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cibernética
teoria do comportamento
automação dos
escritórios
1. GENERALIDADES : Produzir significa criar coisas que antes não existiam. Um som, uma
idéia, são coisas que o homem produz sozinho. Trabalhando sobre os materiais o homem
transforma-os, com as mãos ou, com o auxílio de ferramentas e de máquinas, produzindo novos
bens.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA REUNIDA
DIRETOR PRESIDENTE
Missão
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Táticas
a) Missão Corporativa:
A missão corporativa é a base de uma empresa, é a razão de sua existência. Fazem
parte dessa questão a definição clara de qual é seu negócio atual e qual deverá ser no futuro, bem
como a filosofia gerencial da empresa para administrá-lo.
Normalmente, ao se definir a missão corporativa, algumas questões devem ser
levantadas, entre elas:
# Qual o escopo do negócio: industrial, comercial ou de prestação de serviços?
# Qual a essência do negócio?
# Qual o sentido e intensidade do crescimento que se está buscando?
# Como atender às necessidades dos clientes?
Exemplo: Missão de um fabricante de bens
“ Buscar por meio de constante crescimento e inovação tecnológica dos produtos,
preservando o meio ambiente, a satisfação dos clientes, acionistas e colaboradores.”
b) Estratégia Corporativa:
Define as áreas de negócios em que a empresa deverá atuar, e como ela deverá
adquirir e priorizar os recursos corporativos para atender a cada unidade de negócios.
O planejamento estratégico subdivide-se em três níveis de decisões: o corporativo, o
de unidades de negócios e o funcional. Estes três níveis estão interligados e formam uma
seqüência de planejamentos: a estratégia funcional atende a uma estratégia competitiva, que por
sua vez deriva ao nível corporativo da organização.
c) Estratégia Competitiva:
A estratégia competitiva, ou estratégia da unidade de negócios, propõe a base na
qual os diferentes negócios da empresa irão competir no mercado, suas metas de desempenho, e as
estratégias que serão formuladas para as várias áreas funcionais do negócio, para suportar a
competição e buscar tais metas.
Benefícios para os Clientes
Estratégia Competitiva Margem de Lucro-Volume de Vendas
Custos para a Empresa
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Porter (1986) define três estratégias que podem ser empregadas pelas empresas na
competição pelo mercado: liderança de custos, diferenciação e focalização. Na liderança de custos
a empresa deve buscar a produção ao menor custo possível. Na diferenciação busca-se a
exclusividade em alguma característica do produto que seja mais valorizada pelos clientes. Na
estratégia da focalização a empresa deve focar suas habilidades em um determinado grupo de
clientes, e com isso atendê-los melhor que os demais competidores do mercado.
d) Estratégia de Produção:
Uma estratégia produtiva consiste em estabelecer o grau de importância relativa
entre os critérios de desempenho, e formular políticas consistentes com esta priorização para as
diversas áreas de produção.
A vantagem em produção significa “fazer melhor”, isto nos leva aos cinco objetivos
de desempenho da produção, que são os critérios estratégicos da produção: qualidade, velocidade,
confiabilidade, flexibilidade e custo.
# Fazer certo - vantagem de qualidade
# Fazer rápido - vantagem de velocidade
# Fazer pontualmente - vantagem da confiabilidade
# Mudar o que está sendo feito - vantagem da flexibilidade
# Fazer barato - vantagem do custo
As principais áreas de decisão nos sistemas de produção são abaixo listadas:
# Instalações - Qual a localização geográfica, tamanho, volume e mix de produção, que
grau de especialização, arranjo físico e forma de manutenção.
# Capacidade de produção - Qual o seu nível, como obtê-la e como incrementá-la
# Tecnologia - Quais equipamentos e sistemas, com que grau de automação e flexibilidade
como atualizá-la e disseminá-la.
# Integração vertical - O que a empresa produzirá internamente, o que comprará de
terceiros e qual política implementará com fornecedores.
# Organização - Qual a estrutura organizacional, nível de centralização, formas de
comunicação e controle das atividades.
# Recursos humanos - Como recrutar, selecionar, contratar, desenvolver, avaliar, motivar
e remunerar a mão-de-obra.
# Qualidade - Atribuição de responsabilidades, controles, normas, ferramentas de decisão,
padrões e formas de comparação a empregar.
# Planejamento e controle da produção - Que sistema de PCP empregar, que política de
compras e estoques, que nível de informatização das informações, que ritmo de
produção manter e quais as formas de controle.
# Novos produtos - Com que freqüência lançar, como desenvolver e qual a relação entre
produtos e processos.
Retroalimentação
Feedback
Em uma visão restrita à operação de uma empresa, devemos determinar as atividades que
são desenvolvidas com a finalidade de planejar as operações, e especificar todos os fatores que
podem interferir nos resultados, quer sejam eles internos ou externos à empresa. O controle deve
ser estabelecido para aferir os critérios de eficiência previstos quando do planejamento; eles
mostrarão a realidade dos fatos. Os fatores externos servem para justificar distorções entre a
eficiência real e planejada. Enquanto isto ocorre estamos no ciclo de controle. Quando verificamos
que as distorções existem devido ao fato de que os parâmetros de eficiência são inatingíveis em
seu conjunto, atingimos o ciclo de planejamento, e fazemos as correções necessárias.
a) Produção para estoque: É constituída pelos artigos padronizados. Sabemos que mesmo
que não tenhamos vendas no momento, os artigos não mudarão e serão vendidos no período
seguinte.
FUNÇÃO DE
ARQUIVO TRANSFERÊNCIA DECISÃO OPERAÇÃO
VARIAVEL
ocorrências externas
mercado
nível de
reposição
decisão de
reposiçã repor estoques
estoque decisão de
disponível compra
disponív operação
decisão de ordenar
a produção decisão de dividir
vendas o trabalho nas
máquinas
programação tempos
disponív
- Emissão de documento
- Recebimento de documento
- Arquivamento de documento
- Linha de decisão
----- - Linha de informação
Processo Decisório : Consiste no caminho a ser seguido para a tomada de uma decisão entre
duas ou mais alternativas.
GOL 6 10 8 9 77
PASSAT 7 9 7 4 73
ESCORT 6 8 9 4 67
CORSA 5 9 9 9 70
PALIO 6 8 10 10 74
Considerações : 1. Os meios para se fazer uma previsão podem ser completamente subjetivos
ou empíricos.
2. A precisão que se obtém nas previsões tem um custo que deve ser menor que
a economia gerada com a redução do erro.
Tipos de Previsão :
Vendas
1- Tendência decrescente
2- Tendência estacionária
3- Tendência crescente
Período
SISTEMAS DE CAUSAS : Constituído pela totalidade dos fatores que geram coletivamente o
padrão de demandas do produto. Quando baseamos nossa previsão totalmente em registros
históricos de demandas , assumimos que o sistema de causas continuará operando sem variação.
Caso ele varie com freqüência , uma das tarefas mais importantes da previsão é identificar quando
a variação é significativa.
12
*
* *
* * * * * *
* * * * *
* *
*
1. Demandas do último período - A previsão para o próximo período tem valor igual ao
último valor real ocorrido.
X t = X t −1
X
t = Valor previsto para o período t.
EXERCÍCIO :
Demandas Históricas - 1-160; 2-158; 3-163; 4-160; 5-162; 6-165; 7-163; 8-166; 9-164;
10- 168.
Valores Reais - 11- 168; 12- 172; 13- 170; 14- 170; 15- 170
2. Média Móvel - O valor da previsão é igual à média das demandas históricas conhecidas. Pode-
se trabalhar com todas as demandas passadas conhecidas ou somente com uma parte delas.
∑ x
n
X t = i =1 t −i
n
X t = Demanda prevista para o período t.
Xt-i = Valor real ocorrido no período imediatamente anterior a t.
n = Números de períodos que se incluem na média.
xt = ∑ i = 1 ci.x t − i
n
n
c - Peso dado ao valor real
i
∑ c=n
n
i =1 i
(
X t = X t −1 +α. X t −1 −X t −1 )
t −1 = Valor previsto para o período anterior
X
α = Constante de suavização
Comentários- O racional para este método é o desejo de seguir o padrão de demandas através de
sua tendência geral, sem alterar-se consideravelmente ante flutuações puramente aleatórias.
Para a utilização inicial do método, necessita-se arbitrar o valor da previsão inicial e da
constante de suavização. Esta , segundo valores experimentais situa-se entre 0,05 e 0,30.
O valor inicial da previsão deve situar-se próximo ao verdadeiro padrão de demandas
para dar melhores resultados.
Valores práticos :
a - Último valor real
b - Média dos últimos valores reais
Previsões - 11- 168; 12- 168; 13- 169,2; 14- 169,4; 15- 169,6
MÉTODOS DE PREVISÃO DE LONGO PRAZO : São todos aqueles que dão condições
de se prever mais de um período no futuro. Nesses métodos tem-se como premissa a suposição de
que o sistema de causas passado continuará operando no futuro. O que se espera prever no futuro é
a tendência , e não os valores individualmente.
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1. Análise de Regressão : Sempre que as demandas históricas se apresentarem de forma
alongada , tendo tendência crescente, decrescente ou estacionária, pode-se encontrar a equação de
uma linha reta que goze da propriedade de ter a somatória das distâncias dos pontos de demandas a
si como a mínima possível.
Demanda
a PASSADO FUTURO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Período
A equação básica de uma linha reta que expresse a demanda em função do tempo :
X t = a + bt a - Coeficiente linear
b - Coeficiente angular
A estatística nos ensina a determinar o valor de "b" a partir das demandas reais conhecidas:
n. ∑ i = 1 t i xi − ∑ i = 1 t i. ∑ i = 1 xi
n n n
( ti ) ( )
b = 2 2
n. ∑ i = 1
n
− ∑ in= 1 t i
a = X - b. t
Uma suposição básica na análise de regressão é que para um ponto dado no tempo, a
demanda é uma variável aleatória distribuída normalmente, cuja média é um ponto sobre a reta de
regressão.
[ ( t − t ) .( x − x) ]
2
∑in=1
∑ ( x − x)
n
2 i i
−
∑ ( t −t )
i =1 i n
2
i
s i =1
t =
X
n−2
15
Para se calcular os parâmetros da linha de regressão, podemos usar a tabela abaixo. Note-se que as
colunas 1 e 2 são dadas.
mês demanda
xi
ti . xi
ti
2
( ti − t ) ( )(
xi − x ti − t .) ( xi −x)( t i −t)
2 2
(x i
−X )
1 50 50 1 -5,5 -13,4 73,7 179,6 30,25
2 51 102 4 -4,5 -12,4 55,8 153,8 20,25
3 48 144 9 -3,5 -15,4 53,9 237,2 12,25
4 60 240 16 -2,5 -3,4 8,5 10,6 6,25
5 60 300 25 -1,5 -3,4 5,1 11,6 2,25
6 66 396 36 -0,5 +2,6 -1,3 6,8 0,25
7 59 413 49 0,5 -4,4 -2,2 19,4 0,25
8 70 560 64 1,5 +6,6 9,9 43,6 2,25
9 68 612 81 2,5 +4,6 11,5 21,2 6,25
10 74 740 100 3,5 10,6 37,1 112,4 12,25
11 79 869 121 4,5 15,6 70,2 243,4 20,25
12 76 912 144 5,5 12,6 69,3 158,8 30,25
78 761 5338 650 - - 398,5 1199,4 143,0
t = ∑t i
=
78
= 6,5
n 12
x=
∑x i
=
761
= 63,42
n 12
12 x5338 − 78 x 761
b= = 2,74
7800 − 6084
1199 ,4 −
( 398 ,5)
2
s 143
t = = 2,98
x
10
X t = 45,61 + 2,74 t
Limite Inferior
passado futuro
| | | | | | | | | | | |
Tempo
Destina-se a fazer previsões para padrões de demandas que apresentam alguma classe de
comportamento cíclico.
Método dos Índices : Consiste em determinar um ciclo padrão a partir dos dados de demanda
histórica, e usa - se como previsão para o futuro. Este ciclo tem seus pontos representados por
índices que tem a propriedade de trazer a demanda para junto da média. O procedimento seguinte
é utilizado para realizar os cálculos :
a- Para cada período somam-se os dados dos ciclos disponíveis colocando-se em outra coluna o
resultado.
b- Determina-se a média por período dos ciclos considerados , e coloca-se na coluna seguinte.
Esta é a previsão.
c- Acha-se a média geral somando os valores médios por período e dividindo pelo número total
de períodos.
d- Calcula-se os índices por período dividindo o valor médio do período pelo valor médio geral,
anotando o resultado em outra coluna.
e- Determina-se a demanda ajustada para cada ciclo, dividindo a demanda real pelo índice
periódico correspondente. Estes valores são usados no cálculo do desvio padrão, que é feito com o
auxílio da fórmula :
17
2
n∑,m
x'ij
i= 1, j= 1
( )
n ,m 2
i - Varia de 1 até o número final
∑ x'ij −
s i = 1, j = 1 n
t =
x
n−1
de posições dentro do ciclo.
X t = It . X X - Média Geral
Para se ter 99,75% de confiança de que os valores futuros de demandas pertencem a distribuição
de probabilidades considerada, usaremos limites de controle com 3 desvios padrões.
É importante salientar que esse método funciona somente para demandas cíclicas que não contém
qualquer tendência crescente ou decrescente.
EXERCÍCIO : Fazer a previsão de demandas para o 4º ano de vendas de uma empresa, sabemos
que elas são cíclicas, estacionárias , e que o ciclo tem a duração de 1 ano.
3567
x= = 99 ,08
36
( )
2
∑ xij' = 114838,24
18
s = 6,98
Previsão: X t = It . 99,08
Limites de Controle :
MÉTODO DE COMBINAÇÃO :
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Amiúde o padrão de demandas mostra características que sugerem o uso de duas ou mais
funções de transferência. Um exemplo (veja figura), seria um padrão que contivesse um
componente de tendência e um componente cíclico; A função adequada seria uma combinação dos
métodos de análise de regressão e dos índices.
demanda
150-
125-
100-
passado futuro
75-
50-
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 tempo
A lógica deste método é uma resultante daquela dos dois métodos individuais; primeiro
eliminamos os efeitos do componente de tendência fazendo uma regressão linear e projetando os
pontos sobre uma reta paralela ao eixo das abcissas . A seguir a componente cíclica com o auxílio
do método dos índices. Este procedimento nos leva aos parâmetros de nossa função de
transferência de previsão : X t = bt + Ii X
Procedimento :
1. Faça uma regressão linear sobre as demandas reais e determine os parâmetros "a" e "b"
2. Projete os valores da demanda real sobre uma paralela ao eixo das abcissas , subtraindo o
coeficiente angular da reta de regressão dos valores das demandas X´ij = Xij - bt
3. Faça um ajuste de ciclos pelo método dos índices sobre os valores das demandas ajustadas no
item 2. Calcule o desvio padrão correspondente.
4. Faça a previsão sobre o ciclo estacionário do item 3, e depois leve-o de volta a sua posição
somando o valor bt, antes subtraído dos valores previstos : X t = I x +bt
LSC = I x +bt +3σ
LIC = I x +bt −3σ
mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9
demanda 80 83 79 70 75 65 65 57 80
mês 10 11 12 13 14 15 16 17 18
demanda 92 93 110 112 108 93 93 95 80
mês 19 20 21 22 23 24 25 26 27
demanda 85 74 82 117 123 132 133 120 115
mês 28 29 30 31 32 33 34 35 36
20
demanda 120 104 103 103 100 104 118 143 148
ti 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
xi 80 83 79 70 75 65 65 57 80 92 93 110
ti . xi 80 166 237 280 375 390 455 456 720 920 1023 1320
ti2 1 4 9 16 25 36 49 64 81 100 121 144
ti 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
xi 112 108 93 93 95 80 85 74 82 117 123 132
ti . xi 1456 1512 1395 1488 1615 1440 1615 1480 1722 2574 2829 3168
ti2 169 196 225 256 289 324 361 400 441 484 529 576
ti 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
xi 133 120 115 120 104 103 103 100 104 118 143 148
ti . xi 3325 3120 3105 3360 3016 3090 3193 3200 3432 4012 5005 5328
ti2 625 676 729 784 841 900 961 1024 1089 1156 1225 1296
Σ ti = 666 Σ xi = 3554 Σ ti2 = 16206 ∑ t .xi i = 71902 x = 98,72 t = 18,5
b = 1,58
a = x −bt = 98,75 - 1,58 . 18,5 = 69,52
período ti 10 11 12 13 14 15 16 17 18
demanda real xi 92 93 110 112 108 93 93 95 80
x'i = xi - bti 76,20 75,62 91,04 91,46 85,88 69,30 67,72 68,14 51,56
período ti 19 20 21 22 23 24 25 26 27
demanda real xi 85 74 82 117 123 132 133 120 115
x'i = xi - bti 54,98 42,40 48,82 82,24 86,66 94,08 93,50 78,92 72,34
período ti 28 29 30 31 32 33 34 35 36
demanda real xi 120 104 103 103 100 104 118 143 148
x'i = xi - bti 75,76 58,18 55,60 54,02 49,44 51,86 64,28 87,70 91,12
695372 .53
58.241 ,47
s= 12 = 26 ,70 = 5,167 ≅ 5,17
12 − 1
período 37 38 39 40 41 42
146,00 141,33 133,98 131,98 129,40 120,55
x t
= Ii . x + bt
LSC = Ii . x +bt +3σ 161,51 156,84 149,38 147,49 144,91 136,06
LIC = I i . x +bt −3σ 130,49 125,82 118,36 116,47 113,89 105,04
período 43 44 45 46 47 48
122,13 114,68 126,68 147,02 157,64 167,55
x t
= I i . x + bt
LSC = Ii . x +bt +3σ 137,64 130,19 142,19 162,53 173,15 183,06
LIC = I i . x +bt −3σ 106,62 99,17 111,17 131,51 142,13 152,04
PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES
Objetivo :
Tipos de Planejamento :
a- Planejamento a longo prazo : relaciona-se com o rumo a ser seguido pela a empresa. Definem-
se produtos a serem desenvolvidos, processos produtivos a ser usados e locais adequados à
fabricação.
b- Planejamento a médio prazo : relaciona-se com a alocação de recursos financeiros às
necessidades da empresa. Definem-se máquinas , layouts, plantas, escolhe-se terrenos, define-se
estruturas.
c- Planejamento a curto prazo : relaciona-se com a operação da empresa. Definem-se prazos,
volume de mão de obra, requerimentos de materiais, equipamentos adicionais, subcontratos de
apoio, em suma, estabelece-se o nível geral de atividades da empresa.
22
Erros Comuns :
Políticas Extremas - São enfoques de produção possíveis de ser adotados a fim de minimizar
custos.
a- Utilizar estoques para sincronizar a produção com a demanda. Manter constantes a força de
trabalho e as taxas de produção.
quantidades
produção
demandas
estoques
b- Variar a força de trabalho em resposta direta às flutuações de demanda, mantendo baixo o nível
de estoque.
quantidades
produção
demanda
estoques
T
23
c- Manter a força de trabalho e baixos estoques. Trabalhar tempo extra para aumentar a produção.
quantidade
Demandas
Produção
T
extra 6 a 12% da produção
estoques
d- Manter as forças de trabalho constante e baixos estoques. Subcontratar serviços nos períodos de
demanda máxima.
quantidades
produção
demanda
T
- Serviços subcontratados
estoques
T
24
quantidades demanda
Produção
T
- Vendas perdidas
estoque
s
DECISÕES DE PLANEJAMENTO :
ARRANJO FÍSICO : Disposição dos equipamentos dentro das áreas construídas visando obter o
produto final com custo mínimo.
a- Layout por processo - Grupam-se máquinas por tipos visando utilizá-las ao máximo. Os
serviços são movimentados para que as diferentes operações sejam realizadas nos setores
diferentes. Ganha-se em utilização das máquinas , perde-se em eficiência dos operadores e nível de
qualidade.
1 2 3
b – Layout por fluxo produtivo – Grupam-se as máquinas segundo a seqüência de fabricação do
produto, em quantidade suficiente para realizar cada operação, visando diminuir distâncias e
colocar próximas máquinas do mesmo tipo.
1 3 4 5
1 3 4 5
2 3 5 5
2 5 6 8
1 3 4 7
I- Elemento de Trabalho : É a menor unidade de trabalho que não pode dividir-se entre dois ou
mais operários sem criar uma interferência desnecessária entre os membros.
III- Posto de Trabalho : Área na linha de montagem onde se executa uma operação.
IV- Tempo do Ciclo : É o tempo que o produto permanece em cada posto de trabalho. É igual
também ao intervalo decorrido entre a saída de dois produtos acabados consecutivos.
VII- Ciclo Máximo : Igual a soma das durações de todos os elementos de trabalho.
EXEMPLO:
elemento de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
trabalho
tempo de duração 5 10 5 2 7 5 10 2 5 7
precedência - 1 1 2,3 4 4 6 5 7,8 9
Rede de Precedência :
2 5 8
1 4 9 1
0
3 6 7
Com a rede acima encontramos 12 seqüências de elementos de trabalho possíveis. Em uma destas
seqüências está o melhor balanceamento, sendo o maior problema encontrar em qual delas.
2 3
3 2
4 4
5 6 5 6
6 8 5 7 6 8 5 7
7 8 6 7 8 5 7 8 6 7 8 5
8 7 7 8 7 8 8 7 7 8 7 8
9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
27
Etapa 1 : Determine o peso de posição de cada elemento somando o tempo de duração (ti) desse
elemento com o de todos os outros que devem segui-lo.
48 21 14
peso de posição
58 2 38 5 8 12 7
1 10 4 7 2 9 10
tempo de duração 43 27 22
do elemento 5 3 2 6 7 5 7
5 5 10 início de contagem
Etapa 2 : Reordenar os elementos de trabalho em ordem decrescente dos pesos de posição para
ter uma seqüência dentre as possíveis escolhida.
elementos de trabalho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
peso de posição 58 48 43 38 21 27 22 14 12 7
seqüência escolhida 1 2 3 4 7 5 6 8 9 10
n= ∑ti =
58
≅ 6
c 10
58 58
emáx = = = 0,966
6x10 60
Etapa 7 : Se e real < emax, trate de aumentar a eficiência reagrupando inicialmente os elementos
de trabalho em novas operações, começando por aqueles das operações com maiores tempos
ociosos. Caso não haja melhora, e não haja restrição quanto ao tempo ciclo, tenta-se mudar o
tempo de ciclo fazendo novo balanceamento até atingir a eficiência máxima.
No caso : A maior ociosidade está na operação 6. Para mudá-la teríamos que juntar 8 e 9, o que
faria 5 ficar só , dando na mesma. A 2º maior em 3. Para mudá-la juntaríamos os elementos 4 e 5 ,
mas ficaríamos com 6 e 8 , dando na mesma.
Deve-se partir para mudar o tempo de ciclo. Procura-se de preferência um múltiplo da
maior parte dos elementos. C=15 è o escolhido. Faz-se novo balanceamento usando a seqüência já
escolhida.
1 2
3
29
5 4
AJUDAS GRÁFICAS E TABULARES : Usadas como passo inicial para outras funções de
transferência. Para ilustrar o uso, consideramos a fabricação de estantes metálicas de 3 a 6
prateleiras
←conexão
←terminal
II - Estante de 6 prateleiras
prateleira vista de cima
Lista de materiais
Descrição do produto: estante metálica de 3 prateleiras
Número do armazenamento: 1
Lista de materiais
Descrição do produto: estante metálica de 6 prateleiras
Nº de armazenamento: 2
Lista de material
Descrição do produto: Prateleira
Nº Armazenamento: 3
Componentes Quantidade Fonte
requerida
Nº Armazenamento Descrição
8 Lâmina de metal 30 dm2 Compras
Lista de materiais
Descrição do produto: Coluna
Nº Armazenamento: 4
Componentes Quantidade Fonte
requerida
Nº Armazenamento Descrição
8 Lâmina de metal 20 dm2 Compras
3 4 8 12
3 4 5 6
30 20
8 8
6 8 8 24 4
3 4 5 6 7
30 20
8 8
31
Folha de operações
Descrição do produto: estante metálica de 3 prateleiras
Nº de armazenamento: 1
Operação nº Dpto Descrição Materiais Quant. Ferram. Tempo Tempo
operação processo preparação
1 1 Estampar coluna Lâmina Metal 2 p 36 5 15
2 1 “ prateleira “ “ 3 p 40 5 25
3 2 Dobrar coluna Col.estamp. 1 c 17 3 12
4 2 “ prateleira Prat. estamp. 1 c 19 20 60
5 3 Montagem art. 1 cf/cb 1/4 200 300
Coluna 4
Prateleira 3
Parafuso 12
Terminal 8
PROCEDIMENTOS MATRICIAIS
M=
xxx 1 2 3 4 5 6 7 8
1 0 0 0 0 0 0 0 0
2 0 0 0 0 0 0 0 0
3 3 6 0 0 0 0 0 0
4 4 8 0 0 0 0 0 0
5 8 8 0 0 0 0 0 0
6 12 24 0 0 0 0 0 0
7 0 4 0 0 0 0 0 0
8 0 0 30 20 0 0 0 0
R=
xx 1 2 3 4 5 6 7 8
1 1 0 0 0 0 0 0 0
2 0 1 0 0 0 0 0 0
3 3 6 1 0 0 0 0 0
4 4 8 0 1 0 0 0 0
5 8 8 0 0 1 0 0 0
6 12 24 0 0 0 1 0 0
7 0 4 0 0 0 0 1 0
8 170 340 30 20 0 0 0 1
32
P=
xx JAN FEV MAR
1 500 500 500
2 400 450 500
3 0 0 0
4 0 0 0
5 0 0 0
6 0 0 0
7 0 0 0
8 0 0 0
s=
1 250
2 100
3 8000
4 2200
5 2500
6 20000
7 1000
8 42000
e=
1 300
2 300
3 1000
4 1500
5 2000
6 10000
7 1200
8 3000
D=
xx JAN FEV MAR
1 250 100 0
2 100 0 0
3 0 0 0
4 400 0 0
5 1000 500 0
6 10000 10000 0
33
7 2000 0 0
8 8000 400 0
T=
item 1 2 3 4 5 6 7 8
departamento
Departamento 1 0 0 30 20 0 0 0 0
Departamento 2 0 0 80 15 0 0 0 0
Departamento 3 500 800 0 0 0 0 0 0
Este é um software criado para fazer as operações matriciais necessárias para calcular as
necessidades de compra dos materiais, nas datas e quantidades corretas, visando o custo mínimo
de operação. Sua operação pressupõe o conhecimento da estrutura do produto, das vendas
previstas ou realizadas, das compras e ordens de produção em andamento, dos estoques disponível
e mínimo para a operação.
Informações necessárias:
JUST IN TIME
2. Histórico :
35
JUST IN TIME começou após a II Guerra Mundial na fábrica da Toyota, e lá ficou sendo
usado até 1970 por eles e seus fornecedores, até que começou a se espalhar pelo mundo como
Kanban , denominação da ficha de informação dos necessidades.
I) A filosofia JIT - Trabalhar com a menor quantidade de materiais, na última hora possível com a
eliminação dos estoques.
a) Gasto - É tudo aquilo acima do mínimo material, equipamento, partes e tempo de trabalho
absolutamente essenciais à produção.
b) Normas de minimização :
i) Suspender a produção se a capacidade é suficiente.
ii) Nenhum funcionário ou máquina ou espaço dedicado ao retrabalho.
iii) Nenhum estoque de segurança.
iv) Nenhum excesso de folga.
v) Nenhum funcionário fazendo trabalho que não adiciona valores.
c) JIT puxa a produção , tal como um supermercado onde só é reposto o que o cliente compra.
I) Melhoria na curva de aprendizagem - Todos os dias você faz as várias operações, não
perdendo a prática.
II) Melhoria na flexibilidade - Devido às misturas dos artigos.
III) Redução nos estoques.
IV) Redução no ciclo de produção.
V) Melhoria na qualidade - O defeito é visto em seguida.
Técnica criada pelo físico israelense Eliyahu M. Goldratt baseia-se na administração dos
RRC ( Recursos com restrição de capacidade ).
GDR - O funcionamento de restrições é a filosofia usada no OPT com um software
proprietário.
Os medidores entre o conceito de custo e o resultado econômico da empresa são :
I) Valor Agregado - (Throughput ) - é o índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das
vendas.
II) Inventário - é todo o dinheiro que o sistema investe na compra daquilo que o sistema
pretende vender.
III) Despesa operacional - é todo o dinheiro que o sistema gasta para transformar o inventário
em valor agregado.
Princípios do GDR
Estes princípios são estabelecidos para compatibilizar o fluxo de produção com o fluxo de caixa. O
que norteia o GDR é a busca da vantagem competitiva. O ponto mais importante para a
manufatura atual é um ciclo menor que o do concorrente. Inventário e “lead time” são a imagem
um do outro. Com “lead time” menor, o problema da participação do inventário no custo por
absorção será minimizado e, portanto, a controvérsia entre os métodos do custo direto e o custo
atual torna-se menos importante. O próprio Kanban é a melhor solução prática para esta disputa
teórica. Tanto o GDR como o Just-in-Time/Kanban consideram o processo de produção como
contínuo. Sendo contínuo é inevitável o surgimento das flutuações estatísticas, fenômeno que
valida toda a Teoria das Restrições, base fundamental do GDR.
O investimento em recurso sem restrição de capacidade não aumenta valor agregado incremental
nenhum, enquanto que o investimento em recurso com restrição de capacidade (RRC), aumenta o
Valor Agregado diretamente, desde que haja mercado.
37
Comparação entre MRP II/JIT-Kanban/GDR
1. Visão do Inventário
* MRP : Vantagem
* JIT/ KANBAN : Mal , uma perda.
* GDR : Um dreno na posição competitiva.
4. Programação : Restrições
* MRP : Podem deixar de ser reconhecidas.
* JIT/ KANBAN : O impacto aparecerá à medida que os pulmões forem deduzidos e os
melhoramentos feitos.
* GDR : A função crítica reconheceu, administrou de perto, concentrou os melhoramentos
feitos.
7. Programação : Capacidade
* MRP : Empenho para equilibrar com a demanda, mas, na verdade, terá excesso para
reagir contra os problemas.
* JIT/ KANBAN : Permitir algum excesso para proporcionar flexibilidade.
* GDR : Romper os gargalos, aumentar as vendas, permitir algum excesso em outro lugar
para flexibilidade. Os investimentos não são gargalos, são perdas.
38
8. Controle da Produção
* MRP : Lançamento do pedido, fazer o seguimento. OK para fazer antes, para manter
ocupado.
* JIT/ KANBAN : Limite do pulmão reforçado rigorosamente.
* GDR : A adesão ao programa é uma medição de alta prioridade do desempenho nos
pontos críticos.
9. Qualidade
* MRP : Aceitar níveis moderados de defeitos.
* JIT/ KANBAN : Zero defeitos.
* GDR : Começar pelas operações críticas, melhoramentos contínuos, auxiliados pelas
operações sincronizadas.
I. Tipos de Estoque :
II. Função do estoque : Os estoques são amortecedores entre etapas produtivas. Visam manter o
fluxo produtivo sincronizado. Servem também a objetivos econômicos : descontos por
quantidade; oportunidades de preço; etc.
III. Equilíbrio do Sistema : Os três tipos de estoques, embora estudados separadamente, são
interrelacionados quando se trata do equilíbrio do sistema produtivo como um todo.
a) Matéria Prima ↑ Processo ↓ Produto acabado ↑ 1
b) Matéria prima ↑ Processo ↑ 1 Produto acabado ↓
c) Matéria prima ↓ 1 Processo ↓ Produto acabado ↓
a) Custo de pedir : Consiste nos gastos de processamento de uma ordem de compra , tais como:
salários, transportes, comunicação, material de expediente, espaço físico, etc.
b) Custo de Manutenção : Consiste nos gastos feitos para manter as peças guardadas no estoque,
tais como : custo do dinheiro investido, prêmio de seguro, custo do espaço , salários, perda por
absolescência, furtos , deterioração, etc.
39
c) Custo de faltar estoques : Este é um custo de oportunidade; é usado como um coeficiente de
segurança sobre os estoques de segurança. Sua intensidade depende das características do produto:
i) o produto pode ser entregue depois; ii) a venda se perde; iii) perde-se a venda e o cliente.
Tempo
CT - Custo Total
CP - Custo Anual de Pedir. P- Custo de um pedido
CM- Custo Anual de manter estoques. M- Custo de manter uma unidade.
D- Demanda anual.
Q- Tamanho do lote pedido.
Q0 - Tamanho ótimo do lote.
CT = CP + CM
CP = P . D/ Q
CM = M . Q/2
CT = P . D/Q + M . Q/2
$
CT
CM
CP
Q
Qo
∂( CT ) ∂ 2 ( C T)
∂Q
= −PDQ −2 + M 2 = 2.P D Q− 3 〉 0
∂Q 2
40
2 PD
PDQ-2 = M/2 Qo =
M
a. Sistema de lote de compra fixo : Nesse sistema compra-se a mesma quantidade, variando o
intervalo entre compras de acordo com a demanda. Vamos levantando as hipóteses feitas para o
caso ideal gradativamente, até chegar ao caso mais geral possível.
i) Taxa de utilização variável, tempo de entrega zero, estoques maiores que zero.
Qo
Tempo
Qo N.R
T
TE
iii) Taxa de utilização variável, tempo de entrega maior que zero, estoque pode ser zero com uma
probabilidade α . Supondo-se a taxa de utilização normalmente distribuída, e aceitando-se que os
estoques podem vir a zerar α % das vezes, temos como representação :
Estoque
E.S 0 E.S - Estoque de segurança.
N.R
Qo
T.E ∝
NR = D/12 . TE + ES
ES = Zα .σ m. TE
σ m = σ D . 1 / 12 Desvio padrão da demanda mensal.
b. Sistema de intervalo de pedido fixo : Nesse sistema compra-se sempre que decorrido o
mesmo intervalo de tempo, quantidades variáveis conforme a demanda, que recolocam o nível de
estoques no valor máximo. Não seguiremos as etapas percorridas nos outros sistemas porque
sabemos que seriam semelhantes. Vamos direto ao caso mais geral.
Taxa de utilização
O µ x x max
Estoque
E max ES O
E
T.U. média E max
ES
T.U. máxima
T
∝
43
I.P.
i ) Caso em que a taxa de utilização é variável e o tempo de entrega é maior que zero :
E
E max.
ES
TE IP
Emax = D/12 ( IP + TE ) + ES
ES = Zα . σ m . IP + TE
d. Classificação ABC :
2 PD
MQ o = P - Custo de preparação da ordem.
M
TF - Tempo de fabricação
TP - Taxa anual de produção
MQ0 - Lote econômico de fabricação
CP - Custo de preparação
TF TF
CT = CP + CM
CP = P x D / MQ
CM = M x Estoque Médio
Emédio = ½ Emáximo = (TF / 2 ) ( ( TP - D ) / 250 ) 250 dias úteis
MQ MQ 250MQ
=
MQ = TP diária x TF → TF = TPdiaria TP =
TP
250
250 MQ TP − D MQ D
E médio = . = . 1 −
2 TP 250 2 TP
MQ D
CM = M x .1 −
2 TP
Derivando CT com relação a MQ e igualando a zero, temos:
2 PD
MQo =
(
M 1 − D TP )
45
EXEMPLO : Demanda anual - 100.000 peças
Custo de preparação - $ 20,00 / pedido
Custo de manutenção - $ 2,00 / unidade
Taxa de produção - 200.000 peças / ano
2 x 20 x100000 4000000
=
MQo = 100000 1 = 2000 unidades.
2 x1 −
200000
c. Fração econômica de fabricação : Quando vários artigos são fabricados em uma mesma linha
de produção, é inviável comercialmente fabricar cada um totalmente antes de iniciar o próximo. O
ideal é fabricar partes iguais dos artigos em ciclos que envolvem todos eles. A quantidade a ser
fabricada deve ser a mais econômica possível.
A1 A2 A3
B1 B2 B3
C1 C2 C3
2. ∑ Pk
∑ M . D . 1 − D
F=
k
K
k k TPk
EXEMPLO: Dados
Resultados:
Artigos Quantidade Dias de produção
número a produzir N = Qk/TPk
k Qk
1 1530 12,8
2 306 9,6
3 918 15,3
d. Faixa econômica de fabricação : As vezes não é possível por razões várias, produzir o lote
econômico de fabricação determinado. Estabelecendo-se um acréscimo possível nos custos,
determinamos uma faixa econômica de fabricação, dentro da qual os custos totais são superiores
ao mínimo, mas no máximo atingem o acréscimo permitido.
DP 1 D
$ CT = + . 1 − . MQ
MQ 2 TP
P = 1+% de aumento (decimal)
2
MQs = Mqo ( p + p −1 )
2
MQi = MQo ( p - p −1 )
EXEMPLO : Para um artigo cujo lote econômico de fabricação MQ0 = 1000 unidades, admite-se
uma variação nos custos de 1%.
p = 1 + 0,01 = 1,01
MQs = 1000 ( 1,01 + 1,01 −1 ) = 1152 unidades.
2
A. Taxas de Produção Fixas e Iguais: Considerando duas operações de mesmo tempo médio, as
flutuações de estoque se devem às variações aleatórias das taxas de produção. Considerando-se
um aprovisionamento ilimitado para a operação inicial e taxas de produção seguindo a
distribuição de Poisson, encontra-se para o estoque ótimo entre as operações:
Zo = C2
C1 - 2
47
C1 = Custo unitário de estoque por unidade de tempo
C2 = Custo de operação ociosa por unidade de tempo
O critério pode ser ampliado de duas para “n” etapas em um processo de produção, ficando
a expressão:
Zo = n ( C2 C2
C1 - 1 ) - C1
B. Taxas de produção ajustáveis e desiguais: As taxas de produção neste caso são desiguais e
pelo menos uma é ajustavel. Se as taxas médias de produção são “a” e “b” para as operações
“A” e “B” respectivamente e “N” o número de unidades no armazenamento intermediário
somado ao número de unidades ( 0 ou 1 ) em processamento na operação “B”, então temos que
N=0 → B ociosa, N> 0 → B operando. Quando N = Z + 1 temos uma unidade operando em B e
o armazenamento repleto, fazendo com que “A” fique ociosa por não ter onde colocar a
produção.
Se a flutuação das taxas de produção seguem a distribuição de Poisson e “a” < “b”
demonstra-se pela teoria das filas de espera que a função de probabilidade de N é:
P (N) = ( 1 - a a N a<b
b )( b )
X. Ajustes: Em razão das suposições usadas no cálculo das funções de transferência serem irreais,
as vezes, necessitamos ajustes que corrijam suposições como a uniformidade da demanda, a
disponibilidade de espaço e dinheiro.
∑ [ Pi ( Di Qi ) + Mi ( Qi ) ]
n
CT = i =1 2
∑ Pi ( Di Qi ) + ∑ ni ( Qi ∑
n n n
CT = )+λ ( ki Qi - K )
i =1 i =1 2 i =1
λ tem que ser ensaiado com diferentes valores até se encontrar uma solução satisfatória.
siQi
∑
n
i =1
≤ S
2
2.PiDi
Qi =
Mi + λsi
PROGRAMAÇÃO DE OPERAÇÕES
a) Decisões da Programação :
b) Suposições de Programação :
49
I. Tempos de processo e operação conhecidos.
II. Não há superposição de operações nas máquinas.
III. Os tempos de processamento independem da ordem de execução.
IV. Cada operação deve acabar antes do início da outra.
V. As máquinas nunca quebram.
VI. Datas de entrega fixas e conhecidas.
VII. Seqüências de operações fixas.
VIII. Há espaço para armazenar as ordens em processo.
I. Tabela :
II. Gráfico :
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
M 1 44A 65E 86D
Á [ ] [ ] ] [
Q | | | | | | | | | |
| | | | | | | | | |
U 44C * A operação 44c não está de
I 2 [ ] acordo com a suposição 4
N | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
A 65D 86B 103C
S 3 ] [ ] [ ]
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
5 10 15 20
agora
e) Método dos Índices para Carregar Máquinas : Quando várias máquinas diferentes podem
realizar uma mesma operação, temos necessidade de escolher qual a que trabalhará. Este método
não é ótimo, mas conduz ao melhor resultado na grande maioria das vezes em que é aplicado.
Passo 1 : Determine a eficiência de cada máquina para cada operação, dando índice 1,00 à
máquina com menor tempo de processo, e dividindo os tempos das demais máquinas pelo menor
tempo, considerando a razão com índice.
Passo 2 : Aloque as operações às máquinas com menor índice, se há tempo suficiente. Caso
contrário, aloque o trabalho à máquina com índice imediatamente superior.
Passo 3:Se possível melhore a carga mediante inspeção visual ou manipulação de dados.
___45A___
Mq __46A_______
2 __46E__
__47C
__45C__
Mq 45B_
3 __46C__
_47A_______
52
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
10 20 30 40
b)
__45D____
__46B______
Mq 47B__________ __46D____
1 ___47D_____
___45A_____
Mq __46A_________
2 __46E___
47C__
__45C__
Mq 45B__
3 _46C___
_47A_______
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
6 12 18 22 26 28 34 36 42
c)
__45D____
__46B_______
Mq 47B_________ __47D_______
1 __46D____
__45A______
Mq __46A________
2 _47C
__46E__
__45C_
Mq _45B
3 _46C___
_47A_______
_______________________________________________________________________________
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
10 20 30 40 50 58
SEQUÊNCIAS
1º 2º 3º 4º
2 2 2 2
1 3 4 4
3 4 3 3
4 5 5 5
5 1 1 1
Gráfico de Gantt :
M
Á 2 4 3 5 1
Q 1
U
I | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
N 2 4 3 5 1
A 2
S | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
5 10 15 20 25 30 35
a) Tempo otimista
m) Tempo mais provável
b) Tempo mais pessimista
As três estimativas são parâmetros de uma distribuição Beta, onde o tempo esperado é dado por:
a + 4m + b
TE = , e a variação VT = (b-a )2 / 36
6
f (+)
o a m b t
EXEMPLO :
EVENTO 1 2 3 4 5 6 7
DURAÇÃO 15 10 12 25 20 15 25
PRECEDÊNCIA - 1 2 1 1 3.4 5.6
18 28 40
2 3
15 25 37 40 55
10 12 6
0 1 15 15 4 40 40 55 55 7 80
15 55 80
0 15 15 15 25 40 25
35 55
5
15 35
55
20
7
| | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |
10 20 30 40 50 60 70 80
c) Outros Desenvolvimentos :
4. ROBOTIZAÇÃO :
5. AUTOMAÇÃO :
Processo sem interferência humana direta. Nos processos contínuos, como fábricas
químicas e refinarias, a automação chegou ao auge. Nos processos discretos, arrumam-se as
máquinas seqüencialmente e faz-se a transferência entre elas com robots.
58
6. CIM - Computer Integrated Manufacturing
A empresa para usá-lo já deve ter passado pela organização dada pelo CAD/CAM. Sua
característica é a automação no manuseio dos dados. O resultado de uma análise é a entrada de
dados para outra. Tomemos como exemplo uma fábrica onde o vendedor, ao final do dia, transfere
através do seu “notebook” os pedidos do dia. O computador da empresa ao receber o pedido, checa
o crédito do cliente, se aprovado checa o estoque, se existente emite a ordem de despacho com a
posição da mercadoria nas prateleiras do depósito. Após embaladas é emitida a Nota Fiscal e
comunicada a transportadora para a coleta. Se não há estoque de produtos acabados, o computador
checa o controle de produção para ver as ordens em processo, e seus comprometimentos. Caso não
haja disponibilidades, checa os estoques de matéria prima, e existindo disponibilidades emite a
ordem de fabricação pelo lote econômico. Caso não existam matérias primas, emite ordem de
compra pelo lote econômico. Todas as etapas são seguidas de emissão de correspondência
eletrônica para os interessados. Na necessidade de conseguir dinheiro, o computador checa os
títulos que estão com vencimento dentro do período, checa as praças de pagamento para ver se
coincidem com as do banco negociador, e transfere eletronicamente para o banco, que confere e
credita na conta o numerário correspondente. Todo o processo feito rapidamente, com reduzidas
chances de erro.