utilizadas em capacitores, devido a sua grande
capacidade de absorver gases. Diluídas com triclorobenzeno, na proporção de 40 a 60%, foram
utilizadas em transformadores onde o risco de incêndio deveria ser controlado.
6. APLICAÇÕES
De acordo com as funções exigidas para um fluido a ser utilizado em equipamentos elétricos
e as características que o mesmo possui, pode-se definir suas aplicações potenciais:
• Transformadores: o silicone, o R-Temp e o óleo mineral isolante podem ser utilizados, sendo que
o óleo mineral isolante é o mais empregado devido ao seu baixo custo em relação aos demais
fluidos, permitindo que o equipamento seja mais compacto e, consequentemente, mais barato;
• Transformadores em instalações abrigadas: é recomendada a utilização de fluidos de segurança,
os quais possuem alto ponto de fulgor. Atualmente, o R-Temp e o silicone são empregados em
substituição ao ascarel;
• Capacitores: recomenda-se a utilização de hidrocarbonetos aromáticos sintéticos, como o
dodecilbenzeno em substituição ao ascarel;
• Chaves, Disjuntores e Religadores: é recomendada a utilização de óleo mineral isolante.
7. MANUTENÇÃO PREDITIVA
Para que os resultados obtidos nos ensaios representem o real estado do líquido e/ou do
equipamento, é de fundamental importância que a amostra do material a ser analisada seja a mais
significativa possível. Para que isto ocorra, a primeira providência é a coleta da amostra de maneira
correta e apropriada.
O teor de água, expresso em ppm, é a medida direta da quantidade de água presente no óleo
mineral isolante.
A umidade sempre está presente nos líquidos isolantes, em quantidades que variam com a
estrutura química dos mesmos, isto é, fluidos polares apresentam maior afinidade com a água
(exemplo: silicone) que os apolares (exemplo: óleo mineral isolante), e variam, também, com as
condições de manipulação a que o mesmo foi submetido.
A umidade, mesmo em pequenas concentrações, pode prejudicar as características isolantes
dos óleos, diminuindo sua rigidez dielétrica. Atua, ainda, como agente catalisador na decomposição
da celulose, diminuindo, consequentemente, a vida útil do equipamento elétrico.
Para óleos novos, teores elevados indicam que as condições de fabricação e/ou manipulação
não foram adequadas. Para óleos em serviço, teores elevados podem ser indicativos de problemas
de vedação nos equipamentos.
Devido ao prejuízo que o teor de água elevado causa ao isolamento sólido, este teor deve ser
mantido sempre o mais baixo possível.
7.1.2. Cor
O ponto de fulgor, expresso em °C, é uma medida indireta da quantidade de compostos leves
presentes no líquido isolante. É a menor temperatura na qual os vapores formados na superfície do
óleo se inflamam momentaneamente, quando em presença de uma pequena chama.
É importante conhecer a temperatura em que os gases inflamáveis são formados, a fim de
definir a temperatura máxima de operação dos equipamentos elétricos, principalmente quando estes
são instalados onde o risco de incêndio e explosão devem ser minimizados. Neste caso o líquido
isolante a ser utilizado deve apresentar elevado ponto de fulgor, ou seja, devem ser utilizados os
fluidos de segurança.
Diagrama Vetorial-Ideal
U
Porém, como os líquidos isolantes não são ideais, ao aplicar no capacitor uma tensão
alternada senoidal “U”, resulta uma corrente alternada senoidal “I” defasada de um ângulo menor que
90º da tensão “U”.
Diagrama Vetorial-Real
I
IT
IC
δ
ϕ
IR U
A tensão interfacial, expressa em mN/m, é a força necessária para que um anel de platina
rompa a interface água-óleo, sendo um medida indireta da concentração de compostos polares
presentes no óleo.
No óleo novo, valores baixos de tensão interfacial podem ser um indicativo de má qualidade
do óleo ou contaminação proveniente de manuseio, armazenamento ou transporte indevido do
produto.
7.1.7. Viscosidade
7.1.9. Partículas
Este ensaio é utilizado há vários anos para controle de contaminação e desgaste em óleos
lubrificantes industriais, principalmente no setor aeronáutico e de motores automotivos.
No caso de óleos isolantes, a aplicação desta tecnologia vem se desenvolvendo com maior
ênfase recentemente, principalmente devido à entrada em operação de transformadores para extra
alta tensão.
Para transformadores novos, o resultado do ensaio é um indicativo do nível de contaminação
do óleo por impurezas oriundas do processo de fabricação e/ou do meio externo. Neste caso, uma
quantidade total de partículas de 1500/10ml de óleo é considerada normal. Níveis mais elevados
podem causar decréscimo da rigidez dielétrica.
O papel é formado por uma esteira de fibras de celulose, que comumente é extraída da
madeira. As fibras da celulose são formadas por um feixe de moléculas de celulose de diferentes
comprimentos, as quais são mantidas juntas por ligações de hidrogênio, envolvendo os grupos
-
hidroxilas (grupos HO ).
A macromolécula de celulose é um polímero linear formado por moléculas de glicose que são
unidas por ligações glicosídicas. O comprimento das moléculas de celulose é medida em termos de
grau de polimerização (GP), o qual exprime uma média do número de anéis de glicose por molécula
de celulose, situando-se na faixa de 1400-1000.
O GP pode ser um bom parâmetro das condições de funcionalidade do isolamento
envelhecido em serviço, visto que o esforço mecânico e o esforço elétrico, em menor grau, dependem
do comprimento e condições das fibras celulósicas.
H
H
HO
OH
HO
C
CH2OH OH
H O
H
(a)
H
H
H H
H H O H
H HO
HO CH 2OH OH
OH O
HO C
C
C
OH CH 2OH OH
CH 2OH O H H
HO O
H O H H
H
H
150 - 1400
(b)
• Degradação Oxidativa
• Degradação Hidrolítica
A ponte de hidrogênio entre os anéis de glicose são afetados pela água e ácidos, causando
uma ruptura da cadeia. O resultado é a redução do GP e o encurtamento da cadeia polimérica que
acarreta o enfraquecimento das fibras.
O papel em equilíbrio com a atmosfera contém normalmente 7-8% de umidade por peso,
portanto o transformador deve ser cuidadosamente tratado em estufa antes de ser colocado em
operação. Por um lado evita a ocorrência de descargas parciais e por outro impede que a degradação
hidrolítica do papel ocorra.
A umidade é o agente mais poderoso para degradar o papel. O maior problema é não haver
como evitá-la, já que ela ocorre mesmo quando o papel está sujeito somente às degradações térmica
e/ou oxidativa.
8. MANUTENÇÃO
De acordo com os valores obtidos nos ensaios realizados nos óleos isolantes, estabelece-se,
se necessário, a forma de atuação para recompor as características de desempenho de isolamento
e/ou refrigeração. Os dois processos mais freqüentemente empregados são o recondicionamento e a
regeneração.
8.1. Recondicionamento
É um processo que elimina, por métodos físicos, partículas sólidas presentes no óleo isolante,
e diminui o teor de água e gases dissolvidos a um nível aceitável. Esse método inclui técnicas de
filtração, centrifugação e tratamento por termovácuo.
• Filtros: equipamentos geralmente baseados no princípio de forçar o óleo a passar sob pressão
por placas de celulose ou outro material filtrante, que não solte fiapos. São geralmente utilizados
na remoção de contaminantes em suspensão e, o meio filtrante, deve ser capaz de remover, no
mínimo, partículas entre 0,5 a 5 micra. Este sistema não promove a desgaseificação do óleo. A
capacidade de remoção de água de um filtro, é dependente da umidade relativa do meio filtrante.
O papel filtrante deve ser preferencialmente seco em estufa, e imediatamente colocado em óleo
para evitar reabsorção de umidade, antes de sua utilização.
• Centrífugas: em geral, uma centrífuga pode reter uma maior quantidade de contaminantes por
tempo do que um filtro convencional, mas, em contrapartida, pode não remover alguns
contaminantes sólidos mais fixos, como um filtro pode fazer. A centrífuga é geralmente usada
para uma primeira limpeza, quando grandes quantidades de óleo contaminado devem ser
tratadas. Freqüentemente, a saída da centrífuga é acoplada a um filtro para limpeza final.
Dos múltiplos projetos, deve-se avaliar a real retirada dos gases e água em uma única
passada, observando-se o delta de acréscimo no aquecimento, e o tipo de contato dos aquecedores,
a fim de não se obter troca direta de calor com o óleo.
8.2. REGENERAÇÃO
Normalmente utilizada em óleo isolantes, é um processo físico que tem por objetivo remover
contaminantes ou produtos de oxidação termo – oxidativa do óleo.
Neste processo, o óleo é colocado em contato com um agente adsorvente (bauxita ou terra
füller), no qual os compostos polares são adsorvidos e retirados do óleo. Este óleo, assim obtido,
apresenta praticamente as mesmas características físico-químicas de um óleo novo, porém com um
decréscimo na sua estabilidade a oxidação. Este fato é contornado com a adição de um aditivo
antioxidante sintético, normalmente o DBPC (di terc butil para cresol), para que se recomponha a
característica de desempenho deste óleo.
Estudos recentes (LACTEC, dissertação de mestrado) mostram que, para a faixa de tensão
superficial entre 20 e 25 dina/cm, a aditivação do óleo com DBPC (0,3% em massa) permite o uso
normal do óleo sem submetê-lo a recuperação ou regeneração. Com isto, ganha-se em tempo e
custo de manutenção, estendo a vida útil do óleo usado.
Óleos minerais isolantes novos, antes do contato com o equipamento, deverão atender as
especificações constantes nas Resoluções do DNC 03/94 (ANEXO I) para óleos naftênicos e DNC
09/88 (ANEXO II) para óleo parafínico. Para óleos minerais isolantes em uso, sugerimos os valores
referenciais constantes no ANEXO II.
ESPECIFICAÇÃO PARA ÓLEO MINERAL ISOLANTE TIPO ‘A’ – NAFTÊNICO E TIPO “B” PARAFÍNICO
(RESOLUÇÃO ANP 25 DE 09.09.2005)
OU
OBSERVAÇÕES:
(1) A viscosidade deverá ser reportada em duas temperaturas dentre as três citadas.
(2) Considerando-se as condições climáticas do Brasil outros valores poderão ser aceitos quando se tratar de aplicação do produto no país, mediante acordo
entre comprador e vendedor.
(3) Estes itens não se aplicam a produtos transportados em navios ou caminhões tanques, ou estocados em tanques, em que possa ocorrer absorção de
umidade. Neste caso, deverá ser processado tratamento físico adequado para atendimento do limite especificado no presente Regulamento Técnico.
(4) O óleo isolante deverá atender ao limite de Fator de Perdas Dielétricas a 25º C e a uma das seguintes temperaturas: 90º C ou 100º C. Em caso de dúvida,
esta deverá ser dirimida através do ensaio de fator de perdas dielétricas a 100ºC.
(5) Esta especificação requer que o produto seja aprovado em um ou outro ensaio e não nos dois. Em caso de dúvida, esta deverá ser dirimida através do
ensaio de eletrodo de disco.
(6) Este ensaio deverá ser executado em espectrofotômetro de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR).
(8) Esta especificação requer que o produto seja aprovado em um dos métodos de ensaio e não nos dois (IEC 61125 C ou ASTM D 2440). No caso dos óleos
com traços de inibidor e dos óleos inibidos, deverá ser acordado entre o comprador e o vendedor o método do ensaio de estabilidade a oxidação a ser utilizado.
(9) Qualquer outro inibidor adicionado ao óleo, além do inibidor de oxidação DBPC, deverá ser informado pelo vendedor ao comprador.
(10) Os recipientes destinados ao fornecimento do óleo mineral isolante devem ser limpos e isentos de matérias estranhas. O revestimento interno deve ser
constituído de epóxi, convenientemente curada, ou material equivalente em desempenho.
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