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DIREITOS DE REPRODUÇÃO

Esta obra é livre, pode ser copiada, impressa, publicada, postada, distribuída e
divulgada livremente, desde que seja na íntegra, gratuitamente, sem qualquer
alteração, edição, revisão ou cortes, juntamente com os créditos ao autor.
(Este é um sumário para leigos da Licença Jurídica na íntegra)
Para vê-la clique aqui

www.tikuman.blogspot.com

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TRADUÇÃO

É permitido traduzir esta obra sem nenhuma comunicação


prévia. Entretanto eu ficaria feliz se você enviasse uma
cópia traduzida ou o endereço web onde está a tradução.

Sugestões – Correções – Críticas

Agradeço qualquer sugestão com referência à esta obra e


também críticas de qualquer tipo.
Encontrando algum erro de digitação, semântica, sintaxe,
ou de qualquer outro tipo, peço-lhe que me informe para
revisão e criação de uma nova edição corrigida.

Contato

Sinta-se à vontade para contactar-me pelo e-mail:

SergioTikuman@gmail.com

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Índice
Diretos de reprodução ....................... página 2

Tradução – Sugestões - Contato ......... página 3

Prefácio ........................................... página 5

Antes de Começar............................. página 6

Teorias e PowerPoint ........................ página 7

O Básico sobre uma palestra ............. página 11

Ao começar apresentação .................. página 19

Inicie a apresentação ........................ página 22

O PowerPoint (finalmente) ................. página 24

Estética da Apresentação................... página 25

Fichamento Não................................ página 28

Um dos Dois é burro ......................... página 29

Apresentações BD DC........................ página 30

Visita boa é visita curta ..................... página 33

Timidez, Medo de Perguntas ............... página 35

Notas .............................................. página 41

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PREFÁCIO

Neste breve artigo que eu chamo pomposamente de


“Palestras e PowerPoint - Técnicas para apresentações
públicas e reuniões empresariais. - Edição para consulta
Rápida” você encontrará técnicas de Design, formatação de
texto e imagens, noções de oratória, noções de lógica,
dialética e uma série de procedimentos que o levará a
produzir uma boa apresentação. Não é objetivo deste artigo
esgotar ou mesmo enumerar as várias possíveis maneiras
de uso do PowerPoint, o objetivo é capacitá-lo a entender
qual a lógica de uso do programa e como usá-lo de maneira
eficaz para realizar uma apresentação e palestra. E ainda
como poderá ter uma boa palestra usando alguns recursos
das ciências cognitivas, Gestalt, Filosofia, Dialética e o
velho Bom Senso. Para detalhes sobre como usar várias
funcionalidades do PowerPoint veja as vídeo-aulas
disponíveis no Blog Tikuman.

Vamos supor uma situação hipotética. Situação na qual


você que trabalhe em determinada empresa, sua área seja
análise de sistemas, contabilidade, secretaria, química etc,
está lá tranqüilo, cuidando de sua vida e de repente
aparece um momento em que terá que realizar uma
apresentação para o escalão superior ou mesmo para seus
colegas. É habitual todos usarem o PowerPoint e você
nunca teve tempo para aprender nada sobre isto, o que
fazer então?
Se tiver tempo agora, aprenda a usar o programa, será
proveitoso de várias formas. Se tiver possibilidade, crie o
conteúdo e depois contrate um Designer para produzir a
apresentação PowerPoint, ele lhe cobrará os olhos da cara
e mais dois dentes da frente, mas se o profissional for
realmente bom valerá muito a pena. Com uma decente
apresentação PowerPoint pronta faltará “somente” a parte
de exibi-la ao público.
De qualquer maneira, se você mesmo tiver de fazer seu
powerpoint e apresentá-lo este artigo será de grande
utilidade.

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Antes de começar.

Este é apenas um fragmento do texto original, o conteúdo


completo deste artigo está dividido, algumas partes estão
no computador lá de casa, no computador do trabalho, no
meu computador portátil, e em sites que hospedam meus
e-mails. Algum dia junto tudo.

Este artigo, tutorial, esta conversa de compadres, esse


“dedo de prosa” é escrito em atenção aos membros do
grupo powerpointsemanal e do blog Tikuman, você pode
visitar os sites seguindo o link:

http://www.tikuman.blogspot.com

http://br.groups.yahoo.com/group/powerpointsemanal

Sendo este artigo uma conversa entre amigos, seja


indulgente e não se ofenda por haver flagrantes deslizes
com referência à linguagem culta, às normas de redação de
textos exigidas pela ABNT e ao não uso de jargões e
paradigmas próprios do mundo acadêmico.

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Teorias e PowerPoint

Vamos falar então sobre apresentações usando o auxílio do


Microsoft PowerPoint.

O PowerPoint desperta ódio e paixão. Uns amam, outros


odeiam, eu como bom mineiro, não sou a favor nem contra,
muito pelo contrário... é conforme... entende? Não acho
que se deve amar ou odiar uma ferramenta, o valor dela
depende da competência de quem a usa. E quando se fala
de PowerPoint não é diferente.

Quando disse que iria escrever algo sobre PowerPoint,


algumas pessoas enviaram-me alguns artigos sugerindo
que eu seguisse a mesma linha de raciocínio, mas boa
parte deles continha inconsistências graves.

O viés ideológico é comum nos tipos de artigo que fazem


“análises” do uso deste programa e quase sempre baseado
em pura e simplesmente ignorância do assunto.
É comum ouvir dizer que o PowerPoint é ruim porque é
uma estrutura somente “linear” de apresentação, ou seja,
você só pode exibir os “slides” um por um, primeiro o
número 1 e obrigatoriamente depois o ”slide” número 2 e
assim sucessivamente.
Obviamente isto é um engano crasso, é possível exibir os
slides em qualquer ordem, primeiro o número 8, depois o
1, 3, 23 etc..., só é preciso LER, ESTUDAR, APRENDER um
pouquinho o manual de uso do programa e pronto a
“estrutura linear” magicamente transforma-se em não
linear.

A discussão sobre o PowerPoint caminha (nos artigos que li)


para o lado das ciências cognitivas e desenho de interface
homem-máquina e outra teorias mais, como se o programa
de computador fosse uma entidade vivente e tivesse o
poder de influenciar a platéia ao seu redor.

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Qualquer aluno iniciante em curso de graduação que tenha
lido alguma coisa sobre cognição, por exemplo, Melvin
Defleur, sabe daquelas velhas teorias da estratégia
Psicodinâmica:

Pode ser um choque para alguns, mas o PowerPoint não


produz nenhuma mensagem persuasiva, quem produz é o
humano que o opera, é a mesma coisa dizer que o lápis é o
responsável por crianças escreverem mal. A ferramenta
não tem culpa de nada, o operador ou quem usa ou ensina

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a usar tal ferramenta é que produz benefícios ou
problemas.
Algumas das principais críticas ao programa PowerPoint
mostram-se infundadas por motivos simples, quem critica
parece não conhecer os princípios básicos de oratória, ou
técnicas elementares para falar em público.

Vejamos algumas críticas:

O PowerPoint força “Economia de texto”.


Primeiramente, isto não tem fundamento nenhum. Pode-se
colocar enormes quantidades de texto num slide
PowerPoint, a limitação é somente de caráter funcional,
resolução de tela do computador-projetor-tela, etc.

O PowerPoint força a uma “Organização seqüencial da


exposição”.
A organização dos slides pode ser seqüencial ou não basta
simplesmente saber usar o programa.

E assim é o estilo das críticas, todas derivadas do


desconhecimento de como usar o programa.
Há coisas como “a aparente inadequação do PowerPoint
para expressão verbal e argumentativa de idéias”, mas
como pode ser isso? O PowerPoint não é uma pessoa, ele
não discute e muito menos argumenta, esta tarefa cabe ao
apresentador da palestra.

Quero aclarar que não sou um defensor do PowerPoint ou


similares, muito pelo contrário, sou radicalmente contra
qualquer educação através de imagem, usada no ensino
regular, (primário ou fundamental, médio e superior) seja
“slides”, filmes, tele-aulas, tele-cursos, vídeo-aulas.
A única concessão é o uso de filmes para o ensino de
procedimentos mecânicos, como a operação de alguma
máquina, software ou outro procedimento meramente
repetitivo.

Sou contra o ensino através da imagem por vários motivos,


o mais elementar é que o ensino usando imagens
“estupidifica” a pessoa, o aluno além de não conseguir

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desenvolver o raciocínio abstrato acaba por atrofiá-lo mais
ainda.
Entretanto, é sabido que grande parte do que uma pessoa
apreende se dá através dos estímulos visuais, ou seja,
mostrar um filminho, uma imagem, ajuda a pessoa a fixar
na mente aquilo que ela está ouvindo. Não significa que ela
apreendeu, entendeu o conceito por trás daquela imagem,
significa que foi construída uma imagem mental e sempre
que aquele conceito for exigido, tal imagem mental será
recuperada e exibida como se fosse o conceito em si.
Mas isso é assunto para outra oportunidade.

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O Básico que Você precisa aprender sobre
uma Palestra.

Você é a peça mais importante da apresentação, da


palestra ou conferência.

Seu computador portátil (notebook, laptop) é dispensável,


o PowerPoint é dispensável, o “datashow” é dispensável,
todos os outros elementos são dispensáveis, são
acessórios.

Por isso o que conta mesmo é o que você falar e mais


importante ainda é “como vai falar”.

É comum ver aquele amigo contador de piadas, “causos”,


contando uma estória que sabemos ser falsa, parecer que
fala a verdade, simplesmente pela maneira tão confiante
que ele fala.

Algumas teorias dizem a respeito da tal de “Body language”


linguagem corporal, e realmente a coisa funciona. Você
precisa adquirir uma postura que transmita confiança e
segurança, pois assim as pessoas que estarão a ouvi-lo
prestarão mais atenção em suas palavras e provavelmente
irão aceitá-las.
Para isso a primeira coisa a ser feita é você acreditar que
conhece sobre o que vai falar, domina o assunto e é capaz
de debater com qualquer pessoa.
Se você entende isto e realmente conhece o assunto é só
chegar à apresentação ficar de pé, estufar o peito; Sim,
mesmo que no dia a dia seu andar seja ,por exemplo, com
as costas encurvadas, durante a apresentação mude a
postura e procure ficar com o peito estufado e olhar um
pouco acima da linha do horizonte.
Você precisará fazer um esforço consciente para isso, pois
parecerá que estará assumindo uma postura muito
estranha, para isso olhe-se em um espelho ou filme ou
fotografe sua postura enquanto faz seus treinamentos, seja

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no local onde será a apresentação ou mesmo dentro do seu
quarto.

Tenha em mente que mesmo com estas modificações você


deve “ser você mesmo”, algumas pessoas criam um
personagem que incorporam durante a apresentação, a
pessoa muda a maneira de falar, de andar, de olhar.
Procure ser o mais natural possível. Saiba o que está
fazendo e porquê está fazendo.

Entenda os detalhes de uma apresentação pública, por


exemplo, porque é adequado mover-se de um lado a outro
do auditório, mas ao mesmo tempo evitar parecer-se com
um pêndulo.

Saiba que na roça antigamente, os coronéis políticos


subiam em um cupinzeiro e tinham de gritar a plenos
pulmões para que todos à sua volta pudessem ouvi-los.
Hoje este tipo de discurso aos berros, que alguns insistem
em continuar, não tem sentido, temos equipamentos de
som e microfones, então procure falar em público como se
estivesse a falar com a pessoa individualmente.
Este tipo de discurso aos berros só é válido quando dirigido
a um povo sofrido, carente, a uma multidão volúvel e
emocionalmente instável, não a um frio e cerebral grupo de
CEO ( Acrônimo de “Chief Executive Officers” Presidentes
Executivos, Executivo Chefe) da sua empresa.

Agora que já sabe então o básico do básico e já possui uma


postura confiante, peito estufado, olhar na linha do
horizonte, falta ainda a atitude mental. Será ainda preciso
manter uma postura mental similar a postura corporal, isto
significa, como se diz no exército, manter o moral alto,
tenha em mente os conceitos de capacidade e competência
que podem ser expressos em frases, as quais deverá
repetir mentalmente:
“Eu sou mais eu” , “vou entrar lá e arrebentar”, “eu
conheço o assunto, me preparei, sou barra pesada e vou
abafar geral”

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Mas aí você pode estar pensando: - Tá, tá tudo muito bem,
muito lindo, mas o caso é que eu não domino o assunto
que vou falar, o meu gerente arrumou esta apresentação
em cima da hora, não tenho o tempo suficiente para
conhecer e estudar o assunto.

Eu respondo: - Fica frio pequeno gafanhoto. Dá-se um


jeito.

Primeiro, é realmente imperativo que você domine o tema


sobre o qual vai discorrer para que seja ministrada uma
palestra com conteúdo útil. Entretanto há uma diferença
entre palestras úteis e o que o público considera uma “boa
palestra”. É possível alguém dominar um tema e ministrar
uma péssima palestra e o mais interessante, uma pessoa
não conhecer nada e agradar imensamente o público.

Então vamos considerar que você está com o prazo


estourado, não pode estudar e conhecer o tema sobre o
qual vai falar, como fazer? Simples, siga o mesmo
procedimento usado quando você domina o assunto.
Lembre-se que se alguém vai a uma apresentação,
palestra, conferência é porque ele quer aprender sobre o
assunto, ou seja, ELE NÃO SABE, NÃO CONHECE o assunto,
assim você está numa posição de superioridade, porque
para as pessoas na platéia VOCÊ é o capacitado no assunto.

Mantenha o peito de leão (estufado) e lembre-se da música


“Coração Tranqüilo”, de Walter Franco:

"Tudo é uma questão de manter / a mente quieta / a


espinha ereta / e o coração tranqüilo"

e arremate com “Eu sou mais eu e vou abafar geral”.

Em minha experiência em apresentações, conferências e


palestras posso afirmar o seguinte:

33,3% das pessoas que vão lhe assistir querem concordar


contigo, outros 33,3% são indiferentes, estão ali forçados
ou não tem nada melhor pra fazer e só querem que tudo

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acabe o mais rápido possível, e os outros 33,3% estão ali
para criar problemas de toda espécie para o apresentador,
são aquelas pessoas que foram forçadas a assistir
(funcionários “convidados” a assistir, alunos, etc) e como
estão sofrendo querem dividir o drama e fazer outras
pessoas sofrerem juntas, passarem aquela tortura unidas
ou ainda simplesmente gostam de exibir sua “cultura e
sabedoria” discordando de tudo e de todos.
A sua tarefa como apresentador – domine o tema ou não –
é conseguir arrebatar os corações e mentes dos 33,3% de
indecisos.

Os 33,3% de pessoas contrárias a você, ao que você diz,


dificilmente serão conquistadas.

Se fizer um trabalho bem feito conquistando os indecisos


você terá a maioria favorável e estes silenciarão os
Contrários. Com a maioria a seu favor, os Contrários serão
forçados a se resignar e não criar problemas durante ou ao
final da apresentação, mas no seu íntimo continuarão
discordando de você e quando saírem do auditório, mesa
de reunião, do local onde foi realizada a palestra
continuarão a falar mal de você e de sua apresentação.
Conforme-se com isso, para modificar a opinião deste
grupo de 33,3 % de insensíveis que não entendem você,
será necessário um trabalho mais minucioso e técnicas
mais específicas para lidar com a questão.

Veja novamente a figura 1:

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Mensagem Persuasiva – altera ou aciona o fator cognitivo -
O Fator Cognitivo alterado desencadeia ou Modela o
Comportamento Ostensivo. É aqui que entrará a aplicação
prática da teoria, visando conquistar e condicionar o
comportamento dos 33,3% de pessoas que são contrários
ao que você diz.
Veja agora um exemplo prático, olhe a figura 2.

Provavelmente você percebeu a imagem como um grande


“X” ou duas linhas se cruzando, formando então um x. Mas
de acordo com a teoria é possível através da educação, ou
mensagem persuasiva, alterar e condicionar a maneira da
pessoa ver o mundo.É possível modificar o sentido e valor
que se dá a uma notícia, imagem, evento, palestra,
bastando para isso “educar” a platéia ou receptor da
mensagem.
Vamos ao exemplo prático então.

Olhe para a figura 2 novamente, provavelmente você vê


um grande ‘ X ’. Agora seguirá a mensagem persuasiva ou
a educação necessária para modificar sua maneira de ver o
mundo, modificar sua maneira de ver a imagem.

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Entre 1920 e 1940 um grupo de psicólogos alemães
desenvolveu uma interessante teoria, a teoria do Gestalt,
traduzido para o português gestalt significa Padrão, então
foi desenvolvida a Teoria dos Padrões. Esta teoria sugere
que a visão humana tem a capacidade de perceber padrões
em tudo que vê. Assim quando olhamos uma imagem,
nossa mente faz a extração de padrões dessa imagem e
força o estabelecimento ou criação de algum significado
para o que é visto. A Teoria do Gestalt tem várias regras,
as regras da simetria, formas geométricas, proximidade,
similaridade, continuidade, etc.
Na época estas teorias pareciam ser fantásticas e
espetaculares demais, só que hoje com o avanço da
tecnologia e dos estudos no campo da visão humana
acabou-se por comprovar que os “Gestaltistas” tinham
razão.
Na figura 2, a teoria do Gestalt e a sua regra da
Continuidade diria que a nossa percepção tende a dar
continuidade ás duas linhas que se cruzam, pode-se
perceber que mesmo quando existe uma interrupção,
(estas linhas se cruzam) a nossa percepção força uma visão
na qual as linhas continuam suas trajetórias iniciais e
chegam a um fim.

- Muito bem, você já foi devidamente educado nos


princípios básicos da Teoria do Gestalt.

Vamos agora à mensagem persuasiva:

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Olhe mais uma vez para a figura 2.

Se prestar atenção não verá um grande “ X “ e sim, em


verdade, DUAS LETRAS ‘ V ’ deitadas na horizontal unidas
pelos vértices. ( > < )
Agora provavelmente você já consegue ver além do x os
“dois V” na imagem, no entanto a percepção força a que
veja primeiramente e de maneira dominante o X.

Isto por causa da capacidade da nossa percepção em


priorizar a captação de uma sensação de continuidade.

Mas isto agora não é o importante, o importante é que eu


queria demonstrar de maneira prática, como você através
do discurso, pode modificar a maneira como as pessoas
enxergam o mundo, como encaram a “realidade”.

Assim entenda que numa apresentação a parte mais


importante de tudo é Você, o que você diz e principalmente
“como você diz”.

Existem várias técnicas de apresentação em público, você


terá de conhecê-las, treinar para aprimorá-las e fatalmente
algumas vezes isto se dará em contato com o público.

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É melhor, entretanto, que antes disso treine, pratique,
(como se fosse encenar uma peça teatral ) em um local que
você se sinta confiante e não ofereça riscos.

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Ao começar a apresentação.

Nunca peça desculpas. Se, por exemplo, chegar atrasado.

Se já fez a grosseria de estar atrasado, não atrase ainda


mais com desculpas e justificativas bestinhas.

Pedindo desculpas você não estará sendo educado ou


polido, estará sendo chato e ou presunçoso.

Pessoalmente acho inaceitável qualquer tipo de atraso e


sempre que possível chego com o mínimo de 1 hora de
antecedência à qualquer reunião ou palestra. E dependendo
da importância e possibilidade sempre tem uma pessoa que
pode substituir-me caso eu não possa comparecer por
causa de algum problema inesperado. O número 1 e
número 2 “viajam em aviões diferentes” para evitar uma
catástrofe dupla simultânea.
Seja educado e as pessoas serão educadas com você.
Respeite o público e será respeitado. As coisas são simples.

Então, estando no local da apresentação, comece logo o


que tem a fazer, arrumar projetores, microfone, papéis etc,
demonstra desorganização, incompetência, falta de respeito
(está fazendo as coisas de última hora), confusão mental e
insegurança. Você gostaria de desperdiçar algum tempo de
sua vida ou pagar para ouvir o que tem a dizer uma pessoa
desorganizada, confusa, desrespeitosa, insegura e
incompetente? Deixe tudo previamente pronto.

Os ianques tem o hábito de começar alguma palestra


dizendo: EU SOU FULANO DE TAL E VOU FALAR DISSO...
Este hábito se alastrou e é muito usado, eu sugiro o
seguinte, consiga alguém para dizer quem é você, quais
suas credenciais, enfim apresentar-lhe para a platéia, feito
isso você entra todo pimpão e pomposo e “arrebenta a
boca do balão”.
O seu psicólogo pode já ter lhe dito que a palavra mais
importante pra você no mundo todo é o seu nome. Pode ter

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lhe dito que o mais importante é você, mas acredite, ele
fala isso pra todo mundo, daí ninguém numa platéia está
interessado em ouvir de você qual o SEU nome e quem é
você. Arrume outra pessoa pra fazer este trabalho. Se as
pessoas em um auditório não sabem quem é o palestrante,
é um péssimo sinal, prepare-se. Se neste evento não há
ninguém para fazer a apresentação dos palestrantes é um
sinal de alarme tocando a toda força. Se não há uma
pessoa para simplesmente falar:

“- E agora com vocês o palestrante Fulano de tal”,

imagine o que será dos cuidados com o som, luzes,


segurança... Que Deus nos ajude.

Naturalmente que se estiver numa reunião de Pais e


Mestres, Condomínio, reunião em outro departamento da
sua empresa, reuniões informais, aí a coisa muda de figura
e já passa ser até questão de educação você se apresentar
ao invés de chegar e ir diretamente falando do tema
proposto.

Quaisquer outras desculpas, mesmo que tenham


fundamentos (pra você) devem ser deixadas de lado.
Se não teve tempo hábil para preparar a apresentação, se
faltam dados ou informações que ainda não estão
disponíveis, se o mundo é mau e maltrata você, acredite,
ninguém quer saber disso, estão ali para ouvir, obrigados
ou não a palestra sobre um assunto específico e não para
ouvir lamentações e desculpas.

A minha teoria para estas situações é a seguinte, quando


sou obrigado, forçado, torturado a ir fazer compras no
supermercado com minha esposa, se ela ordena que me
quer pronto às 8 horas, às 7 já estou a postos, pronto e
alerta. A justificativa é a seguinte, quanto mais cedo
começar o martírio, mais cedo ele acabará. Acredito que o
público em uma palestra segue esta lógica também, pelo
menos boa parte dele, e se você seguir também, todo
mundo sai ganhando. Então deixe as desculpas de lado e
exiba um trabalho da melhor maneira possível para que

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assim o público seja em parte compensado pelas falhas as
quais você quer se desculpar. Dizendo de outro modo, ao
invés de oferecer desculpas em palavras vazias, ofereça
desculpas ministrando uma excelente palestra.

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Inicie (finalmente) a apresentação.

Cumprimente o público.

Pessoalmente sugiro que você faça uma saudação e não


uma pergunta.
- Tudo bem? - Como vai Você? – Isto não são
cumprimentos, são perguntas, só pergunte se você quer
ouvir realmente uma resposta e prestar atenção nela. Isto
é uma questão de respeito.

- Bom dia! – Boa Noite! – Isto pode ser o que você deseja a
outros, algo que supostamente espera que aconteça. Inove,
seja criativo, arrume um jeito educado e realmente
verdadeiro de cumprimentar pessoas, não é necessário
limitar seu cumprimento a uma ou duas palavras, pode ser
uma frase.

Defina as regras de como será a palestra.

Explique que sua apresentação terá a duração de tantos


minutos (e cumpra o prometido) e as perguntas poderão
ser anotadas e deverão ser feitas ao final.
Explique que as dúvidas que surgirem poderão ser
aclaradas no decorrer da apresentação, onde aparecerão
mais elementos para esclarecer possíveis questionamentos
e se elas persistirem será aberto um espaço ao final para
respondê-las.
Abrindo possibilidade para perguntas durante a explanação
poderão surgir controvérsias que podem afastá-lo do
objetivo do tema, além de permitir que pessoas que
queiram sabotar sua apresentação possam fazê-lo com
facilidade.

Se durante a apresentação alguém mesmo assim insistir


em realizar perguntas, responda educadamente a questão

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(se for uma resposta curta e que não cause controvérsias)
e também educadamente, mas de maneira firme (ou mais
ríspida conforme a necessidade), reforce novamente que as
perguntas deverão ser feitas ao final.

Distribua qualquer material (panfletos, fotos, relatórios) ao


final da apresentação.

Tenha uma platéia lendo e comentando com o vizinho suas


anotações e resumos, pessoas distribuindo materiais
durante sua apresentação e sua palestra terá um destino
trágico.

Numa reunião empresarial ou quando for imprescindível


material de apoio, distribua-o antes do início da
apresentação e defina normas de como será utilizado, você
naturalmente não dirá que são normas, mas dirá que
“deseja” que o material para um melhor aproveitamento
da palestra deverá ser usado de tal maneira. Assim passe
suas instruções para uso do material distribuído.

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O PowerPoint (finalmente)

Os itens mais importantes:

1- Aprenda a usar o programa. 2 – Aprenda a usar o


programa. 3 – aprenda a usar o programa.

4 – “PelamordeDeus”, aprenda a usar o programa.

Se não houver ninguém que manuseará o computador pra


você, não passe vexame, treine antes o básico que será
necessário para usar o programa durante a apresentação.

Após treinar e testar tudo, repita a operação novamente.

Lembre-se, você terá muitas outras coisas pra se preocupar


durante sua exposição, o manuseio do equipamento é um
problema a menos que terá se aprender a usá-los com
antecedência. Muitas vezes a apresentação está fluindo
bem, mas por um erro grosseiro todo o ritmo da palestra e
quebrado. Se o seu modo paranóia estiver ligado, confirme
se o responsável pelo manuseio do equipamento sabe
mesmo usá-lo, combine previamente com ele como será
sua apresentação.

É como dizia o meu velho e sábio avô:

O (homem) Seguro morreu de velho e o Prevenido está


vivo até hoje.

Experimente sua apresentação PowerPoint.

Terminou de preparar todos os slides, agora teste o seu


arquivo já finalizado. Se for usar seu próprio computador
teste a apresentação nele, se vai enviar ou levar o arquivo
num “pendrive” para ser usado em outros computadores,

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veja qual a versão do PowerPoint (97, 2000, XP, 2003,
2007) será usada, certifique-se de que será compatível e
execute sua apresentação no computador que será
utilizado.

Muitas vezes o arquivo, uma apresentação, “abre” no


computador diferente do que utilizou para criá-la, mas ao
passar alguns slides verá textos desalinhados, imagens ou
gráficos que sumiram e outras inconsistências mais.
Lembre-se ainda que existem outros programas similares
ao Microsoft PowerPoint, existe o “powerpoint” do pacote
de escritório do BrOffice e vários outras distribuições (IBM,
Linux, etc) tenha certeza que o programa que vai usar é
compatível com o arquivo que você criou.

Aparência (design, estética) da Apresentação.

Eu escrevi um extenso texto sobre isto, mas percebi que


parecia com uma TCC sobre a disciplina de Estética, alguns
filósofos dizem que Beleza é Simetria, mas outros já
contestam isso, Plotino (na minha visão) um dos
esplendores do mundo antigo discorda do conceito de
simetria como fundamentalmente necessário a beleza. E
nas Eneiades, no tratado sobre O Belo, podemos inferir que
a beleza clássica, feita de simetria e medida, não é a
medida do belo, pois há a beleza moral, beleza intelectual,
belezas que não podem ser mensuráveis. O ente belo é
híbrido, e a beleza surge como resultado de um
desequilíbrio.
Kant (na minha visão, a glória da filosofia moderna) diz
sobre o Belo, "é o que agrada universalmente, sem relação
com qualquer conceito". E assim têm a visão de Platão,
Aristóteles e muita gente mais, mas para mim prevalece a
teoria do meu velho e sábio avô:

- É conforme... entende? Varia, depende.

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O jeitão da sua apresentação dependerá naturalmente para
qual tipo de público será direcionada. Uma norma que
poderá utilizar é a seguinte:

Quanto menos melhor.

Quanto menos coisa tiver no slide melhor. Crie seu slide,


pode ser que esteja atulhado de figurinhas, textos
coloridos, gráficos, depois de tudo pronto, depois de todo o
seu trabalhão, chega a hora de ver o que você vai retirar
dali. Veja o que pode ser suprimido que não fará falta.
Desapegue-se, há pessoas que vêem sua apresentação
como um filho, e um filho não têm defeito, não é o caso de
seu suado trabalho criando a sua obra de arte, fatalmente
terá coisas ali que estarão sobrando, corte sem dó.

Use imagens diferentes daquelas comuns que estão


presentes juntas com o programa PowerPoint.
Busque “templates”, modelos usados em grandes
corporações, esse pessoal tem antropólogos, psicólogos e
uma legião de pessoas destinadas exclusivamente a
escolher cores, formas e textos para serem usadas em seus
informes institucionais. Use o bom senso e veja o que você
pode aproveitar para se inspirar.

Inove, mas com cuidado, efeitos sonoros e animações


somente se for estritamente necessário, você não vai
querer coisas disputando a atenção da platéia contigo.

Lembre-se: quem tem de aparecer numa apresentação é o


conteúdo, se for o caso talvez até o palestrante, mas
essencialmente o que tem de ficar gravado na mente dos
assistentes é a mensagem que deseja transmitir; efeitos de
transição, efeitos sonoros, filminhos, gifs animados, são
coadjuvantes, e se o coadjuvante é lembrado é porque o
ator principal é fraco, falho e não foi o “principal” não
cumpriu sua missão. A mensagem a ser transmitida é o
ator principal numa apresentação, não a ofusque com
coadjuvantes.

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Entendo que há casos em que a platéia julga a
apresentação pela quantidade de gráficos, animações e
efeitos contidos nela. Houve situações em que fiz
apresentações para este tipo de platéia, antes de iniciar a
palestra, o computador já executava uma apresentação
exibida no “datashow”. Cheguei, fiz uns efeitos zapt-zum,
tchananam, tininin, mil efeitos mirabolantes, demonstrei
que sabia usar o programa e exibi minha competência e...
desliguei tudo. E só então realmente comecei minha
conferência (eu era jovem e impetuoso).
Criar esta espécie de choque, também é uma forma
(técnica) para atrair a atenção do público no início da
apresentação. Use com parcimônia.

Concluindo então, a estética de sua apresentação depende


de milhares de fatores, um formato que alguém poderia
considerar “brega”, feio, pode ser o adequado para o
público alvo. Um “design” refinado, polido, sóbrio, pode ser
considerado sem graça. Vai depender de quem é o objeto
da apresentação, conheça os gostos do seu público e crie o
ambiente gráfico pertinente a cada caso.

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Fichamento Não.

É comum, principalmente em seminários, “workshops” e


similares, assistirmos a apresentações que são na verdade
a leitura tosca de um “fichamento” feito mal e
“porcamente”.
O tal do fichamento normalmente era feito antigamente em
“fichas” de papel. O “Induviduo” vai lendo um livro e
fazendo um resumo dos pontos que considera como sendo
os principais. Nos dias de hoje a prática persiste
principalmente no meio acadêmico, só que ao invés de
fichas, se usa o PowerPoint. Isto cria as AA, Apresentações
Aberrações, onde alguém faz um fichamento de última
hora, leva isto para uma palestra, senta-se e começa a ler
o “resumão” que fez para o público. Algumas vezes o
próprio apresentador até mostra surpresa com o que está
escrito.
Assim não seja um fazendeiro criador de AA. Seja um
indivíduo que respeita as pessoas e prepare uma
apresentação decente.

28
Um dos Dois é burro.

Quando em uma apresentação o orador vira-se costas para


a platéia e começa a ler o seu slide projetado na tela,
alguém ali é burro, ou o apresentador ou a platéia que se
sujeita a isso.
Se algo está escrito no slide só se justifica a leitura por
parte do orador se a platéia é analfabeta, mas assim seria
estupidez do apresentador exibir texto para analfabetos. O
público vai a uma palestra para ouvir o orador, para ler
basta adquirir um livro, ou o material da palestra.

Por isso não escreva livros em seus slides, seja conciso,


breve, escreva somente o cerne das idéias que deseja
transmitir, você falando e as imagens dos slides
intercalando-se com suas palavras ajudam a fixar sua
mensagem.

Com você falando e ao mesmo tempo exibindo um novo


slide, cria-se uma divisão da atenção da platéia, trocando
em miúdos, fica cansativo e o cansaço produz confusão
mental e a rejeição do público.
O que você diz e o que é exibido nos slides precisam
trabalhar de maneira que um complemente o outro. É
necessário haver um jogo de equipe entre sua voz, sua
expressão corporal e slides, e não um jogo onde o slide
atulhado de texto e imagens carregue você nas costas.
É isto que acontece quando alguém que não preparou
adequadamente uma exposição se põe a ler durante todo o
tempo o que está escrito nos slides. Só o PowerPoint
aparece, trabalha e carrega o “induviduo” nas costas e
ainda leva a culpa e fama por ser ruim em apresentações.

29
Apresentações BD DC

Domine o assunto sobre o qual vai falar.

Estude alguma coisa sobre como andar, como movimentar


as mãos, entonação e impostação de voz. Evite ao máximo
ficar sentado lendo os slides na mais completa monotonia.
- Ninguém merece! Como já dizia a Jú.

Existem várias técnicas para uma boa apresentação, se não


as conhece, ou não tem um bom domínio delas, não se
arrisque, faça o básico: siga uma estrutura linear com
começo, meio e fim.

Estabeleça uma linha de raciocínio para o que vai falar,


para o que vai apresentar nos slides e siga a mesma
coerência no uso de cores, formas, imagens e demais
elementos que irá usar nos slides.
Siga um Padrão, (lembra do Gestalt) a mente humana
gosta de padrões, assim padronize o que vai falar e exibir e
cuide para que haja uma concatenação entre eles.

Nos slides faça um design limpo, use fundos com cores que
facilitem a leitura e visualização dos dados expostos. Utilize
preferencialmente somente um formato de fonte para o
texto, mesmo que esteja encantado com uma nova fonte
que descobriu, use fontes tradicionais, de preferência
fontes sem serifa.

Estude qual o melhor tamanho para a fonte, lembre-se que


vendo a apresentação no seu computador com os olhos a
70 centímetros de distância pode ser que tudo esteja bem,
mas ao chegar em um auditório e ser projetada em uma
tela de “trocentas” polegadas, sua apresentação pode ser
ilegível, um monstro disforme. Previna-se, teste a
apresentação em condições que simulam o ambiente
verdadeiro.

30
Ao exibir um slide e for começar a falar chame a atenção
da platéia para si tornando a tela do PowerPoint totalmente
preta ou branca. Para isso pressione no teclado a letra E,
toda a tela se tornará preta, pressionando a tecla C toda a
tela se tornará branca, para retomar a apresentação de
onde parou simplesmente pressione qualquer tecla
novamente.

Caso queira destacar algo contido no slide você pode


literalmente sublinhar ou escrever no que está sendo
exibido, basta clicar com o botão direito do mouse no slide
e escolher “Opções de Ponteiro” então escolha uma caneta
ou marca-texto, assim poderá destacar qualquer elemento
do slide. Ao mudar de slide será perguntado se você deseja
salvar as modificações que fez.

Durante a apresentação normalmente a ordem dos slides é


linear, pois o bom senso sugere que eles acompanhem e
seja o suporte para o que você diz ao longo da palestra.
Mas ao final, quando surgirem perguntas esta linearidade
não mais atende à ordem das perguntas e respostas e será
necessário então que você navegue sabiamente por mares
antes somente navegados por quem estuda o manual do
programa.

Suponha que uma pergunta surja e seja necessário voltar


ao slide número 1 e no momento você está exibindo o seu
último slide, por exemplo, o número 20. Existem algumas
maneiras de fazer isto, uma elegante é simplesmente
pressionar por dois segundos simultaneamente os botões
esquerdo e direito do mouse.

Bacana – você pensa - mas quero ver é pular, por exemplo,


do slide 12 para o 45, do 45 para 7823, do 8 para o 2
heim, heim?

Simples – eu respondo – digite o número do slide e


pressione a tecla Enter, pronto, irá se deslocar entre os
slides na ordem que desejar.
Tá, mas como vou saber qual o número de cada slide?
– você pode estar pensando –

31
Simples, tenha um outro computador com a apresentação
aberta de maneira que possa ver o slide e seu número.
Difícil? Afinal computador não dá em árvores? Tudo bem,
imprima uma miniatura de sua apresentação, no menu do
programa PowerPoint, na caixa de diálogo Imprimir, você
poderá optar por diversas formas de imprimir os slides
numerados e de maneira que facilite sua vida.

32
Visita boa é visita curta.

Isto era o ditado dos velhos ranzinzas lá do alto Paranaíba


em Minas Gerais, para o PowerPoint vale isso sim,
PowerPoint bom é PowerPoint breve.

Reduza ao máximo a quantidade de slides, por mais


encantado e fascinado que esteja com todo o material que
preparou, com as figurinhas e animações que tão
arduamente pesquisou internet afora durante a madrugada,
chegou a hora do “parto” é hora de partir e repartir a
apresentação em slides realmente necessários e
produtivos.

Reduza ao máximo que puder a quantidade de slides.

Aproveitando a deixa, apresentação, palestra boa é palestra


curta.

Sugiro uma palestra com no máximo 30 minutos de


exposição, o tempo total pode se estender entre os 30
minutos de exposição propriamente dita mais ainda o
tempo gasto para responder às perguntas. Incluído sua
apresentação e resposta às perguntas pode-se ter uma
palestra de 1 ou 2 horas.

O que ocorre é que depois de 30 minutos com a atenção


forçada em um único assunto (você falando) o cérebro se
cansa e começa a divagar dando lugar a conversas
paralelas e burburinhos. Lembre-se dos Contrários, os
33,3% de pessoas que querem minar sua apresentação,
estes momentos de cansaço são ótimos para que eles
convençam os Indecisos a pular para o lado deles e
passarem a odiar a apresentação.
Não forneça munição para o inimigo.
Técnicas de lavagem cerebral é que usam tempos
extremamente longos de exposição com mensagens
persuasivas, é o tal do vencer pelo cansaço.

33
Falando pouco, mas de maneira consistente e interessante
ao final surgirão várias perguntas que ajudarão a
complementar o assunto. E esse interagir com o público
produzirá modulações diferentes na sua voz, na sua
postura, sua maneira de andar, e tudo isto contribuirá para
aliviar a tensão a que o cérebro dos assistentes esteve
submetido.
Se você teme falar pouco e no final não haver perguntas e
assim sua apresentação durar 10, 20 minutos, que seja
assim. Veja, se não houve nenhuma pergunta pode ser por
que ninguém está interessado no assunto, ou o pior, a
apresentação não era interessante. Assim não prolongue
uma apresentação zumbi.

Fale pouco, mas fale bem.

34
Timidez, Medo de Perguntas e
Taquicardia.

Existem centenas de técnicas para lidar com a timidez,


procure-as e estude-as, mas já adianto que quem domina
um assunto não tem timidez nem medo de falar em
público.

Lembro-me do Seu Zé Pedro, um velho arredio, tímido,


caseiro da fazenda Laranja Lima, certa ocasião uma turma
do curso de Veterinária apareceu por lá para realizar
alguns estudos com os animais da fazenda, era uma legião
de mestres, doutores e gente com phd nos “istáites”. Eles
falavam com o Seu Zé e mal se podia ouvir a resposta dele
de tão baixa era a voz emitida. A coisa fluiu assim o dia
todo, até que começaram a tentar arrancar uma ferradura
de um cavalo.
Seu Zé de um lado, olhava aquilo calado, o cavalo lutando
pra fugir daquelas mãos desconhecidas e sem habilidade,
voava doutor pra tudo quanto é lado devido aos coices, até
que Seu Zé não se conteve, estufou o peito e avançou
entre a turma e disse:

- Seu doutô tá fazendo errado. Assim vai machucar o


animal.
- É preciso usar a torquês menor pra tirar o prego, pra
colocar a outra segura a pata do bicho assim....

E o que aconteceu é que Seu Zé Pedro falou e falou por


mais de 40 minutos, notei sua voz forte, confiança nas
palavras e na linguagem corporal. Afinal ele estava falando
de um assunto que dominava completamente, a lida diária
com animais da fazenda. A timidez habitual sumiu e
apareceu um Zé Pedro doutor na cátedra de lida com
animais.

Quando sabemos bem um assunto o medo e a timidez de


falar sobre isso em público tendem a diminuir e até a
desaparecer.

35
Para isso domine o tema sobre o qual vai discorrer,
pesquise e procure opiniões contrárias às suas, ao seu
projeto, enumere-as e consiga argumentos para refutá-las.
Esse modo de proceder lhe dará várias vantagens, duas
delas:

Você conhecerá melhor o assunto e não se limitará a


conhecer um único ponto de vista, um único autor falando
a respeito.

Outra grande vantagem é que jogará granadas nos 33,3%


de Contrários. Como fazer isto? Ao chegar próximo ao final
de sua apresentação diga algo como:

- Algumas pessoas mal informadas (lute para não dizer


boçais, estúpidos) poderiam objetar que...

Enumere então as objeções ao seu projeto, seu tema e logo


em seguida destrua todas elas com os seus brilhantes
argumentos. É lógico que precisará usar argumentos
convincentes. Procedendo assim você desarmará de
antemão os 33,3% de Contrários. Normalmente algumas
pessoas vão assistir uma apresentação e não prestam
nenhuma atenção no que é falado. A criatura passa o
tempo todo ruminando uma pergunta bombástica que
pretende desferir no final da apresentação ou quando surgir
uma pequena oportunidade. Assim para aquela pessoa que
tem uma pergunta engatilhada para você, é um choque
quando você mesmo coloca a pergunta, ou melhor ainda,
várias perguntas, várias objeções ao projeto, ao
desenvolvimento do tema e esclarece que estas perguntas
ou dúvidas surgem em decorrência de uma ignorância, de
um conhecimento apenas superficial do assunto.

E assim então surge você como conhecedor profundo da


questão e está ali para trazer luz, verdade e sabedoria para
aquelas pobres criancinhas.

Você provavelmente sentirá vontades de cair em largas


gargalhadas e apontar o dedo para os 33,3% de Contrários
ao final de sua espetacular apresentação.

36
Mas contenha-se, a batalha nunca termina, e lembre-se
que o leve e sutil sorriso de Sócrates é mil vezes mais
ferino que a estrondosa gargalhada de Aristófanes.

A aparente humildade é extremamente irritante,


instintivamente as pessoas sabem que aquele que busca e
aparenta humildade e modéstia está muito longe dela.

Assim para irritar pessoas é só procurar parecer humilde,


alguns incautos acreditarão em você, mas a maioria sabe
(mesmo instintivamente) de sua premeditada ação que
visa, na verdade, irritar. Você poderia justificar-se sobre
este modo de proceder ao final de sua apresentação, na
reunião com os chacais que querem devorar você, com o
poema Versos Íntimos de Augusto dos Anjos:

“...O Homem, que, nesta terra miserável,


Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera...”

É óbvio, no entanto, que este tipo de atitude é próprio de


pessoas que vivem num mundo consumista, e sem visão de
longo prazo. Agindo assim no dia a dia as pessoas acabam
por necessitar de calmantes e terapia. Por um motivo muito
simples, NÃO SOMOS FERAS, e não somos adaptados para
viver em permanente confronto, o corpo entra em pane,
em exaustão completa, falha e e entra em colapso.

Tolstoi dizia:
“Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para fogueira”

decididamente a platéia que olha para você durante a sua


apresentação não é só lenha, mesmo entre aqueles cruéis
33,3% de Contrários.

As coisas na vida são circunstanciais, modificam-se com


freqüência e o que hoje parece ruim pode na verdade ser
uma coisa da qual podemos tirar grandes lições.

A lição para falar bem em público, controlar a incontrolável


taquicardia quando subir no púlpito é saber que

37
“A coragem é a arte de ter medo sem que ninguém
perceba”. Em uma batalha o pior tipo de soldado é o
soldado sem medo, sem o medo para fazê-lo pensar antes
de agir ele coloca em risco sua vida e também a vida de
seus colegas. O corajoso ou aquele orador que fala com
desenvoltura e facilidade faz uma coisa sábia, eles dosam e
controlam seu medo. O Medo está ali rondando e rugindo
como um animal selvagem, mas está seguro, preso por
uma coleira no pescoço. Se o medo quer crescer, basta
uma estrangulada com a coleira e ele se aquieta e você
mostra pra você mesmo quem é que manda. Dome seu
medo. Encare a fera e vença-a.

Agora voltando novamente à questão de elaborar e


enumerar as objeções ao tema que está a discutir, note
bem, você com este proceder está como a jogar granadas
ao seu redor, é necessário que saiba desarmá-las. Por
exemplo, considere que listou possíveis objeções a um
projeto seu que apresenta aos diretores e outros
funcionários de determinada empresa:

- Deste modo (você falando todo garboso) o fato de haver


diminuído o número de unidades produzidas não constitui
problemas, pois o valor do produto foi aumentado em 6% e
como houve uma redução no gasto com a matéria prima
(produzimos menos unidades) o lucro final foi considerável.

Você fez o indicado, pesquisou uma possível objeção e


refutou-a.

Mas tenha certeza que aguentará uma possível represália


com o surgimento de novas objeções, suponha que quando
terminou de expor o ponto anteriormente citado alguém
dissesse:

- Mas como explica o fato de que com a valorização do real


e a queda do dólar o valor da matéria-prima que é
importada ficou muito alto e com isso os lucros na verdade
tendem a diminuir?

38
Sim... a vida é dura, sempre tem algum estraga-prazer a
espreita, por isso vamos estudar, vamos ver o que a
filosofia tem a nos ensinar a respeito desse problema.

Um grande filósofo, o Jorge, o Jorge Guilherme Frederico, o


qual os alemães chamam de Georg Wilhelm Friedrich
Hegel, vamos abreviar e chamá-lo de Jorge ou então Hegel,
ele escreveu umas coisas bem bacanas; Pois bem, o
poderoso Hegel já nos falava da Dialética, que usando a
parte que nos interessa aqui pode ser entendida como uma
situação onde elaboramos uma Tese e uma Tese contrária
ou Antítese e da confrontação destas duas extraímos uma
Síntese. Sim, você trabalha com dialética quando procura
uma objeção (tese) ao que está a falar e logo em seguida
apresenta uma refutação (Antítese) e finalmente da
confrontação das duas apresenta aos diretores, aos seus
clientes que avaliem seu projeto, sua proposta, a
formulação final do seu raciocínio, você apresenta a
Síntese.

Mas estudando um pouco mais o que fala Hegel, veremos


que deste embate entre Tese e Antítese surge a Síntese, a
qual passa a se transformar em uma nova Tese à qual
poderá ser colocada uma nova Antítese e assim
sucessivamente.

Desta forma esteja preparado para rebater novas


perguntas caso a Síntese que você propor for fraca ou

39
alguém estiver mesmo querendo saber mais ou criar
problemas para você.
Estude pelo menos dois ou três níveis de confrontação
entre Tese e Antítese.

Estudar e jogar Xadrez é ótimo para desenvolver este tipo


de raciocínio.

Com este proceder há grandes chances de você “arrebentar


a boca do balão”, exibir uma ótima apresentação.

Seguindo estes procedimentos você terá uma apresentação


BD DC - Boa Demais Da Conta.

Naturalmente falta ainda uma série de detalhes, não são


somente estes itens, é necessário ainda mais esmero e
conteúdo para uma apresentação realmente BD DC.
Mas já é um começo.

40
Notas

Augusto do Anjos:

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos


(Cruz do Espírito Santo, Paraíba, 20 de abril de 1884 - Leopoldina,
Minas Gerais, 12 de novembro de 1914)

Foi um poeta paraibano, identificado muitas vezes como


simbolista ou parnasiano, mas muitos críticos, como o
poeta Ferreira Gullar, concordam em situá-lo como pré-
moderno. É conhecido como um dos poetas mais estranhos
do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada (e
detestada) tanto por leigos como por críticos literários.

Augusto dos Anjos nasceu no engenho Pau d'Arco,


município de Cruz do Espírito Santo (Paraíba). Foi educado
nas primeira letras pelo pai e estudou no Liceu Paraibano,
onde viria a ser professor em 1908. Precoce poeta
brasileiro, compôs os primeiros versos aos 7 anos de idade.

Em 1903, ingressou no curso de Direito na Faculdade de


Direito do Recife, bacharelando-se em 1907.Em 1910 ,
casa-se com Ester Filiado. Segundo Ferreira Gullar, entrou
em contato com leituras que iriam influenciar sua visão de
mundo, expressa em sua poesia. Com a obra de Herbert
Spencer, teria aprendido a incapacidade de se conhecer a
essência das coisas e compreendido a evolução da natureza
e da humanidade. De Ernst Haeckel, teria absorvido o
conceito da monera como princípio da vida, e de que a
morte e a vida são um puro fato químico, mas, que
também não contestava a essência espiritualistica para
contra-por, principalmente, os idealistas materialistas que
se levantavam na sua época. Arthur Schopenhauer o teria
inspirado a perceber que o aniquilamento da vontade de
viver é a única saída para o ser humano. Essa filosofia, fora

41
do contexto europeu em que nascera, para Augusto dos
Anjos seria a demonstração da realidade que via ao seu
redor, com a crise de um modo de produção pré-capitalista,
proprietários falindo e ex-escravos na miséria. O mundo
seria representado por ele, então, como repleto dessa
tragédia, cada ser vivenciando-a no nascimento e na
morte.

Dedicou-se ao magistério, transferindo-se para o Rio de


Janeiro, onde foi professor em vários estabelecimentos de
ensino. Faleceu em 30 de outubro de 1914, às 4 horas da
madrugada, aos 29 anos, em Leopoldina, Minas Gerais,
onde era diretor de um grupo escolar. A causa de sua
morte foi a pneumonia.

Durante sua vida, publicou vários poemas em periódicos, o


primeiro, Saudade, em 1900. Em 1912, publicou seu livro
único de poemas, Eu. Após sua morte, seu amigo Órris
Soares organizaria uma edição chamada Eu e Outras
Poesias, incluindo poemas até então não publicados pelo
autor.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_dos_Anjos

Aristófanes:

Aristófanes, em grego antigo Ἀριστοφάνης, (c. 447 a.C. - c.


385 a.C.) foi um dramaturgo grego. É considerado o maior
representante da Comédia Antiga. Nasceu em Atenas e,
embora sua vida seja pouco conhecida, sua obra permite
deduzir que teve uma formação requintada. Conta-se que
teve dois filhos, que também seguiram a carreira do pai.

42
Obra

Escreveu mais de quarenta peças, das quais apenas onze


são conhecidas. Conservador, revela hostilidade às
inovações sociais e políticas e aos deuses e homens
responsáveis por elas. Seus heróis defendem o passado de
Atenas, os valores democráticos tradicionais, as virtudes
cívicas e a solidariedade social. Violentamente satírico,
critica a pomposidade, a impostura, os desmandos e a
corrupção na sociedade em que viveu.

Seu alvo são as personalidades influentes: políticos, poetas,


filósofos e cientistas, velhos ou jovens, ricos ou pobres.

Comenta em diálogos mordazes e inteligentes todos os


temas importantes da época – a Guerra do Peloponeso
entre Atenas e Esparta, os métodos de educação, as
discussões filosóficas, o papel da mulher na sociedade, o
surgimento da classe média.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristófanes

ABNT – Acrônimo de Associação Brasileira de


Normas Técnicas

CEO: Chief Executive Officers ( Executivo Chefe )

CEO pode ser ainda acrônimo para:

Career Education Opportunity Academic & Science-Universities


Career Education Options Community-Educational
Career Ending Opportunity Governmental-Military
Central Elite Operations Governmental-Military
Ceremonial Events Officer Governmental-Military

43
Certified Egoistic Organizer Miscellaneous-Funnies
Championship Event Organizer Community-Sports
Cheap Entertaining Opponent Miscellaneous
Chief Engagement Officer Governmental-Military
Chief Engineering Officer Business-Positions
Chief Ethics Officer Business-Positions
Chief Evangelist Officer Business-Positions
Chief Executive Officer Business-Accounting
Chief Executing Officer Governmental-Military
Chief Executive Officer Business-Positions
Children's Educational Opportunity Community-Educational
Commitment, Empathy, And Ownership Business-General
Comprehensive Electronic Office Computing-General
Corporate Europe Observatory Regional-Airport Codes
Creating Educational Opportunities Community-Educational
Creating Excellent Organizations Business-General
Creating Exceptional Opportunities Community
Creating Extraordinary Outcomes Community-Educational
Customer Employee Organization Business-General

44
Hegel:

Georg Wilhelm Friedrich Hegel


(Estugarda, 27 de agosto de 1770 — Berlim, 14 de novembro de
1831)
Foi um filósofo alemão. Deixaram-lhe fascinado as obras de
Spinoza, Kant e Rousseau, assim como a Revolução
Francesa. Muitos consideram que Hegel representa o cume
do movimento alemão no que se refere ao idealismo
filosófico do século XIX.

Teoria:
Filósofo da Totalidade, do Saber absoluto, do Fim da
história, da Dedução de toda realidade a partir do Conceito.
Filosofia da Identidade, que não concebe espaço para o
contigente, para a diferença.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Hegel

kant:
Immanuel Kant ou Emanuel Kant (Königsberg, 22 de Abril
de 1724 — Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804) foi um
filosofo alemão, geralmente considerado como o último
grande filósofo dos princípios da era moderna, um
representante do Iluminismo, indiscutivelmente um dos
seus pensadores mais influentes. Kant teve um grande
impacto no Romantismo alemão e nas filosofias idealistas
do século XIX, tendo esta sua faceta idealista sido um
ponto de partida para Hegel.

"Só a crítica pode cortar pela raiz o materialismo, o


fatalismo, o ateísmo, a incredulidade dos espíritos fortes, o
fanatismo e a superstição, que se podem tornar nocivos a
todos e, por último, também o idealismo e o cepticismo,

45
que são sobretudo perigosos para as escolas e dificilmente
se propagam no público"
Kant, Crítica da razão pura, B XXXIV[1].

Filosofia de Kant em geral

Apesar de ter adaptado a idéia de uma filosofia crítica, cujo


objetivo primário era "criticar" as limitações das nossas
capacidades intelectuais, Kant foi um dos grandes
construtores de sistemas, levando a cabo a idéia de crítica
nos seus estudos da metafísica, ética e estética.

Uma citação famosa, "o céu estrelado por sobre mim e a lei
moral dentro de mim", é um resumo dos seus esforços: ele
pretendia explicar, numa teoria sistemática, aquelas duas
áreas. Isaac Newton tinha desenvolvido a teoria da física
sob a qual Kant queria edificar a sua filosofia. Esta teoria
envolvia a assunção de forças naturais de que os homens
não se apercebem, mas que são usadas para explicar o
movimento de corpos físicos.

O seu interesse na ciência também o levou a propor em


1755 que o sistema solar fora criado a partir de uma
nuvem de gás na qual os objetos se condensaram devido à
gravidade. Esta hipótese é amplamente reconhecida como
a primeira teoria moderna da formação do sistema solar e é
precursora das atuais teorias da formação estelar.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant

46
Melvin DeFleur

Melvin Lawrence DeFleur (nascido 27 de abril, 1923 em


Portland, Oregon) é professor e acadêmico no campo de
comunicações. Seu campo inicial de estudo foi as ciências
sociais.

Recebeu seu Ph.D. em psicologia social da Universidade de


Washington em 1954. Sua tese: Experimental Studies of
Stimulus Response Relationships in Leaflet Communication,
drew from sociology, psychology, and communication, to
study how information diffused through American
communities.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Veja mais na Wikipédia:

http://en.wikipedia.org/wiki/Melvin_Defleur

PowerPoint:

Microsoft PowerPoint é um programa utilizado para edição e


exibição de apresentações gráficas no sistema operacional
Windows. Para criar apresentações gráficas, dispõe de
processamento de textos, estrutura de tópicos, esquemas
automáticos, modelos, desenhos, assistentes, gráficos e
vários tipos de ferramentas para expressar idéias nas
apresentações. Atualmente o domínio da ferramenta
PowerPoint tornou-se fundamental, visto que grande parte
das apresentações em cursos, escolas, faculdades e
reuniões utilizam projetores para ilustrar melhor as idéias
apresentadas pelo orador. Felizmente seu uso é
relativamente simples.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_PowerPoint

PowerPoint é marca registrada de Microsoft Corporation.

47
Sócrates:

Sócrates, em grego Σωκράτης, Sōkrátēs, (470 a.C. - 399


a.C.) foi um filósofo ateniense e um dos mais importantes
ícones da tradição filosófica ocidental. Acredita-se que
tenha sido o fundador da atual Filosofia Ocidental. A fonte
mais importante de informação sobre Sócrates é Platão. Os
diálogos de Platão retratam Sócrates como professor que se
recusa a ter discípulos, como um homem de razão que
obedece a voz divina em sua cabeça, e um homem piedoso
que foi executado por causa da conveniência de seu próprio
Estado. Sócrates não acreditava nos prazeres dos sentidos,
todavia se interessava pela beleza.

Sócrates acredita na imortalidade da alma e que teria


recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão
especial do deus Apolo. Sócrates também duvidava da idéia
sofista de que a arete (virtude) podia ser ensinada.
Acreditava que a excelência moral é uma questão de
divindade e não de parentesco, pois pais moralmente
perfeitos não tinham filhos semelhantes a eles. Isso talvez
tenha sido a causa de não ter se importado muito com o
futuro de seus próprios filhos. Sócrates freqüentemente diz
que suas idéias não são próprias, mas de seus professores,
entre eles Pródico e Anaxágoras de Clazômenas.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sócrates

Tolstoi:

Liev Tolstói, também conhecido como Léon Tolstói ou Leão


Tolstoi ou Leo Tolstoy, Lev Nikoláievich Tolstói (em russo
Лев Николаевич Толстой) (9 de setembro de 1828 - 20 de

48
novembro de 1910) foi um escritor russo muito influente na
literatura e política de seu país.

Junto a Fiódor Dostoiévski, Tolstói foi um dos grandes da


literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas
são Guerra e Paz e Anna Karenina.

Membro da nobreza, entre 1852 e 1856 realizou três obras


autobiográficas: Meninice, Adolescência e Juventude.

Tolstói serviu no exército durante as guerras do Cáucaso e


durante a Guerra da Crimeia como tenente. Esta
experiência converter-lhe-ia em pacifista.

Associado à corrente realista, tentou refletir fielmente a


sociedade em que vivia. Vítima de pneumonia, morreu
miseravelmente numa estação de ferro, em 1910.

Em seus últimos anos depois de várias crises espirituais se


converteu numa pessoa profundamente religiosa, criticando
as instituições eclesiásticas em Ressurreição, o que
provocou sua excomunhão.

Tolstói tentou renunciar de suas propriedades em favor dos


pobres, mas sua família o impediu.

Ele e seus pensamentos de anarquismo cristão foram uma


grande influência para Mahatma Gandhi, que trocou cartas
com ele até sua morte, em 1910.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Liev_Tolstói

Walter Franco:

Walter Franco é um cantor e compositor paulistano, nascido


em 6 de janeiro de 1945.

49
Não chegou a participar de nenhum movimento cultural
musical, como Bossa Nova ou tropicalismo, mas sempre
esteve na vanguarda, em vários momentos.

Walter Franco já era parte da vanguarda paulista, antes


mesmo da expressão ser cunhada pela geração de Arrigo
Barnabé e Itamar Assumpção. Trabalhou com arranjadores
como Rogério Duprat e Júlio Medaglia, e teve a letra da
música Cabeça traduzida para o inglês por Augusto de
Campos.

Apesar de não ter o nome muito difundido na grande mídia,


o compositor tem pelo menos três músicas razoavelmente
conhecidas: a própria "Cabeça", "Seja feita a vontade do
povo" e "Vela aberta", sendo a última executada
esparsamente em programas radiofônicos de flash-back de
MPB.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Veja mais na Wikipédia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Franco

Zé Pedro:

Seu Zé Pedro não tem verbete na wikipédia, não gosta de


tirar fotografia, não tem certeza da sua idade e nem local
de nascimento, diz que: “não me alembro dereito” por isso
não sabe destes detalhes. Se vivesse na Grécia lá por volta
de 435 A.C seria um companheirão de Aristipo de Cirene,
levariam uma prosa muito boa, visto sua profunda
sabedoria em relação a Ética e o Bem Viver.

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Tikuman - Nós Somos Seres Humanos!
Ticumã, ticuman ou tikuman é uma plavara do idioma
Borun, do tronco Macro-Jê, língua falada pelos "índios"
Krenak que hoje habitam Minas Gerais, também chamados
pelos portugueses de Borun, Aymoré pelos Tupis e sendo
Krén a autodenominação. Ticuman significa "Nós somos
seres humanos"

Visite o blog Tikuman.

http://tikuman.blogspot.com

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