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Apesar de sua origem ser explicada pela tese da revelação divina, o Islamismo
agrupa e sintetiza elementos de diversas crenças. O uso da circuncisão, por
exemplo, é herdado do Judaísmo, de onde provavelmente deriva também seu
princípio monoteísta. A idéia de um Juízo Final é de caráter judaico-cristão. Ao
mesmo tempo, o Islamismo admite o culto aos santos e a crença em espíritos, os
djinn, que podem ser bons ou maus e que são originários de sistemas de crença
mais primitivos.
O muçulmano (como é designado o fiel do Islã) é obrigado a orar cinco vezes por
dia, ajoelhado num tapete e voltado para Meca. Ele é proibido de cultuar imagens,
pois isso é considerado como pecado de idolatria. E, pelo menos uma vez na vida,
deve fazer uma peregrinação até Meca.
Não há uma hierarquia dentro da tradição islâmica, com sacerdotes, bispos etc. As
preces públicas são de responsabilidade de um dirigente, denominado imã, e os
teólogos eruditos são chamados de Ulemás.
O Islã ensina que o mundo está dividido em duas partes: dar al-islam (terra
muçulmana) e dar al-harb (terra não-muçulmana).
Assim, haveria constante luta entre essas duas facções, e todo cidadão muçulmano
fisicamente habilitado é incitado a participar da "guerra santa". Quem morre no
"combate sagrado" entra diretamente no Paraíso.
Sunitas e Xiitas
Ordens Sufistas
O Sufismo não tem o caráter político das outras correntes islâmicas e prioriza o
caráter religioso. Em seus preceitos, mesclam-se elementos do Budismo, do
Hinduísmo e até da religião grega antiga e do Cristianismo.