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Universidade Federal do Amazonas – UFAM

Faculdade de Tecnologia
Curso de Graduação em Engenharia da Computação

PCM DIGITAL

Thiago de Souza Fernandes 20510289

Osmar Rubert Aguiar da Silva 20610856

Iury Valente de Bessa 20810330 Trabalho elaborado com


o objetivo de obtenção de
Érica Rodrigues de Souza 20510291 nota na disciplina de
Arquitetura de Sistemas
André Elias Almeida Soares 20710129
Digitais, 2009/2,
Leandro do Nascimento Alves 20410223 ministrada pelo professor
Ayres Mardem do
Moisés Martins do Nascimento 20810537 Nascimento, da
Universidade Federal do
Amazonas

Manaus-AM

Dezembro-2009
Lista de Abreviações

PCM – Pulse Code Modulation

PAM - Modulação de amplitude de pulso

PWM - Modulação de largura de pulso

PPM - Modulação de posição de pulso

2
Lista de Figuras

Figura 1: Passos de transformação de um sinal analógico para digital.......................................5


Figura 2: Sistema gerador de sinais PCM...................................................................................8
Figura 3: Esquema ilustrativo do processo de modulação por código de pulso.........................8
Figura 4: Produto da convolução entre f(t) e s(t)........................................................................9
Figura 5: Freqüência amostrada ≥ 2 x fmax...............................................................................9
Figura 6: Freqüência amostrada = 2 x fmax.............................................................................10
Figura 7: Freqüência amostrada < 2 x fmax.............................................................................10
Figura 8: Sinal PCM digital quantizado....................................................................................11
Figura 9: Curva de transferência da compressão analógica (VexVs).......................................12
Figura 10: Circuito da compressão analógica, com os diodos usados para o resultado de Ve
xVs.....................................................................................................................................12
Figura 11: Esquema do Receptor PCM....................................................................................13
Figura 12: Gráfico do Receptor PCM.......................................................................................13
Figura 13 – Esquemático do pcm_digital.................................................................................14
Figura 14 – Módulo transmissor do nosso pcm digital.............................................................15
Figura 15 - Módulo receptor do nosso pcm digital...................................................................16
Figura 16 – PCM digital constituído de dois blocos: um bloco transmissor (pcmtx) e um bloco
receptor (pcmrx)................................................................................................................16
Figura 17 – Análise temporal do pcm digital............................................................................17
Sumário

Lista de Abreviações...................................................................................................................2
Lista de Figuras...........................................................................................................................3
Sumário.......................................................................................................................................4
Introdução...................................................................................................................................5
Referencial Teórico.....................................................................................................................6
Modulação...................................................................................................................................6
Modulação de Pulso....................................................................................................................6
Pulse Code Modulation (PCM) - Modulação por Código de Pulsos..........................................7
Projeto do PCM Digital............................................................................................................14
Conclusão..................................................................................................................................18
Bibliografia...............................................................................................................................19
Introdução

A digitalização de um sinal analógico deve-se a necessidade de se enviar uma


informação através de um sistema de comunicação digital e depois se armazenar uma
informação em um sistema digital.
Os sinais analógicos podem vir de diversas fontes, como sinais de voz, sinais de vídeo,
resultados de medições, entre outros.
Os sinais analógicos para serem digitalizados devem passar necessariamente pelos
seguintes processos:
 Amostragem;
 Quantificação;
 Codificação.
Para o processo inverso, temos:
 Decodificação (regeneração);
 Filtragem
Para isso, podemos utilizar o sistema PCM (Pulse Code Modulation) que é a
modulação por código de pulsos de um sinal analógico tem por objetivo a sua transmissão
digital com controle ou correção de erros.

Figura 1: Passos de transformação de um sinal analógico para digital.


Referencial Teórico

Modulação

É uma ferramenta usada em telecomunicações para enviar dados de forma que os


custos sejam baixos e as dimensões dos materiais usados nesta comunicação de dados não
extrapole os limites.

Modulação é um processo que consiste em se alterar uma característica da onda


portadora, proporcionalmente ao sinal modulante.

Além de se ter classificação em modulação de pulsos e modulação de onda contínua,


podemos classificá-las em modulação analógica e modulação digital ou codificada.
Na modulação analógica, o parâmetro da portadora (onda senoidal ou trem de periódico de
pulsos) modulado varia em proporção direta ao sinal modulante.
Na modulação digital (ou codificada), uma transformação digital é realizada onde a
mensagem é convertida de uma linguagem simbólica para outra. Se a mensagem é
originalmente uma função contínua (tempo e amplitude), ela deve ser amostrada e digitalizada
(quantizada) antes de codificar.

Modulação de Pulso
Na modulação de onda contínua, algum parâmetro de uma onda portadora senoidal é
variado continuamente de acordo com sinal-mensagem. Na modulação de pulso, a portadora é
um trem de pulsos, que tem algum de seus parâmetros variado de acordo com o sinal-
mensagem. Existem dois tipos básicos de modulação de pulso: modulação analógica de pulso
e modulação codificada de pulso (PCM). No primeiro tipo, um trem periódico de pulsos é
usado como onda portadora e algum aspecto característico de cada pulso (ex. amplitude,
duração ou posição) é variado continuamente de acordo com o valor amostral pertinente do
sinal-mensagem. Por outro lado, na modulação codificada de pulsos, uma representação de
tempo discreto e amplitude discreta é utilizada para o sinal-mensagem. Em ambos os tipos, o
sinal modulado resultante ainda permanece essencialmente como um sinal de banda básica.As
amostras de um sinal analógico podem ser transmitidas em uma portadora pulsada (trem de
pulsos) de várias formas. Três formas usuais são:

PAM - Modulação de amplitude de pulso

PWM - Modulação de largura de pulso

PPM - Modulação de posição de pulso

Sinais PWM e PPM não são comumente usados na transmissão porque requerem um
canal de largura de banda relativamente grande, especialmente um sinal PPM. Contudo, eles
podem ser encontrados internamente nos equipamentos de comunicação. A grande vantagem
destes sinais é que eles tem maior imunidade ao ruído aditivo do que o sinal PAM, e é mais
fácil gerar e demodular um destes sinais do que um sinal PCM.
Pulse Code Modulation (PCM) - Modulação por Código de Pulsos

A modulação por codificação de pulsos (PCM) é essencialmente um tipo especial de


conversão analógica para digital, onde a informação contida nas amostras instantâneas de um
sinal analógico é representada por palavras digitais em um “fluxo serial de bits”.

Se assumirmos que cada uma das palavras digitais tem n bits (binary digits), existem
M = 2n palavras de código únicas possíveis, sendo cada palavra de código correspondente a
um certo nível de amplitude.A Figura 2, mostra a arquitetura de um sistema gerador de sinais
PCM. O sinal analógico x(t), passa por um filtro passa baixa (FPBaixo) e é amostrado pelo
circuito de amostragem e retenção (S&H Sample & Hold) obtendo-se o sinal PAM x(kTs). De
seguida o sinal é quantificado em q níveis discretos. O sinal amostrado e quantificado xq(kTs)
é então codificado.

Figura 2: Sistema gerador de sinais PCM.

A operação de quantificação consiste na quantificação do sinal PAM em q níveis.


Considerando o sinal analógico um sinal de tensão normalizado tal que |x(t)| ≤ 1 V. Se
a quantificação for uniforme a gama de tensões de 2 V (o valor máximo da amplitude do sinal
pico a pico) é dividida em q níveis igualmente espaçados, sendo a separação entre níveis de q

níveis igualmente espaçados, sendo a separação entre níveis de Δ = V.

Os níveis discretos são ± ± ±... ± , como se mostra na Figura 3, para q


= 8.

De seguida o codificador codifica cada nível discreto numa palavra de um código


digital

.
Figura 3: Esquema ilustrativo do processo de modulação por código de pulso.

Operações envolvidas:
1º - amostragem

De acordo com o teorema de Nyquist, utilizando o teorema da convolução, dois sinais,


f(t), que é o sinal de informação com freqüência máxima fm e s(t) , que é o sinal de
amostragem com freqüência fa, o produto entre esses dois sinais f(t) . s(t) é igual à
convolução (FT(f)*FT(s)).

Figura 4: Produto da convolução entre f(t) e s(t).

Para famst ≥ 2 x fmax:

Figura 5: Freqüência amostrada ≥ 2 x fmax.

Para famst = 2 x fmax.


Figura 6: Freqüência amostrada = 2 x fmax.

Para famst < 2 x fmax.

Figura 7: Freqüência amostrada < 2 x fmax.

Em telefonia, a freqüência máxima do sinal de voz é de 3400 Hz, com a taxa de


amostragem padronizada pelo ITU-T é de 8000 amostras por segundo, ou freqüência de
amostragem é de 8kHz.

2º - quantificação
Essa etapa consiste em fixar os valores amostrados (primeira etapa); aproximar os
valores amostrados a níveis discretos (código binário).

Associa-se cada um dos níveis a um código, assim cada nível terá um valor de bits
correspondente a aproximação do valor real.

Figura 8: Sinal PCM digital quantizado.

Possuem dois sub-processos envolvidos:

 Compressão

 Codificação
-Compressão

Devido à interferência de ruído em pequenas amplitudes, a compressão é utilizada


para aumentar a relação sinal/ruído.

Dois tipos de compressão serão tratados:

 Compressão analógica

 Compressão digital

Compressão Analógica

Pela variedade de componentes não-lineares disponíveis no mercado, este tipo de


compressão durante algum tempo foi a mais usada, mas este circuito é sensível a temperatura,
isto por causa da perda com corrente de fuga.
Figura 9: Curva de transferência da compressão Figura 10: Circuito da compressão analógica, com os
analógica (VexVs). diodos usados para o resultado de Ve xVs.

Compressão Digital

Caracteriza-se pela quantização não-linear. Para tanto se estabelece uma quantização


linear inicial de um número maior de bits e logo depois reduz-se aos 8 bits
padronizados.Dentro da compressão digital são usados dois tipos:

• Lei A (EUA, Canadá e Japão).

• Lei µ (Brasil e Europa).

A Lei µ não é utilizada no Brasil. A curva característica de Lei m apresenta 15


segmentos e é utilizada para um sistema PCM de 24 canais. Adotada nos EUA e Japão.

A Lei A adotada para os sistemas de 32 canais onde a curva é aproximada para 13


segmentos de reta. Utilizada na Europa e Brasil.
4.2 Taxa de geração de dados binários num sistema PCM

Considerando um sinal analógico x(t) com largura de banda W, a freqüência de


amostragem mínima utilizada é fs=2W, assim a taxa de geração de dados binários é rb=v*fs.

4.3 Receptor PCM

O primeiro bloco do receptor PCM é um regenerador que tem por objetivo regenerar o
sinal PCM que chega ao receptor. O sinal PCM à entrada do receptor pode estar contaminado
por ruído e/ou distorcido. De seguida cada conjunto de v bits que compõem uma palavra são
convertidos de série em paralelo e a amplitude correspondente é descodificada. O circuito de
Sample&Hold gera o sinal xq(kTs) em forma de degraus como se mostra na figura, o sinal
xq(kTs) é uma versão aproximada do sinal x(t) amostrado, trata-se de uma versão aproximada
porque as amostras foram quantificadas. O papel do filtro passa baixo à saída do receptor é
suavizar xq(kTs), no entanto o sinal à saída do filtro passa baixo yD(t) difere de x(t) na medida
em que o sinal quantificado xq(kTs) difere do sinal amostrado x(Ts).
Figura 11: Esquema do Receptor PCM.

Figura 12: Gráfico do Receptor PCM.


Projeto do PCM Digital

Objetivo:

O projeto PCM Digital consiste basicamente de projetar o circuito e simular o mesmo


usando a ferramenta Quartus II 9.2 web edition.

Componentes Utilizados:

 4 x contadores síncronos de 4 bits – chip 74163

 1 x registrador de deslocamento de 8 bits – chip 74166

 1 x registrador de deslocamento serial/paralelo de 8 bits – chip 74164

 1 x Flip-flop D de 8 bits com clock enable

Procedimento:

Para o desenvolvimento desse projeto, primeiramente separamos ele em caixas e na


primeira caixa denominamos de pcmtx, já a segunda caixa denominamos de pcmrs, esses dos
módulos constituem o nosso pcm_digital, como mostra a figura 13 abaixo.
Figura 13 – Esquemático do pcm_digital.

Portanto o conteúdo de cada caixinha do nosso projeto deverá ser projeto na


ferramenta quartus separadamente e depois uniremos de modo a deixar como mostra a figura
13.

O transmissor é composto pela entrada de dados pelos contadores e pelo registrador de


deslocamento. Os contadores são responsável pelos controles e pelo sincronismo. O primeiro
contador esta ligado ao registrador de deslocamento ele controla a velocidade de
deslocamento e de leitura da entrada de dados. O outro contador é responsável pelo sinal de
sincronismo que é enviado no processo de transmissão. A cada contagem uma entrada é lida,
e a cada oito contagens a leitura feita pelo registrador de deslocamento volta a primeira
entrada, como podemos ver no circuito da figura 14.
Figura 14 – Módulo transmissor do nosso pcm digital.

O receptor possui lógica semelhante. A entrada de dados é serial e é recebida pelo


registrador de deslocamento, que novamente é controlado pelos contadores. A cada oito
contagens o enable do OCTAL DFF é ativado, efetuando a leitura do byte transmitido que
aparece na saída. Os contadores controlam esses registradores e também é responsável pelo
sincronismo (SYNC), assim mostra a figura 15.
Figura 15 - Módulo receptor do nosso pcm digital.

Bem, feito os nossos dois módulos partiremos para a união desses módulos como
vimos na figura 13 só que agora ele será os blocos construídos pela própria ferramenta, e
sobrando para nós apenas interligarmos esses dois blocos, o de transmissão e o de recepção,
com o clock e o reset sendo síncronos, afim de obtermos nosso esquema PCM, como mostra a
figura 16.

pcmrx
S7
/CLOCK PD7 S6
INPUT pcmtx /SYNC PD6 S5
/CLOCK VCC
SDATA PD5 S4
/CLOCK /SYNC PD4 S3
INPUT
/RESET VCC /RESET SDATA PD3
D7 S2
D6 D7 PD2 S1
D5 D6 PD1 S0 S[7..0]
OUTPUT S[7..0]
D[7..0] D4 D5 PD0
INPUT
D[7..0] VCC D4
D3
D2 D3 inst6
D1 D2
D0 D1
D0

inst

Figura 16 – PCM digital constituído de dois blocos: um bloco transmissor (pcmtx) e um bloco receptor
(pcmrx).
O ultimo passo é analisar o comportamento do pcm digital, para isso utilizaremos da
ferramenta de simulação de formas de onda para analisar o que acontece com a saída
aplicando uma determinada entrada. Observe na figura 17 que a saída ocorre em estágio de
memória, ou seja, a informação sai com o devido atraso ocasionado pelos nos contadores
empregados no projeto, observe que na primeira informação x00 o sistema encontra-se em
modo reset on, ou seja, a saídas de S7 até S0 estão em nível lógico baixo, em outras palavras
elas estão resetadas e ficarão em memória até a contagem de 8 pulsos de clock, após isso a
segunda informação x7F sairá completa, em seguida sairá a informação D2 e assim por
diante, caracterizando uma memória de informação para a liberação mais tarde, em termos de
tempo podemos dizer que a informação 7F enviando no instante 20 ns sairá no instante 340 ns
e será mostrada toda a informação antes de chegar a próxima informação.

Figura 17 – Análise temporal do pcm digital.


Conclusão

Pelas simulações apresentadas no Quartus II, o MUX PCM ,como um componente para
fazer a transmissão do sinal, tem a função de enviar , através do mesmo meio (ou canal)
todos os bits que foram mandados na entrada, num período de T segundos,que torna o
sinal PCM muito mais imune ao ruído e às distorções, podendo ser replicado tantas
vezes quanto se queira sem que a informação seja deteriorada, e també o
armazenamento dos dados na forma digital.
Bibliografia

Artigo: Fundamentos de Telecomunicações 2004/2005-Modulação Digital. Engenharia


de Sistemas e Informática.

Kunzler, Jonas Augusto. Modulação PCM.Centro Federal de Educação Tecnológica de


Goias- CEFET-GO 2007.

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