O Brasil vive uma situação muito particular, pois consegue associar uma população significativa, jovem, moderna, aberta ao novo; com uma realidade política e econômica estável; e um mercado competitivo, moderno e maduro, mas com muitas oportunidades. A conjunção virtuosa desses aspectos estruturais com o momento próximo futuro, com Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré-Sal e mais a retomada da economia global, cria uma situação que não pode e nem deve ser desprezada. Por Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da G&MD - Gouvêa de Souza
O Brasil vive uma situação muito particular, pois consegue associar uma população significativa, jovem, moderna, aberta ao novo; com uma realidade política e econômica estável; e um mercado competitivo, moderno e maduro, mas com muitas oportunidades. A conjunção virtuosa desses aspectos estruturais com o momento próximo futuro, com Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré-Sal e mais a retomada da economia global, cria uma situação que não pode e nem deve ser desprezada. Por Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da G&MD - Gouvêa de Souza
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O Brasil vive uma situação muito particular, pois consegue associar uma população significativa, jovem, moderna, aberta ao novo; com uma realidade política e econômica estável; e um mercado competitivo, moderno e maduro, mas com muitas oportunidades. A conjunção virtuosa desses aspectos estruturais com o momento próximo futuro, com Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré-Sal e mais a retomada da economia global, cria uma situação que não pode e nem deve ser desprezada. Por Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da G&MD - Gouvêa de Souza
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Marcos Gouvêa de Souza (mgsouza@gsmd.com.br), diretor-geral da GS&MD - Gouvêa de Souza
Tem sido uma constante a constatação, após mais um circuito de viagens e
contatos internacionais, coroado com a participação na 100ª Convenção Anual da NRF em Nova York, na semana passada, a percepção do momento único que o país vive na visão da comunidade internacional. Ainda que diversos economistas, por obrigação ou posicionamento profissional, não deixem de alertar para o risco de um novo ciclo de instabilidade econômica que poderia afetar o Brasil, o número de contatos, demandas, informações e propostas que recebemos quando no exterior confirma a percepção de que temos uma idéia mais nítida do que nos acontece agora, quando olhamos de fora para dentro. A Convenção da NRF, reunindo mais de 8 mil convencionais e perto de 20 mil visitantes da Feira, é um detonador de negócios que gravitam em torno do evento maior mas que gera um efeito “tsunami” buscando retomar contatos, analisar em profundidade oportunidades e discutir caminhos, gerando inúmeras reuniões paralelas em hotéis, restaurantes e escritórios. Não só em Nova York, mas também em outras cidades, como Chicago, Dallas e Washington. Em especial neste ano de 2011, quando os resultados das vendas do varejo no último trimestre nos Estados Unidos, na Alemanha, na Inglaterra e mais todo o resultado na Índia, na China, no Brasil e na própria Rússia, além de alguns outros países europeus, parecem sinalizar que, sob o ponto de vista do consumo, os mercados parecem terem cansado de viver a crise e iniciam uma cautelosa retomada. O crescimento do varejo expandido norte-americano, que deve fechar o ano em aproximadamente 6%, é o propulsor do desenvolvimento em muitas outras economias, como a chinesa, a indiana e algumas européias e latino- americanas, que sentem nessa perspectiva um cenário mais positivo à frente, ao menos no aspecto tático. No aspecto mais estratégico não há como negar que as condições macro e mais estruturais criam um limitador para expansão contínua, relevante e sustentável para a Europa, principalmente; e, em escala distinta, para a América do Norte. Daí o evidente interesse em explorar oportunidades em mercados emergentes, os verdadeiros impulsionadores de um novo ciclo de crescimento. Os países que conseguiram reduzir o impacto da crise econômica e financeira global recente das maiores, e mais maduras, economias do Mundo. E essa situação não deve se alterar, mas apenas ser balanceada dentro de uma nova realidade. Nesse aspecto o Brasil vive uma situação muito particular, pois consegue associar uma população significativa, jovem, moderna, aberta ao novo; com uma realidade política e econômica estável; e um mercado competitivo, moderno e maduro, mas com muitas oportunidades que realimentam o desenvolvimento social e econômico. A conjunção virtuosa desses aspectos estruturais com o momento próximo futuro, com Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré-Sal e mais a retomada da economia global, sendo o país um grande e fundamental fornecedor de alimentos e commodities, cria uma situação que não pode e nem deve ser desprezada. Tudo leva uma percepção da hora e da vez do Brasil. Conspirando contra, apenas uma percepção míope de que talvez a velocidade e a magnitude das mudanças e oportunidades não seja tão ampla; e um modelo mental de fazer aos poucos para minimizar riscos. Neste momento, na maioria absoluta dos negócios, andar mais devagar será ficar para trás. E de forma irreversível.
P.S.: Merece um registro pessoal o 401º artigo da série Momentum,
iniciada exatamente há oito anos, quando começamos a compartilhar neste espaço digital, também criado nessa oportunidade, as experiências vividas na NRF.