CDMA - CODE DIVISION MULTIPLE ACCESS

Introdução

O CDMA (Code Division Multiple Access) é um conceito radicalmente

novo nas comunicações sem fio.
Esta tecnologia ganhou aceitação internacional por operadores de
sistemas celulares como um avanço que pode aumentar tanto a capacidade
dos sistemas quanto a qualidade de serviço.
CDMA é uma forma de spread spectrum, uma família de técnicas de
comunicação digital que foram utilizadas para aplicações militares durante
anos.
O princípio do spread spectrum é a utilização de ondas portadoras
similares ao ruído e com largura de banda muito maior do que a requerida para
uma simples comunicação ponto a ponto com a mesma taxa de dados.
Originalmente, isto se deve a dois motivos: resistir a esforços inimigos para
confundir as comunicações (anti-jam) e até mesmo esconder o fato que alguma
comunicação estava sendo realizada, baixa probabilidade de interceptação
(LPI).
O CDMA consome pouca energia, usa as frequências disponíveis de
forma eficiente, simplifica o planejamento com um padrão de reuso de
frequência único, usa um sistema um sistema de códigos que permite receber
o sinal em situações adversas, impede a interferência e o rastreamento da
transmissão (RNT).
O uso de CDMA para aplicações civis em rádio móvel foi teoricamente
proposta no fim da década de 1940, mas nenhuma aplicação prática tomou
lugar no mercado civil até 40 anos depois.
As aplicações comerciais se tornaram viáveis devido a dois
desenvolvimentos evolucionários. Um foi a disponibilidade de circuitos digitais
com baixo custo e alta densidade de integração, que reduziam o tamanho,
peso e custo das estações de assinante a um valor aceitável.
O outro foi a descoberta que, para a otimização de comunicações de
acesso múltiplo, era requerido que todas as estações de assinante regulassem

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a potência de seus transmissores para o mais baixo nível que permitisse
adequada qualidade de sinal.
O CDMA muda a natureza da estação de assinante de um aparelho
predominantemente analógico para um aparelho predominantemente digital.
Antigos modelos de receptores separavam estações ou canais pela filtragem
no domínio da frequência. Receptores CDMA não eliminam totalmente o
processo digital, mas separam os canais de comunicação através de uma
modulação pseudoaleatória que é aplicada e removida no domínio digital, não
na base da frequência. Múltiplos usuários ocupam a mesma banda de
frequência.
Esta reutilização de uma frequência universal não é por acaso. Ao
contrário, é crucial para uma altíssima eficiência espectral que é característica
do CDMA. O CDMA está alterando a forma das comunicações celulares e PCS
por:
Melhorar a capacidade de tráfego telefônico (Erlang);
Aprimorar a qualidade de voz e eliminar efeitos audíveis de
desvanecimento de sinal por propagação em caminhos múltiplos (multipath
fading);
Reduzir a incidência de quedas de chamada e falhas de handoff;
Fornecer um mecanismo de transporte confiável para comunicação de
dados, como fac-símile e internet;
Reduzir o número de locais (sites) necessários para suportar qualquer
quantidade de tráfego;
Simplificar a seleção de sites;
Reduzir custos de implantação e de operação, pois menos ERBs
(Estações Rádio Base) são necessárias;
Reduzir a potência média transmitida;
Reduzir a interferência de outros dispositivos eletrônicos;
Reduzir riscos potenciais à saúde.

A Revolução do CDMA

A grande atração da tecnologia CDMA desde o seu começo foram as

promessas de extraordinário aumento de capacidade em relação a outras
tecnologias de acesso múltiplo. Modelos simples sugeriam que a melhoria em

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capacidade poderia ser de até 20 vezes o que havia nos padrões celulares de
faixa estreita existentes, como o AMPS.
Contudo, os diversos fatores dos sistemas reais, como áreas de
cobertura altamente irregulares, carga não uniformemente distribuída,
mudanças em relação a hora do dia e outras influências incontroláveis,
mostraram que os modelos idealizados não poderiam chegar a tal aumento.

O Princípio do CDMA

A chave para a alta capacidade do sistema CDMA está no uso de ondas

portadoras similares ao ruído.
Ao invés de particionar o espectro ou tempo em intervalos, uma diferente
instância da portadora de ruído é designada para cada assinante.
Estas formas de onda não são rigorosamente, mas aproximadamente,
ortogonais. Uma aplicação prática deste princípio usa pseudoruído gerado
digitalmente ao invés do verdadeiro ruído térmico.
Os benefícios básicos são preservados, e os transmissores e receptores
são simplificados, pois grande parte pode ser implementada utilizando
dispositivos digitais de alta densidade. O maior benefício de portadoras
similares ao ruído é que a sensibilidade do sistema à interferência é
fundamentalmente alterada.
Os tradicionais sistemas de divisão na frequência ou no tempo tinham
que ser projetados com uma taxa de reuso que satisfizesse o pior caso de
interferência, mas somente uma pequena fração dos usuários realmente
experimentava esta situação.
O uso de portadoras do tipo ruído, com todos os usuários ocupando o
mesmo espectro de frequência, tornou o ruído efetivo na soma de todos os
sinais de outros usuários.
O receptor faz a correlação da entrada com a portadora de ruído
desejada, amplificando a relação sinal-ruído (SNR) para o detector.
A amplificação sobrepõe o ruído aditivo o suficiente para fornecer uma
SNR adequada no detector. Como a interferência é aditiva, o sistema não é
mais sensível ao pior caso de interferência, mas à interferência média.

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 O reuso de frequência é universalizado para todo o sistema, ou seja,
vários usuários utilizam cada uma das portadoras de frequência do sistema
CDMA.

O CDMA para Sistemas Celulares

Quando implementado em sistemas telefônicos celulares, a tecnologia

CDMA oferece numerosos benefícios para a operadora e seus assinantes:
Aumento de capacidade de 8 a 10 vezes o de um sistema AMPS e de 4
a 5 vezes do sistema GSM;
Qualidade de chamada melhorada: CDMA fornece um sinal melhor e
mais consistente, trazendo maior qualidade de voz e chamadas do que as
outras tecnologias;
Projeto simplificado de sistema: não é mais necessário fazer um
planejamento de frequências detalhado como em sistemas analógicos e TDMA;
Privacidade avançada: dada à baixa probabilidade de interceptação e à
codificação do sinal CDMA;
Maior tempo de conversação e standby para telefones portáteis:
permitido pelo preciso controle de potência e outras características do sinal,
assim a unidade móvel pode transmitir a frações inferiores aos sistemas AMPS
e TDMA;
Características avançadas: vocoders múltiplos de alta qualidade, SMS
(serviço de mensagens curtas), ativação do móvel pelo ar, sleep mode,
dados/fax.

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TDMA (IS-136)

Introdução

O TDMA (Time Division Multiple Acess) foi primeiramente especificado

como um padrão no EIA/TIA Interim Standard 54 (IS-54 ou UDSC) que não é
completamente digital, em 1988, e permite que um canal seja compartilhado no
tempo por vários usuários através de múltiplo acesso por divisão no tempo.
Posteriormente, passou a ser conhecido como D-AMPS, ou seja, AMPS Digital.
O IS-136, é uma nova versão do IS-54 completamente digital [20].

Desenvolvimento

O AMPS (Advanced Mobile Phone System) e o TDMA (IS-136)

apresentam a mesma arquitetura básica, como pode ser observado na figura
1.1.

Figura 1.1 – Estrutura das redes AMPS e TDMA

A estação móvel é identificada por um MIN - Mobile Identification

Number (Número de Identificação Móvel). O equipamento dispõe ainda de um
número de série eletrônico (ESN).
A ERB é o equipamento encarregado da comunicação com as estações
móveis em uma determinada área que constitui uma célula. O CCC – Centro
de Comutação e Controle é responsável pelas funções de comutação e
sinalização para as estações móveis localizadas em uma área geográfica
designada como a área do CCC. O HLR - Home Location Register (Registro de

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Assinantes Locais) é a base de dados que contém informações sobre os
assinantes de um sistema celular. O VLR - Visitor Location Register (Registro
de Assinantes Visitantes) é a base de dados que contém informações sobre os
assinantes em visita (roaming) a um sistema celular [9].
O TDMA (IS-136) foi padronizado para a faixa de 800 MHz e 1900 MHz
alocada posteriormente para sistemas celulares nos Estados Unidos.

Tabela 1.1 – Freqüências de operação do TDMA

Freqüências em
Banda A Banda B PCS 1900
MHZ
Estação Móvel 824 – 835 835 – 845
1850 – 1910
ERB 845 – 846,5 846,5 – 849
ERB Estação 869 – 880 890 – 890
1930 – 1990
Móvel 890 – 891,5 891,5 – 894
Espaçamento
entre freqüências
45 45 80
(Transmissão e
Recepção)

A Banda do TDMA (IS-136) é dividida em canais de RF, onde cada canal

consiste de um par de freqüências (Transmissão e Recepção) com 30 kHz de
banda cada. Cada Banda (A ou B) ocupa 12,5 MHz e é composta por 416
canais, sendo 21 canais de controle e os demais de voz.
A estrutura de transmissão de dados é implementada através de um
frame de 40 ms com 6 intervalos (slots) de tempo com 6,66 ms cada. Cada
chamada telefônica utiliza dois intervalos de tempo sendo, portanto, possíveis
até 3 conversações utilizando a mesma banda de 30 kHz de um canal de voz
do AMPS.
Cada conversação tem uma taxa bruta de 16,2 kbit/s e a modulação
utilizada no canal é do tipo π/4-DPSK.

O canal de controle no TDMA (IS-136) é digital e permite a implantação

de serviços de mensagens curtas (SMS). Uma versão anterior do TDMA, o IS-
54, apresentava canal de controle analógico.

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 No TDMA (IS-136) existem dois tipos de codificadores de voz. O EFR
(Enhanced Full Rate), especificado no IS-641, e o VSELP (Vector Sun Excited
Linear Predictive Coding). A taxa bruta é de 13 kbit/s.
O sistema TDMA (IS-136) utiliza geralmente um plano de freqüência
com reuso de 7 por 21, ou seja, cada célula é dividida em três setores
formando 21 grupos de freqüências reutilizados em cada grupo de 7 células.
No TDMA (IS-136) são possíveis até três chamadas simultâneas
utilizando esta mesma freqüência.

Roaming

A possibilidade de roaming, ou seja, o assinante de um sistema celular

continuar falando do seu terminal móvel em outro sistema, como visitante, foi
implementada para sistemas AMPS e TDMA através do protocolo IS-41,
utilizado também por sistemas CDMA (IS-95). No Brasil, a rede nacional de
roaming, que possibilita o roaming automático entre celulares das Bandas A e
B é baseada no protocolo IS-41.
Quando os sistemas digitais de segunda geração (CDMA e TDMA)
foram implantados, o AMPS passou ser utilizado como uma alternativa para
complementar a cobertura destes sistemas, devido a sua extensa cobertura.
Isto é possível pois os terminais móveis são duais TDMA/AMPS e
CDMA/AMPS, podendo passar a operar automaticamente em AMPS quando o
sistema digital não está disponível.
No Brasil todas as operadoras de Banda A mantém canais AMPS em
toda a sua área de cobertura, de modo a garantir o roaming nacional para
todos os assinantes. Assim, um assinante da Telefônica Celular (Vivo), que
utiliza o CDMA, ao viajar para o Rio Grande do Sul utilizará o serviço no modo
AMPS pois as operadoras de Banda A e B naquele estado têm sistemas
TDMA.
Da mesma forma, um assinante de uma operadora de TDMA ao se
dirigir a uma pequena cidade do interior de São Paulo, coberta apenas pela
antiga Telesp Celular (padrão CDMA), terá que operar em modo AMPS.
O roaming do TDMA ou do AMPS com sistemas GSM exigiria terminais
duais, ou com três modos, e não está implementado no Brasil.

9
GSM- Global System for Mobile

Introdução
O sistema global para comunicações móveis ou GSM é uma tecnologia móvel
mais popular e padrão para celulares no mundo. O padrão GSM começou a ser
desenvolvido na Europa, na década de 80. Foi criada pelo Groupe Speciale
Mobile com a intenção de desenvolver um novo padrão de transmissão
substituindo os outros já existentes até então. Esta tecnologia a princípio foi
desenvolvida somente para ser usada na Europa, mas como ela mostrou
capacidade de se tornar um padrão global eles mudaram o significado das
siglas GSM que significava Groupe Speciale Mobile para o atual Global System
for Mobile. Atualmente esta tecnologia é usada por mais de um bilhão de
pessoas em mais de 200 países.

Desenvolvimento

Como funciona?
O sistema GSM 900 utiliza dois conjuntos de frequências na banda dos 900
MHz, o primeiro nos 890-915MHz, utilizado para as transmissões do terminal e
o segundo nos 935-960MHZ, para as transmissões da rede.
Para gerar as frequências a GSM utiliza do método de combinação de duas
tecnologias sendo elas:
• TDMA  Time Division multiple Access.

• FDMA  Frequencia Division Múltiple Access.

O FDMA divide os 25 MHz disponíveis de frequência em 124 canais com uma

largura de 200 kHz e uma capacidade de transmissão de dados na ordem dos
270 Kbps. Uma ou mais destas frequências é atribuída a cada estação base é
dividida novamente, em termos de tempo, utilizando o TDMA, em oito espaços
de tempo os chamados timeslots. O terminal utiliza um timeslot para recepção
e outro para emissão. Eles encontram-se separados temporalmente para que o
telemóvel não se encontre a receber e transmitir ao mesmo tempo. Esta divisão
de tempo também é chamada de full rate. As redes também podem dividir as
frequências em 16 espaços, processo de designado de half-rate, mas a
qualidade da transmissão se torna inferior. A voz é codificada de uma forma

10
complexa, de forma a que erros na transmissão possam ser, detectada e
corrigida. De seguida é enviada nos timeslots, cada um com uma duração de
577 milisegundos e uma capacidade de 116 bits codificados.Cada terminal tem
possuir uma agilidade de frequência, podendo deslocar-se entre os timeslots
utilizados para envio, recepção e controle dentro de um frame completo. Ao
mesmo tempo, um telemóvel verifica outros canais para determinar se o sinal é
mais forte e mudar a transmissão para os mesmos, caso a resposta seja
afirmativa.

Arquitetura da rede GSM

Uma Rede de telefonia tem vários elementos interligados entre si através de

canais de comunicação, sendo que cada um desses elementos tem uma
função distinta.
• Estação móvel (MS – Mobile Station)  é o equipamento que se
comunica na rede GSM. Exemplo: Um celular ou um equipamento que
utilize a rede GSM para receber ou enviar informação.

• Identidade Internacional do Assinante (IMSI – International Mobile

Subscriber Identy  é o numero que identifica o usuário na rede GSM.

• Identidade Internacional do equipamento móvel (IMEI)  cada

equipamento móvel que pode se comunicar com uma rede GSM tem um
numero de identidade único, assim o IMEI tem a função de barrar os
equipamentos que não estão aptos a utilizar da rede GSM por exemplo
um equipamento roubado.

• Módulo de identidade do assinante (SIM - Subscriber Identy Module) 

fornece a identificação da MS para a conexão na rede GSM.

• Sistema de estação base (BSS)  é responsável pela conexão entre a

estação móvel e o sistema de comutação da rede GSM.

• Sistema de comunicação da rede (NSS – Network Switching System) 

gerencia as funções de comutação, controle de mobilidade e base de
dados dos assinantes da base GSM. O sistema de comunicação de rede
é composto por:

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  Central de comunicação móvel (MSC – Mobile Services Switching

Center)  é o componente central da Nss, tendo como função o

processamento de chamadas, operação e supervisão do sistema
GSM, Tarifação e Interconexão entre a rede GSM e as demais
redes.

 Registro de localização local (HLR – Home Location Register)  é

responsável pela administração da base de dados dos assinantes
locais. É onde esta localizado as informações de serviços
disponíveis para o usuário.

 Registro de localização de visitante(VLR)  mantém por um tempo

destinado as informações sobre os assinantes visitantes que estão
ligados a rede.

 Centro de autenticação (AUC – Authentication Center)  é

responsável pelas funções de autenticação e criptografia na rede.

 Registro de identidade de equipamento (EIR – Equipament Identy

Register)  é uma base de dados contendo os números IMEI dos

equipamentos.

 Sistema de operação e manutenção (OMS) – Permite a supervisão e

manutenção remota dos elementos da rede.

Lista com freqüências GSM, em MHZ, de todas as operadoras do Brasil.

• Amazônia Celular  GSM 900/1800

• Brasil Telecom  GSM 900/1800

• Claro  GSM 900/1800

• CTBC  GSM 900/1800

• OI  GSM 900/1800

• Sercomtel  GSM 900/1800

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 • Teleming Celular  GSM 900/1800

• Tim  GSM 900/1800

• Vivo  GSM 850

• Aeiou  GSM 1800

4 MT 800

O roteador ADSL fornece conectividade doméstica para uma rede do

provedor de serviço ADSL sobre uma camada física do Modo de Transferência
Assíncrono (ATM)/ADSL. Ele recepciona taxas adaptativas de até
8Mbpsdownstream e transmite 896Kbps upstream.

4.1 Características do Sistema

- Suporta gerenciamento remoto

- Taxa adaptativa com taxas máximas de dados downstream de até 8Mbps e

taxa de dados upstream de até 896Kbps.

- Interface Ethernet 10/100 Base-T, em conformidade com o

802.3 IEEE.

- Suporta múltiplos modos de codificação.

- Loopback OAM de terminal a terminal.

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- Suporta servidor DHCP e NAT.

- Configuração e aperfeiçoamento de firmware WEB, backup e restauração.

- Suporta transferência de dados de arquivo de aperfeiçoamento de firmware.

- Suporta servidor Telnet para gerenciamento remoto.

- Suporta gerenciamento de SNMP V1/V2.

- Terminal de gerenciamento de sistema de senha protegida.

5 Conclusão.

Para atender às necessidades das operadoras e seus assinantes, há um

número de objetivos que devem ser alcançados com a migração dos sistemas
analógicos para digitais. Verificou-se, por exemplo, pelo Grupo de
Infraestrutura Celular da Motorola, que o IS-54 TDMA era muito limitado para
atingir requerimentos de uma nova geração de sistemas celulares. Apesar de
apresentar um aumento de capacidade em 3 vezes, ele não pareceu atender
às especificações de qualidade de voz, novos serviços e ampliação de
capacidade no futuro.
As características técnicas de qualidade e capacidade do IS-95 CDMA
se traduziram em uma comunicação extremamente confiável, de boa relação
custo/benefício para ser competitiva e lucrativa no futuro das comunicações
sem fio, trazendo vantagens econômicas qualitativas para as operadoras e
assinantes.

O TDMA (IS-136) permitiu oferecer dezenas de serviços suplementares,

tais como identificação do número chamador, chamada em espera, siga-me e
conferência.

A transmissão digital do TDMA e outros sistemas de segunda geração,

como o GSM e o CDMA (IS-95), permite uma considerável economia de
energia em relação ao AMPS, pois não precisam estar transmitindo de forma

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contínua. Esta característica, aliada à evolução da tecnologia de baterias dos
terminais móveis, possibilitou um grande aumento no tempo de operação dos
terminais sem necessidade de recarga.
As operadoras que adotavam o AMPS migraram para o TDMA (IS-136)
ou CDMA (IS-95) por volta dos anos de 1997 e 1998.
As operadoras que adotam o TDMA (IS-136) não têm a sua disposição
uma transição suave para a terceira geração (3G) de sistemas celulares que
possibilita o oferecimento de serviços de dados com altas taxas de bits.
Deverão, portando, escolher um dos dois caminhos disponíveis: GSM/GPRS
ou CDMA 2000.
A transmissão GSM possibilitou a combinação da tecnologia TDMA com
a CDMA criando um novo padrão de transmissão que atualmente é usado no
mundo inteiro.

6 REFERÊNCIAS

Disponível em <http://www.liberato.com.br/upload/arquivos/
0116070910470919.pdf> acessado em 10-set-2010

Disponível em<http://blog.tribunadonorte.com.br/tecnologiacomentada/como-
funciona-a-tecnologia-gsm/30180 > acessado em 10-set-2010

Disponível em <http://www.tutomania.com.br/artigo/o-que-e-tecnologia-gsm-
cdma-e-tdmaTecnologia GSM > acessado em 10-set-2010

Disponível em <http://mototrbo.motorola.com/wp-content/uploads/2009/10/lp-
tdma-technology-lr.pdf> acessado em 12-set-2010

Disponível em<http://www2.dbd.pucrio.br/pergamum/tesesabertas/5000045871
_02_completo.pdf> acessado em 12-set-2010

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Disponível em http://www.cci.unama.br/margalho/portaltcc/tcc2003/d0121.pdf>
acessado em 12-set-2010

Disponível em <http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/colaboradores/bo
ros/cdma_01.html#intro >

Disponível em < http://www.oficinadanet.com.br/artigo/733/gsm_o_que

_e_e_como_funciona> acessado em 10-set-2010

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