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DEPARTAMENTO DE MECÂNICA

Projeto de Usinagem

ME-9340 Usinagem dos materiais


Prof. Luiz Valdir Bonassi

Nome: Luciano Lopes de Souza

nº: 11.106.951-4

1
PROJETO DE USINAGEM
MÁQUINA A

 Faixa de rotações admitidas pela Máquina A:

20 – 28 - 35,5 – 45 – 56 – 71 – 90 – 112- 140 – 280 – 224 – 280 –


355 – 450 – 560 – 710 – 900 – 1120 – 1400 – 1800 - 2240

 Material: Aço ABNT 1020 (Aço sem liga)

I – Regime de Plena Carga

I - A -Regime de Plena Carga na Máquina A.

I-AA- Pré-escolha da Ferramenta:

 Condições boas de usinagem – cortes contínuos. Alta velocidade corte.

PM / GC4015

I-A1.1- Definição do Suporte:

T-MAXP PSBNR -> κr=75º, γO=-6º, λS=-6º; (Pastilha SNMG)

Usinagem média de Aços (ap< 5mm)

I-A.1.2- Pré-escolha do inserto: GC4015-PM SNMG

I-A.2. – Parâmetros de Corte

I-A.2.1- Profundidade de Corte

1º Regra de ME (máxima eficiência) – Menor ”i” (nº de passadas)

No caso começaremos com i=1.

I-A.2.2- Avanço (fn)

Na máquina -> fn= 0,744 (mm/rot) (NIF-pág 1 de1);

N ferramenta ->fn=0,8 (mm/rot)

2
Adotado -> fn= 0,744 (mm/rot)

; Ok!

I-A.2.3 – Vc e n. (NIF 011)

cmc – 01.1

fn 0,4 0,744 0,8


Vc 390 Vc 285

Interpolando os valores da tabela para encontrar a Vc15 em função da rotação


da máquina:

Correção do valor de Vc15 em função da dureza da peça:

HBpeça=140; HBtabelado=125 (NIF 011, pág1)

Interpolando: (NIF 011, pág3)

CMC nº 01

Cálculo do Dm:

Cálculo da rotação:

3
Na máquina:

900 – 1120 (rpm)

Critério 80/20

Rotação adotada: n=900 (rpm)

1º Situação
i 1
ap 4,2 (mm)
fn 0,744 (mm/rot)
n 900 (rpm)
Vcef 265,21 (m/min)

I-A.3 – Esforços

I-A.3.1 – Método de Kienzle

Pesquisa do Ks1 (NIF 001)

De acordo com a Tabela de Kienzle (NIF 001, pág 1 )

γ0 (positivo +6º) Ks1 =1756 (N/mm2)


γ0 (negativo -6º) Ks1= 1912 (N/mm2)
z 0,16
HB 126

4
Interpolando:

Para óleo solúvel BOM (1:10) Cl=0,75 (NIF 031, pág 1)

, >>7,5kW; Não Ok!

Para construção do gráfico da máquina:

onde: e

5
De acordo com gráfico I, a limitação será pela potência disponível. Portanto,
procura-se um novo valor de h(fn) sem alterar ap.

Na máquina:

fn 0,171 0,180 0,205

Adotando fn=0,171 (mm/rot)

O novo Gκ será

; > 15, Não Ok!

I-A.3.1.2 – Limitação Conjunta

Adotando Gκ médio=10, teremos

Sendo:

Limitação pelo Gκ

6
Na máquina:

fn 0,428 0,450 0,484

Adotando fn=0,428 (mm/rot)

Recálculo de b e ap.

Adotando o nº de passadas i=2 (segundo a “1ª Regra”), ap resultará:

Para:

; >5, Ok!

2º Situação
i 1 -> 2
ap 4,2 ----------------> 2,10 (mm)
fn 0,744 ->0,171 ->0,428 (mm/rot)

Cálculo da nova Vc:

fn 0,4 0,428 0,8


Vc 390 Vc15 285

Interpolando os valores da tabela para encontrar a Vc15 em função da rotação


da máquina:

7
Cálculo do Dm:

Cálculo da rotação:

Na máquina:

1120 - 1400(rpm)

Critério 80/20

Rotação adotada: n=1120 (rpm).

2º Situação
i 1 ------------------> 2
ap 4,2 ----------------> 2,10 (mm)
fn 0,744 ->0,171 ->0,428 (mm/rot)
n 900 ---------------> 1120
Vc 265,21 - --------->337,43

Por Kienzle:

8
>> 7,5kW, Não Ok!

 Alterando o avanço de 0,428 para-> 0,357 (m/min) e mantendo a


rotação  1120 (rpm)

Obs.: A rotação terá que ser no mínimo de 1120 rpm. Pois, se a rotação for
menor (no caso de 900 rpm) a velocidade de corte efetiva, independente do
Dm, será menor do que a Vc recomendada pelo fabricante para máxima
eficiência.

>5, Ok!!

3º Situação
i 1 -> 2
ap 4,2 -----------------> 2,10
fn 0,744 ->0,171 ->0,428 ----->0,357
n 900 ----------------> 1120 ---->cte
Vc 265,21 - ----------->337,43  cte

9
>> 7,5, Não Ok!

 Mantendo a rotação em 1120 e altrando o fn de 0,357 para  0,327


(mm/rot):

>5, Ok!!

4º Situação
i 1 -> 2
ap 4,2 -----------------> 2,10
fn 0,744 ->0,171 ->0,428 ----->0,3570,327
n 900 ----------------> 1120 ---->cte---cte
Vc 265,21 - ----------->337,43  cte--cte

>>7,5; Não Ok!

 Mantendo a rotação em 1120 e altrando o f n de 0,327 para  0,268


(mm/rot):

>5, Ok!!

5º Situação
I 1 -> 2
ap 4,2 -----------------> 2,10
fn 0,744 ->0,171 ->0,428 ----->0,3570,327 0,268
N 900 ----------------> 1120 ---->cte---cte  cte
Vc 265,21 - ----------->337,43  cte--cte cte

10
< 7,5; Ok!

Sandvik

Pequisa do Kc0,4

HB Kc0,4 go Cl
125 2000 6º Bom 1:10 (Sandivick)
140 Kc0,4corr 14º Bom 1:10 (projeto)
Δγ=8º

>> 7,5; Não Ok!

 Mantendo a rotação em 1120 e altrando o f n de 0,268 para  0,238


(mm/rot):

11
>5, Ok!!

6º Situação
i 1 -> 2
ap 4,2 -----------------> 2,10
fn 0,744 ->0,171 ->0,428 ----->0,3570,327 0,268 0,238
n 900 ----------------> 1120 ---->cte---cte  cte  cte
Vc 265,21 - ----------->337,43  cte--cte cte cte

<7,5; Ok!

Sandvik

< 7,5; Ok!

>80%; Ok!

I-A.4 – Seleção final da ferramenta

NIF 031 pag 1

Onde, F = 2/3 x l NIF 011 pag 2

12
NIF 045 pag 3

SNMG 09 03 04 –PM

Escolha do re

Inserto escolhido:

SNMG – 12 04 08 – CG 4015

Ferramenta Escolhida:

PSBNR 2020K12 R$ 168,18

Tabela com os valores Finais

Kienzle
Ks1 corr 1389,17 Fc 878,432
z 0,16 Pck 4,94
Pmotor 7,5 Pck ex 6,02
n 1120 % 0,8033 OK
Dm 95,9
i 2

Sandvik G kapa 9,46 Ok!


Vc 337,43
ap 2,1
fn 0,238
Kc0,4 corr 2060,8 Mt 42,12083204
cte 1 60000 Pc sand 6,80
cte 2 P ex sand 8,29
Kapa 1,31 Pex média 7,16
rendimento sand 0,82 % 0,9546 OK

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USINAGEM ECONÔMICA – Estudo dos Tempos de Fabricação
Plena Carga

Valores finais a plena carga na máquina A:

i 2
ap 2,10 (mm)
fn 0,238 (mm/rot)
n 1120 (rpm)
Vc 337,43 (m/min)

Cálculo da Vc15 em função dos últimos valores obtidos para usinagem em plena
carga

fn 0,1 0,238 0,4


Vc 540 Vc 390

Interpolando os valores da tabela para encontrar a Vc15 em função da rotação


da máquina:

Obtendo y da tabela de Kronemberg:

Para MD, Aco SAE 1020, y=0,3 (NIF 004)

14
I – A.6 - Kf Custos de fabricação

15
II – A.10 – Regime de máxima produção

II – A.1.1 – Método de Kronemberg

I – A .1.11 -TMP

II – A.1.12 – VcMP Kronemberg

II – A.1.2 – Método de TFS

Comparando com Vc ef PC A

Se Vc MP > Vc PC, o Regime de Máx. Produção é inviável nesta máquina.

526,57>337,43

II – A.1.2 – t*t MP =tt PC=3,44 min.

II – A.1.3 KF MP

526,57>>337,43

K*F MP = KF PC = 1,009 R$/PC

III – A.1 – RMC – Máq. A

III – A.1.1 – Método de Kronemberg

16
III – A.1.2 – Método de Kronemberg

III – A.1.2 – Método T.F.S

Vc MC < Vc PC

337,26 < 337,43

Viável nesta Máquina

III A.1.3 – Kf MC

Pelo Métod T.F.S, Vc = 337,26

III – A.1.4 – tt MC A

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MÁQUINA B
 Material: Aço ABNT 1020 (Aço sem liga)

I-B- Regime de Plena Carga na Máquina B.

I-B- Pré-escolha da Ferramenta:

 Condições boas de usinagem – cortes contínuos. Alta velocidade corte.

PM / GC4015

I-B1.1- Definição do Suporte:

T-MAXP PSBNR -> κr=75º, γO=-6º, λS=-6º; (Pastilha SNMG)

Usinagem média de Aços (ap< 5mm)

I-B.1.2- Pré-escolha do inserto: GC4015-PM SNMG

I-B.2. – Parâmetros de Corte

I-B.2.1- Profundidade de Corte

1º Regra de ME (máxima eficiência) – Menor ”i” (nº de passadas)

No caso começaremos com i=1.

I-B.2.2- Avanço (fn)

N ferramenta ->fn=0,8 (mm/rot)

Na máquina -> fn= 0,8 (mm/rot) (NIF-pág 1 de1);

; Ok!

I-B.2.3 – Vc e n. (NIF 011)

cmc – 01.1

18
fn 0,1 0,4 0,8
Vc 540 390 285

Correção do valor de Vc15 em função da dureza da peça:

HBpeça=140; HBtabelado=125 (NIF 011, pág1)

Interpolando: (NIF 011, pág3)

CMC nº 01

Cálculo do Dm:

Cálculo da rotação:

1º Situação
i 1
ap 4,2 (mm)
fn 0,8 (mm/rot)
n 930,88(rpm)
Vcef 274,31 (m/min)

I-B.3 – Esforços

I-B.3.1 – Método de Kienzle

Pesquisa do Ks1 (NIF 001)

De acordo com a Tabela de Kienzle (NIF 001, pág 1 )

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γ0 (positivo +6º) Ks1 =1756 (N/mm2)
γ0 (negativo -6º) Ks1= 1912 (N/mm2)
Z 0,16
HB 126

Interpolando:

Para óleo solúvel BOM (1:10) Cl=0,75 (NIF 031, pág 1)

20
onde: e

Limitação pela potência

O novo Gκ será

, 5>G<15; Ok!

I-B.2.3 – Vc e n. (NIF 011)

Corrigindo o valor da Vc para o novo avanço

cmc – 01.1

fn 0,4 0,464 0,8


Vc 390 Vc 285

21
Correção do valor de Vc15 em função da dureza da peça:

Cálculo da rotação:

2º Situação
i 1
ap 4,2 (mm)
fn 0,8 0,464 (mm/rot)
n 930,88  1218,96 (rpm)
Vcef 274,31359,21 (m/min)

Cálculo dos esforços

>>18,5; Não Ok!

 Reduzindo 10% da velocidade e mantendo a avanço cte.

22
3º Situação
i 1
ap 4,2 (mm)
fn 0,8 0,464  cte(mm/rot)
n 930,88  1218,96 1097,06 (rpm)
Vcef 274,31359,21redu 10% 323,28 (m/min)
Cálculo dos esforços:

>> 17,5; Não Ok.

 Reduzindo 10% da velocidade e 10% no avanço

, 5>G<15; Ok!

4º Situação
i 1
ap 4,2 (mm)
fn 0,8 0,464  cte redu10%:0,4176(mm/rot)
n 930,88  1218,96 1097,06 (rpm)
Vcef 274,31359,21redu 10% 323,28 (m/min)

Cálculo dos esforços

23
>> 17,5; Não Ok.

 Análise crítica da situação:

Ocorreu nova limitação pela potência, mas o Gκ continua na faixa permitida.


Portanto teria que voltar no caso onde se recalcula o h sem alteração do nº do
número de passadas. Daí retornaria com todos os valores iguais, pois “b”
depende do ap:

Adotando Limitação conjunta o resultado de “i”=0,98, ou seja, continua com


uma passada.

Mas, mesmo se for adotado o nº de passadas igual a 2 e Gκ =5, fn será:

, o valor de “h” só aumentará causando um aumento no f n e,


portanto aumento na velocidade de corte quando corrigida para o novo avanço.
Daí, só houvera aumento na potência. E ao diminuir o avanço, este fica fora do
limite de Gκ

Então irei retornar a 4º situação e diminuir 2 vezes em 10% o avanço, e 10% a


velocidade, pois se diminuir somente um dos dois, ainda ficarei limitado pela
potência da máquina:

5º Situação
i 1
ap 4,2 (mm)
fn 0,8 0,464  cte redu10%:0,4176redu10%0,376 redu10% :0,338
(mm/rot)
n 930,88  1218,96 1097,06  987,36 (rpm)
Vcef 274,31359,21redu 10% 323,28 redu10%, 290,96(m/min)

, 5>G<15; Ok!

Cálculo dos esforços

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<18,5 ; Ok!

Pelo critério Sandvik

Pequisa do Kc0,4

HB Kc0,4 go Cl
125 2000 6º Bom 1:10 (Sandivick)
140 Kc0,4corr 14º Bom 1:10 (projeto)
Δγ=8º

<18,5kW; OK!

>80%; Ok!

I-B.4 – Seleção final da ferramenta

NIF 031 pag 1

Onde, F = 2/3 x l NIF 011 pag 2

25
NIF 045 pag 3

SNMG 09 03 04 –PM

Escolha do re

Inserto escolhido:

SNMG – 12 04 08 – CG 4015

Ferramenta Escolhida:

PSBNR 2020K12 R$ 168,18

Tabela com Parâmetros Finais

Kienzle
Ks1 corr 1389,17 Fc 2360,37
z 0,16 Pck 11,45
Pmotor 18,5 Pck ex 15,06
n 987,3576 % 0,8141 OK
Dm 93,8
i 1

Sandvik G kapa 13,31 Ok!


Vc 290,96
ap 4,2
fn 0,338256
Kc0,4 corr 2060,8
cte 1 60000 Pc sand 15,06
cte 2 P ex sand 19,81
Kapa 1,31 Pex média 17,44
rendimento sand 0,76 % 0,9424 OK

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USINAGEM ECONÔMICA – Estudo dos Tempos de Fabricação
Plena Carga

Relembrando:

5º Situação
I 1
ap 4,2 (mm)
fn 0,338 (mm/rot)
N 987,06 (rpm)
Vcef 290,96(m/min)

I – B.5 – Tempo de fabricação

Cálculo da Vc15 em função dos últimos valores obtidos para usinagem em plena
carga

fn 0,1 0,338 0,4


Vc 540 Vc 390

Interpolando os valores da tabela para encontrar a Vc15 em função da rotação


da máquina:

Correção do valor de Vc15 em função da dureza da peça:

HBpeça=140; HBtabelado=125 (NIF 011, pág1)

Interpolando: (NIF 011, pág3)

CMC nº 01

27
Obtendo y da tabela de Kronemberg:

Para MD, Aco SAE 1020, y=0,3 (NIF 004)

I – B.6 – Kf Custos de fabricação

28
II – B.1 – Regime de máxima produção

II – B.1.1 - Método de Kronemberg

II – B .1.11 -TMP

II – A.1.12 – VcMP Kronemberg

II – B.1.2 – Método de TFS

Comparando com Vc ef PC B

Se Vc MP > Vc PC, o Regime de Máx. Produção é inviável nesta máquina.

502,84>290,96

II – B.1.3 – t*t MP =tt PC=2,05 min.

II – B.1.4 – Kf MP

502,84>>290,96

29
K*F MP = KF PC = 0,4552 R$/PC

III – B.1 – RMC – Máq. B

III – B.1.1 – Método de Kronemberg

III – B.1.2 – Método de Kronemberg

III – B.1.2 – Método T.F.S

Vc MC > Vc PC

301,46 < 290,96

Inviável nesta Máquina

III B.1.3 – KF MC

Vc MC > Vc PC

K*F MC= KF PC=0,4552 R$/pç

III – B.1.4 – tt MC

Vc MC > Vc PC

t*t MC = tt PC= 2,05 min

Vc 15 (m/min) n (rpm) Vc ef (m/min) tt (min) Kf (R$/pç)


Máq A 453,34 1120 337,43 3,44 0,8037
Máq B 405,21 987,36 290,96 2,05 0,4552

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Terminologia e Unidades

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