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• * Confecção de um minhocário
• * Confecção de mini-hortinhas com garrafas pet
• * Aprenda a fazer compostagem em casa
Confecção de um minhocário !
fonte: ESAM
Procedimentos:
Corte a garrafa pet tirando o bocal.
No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet).
Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet.
Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas
não são acostumadas com claridade.
Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a
não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo
colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas.
Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das
minhocas bem definidos.
Volte a cobrir com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas.
Procedimentos:
Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo
nem a boca da garrafa.
Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e,
de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer
com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.
Outra boa opção é o cesto telado, feito com tela de galinheiro reforçada com arame ou
com tela de metal coberta com plástico.
Processo
Já a compostagem em pilhas não exige equipamento especial, sendo o processo
indicado para quem possui espaço e geração de grandes volumes. É a forma mais
simples e barata.
O material deve ser acumulado em pilhas, colocadas em locais sombreados para evitar o
ressecamento e protegido contra a ação das chuvas. O solo deve possuir boa drenagem,
para evitar acúmulo de água embaixo das pilhas, o que provoca mau cheiro e atrai
animais.
Faça primeiro uma camada de material seco de 15cm a 20cm, com folhas, palhadas,
troncos e galhos picados. Na segunda camada, coloque restos de verduras, grama e
esterco. Volte a fazer outra camada de material seco, seguida de esterco e assim por
adiante, até atingir 1,5m. O amontoado deve ser plano para evitar acúmulo de líquido.
Adicione água ao montar as camadas. No primeiro mês, revolva o composto três vezes.
Verifique sempre a umidade. O composto fica pronto entre 60 e 90 dias e deve ser
peneirado em malha de 10mm a 30mm de diâmetro.
Para saber se o fertilizante está no ponto, faça o teste da água: deposite uma porção do
composto em um copo. Se ele colorir a água de tons escuros, tendo partículas em
sustentação, sua compostagem deu certo. Se o material se depositar no fundo e não
colorir a água, ainda não está pronto.
SEPARAÇÃO CLÁSSICA
Úmido
Restos de cozinha, como cascas de frutas, sobras das refeições, talos e folhas de
legumes, filtros de café, podas de jardins, grama, etc.
Seco
Os materiais que tem os mais diversos tamanhos, formas e composição são misturados e
colocados para decompor e passam por processos bioquímicos.
Estes processos são realizados por microorganismos que utilizam este material como
fonte de energia, absorvendo os ingredientes minerais e carbono.
Ocorre a degradação deste material em presença de oxigênio e o produto é gás
carbônico, água, calor e matéria orgânica utilizável pelas plantas. Nesta atividade
microbiana o material aumenta a temperatura, ficando entre 50 e 70ºC.
O processo, conforme o manejo destes resíduos, leva em torno de 90 dias até 1 ano.
Quanto mais revolvido for o material mais ar entrará na pilha e se a umidade estiver
correta mais rápido será o processo. Também em climas quentes e no verão o tempo
diminui pela maior atividade microbiana.
Como fazer composto orgânico
A nível de propriedade rural é feita em grandes leiras, em geral revolvidas com trator.
Mas para quem deseja fazer em seu quintal, uma caixa de 1,0 x 1,0 x 1,0 metros sem
fundo, direto no solo é mais do que suficiente.
Quem não tem muito espaço pode adquirir uma lata de lixo plástica grande e retirar boa
porção do fundo para escoamento da água.
Para cobrir, use uma lona ou chapa de papelão.
Cinzas de lareira ou fogão, também podem ser colocadas mas em pequena quantidade.
Quem tem tanque ou açude com plantas aquáticas, poderá aproveitar o excesso, pois
estas dão excelente contribuição de nutrientes.
Cascas, folhas verdes de hortaliças, frutas, aparas de poda e estercos são considerados
materiais verdes e são ricos em nitrogênio e carbono.
Já os materiais do tipo papelão de embalagem de ovos ou de tubos de papel toalha ou
higiênico rasgados, papéis brancos, ramos de poda e pó de serra são chamados de
materiais marrons, têm mais lenta decomposição, mas contêm muito carbono.
A composteira
Com tábuas e sarrafos pode construir uma no seu quintal. Um dos lados fica aberto e
pode ir adicionando tábuas à medida que a pilha crescer. Facilita o revolvimento e a
retirada depois do composto. Não pode ter fundo, a pilha fica em contato com o solo. Se
quiser ajudar na percolação das chuvas e da água do composto, faça uma cama de areia
de construção embaixo, antes de começar a colocar os materiais para compostagem.
Quando colocamos materiais de pedaços muito grandes, a aeração da pilha será maior,
com mais oxigênio, mas também levará mais tempo.
Pedaços menores decompõem mais rápido. A mistura de tamanhos será então mais
benéfica.
A cada camada colocada, adicionar areia ou terra em camada fina, para evitar a
proliferação de moscas.
Umedecer a mistura sem encharcar, para que os microorganismos comecem a trabalhar.
Cobrir sempre é bom, evita molhar demais com chuva e também a não dissipar odores.
O teor de umidade deverá ficar entre 40 e 60%, isto é, levemente molhado.
Não use:
comida cozida que contém sal, carnes cruas ou cozidas de gado, peixe ou aves,
sebo, papel toalha usados para fritura, sementes de tomate, cascas de batatas,
sementes de moranga e abóbora, sementes de inços, excrementos de cães e gatos, a
areia do banheiro do gato, revistas, folders coloridos de propaganda. Também
cinzas oriundas de churrasqueira por causa do sal e porque o carvão contém
substâncias que podem prejudicar as plantas.
Jornais e papel branco podem ser usados, bem como folders brancos e cartas
descartáveis de propaganda, não esquecer de rasgar fino. No entanto, se a quantidade de
material for muito grande, considerar o destino dele para a reciclagem.
Na primeira semana recomenda-se revolver bem a mistura todos os dias e depois pelo
menos uma vez por semana. Se o material ficar seco, irá esfarelar na mão, será
necessário umedecer a pilha. Se por acaso começar a escorrer água, será necessário
revolver bem, deixando arejar e ficar sem molhar por um tempo. Também a adição de
materiais secos, como papel picado ajuda.
Compostagem - parte 2
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• * quando o composto orgânico está pronto para o uso
• * benefícios do composto para o solo
• * dicas no preparo da compostagem
• * contribuição para a ecologia e desenvolvimento sustentável
Para plantas que apreciam solos ácidos, como gardênias e azaléas recomendamos
também a adição de turfa que tem pH muito baixo para um melhor equilíbrio.
Formigas são atraídas pelos restos de vegetais de frutas e algumas folhas, usam no seu
processo de fabricação do fungo de que se alimentam. Irão cortar mais fino o material
da pilha, o que será benéfico pra a aceleração do processo. Também é um sinal de que a
pilha está com pouco teor de umidade, regue mais seguido. E ignore as formigas, estão
ajudando no trabalho.
A. Pode haver poucos elementos com nitrogênio, coloque materiais ricos neste
elemento, como excrementos de gado ou aves, aparas de grama ou cascas de frutas e
umedeça, sem água nada acontecerá.
B. Folhas e aparas de grama não estão decompondo. A pilha tem pouca aeração ou falta
de mistura. Evitar camadas grandes de um material só. Muitas folhas secas ou papel.
Revolva bem a pilha e umedeça.
Muito nitrogênio, falta carbono. Adicione materiais marrons, como folhas, maravalha e
papel ou papelão rasgado.
Coisas a evitar
1. Excesso de cascas de citros (laranjas, limões). Deve picar em tiras finas, mas evitar o
excesso, pois além de atrair uma considerável quantidade de moscas também diminui o
pH final do produto.
Além disto, estará contribuindo para diminuir a coleta de lixo municipal, diminuindo os
lixões.
Se todos pudessem fazer este processo, os jardins seriam mais belos, favorecendo o
meio ambiente nesta caminhada que estamos empreendendo em busca da cidade
sustentável e uma melhor qualidade de vida para os cidadãos.
biológica do solo
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• * Atividade biológica do solo
• * Principais Limitações dos Solos do Brasil
• * Ervas daninhas
Solos!
flickr_Francesco Z
As raízes das plantas , por exemplo, alteram o pH do solo ao seu redor e, ao morrer e se
decompor, deixam canais.
Formigas, cupins e minhocas manipulam, ingerem e excretam material de solo
formando microagregados e construindo poros ).
Solos que apresentam pequeno volume para o desenvolvimento radicular. Com isto, as
plantas absorvem poucos nutrientes, ficam sujeitas facilmente à deficiência hídrica e ao
tombamento.
Tipo de limitação onde não existe correção.
Solos com Ausência de Oxigênio em Alguma Época do Ano (16%)
Os solos que não apresentam limitações relevantes para a produção agrícola , e portanto
maximizam o retorno do capital investido, apresentam boa reserva de nutrientes, boa
drenagem, boas propriedades físicas (estrutura, textura, entre outras) e teor de água que
atenda o ciclo da planta.
As Invasoras Indicam
- Carneirinho ou carrapicho-de-carneiro
falta de cálcio.
(Acanthospermum hispidum)
camada compactada em 40 a 50 cm de
- Maria-mole ou berneira (Senecio brasiliensis)
profundidade, falta potássio.