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Janeiro
Direcção-Geral do Orçamento
Síntese de Execução Orçamental
Publicação mensal
Elaborado com Informação disponível até 20 de Janeiro
Direcção-Geral do Orçamento
Telefone: 21 884 63 00
Fax: 21 882 49 62
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Endereço email: dgo@dgo.pt
Índice
I - Administrações Públicas
RESULTADOS GLOBAIS
Receita, despesa e saldo global por subsectores das Administrações Públicas € Milhões
Período a que Re cei ta Des pes a Sa l do VH(%)
se refere a
informação 2009 2010 2009 2010 2009 2010 Rece i ta Des pes a
O valor do saldo global do Estado, Serviços e Fundos Autónomos e Segurança Social situou-se em
-11 335 milhões de euros, registando-se uma melhoria de 1 397 milhões de euros face ao período
homólogo, destacando-se o comportamento favorável dos subsectores dos Serviços e Fundos
Autónomos e da Segurança Social. Por outro lado, o saldo primário consolidado da Administração
Central e da Segurança Social ascendeu a -6 351 milhões de euros, verificando-se uma melhoria de
1 364 milhões de euros.
1.000,0 250,0
500,0
0,0 -250,0
-500,0
-1.000,0 -750,0
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
DGO
Síntese da Execução Orçamental 3
Janeiro de 2011
Administrações Públicas
O valor provisório do défice do Estado ascendeu a 14 249 milhões de euros, que incorpora o
encargo financeiro associado à regularização de responsabilidades pela entrega de 2 submarinos,
no montante de 1 001 milhões de euros. A VH da receita e despesa efectivas foi de 4,6% e de
1,6%1, respectivamente, que compara favoravelmente com as correspondentes taxas de cresci-
mento para 2010 implícitas ao Relatório do Orçamento do Estado para 2011 (OE/2011), designa-
damente, 3,8% e 2,5%.
A Segurança Social apresentou um excedente de 651 milhões de euros, valor superior ao verifica-
do no ano precedente em 72 milhões de euros e 283 milhões de euros relativamente ao valor do
saldo global estimado para 2010 aquando da elaboração do Relatório do Orçamento do Estado
para 2011. De salientar, por um lado, o crescimento de 2,6% da receita de contribuições e quotiza-
ções face a 2009 e, por outro lado, a desaceleração da despesa com prestações sociais observada
desde Maio (mês em que a VH ascendeu a 7,2%), tendo a respectiva VH situado em 3,9% no final
do ano.
O saldo global da Administração Regional até Setembro evidencia uma inflexão da trajectória de
agravamento do défice orçamental verificada até Junho de 20102.
A Administração Local apresentou um saldo global positivo de 153 milhões de euros até Setembro,
valor que em termos homólogos reflecte uma melhoria de 480 milhões de euros1.
Serviços e
Administração Administração Segurança
Estado Fundos
Regional Local Social
Autónomos
1
Excluindo o montante associado à operação de regularização financeira referida, para efeitos de comparabilidade com os objecti-
vos fixados para 2010 no Relatório do Orçamento do Estado para 2011. Com efeito, à data de elaboração do OE/2011 previa-se que
aquele encargo apenas seria assumido no ano de 2011.
2
Ressalte-se que estes valores se referem à dívida financeira, não incluindo a variação da dívida a fornecedores, a qual releva para
o saldo deste subsector em contabilidade nacional.
DGO
4 Síntese da Execução Orçamental
Janeiro de 2011
Subsector Estado
II - Subsector Estado
SÍNTESE
A evolução do saldo global do subsector Estado encontra-se influenciada pelo facto de a despesa
de 2010 incluir o montante de 1 001 milhões de euros associado à regularização de responsabili-
dades financeiras pelo pagamento de 2 submarinos.
A despesa efectiva provisória do Estado aumentou 3,7% relativamente a 2009. Excluindo a despe-
sa associada à regularização de responsabilidades financeiras pela entrega de equipamento militar
- atendendo à natureza excepcional deste encargo no ano de 2010 - a VH da despesa situa-se em
1,6%, que tem subjacente uma desaceleração sustentada nos últimos três meses do ano. De
salientar que este resultado3 é inferior em 0,9 pp. relativamente ao objectivo estimado no Relató-
rio do Orçamento do Estado para 2011.
3
De referir que, para efeitos de comparabilidade, deve ser tomada em linha de consideração esta taxa de crescimento, uma vez
que, em sede de preparação da Proposta de Orçamento do Estado para 2011, previa-se que os encargos associados àquela opera-
ção seriam suportados no decurso do ano de 2011.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 5
Janeiro de 2011
Subsector Estado
-2.000
-4.000
-6.000
-8.000 2009
-10.000 2010
-12.000
-14.000
-16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
RECEITA
Até Dezembro, a receita fiscal registou um acréscimo de 5,5% face ao período homólogo de 2009,
explicada por uma variação positiva de 0,8% dos impostos directos e uma variação positiva de 9,2%
dos impostos indirectos, relevando-se, por memória, que no período acumulado a Novembro, a
variação da receita fiscal foi de 5%.
DGO
6 Síntese da Execução Orçamental
Janeiro de 2011
Subsector Estado
Os principais factores que determinam a VH dos impostos directos, que atinge este mês a primeira
VH positiva de 2010, são:
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) – verifica-se a evolução da VH do IRS
a Novembro (-1,1%) para uma VH positiva a Dezembro (0,2%). Confirma-se assim a tendência
de recuperação registada nos últimos meses, assente sobretudo no resultado da aplicação das
novas taxas de retenção na fonte e na variação da receita bruta deste imposto, a qual, no mês
de Dezembro e face ao mês homólogo de 2009, foi de +7,3%.
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) – A variação acumulada que, no
período anterior, foi de 0,6%, apresenta um valor positivo de 1,1% em Dezembro, resultado
quer da evolução acumulada da receita bruta, quer da diminuição de reembolsos na variação
homóloga mensal.
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) – variação positiva de 11,7%, explicada por um
aumento da receita bruta em correspondência com o desempenho da actividade económica e
com o efeito do aumento das taxas de IVA.
Imposto sobre Veículos (ISV) – variação positiva de 16,7%, em resultado da continuada expan-
são das vendas de veículos automóveis.
Imposto do Selo (IS) – variação negativa de 6,9%, apresentando no entanto uma melhoria face
ao acumulado a Novembro (-7,4%). A quebra acumulada é explicada fundamentalmente pela
diminuição da receita cobrada nas operações financeiras.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 7
Janeiro de 2011
Subsector Estado
Imposto sobre o Tabaco (IT) – variação positiva de 25,3%, devido ao acentuado crescimento da
introdução no consumo ocorrida desde o final de 2009.
Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) – variação negativa de 1%, o que representa uma
recuperação face à VH a Novembro, que foi de -1,4%. Esta ligeira recuperação explica-se pelo
facto do mês de Dezembro de 2010 ter apresentado uma VH mensal de +3,5% face a Dezembro
de 2009.
Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas (IABA) – variação positiva de 1,1%, contribuindo
mais significativamente para o acumulado a Dezembro, o crescimento das receitas provenien-
tes do álcool, face aos restantes constituintes deste imposto.
20,0
15,0
10,0
5,0
-10,0
-15,0
-20,0
Fev-10
Ago-10
Abr-10
Set-10
Jan-10
Nov-10
Jun-10
Jul-10
Out-10
Dez-10
Mar-10
Mai-10
A receita não fiscal diminuiu 2,2% face ao período homólogo, traduzindo um comportamento sig-
nificativamente melhor que o verificado no decorrer do ano de 2009 (quebra de 22,2%). No
entanto, assiste a variações de sentido contrário nas suas componentes, com as receitas corren-
tes não fiscais a diminuírem 9,8%, devido às quebras nas cobranças nas "Transferências corren-
tes", "Rendimentos da propriedade", "Reposições não abatidas nos pagamentos" e "Venda de
bens e serviços correntes", e as receitas de capital a apresentarem um crescimento de 46,8%, em
resultado do aumento nos "Saldos da gerência anterior" e nas "Outras receitas de capital".
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8 Síntese da Execução Orçamental
Janeiro de 2011
Subsector Estado
As "Transferência correntes", que por si só representam um quarto das receitas não fiscais, apre-
sentam uma quebra de 140,7 milhões de euros, fortemente influenciada pela quebra das devolu-
ções da União Europeia relativas à contribuição financeira portuguesa para o orçamento comuni-
tário e das transferências provenientes do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da
Justiça, IP (IGFIJ), destinadas ao financiamento de despesas realizadas pelos serviços da adminis-
tração directa integrados no Ministério da Justiça, não contrabalançadas pelo aumento ocorrido
nas transferências da segurança social.
Assinala-se ainda, apesar de não constar do conceito de receita efectiva aqui empregue, o acrés-
cimo dos "Activos financeiros" em grande parte explicado pela entrada de 705,2 milhões de euros
da quinta fase de reprivatização da GALP Energia (SGPS), SA.
DESPESA
A despesa efectiva do Estado provisória de 2010 cresceu 3,7% relativamente ao ano anterior,
apresentando um grau de execução de 96,7%, inferior em 0,7 pp. face ao valor deste indicador
observado em 2009. Excluindo a despesa associada à regularização de responsabilidades financei-
ras pela entrega de equipamento militar, no montante de 1 001 milhões de euros, a VH da despesa
situa-se em 1,6%.Refira-se que, no Relatório do Orçamento do Estado para 2011 (OE/2011), esti-
mou-se um crescimento de 2,5%4.
Os principais factores que influenciaram a evolução das diferentes rubricas da despesa do Estado
no ano de 2010 foram os seguintes:
Crescimento das despesas com pessoal5 em 1,1%, rubrica que manteve a trajectória de desa-
celeração iniciada em Julho. Com efeito, acentuou-se o efeito, na despesa suportada com
remunerações certas e permanentes, decorrente da diminuição do número de docentes do
ensino não superior no ano lectivo de 2010-2011 - na sequência do reordenamento da rede
escolar - bem como se reduziu o volume de encargos com saúde pagos no último mês de
2010 por comparação com igual período do ano precedente.
O crescimento das despesas com pessoal para o conjunto do ano de 2010 é sobretudo justifi-
cado pelo aumento da contribuição dos serviços da administração directa do Estado para a
CGA, decorrente da subida da taxa contributiva de 7,5% em 2009 para 15% em 2010, com
reflexo na rubrica de “despesas com pessoal – segurança social”(que registou um crescimen-
to de 2,4%6).
Diminuição da despesa com a aquisição de bens e serviços correntes (-2,5%), que contrasta
com o ligeiro aumento registado de 2008 para 2009 (+0,4%).
4
Em sede de preparação da Proposta de Orçamento do Estado para 2011, previa-se que o pagamento daquela verba ocorreria no
decurso do ano de 2011. No entanto, aquela operação veio a ocorrer no decurso da execução orçamental de 2010.
5
Corrigindo-se, em 2009, o montante de 238,7 milhões de euros relativo à reclassificação das verbas destinadas à Caixa Geral de
Aposentações, I.P. (CGA) para compensação pelo pagamento de pensões da responsabilidade do Estado, que passaram a proces-
sar-se por “transferências correntes do OE”.
6
Corrigindo o já referido efeito de reclassificação.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 9
Janeiro de 2011
Subsector Estado
Decréscimo da despesa com juros e outros encargos (-0,7%), que se deveu, sobretudo, ao
maior recurso de instrumentos de divida de curto prazo.
Acréscimo de 6% nas “transferências correntes”, corrigidas do efeito da já referida reclassifi-
cação das transferências para a CGA, reflectindo, em grande medida, o aumento das transfe-
rências para:
Segurança Social (+10,1%)7, no âmbito da respectiva lei de bases;
Serviço Nacional de Saúde (+7,9%), com vista a assegurar o financiamento pelo Orça-
mento do Estado incluindo, por um lado, a verba necessária à assunção dos encargos de
saúde prestados aos beneficiários dos subsistemas públicos de saúde a partir de 2010 e,
por outro lado, o montante destinado à regularização de dívidas daqueles subsistemas
ao SNS relativas a 2009;
Orçamento da União Europeia (+5,7%), em resultado da actualização da base das Contas
Nacionais Portuguesas. e do consequente ajustamento dos valores dos recursos pró-
prios do Rendimento Nacional Bruto e IVA do orçamento comunitário para os anos de
2006 a 2009; e
Administração Local (2,2%), com destaque para as que se realizam no âmbito da transfe-
rência de atribuições e competências para os municípios em matéria de educação.
O decréscimo da despesa com subsídios (-11%) resulta da conjugação dos seguintes factores:
Redução dos encargos associados à bonificação de juros à aquisição de habitação pró-
pria;
Efeito base de 2009 associado à compensação financeira atribuída no âmbito do proces-
so de convergência tarifária energética nas Regiões Autónomas;
Aumento das indemnizações compensatórias atribuídas como compensação pela pres-
tação de serviço público; e
Crescimento dos encargos com subsídios concedidos a título de comparticipação pelo
Estado nos apoios à instalação de painéis solares térmicos.
O aumento das “outras despesas correntes” (+2,7%) é justificado pelos pagamentos realiza-
dos por estabelecimentos de ensino não superior à Parque Escolar, E.P.E., como contraparti-
da financeira pelas acções de reabilitação e modernização de instalações levadas a cabo por
esta entidade, no âmbito do “Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao
Ensino Secundário”.
O crescimento da despesa de capital (+6,3%) resulta da interacção de factores de impacto
contrário, designadamente:
Por um lado, a contabilização em 2010, em despesa de investimento, do montante asso-
ciado à regularização de responsabilidades financeiras pela entrega de material militar;
Por outro lado, o efeito base em 2009 da despesa realizada no âmbito dos programas
“Iniciativa para o Investimento e o Emprego” e “e-Escola”, bem como o efeito, na despe-
sa de 2010, decorrente do congelamento das despesas de Investimentos do Plano8 – em
resultado da implementação das medidas adicionais de consolidação orçamental defini-
das em finais de Setembro.
7
Incluindo, em 2009, para efeitos de comparabilidade, a transferência do “Adicional ao IVA” (506,9 milhões de euros).
8
Maioritariamente classificadas em despesas de capital.
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Subsector Estado
10,0
5,0
2009
0,0 2010
-5,0
-10,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
DGO
Síntese da Execução Orçamental 11
Janeiro de 2011
Subsector Serviços e Fundos Autónomos
A análise da conta do subsector dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA) de Dezembro encontra-se
influenciada pela ausência de reporte da execução orçamental dentro do prazo estabelecido no
Decreto-Lei de Execução Orçamental de 20109, dos seguintes organismos:
9
Para o mesmo período, em 2009, os organismos em falta são: Assembleia da República e Centro Hospitalar de Cascais.
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12 Síntese da Execução Orçamental
Janeiro de 2011
Subsector Serviços e Fundos Autónomos
Serviços
O saldo global do subsector dos SFA, incluindo o Serviço Nacional de Saúde (SNS), na óptica da
contabilidade pública, atingiu os 2 262,4 milhões de euros, influenciada pela incorporação dos
Fundos de Pensões da Portugal Telecom na CGA:
2450
2300
2150
2000
1850
1700
1550
1400
2009
1250
1100 2010
950
800
650
500
350
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
DGO
Síntese da Execução Orçamental 13
Janeiro de 2011
Subsector Serviços e Fundos Autónomos
A receita efectiva aumentou 4,7% face a igual período do ano anterior, por via essencialmente, da
variação positiva verificada nas transferências de capital de entidades fora do perímetro das
Administrações Públicas, contribuindo para este resultado em 7,4 pp.
A despesa efectiva diminuiu cerca de 1,4% face ao período homólogo, justificado sobretudo pela
diminuição verificada nas transferências de capital para entidades que não integram o perímetro
da Administração Pública com um contributo de - 2,6 pp.
RECEITA
DGO
14 Síntese da Execução Orçamental
Janeiro de 2011
Subsector Serviços e Fundos Autónomos
Das «Contribuições para a Segurança Social, CGA e ADSE», em 399,6 milhões de euros, influen-
ciado sobretudo pela contribuição patronal dos organismos para a CGA.
Outras receitas correntes (menos 426,0 milhões de euros), decorrente na sua maior parte, do
efeito base da receita arrecadada pelo IGFIJ, em 2009 (proveniente de custas judiciais dos
extintos depósitos autónomos) e da diminuição da venda de bens e serviços correntes em
virtude das alterações de universo ocorridas no subsector10;
DESPESA
Das transferências de capital, para entidades fora da Administração Pública, menos 623,8
milhões de euros, justificado por:
Efeito base do encerramento, em 2009, do QCA III e do programa orçamental IIE;
Alteração metodológica de contabilização dos fundos comunitários.
Dos subsídios em 511,2 milhões de euros, decorrentes em grande parte da alteração metodo-
lógica anteriormente referida, com impacto sobretudo no orçamento do IFAP, ao nível das ver-
bas provenientes do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA);
Aquisições de bens e serviços, em 957,8 milhões de euros, decorrente, sobretudo, dos contra-
tos-programa celebrados com os Hospitais EPE, das parcerias público-privadas e ainda da aqui-
sição de produtos farmacêuticos;
10
Integração e transformação de Hospitais SPA em Entidades Públicas Empresarias e Parcerias Público-Privadas (PPP), transforma-
ção de estabelecimentos do ensino superior em Fundações Públicas, constituição do Arsenal do Alfeite como sociedade anónima e
a equiparação dos centros protocolares de formação profissional a associações públicas.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 15
Janeiro de 2011
Subsector Serviços e Fundos Autónomos
DGO
16 Síntese da Execução Orçamental
Janeiro de 2011
Segurança Social
IV - Segurança Social
SÍNTESE
O saldo global do subsector da Segurança Social registou um excedente de 651 milhões de euros,
valor superior ao verificado no ano transacto em 71,6 milhões de euros e 282,6 milhões de euros
face à meta fixada no Relatório do Orçamento do Estado para 2011.
A receita efectiva cresceu 4,3%, determinada pelo aumento das transferências do Orçamento do
Estado (OE) e da receita de contribuições e quotizações.
DGO
Síntese da Execução Orçamental 17
Janeiro de 2011
Segurança Social
1.400 2009
1.200 2010
1.000
800
600
400
200
Dez
Set
Jul
Jan
Jun
Out
Ago
Fev
Nov
Mai
Abr
Mar
RECEITA
A receita efectiva registou um crescimento de 4,3%, mais 987,1 milhões de euros do que no ano
anterior, para o qual contribuíram, em maior medida, os seguintes factores:
DESPESA
A despesa efectiva observou um acréscimo de 915,5 milhões de euros, tendo subjacente uma VH
de 4,1%, para o qual concorrem, nomeadamente:
DGO
18 Síntese da Execução Orçamental
Janeiro de 2011
Segurança Social
O aumento da despesa com prestações sociais em 782,4 milhões de euros, que corresponde a
um crescimento de 3,9%, sendo de destacar o acréscimo da despesa com pensões (547,3
milhões de euros) e com subsídio de desemprego e apoio ao emprego (175,9 milhões de euros);
O acréscimo da despesa com subsídios à formação profissional em 195,2 milhões de euros (VH
de 19,3%).
Prestações Socias
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
Jul-09
Jul-10
Set-09
Set-10
Jan-09
Dez-09
Jan-10
Out-09
Out-10
Mai-09
Jun-09
Mai-10
Jun-10
Fev-09
Ago-09
Fev-10
Ago-10
Nov-09
Nov-10
Abr-09
Abr-10
Mar-09
Mar-10
DGO
Síntese da Execução Orçamental 19
Janeiro de 2011
2011
Janeiro
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Glossário
Evolução da Execução Orçamental - Administrações Públicas
Os valores de execução orçamental correspondem aos divulgados no respectivo período (publicação mensal), podendo, em alguns
casos, terem ocorrido ajustamentos à posteriori em sede de apuramento definitivo.
Receita fiscal 30.653,0 32.332,1 99,2 104,2 -13,9 5,5 -12,1 4,8
Impostos Directos 13.489,4 13.598,0 98,9 102,1 -11,9 0,8 -4,4 0,3
Imposto sobre Rendimento Pessoas Singulares (IRS) 8.950,9 8.965,8 99,4 99,1 -4,1 0,2 -0,9 0,0
Imposto sobre Rendimento Pessoas Colectivas (IRC) 4.540,3 4.591,5 98,2 109,3 -23,7 1,1 -3,5 0,1
Outros -1,8 40,7 - 60,4 -109,5 -2.361,1 -0,1 0,1
Impostos Indirectos 17.163,6 18.734,1 99,4 105,8 -15,4 9,2 -7,7 4,5
Imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP) 2.434,2 2.409,4 99,3 97,5 -3,9 -1,0 -0,2 -0,1
Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) 10.883,4 12.161,2 99,9 107,9 -18,9 11,7 -6,2 3,7
Imposto sobre Veículos 693,3 809,1 94,7 114,0 -24,4 16,7 -0,5 0,3
Imposto de consumo sobre o tabaco 1.140,0 1.428,7 97,5 121,1 -12,0 25,3 -0,4 0,8
Imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas (IABA) 180,1 182,1 101,2 98,4 -5,4 1,1 0,0 0,0
Imposto do selo 1.652,9 1.538,7 99,7 90,9 -6,6 -6,9 -0,3 -0,3
Imposto Único de Circulação (IUC) 128,4 146,0 94,9 104,3 23,8 13,7 0,1 0,1
Outros 51,3 58,9 97,9 93,2 -4,6 14,8 0,0 0,0
Receita não fiscal 4.062,9 3.974,9 77,3 75,5 -22,2 -2,2 -2,8 -0,3
Correntes 3.513,3 3.168,0 89,0 87,7 6,0 -9,8 0,5 -1,0
Contribuições para a Segurança Social, CGA e ADSE 230,9 234,0 107,6 104,4 12,7 1,3 0,1 0,0
Comparticipações para a ADSE 208,9 215,4 106,6 106,3 9,1 3,1 0,0 0,0
Outras 22,0 18,6 117,6 86,9 64,2 -15,5 0,0 0,0
Taxas, Multas e Outras Penalidades 580,8 589,9 73,9 80,2 9,8 1,6 0,1 0,0
Taxas 318,8 308,3 83,8 76,4 26,6 -3,3 0,2 0,0
Juros de mora e compensatórios 128,4 113,6 80,4 126,5 -3,0 -11,5 0,0 0,0
Multas do Código da Estrada 69,5 47,7 71,3 50,2 -15,0 -31,4 0,0 -0,1
Outras multas e penalidades diversas 64,1 120,3 43,1 81,8 2,2 87,7 0,0 0,2
Rendimentos da Propriedade 602,0 473,6 110,5 108,8 4,5 -21,3 0,1 -0,4
Juros 25,9 13,3 249,0 120,9 135,5 -48,6 0,0 0,0
Dividendos e participações nos lucros 574,1 458,4 107,8 108,6 2,0 -20,2 0,0 -0,3
Outros 2,0 1,9 111,1 95,0 5,3 -5,0 0,0 0,0
Transferências Correntes 1.150,6 1.009,9 82,6 76,4 10,7 -12,2 0,3 -0,4
Administrações públicas 876,8 891,1 88,8 80,4 0,2 1,6 0,0 0,0
Exterior 259,9 104,8 67,3 54,9 70,9 -59,7 0,3 -0,4
Outras 13,9 14,0 71,3 63,1 13,9 0,7 0,0 0,0
Venda de Bens e Serviços Correntes 466,6 415,6 85,3 91,5 3,0 -10,9 0,0 -0,1
Outras Receitas Correntes 114,8 181,2 103,1 91,4 39,0 57,8 0,1 0,2
Prémios e taxas por garantias de riscos 40,9 83,6 69,7 140,5 29,8 104,4 0,0 0,1
Outros 73,9 97,6 140,5 70,3 44,6 32,1 0,1 0,1
Recursos Próprios Comunitários 153,9 177,3 84,7 100,9 -12,9 15,2 -0,1 0,1
Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 213,7 86,5 125,0 127,8 -16,0 -59,5 -0,1 -0,4
Capital 549,6 806,9 42,0 48,9 -71,2 46,8 -3,3 0,7
Venda de Bens de Investimento 179,5 167,1 46,6 39,8 85,2 -6,9 0,2 0,0
Transferências de Capital 70,5 78,6 26,8 29,3 -33,4 11,5 -0,1 0,0
Administrações públicas 36,8 26,0 46,8 80,0 -36,3 -29,3 -0,1 0,0
Exterior 29,0 48,4 15,7 20,5 -34,1 66,9 0,0 0,1
Outras 4,7 4,2 - - 14,6 -10,6 0,0 0,0
Outras Receitas de Capital -26,0 93,1 -6,9 16,0 - - - -
Saldos da Gerência Anterior 325,6 468,1 115,2 123,9 7,0 43,8 0,1 0,4
Despesa de capital 3.753,6 3.991,5 88,1 89,0 32,8 6,3 2,0 0,5 13,5 5,7
Investimento 649,6 1.505,5 64,3 78,8 -7,3 131,8 -0,1 1,8 5,7 5,7
Transferências de capital 3.086,6 2.469,4 98,6 96,7 47,8 -20,0 2,2 -1,3 7,8 0,0
Administrações Públicas 2.826,9 2.191,2 98,9 96,7 46,2 -22,5 1,9 -1,3 7,8 0,0
Administração Central 1.371,8 733,8 98,8 92,5 126,0 -46,5 1,7 -1,3
Administração Regional 603,1 616,7 100,0 100,0 8,5 2,2 0,1 0,0
Administração Local 841,4 836,8 98,3 98,8 10,6 -0,6 0,2 0,0 7,8
Segurança Social 10,6 4,0 98,9 51,5 11,2 -62,7 0,0 0,0
Outras transferências de capital 259,7 278,2 94,8 96,0 67,1 7,1 0,2 0,0
Outras despesas de capital 17,4 16,7 15,0 81,1 -52,8 -4,5 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa efectiva 48.773,2 50.555,6 97,4 96,7 6,0 3,7 214,4 168,1
Por memória:
Activos financeiros 1.827,0 2.188,1
Passivos financeiros 72.162,7 113.927,1
Transferência para o Fundo Regularização da Dívida Pública 2.230,8
Despesa corrente 1.755,1 181,8 402,6 13.069,3 1.978,6 1.867,1 1.385,4 106,2 382,3 46,3 112,4 7.817,8 8.817,3 6.949,8 1.563,9 128,2 46.564,1
Despesas com o pessoal 43,4 72,4 176,7 1.094,0 1.439,2 1.566,5 1.069,4 51,7 149,7 13,8 37,3 54,3 60,1 5.485,5 10,5 49,5 11.374,0
Remunerações Certas e Permanentes 37,1 60,0 104,4 381,7 875,1 1.104,1 865,5 42,2 123,5 11,4 31,3 45,0 50,2 4.666,0 7,9 42,0 8.447,5
Abonos Variáveis ou Eventuais 1,4 2,9 56,3 97,5 137,3 74,6 84,4 2,5 5,5 0,5 1,4 2,3 1,9 61,8 0,4 1,4 532,0
Segurança Social 4,9 9,5 16,0 614,9 426,8 387,8 119,5 7,0 20,7 1,9 4,6 6,9 8,0 757,7 2,2 6,1 2.394,5
Aquisição de bens e serviços correntes 2,9 30,2 61,0 159,6 458,3 207,4 180,4 16,8 39,3 6,4 23,2 12,9 50,1 84,5 4,4 18,5 1.356,0
Aquisição de bens 0,4 2,1 2,3 16,0 201,9 48,5 56,9 1,8 6,4 0,4 1,2 1,2 2,8 49,7 0,3 2,5 394,3
Aquisição de serviços 2,6 28,1 58,7 143,7 256,4 158,9 123,5 15,1 33,0 6,0 22,0 11,7 47,3 34,8 4,1 16,0 961,7
Juros e outros encargos 0,5 4.970,3 0,1 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4.971,7
Transferências correntes 1.708,7 73,2 144,1 6.151,7 79,4 91,9 135,2 37,5 184,2 26,1 51,9 7.750,6 8.707,0 1.008,7 1.545,3 59,8 27.755,5
Administrações Públicas 1.708,2 57,7 58,6 4.202,2 10,3 86,2 130,1 35,1 179,6 25,3 49,1 7.745,0 8.699,9 516,5 1.189,7 20,6 24.714,2
Administração Central 110,9 57,7 58,6 4.187,1 10,2 84,2 130,1 35,1 179,6 25,3 48,3 1,4 8.699,9 141,9 1.189,7 20,4 14.980,6
Administração Regional
Administração Local 1.597,2 0,0 2,0 374,6 0,3 1.974,1
Segurança Social 15,2 0,0 0,7 7.743,6 7.759,5
Outras transferências correntes 0,5 15,5 85,6 1.949,5 69,2 5,6 5,1 2,4 4,6 0,8 2,8 5,6 7,1 492,2 355,6 39,2 3.041,2
Subsídios 0,0 5,8 0,1 684,6 0,1 0,0 7,9 0,0 0,3 698,8
Outras despesas correntes 0,0 0,2 20,2 9,0 1,6 1,2 0,4 0,1 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 371,1 3,7 0,1 408,1
Despesa de capital 1.419,1 13,1 4,9 1.501,6 279,2 51,3 21,8 38,3 90,7 62,6 53,3 5,5 11,7 174,4 249,8 14,3 3.991,5
Investimento 0,3 3,8 3,5 1.024,2 279,1 47,0 18,4 2,2 24,0 0,2 15,5 1,6 1,4 74,6 1,5 8,3 1.505,5
Transferências de capital 1.418,7 9,3 1,1 477,4 0,1 4,3 3,4 36,0 66,7 62,4 37,8 4,0 10,3 83,4 248,3 6,0 2.469,4
Administrações Públicas 1.418,7 4,1 0,1 251,8 0,1 3,8 3,4 36,0 66,7 20,8 37,0 4,0 10,3 80,1 248,3 6,0 2.191,2
Administração Central 11,6 4,1 0,1 251,8 0,1 1,7 3,4 36,0 66,7 20,8 34,1 0,0 10,3 40,4 248,3 4,5 733,8
Administração Regional 616,7 616,7
Administração Local 790,5 2,1 2,9 39,7 1,5 836,8
Segurança Social 4,0 4,0
Outras transferências de capital 5,2 1,0 225,6 0,5 41,7 0,8 3,3 278,2
Outras despesas de capital 0,3 0,0 16,4 16,7
Despesa efectiva 3.174,1 194,9 407,5 14.570,8 2.257,7 1.918,4 1.407,2 144,4 473,0 108,9 165,7 7.823,4 8.828,9 7.124,2 1.813,7 142,6 50.555,6
Por memória:
Activos financeiros 2.188,1 2.188,1
Passivos financeiros 113.927,1 113.927,1
Transferência para o Fundo Regularização Dívida Pública 2.230,8 2.230,8
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Despesa do Estado - classificação orgânica
Despesa corrente -2,9 0,8 19,3 -4,0 8,1 0,6 6,8 17,0 29,0 -14,6 -13,5 10,2 5,9 5,9 10,2 -0,8 3,4
Despesas com o pessoal 4,4 15,6 -0,9 -35,8 7,5 2,6 2,3 -0,5 2,4 -9,2 0,3 4,7 -2,6 6,2 5,4 3,5 -1,0
Remunerações Certas e Permanentes -1,7 16,2 -4,9 -3,1 9,4 3,0 0,2 -6,3 -3,1 -12,9 -4,6 -1,4 -3,0 0,2 0,1 -2,1 1,1
Abonos Variáveis ou Eventuais 16,4 -6,8 -3,3 -5,5 -10,5 1,0 1,1 -2,9 -10,9 -5,6 -16,7 19,5 -19,2 1,6 -6,9 -3,0 -4,0
Segurança Social 86,3 20,6 55,8 -49,1 10,9 1,7 21,1 61,1 65,5 21,7 71,2 64,7 4,7 70,4 34,6 75,8 -7,1
Aquisição de bens e serviços correntes -5,0 1,7 46,6 -9,9 -1,9 -4,0 -12,7 17,4 4,8 -46,2 -12,2 -10,8 -4,0 25,0 -20,6 -6,4 -2,5
Aquisição de bens -13,7 -5,4 23,1 -56,4 -1,0 -12,2 -11,8 12,4 -5,1 -12,6 12,2 4,1 -11,3 54,5 -3,1 -25,8 -4,9
Aquisição de serviços -3,6 2,3 47,7 2,3 -2,7 -1,2 -13,0 18,1 7,0 -47,5 -13,2 -12,1 -3,6 -1,7 -21,7 -2,4 -1,5
Juros e outros encargos - - -14,3 -0,7 - 75,2 - -8,9 596,4 -49,1 75,3 - 237,4 -60,2 - -93,3 -0,7
Transferências correntes -3,1 -9,1 49,4 3,5 231,1 -6,7 199,8 53,7 70,2 -3,6 -21,8 10,3 6,1 2,4 10,6 -2,6 6,9
Administrações Públicas -3,1 -9,9 589,6 1,8 -13,0 -6,6 218,2 56,9 74,9 -3,1 -23,3 10,3 6,1 9,3 -3,3 -20,4 6,2
Administração Central -38,7 -10,0 589,6 1,8 -2,0 12,2 218,2 57,1 74,9 -3,1 -22,9 -27,4 6,1 1,4 -3,3 -18,8 4,7
Administração Regional - - - - - - - - - - - - - - - - -
Administração Local 1,0 - - - - -88,2 - -100,0 - - -100,0 - - 12,7 - -67,4 2,2
Segurança Social - - - -9,0 -98,2 - - - - - -24,8 10,3 - - - - 10,2
Outras transferências correntes -15,7 -6,1 -2,8 7,5 467,7 -9,2 21,0 18,1 -16,6 -15,9 18,7 29,6 18,9 -3,9 113,9 10,5 13,6
Subsídios -7,1 1,7 -13,3 -11,7 -70,5 - - - 96,2 - - -74,7 - - - 96,5 -11,0
Outras despesas correntes 948,9 -87,1 -1,2 196,0 140,8 -91,1 26,8 117,0 6,7 62,6 -42,5 -85,1 23,9 6,2 -47,7 -38,0 2,7
Despesa de capital 1,0 -35,6 -48,4 192,4 -19,9 18,6 -26,3 -13,9 -15,4 -51,6 -41,2 -60,4 -65,3 -72,4 -19,3 -40,6 6,3
Investimento -39,4 -42,7 -52,3 2.489,6 -19,8 30,6 -22,2 -18,1 -14,5 -86,2 -32,5 -53,8 -34,3 -36,6 39,9 -4,7 131,8
Transferências de capital 1,0 -32,2 -28,1 0,7 -70,9 -40,6 -42,3 -13,6 -15,7 -51,3 -44,1 -62,5 -67,4 -83,2 -19,5 -60,9 -20,0
Administrações Públicas 1,0 -48,3 - -20,2 -70,9 -45,1 -42,3 -13,6 -15,7 -62,6 -35,2 -62,4 -67,4 -83,8 -17,2 -60,9 -22,5
Administração Central -9,7 -48,3 - -20,2 -70,9 -44,9 -42,3 -13,6 -15,7 -62,6 -33,2 - -67,4 -91,2 -17,2 -42,5 -46,5
Administração Regional 2,2 - - - - - - - - - - - - - - - 2,2
Administração Local 0,3 - - - - -45,3 - - -100,0 - -52,1 - - 11,4 - -79,7 -0,6
Segurança Social - - - - - - - - - - - -62,7 - - - - -62,7
Outras transferências de capital - -10,6 -34,5 42,3 - 65,3 - - - -42,6 -92,1 -100,0 - 107,7 -100,0 - 7,1
Outras despesas de capital - - -50,3 - - - - - 1.040,1 - - - - -2,9 - - -4,5
Despesa efectiva -1,2 -2,9 17,5 3,2 3,6 1,0 6,0 6,8 17,2 -40,6 -24,9 10,1 5,7 -1,0 4,9 -7,1 3,7
Por memória:
Activos financeiros
Passivos financeiros
Transferência para o Fundo Regularização Dívida Pública
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos
Receita Efectiva 25.091,2 26.276,0 86,7 86,1 4,3 4,7 8.546,3 9.124,0 6,8
Despesa corrente 22.225,7 22.812,5 88,2 92,4 1,2 2,6 2,4 8.199,8 9.044,4 10,3
Despesas com o pessoal 3.000,2 2.908,0 83,3 84,7 -14,9 -3,1 -0,4 1.077,6 1.013,4 -6,0
Aquisição de bens e serviços 7.925,5 8.883,3 88,8 98,0 5,6 12,1 3,9 6.836,1 7.809,7 14,2
Juros e outros encargos 11,1 12,3 59,0 63,8 -36,5 10,9 0,0 0,3 2,1 552,4
Transferências correntes 10.024,3 10.289,9 94,5 94,1 4,7 2,6 1,1 123,9 105,3 -15,0
Outros subsectores das Administrações Públicas 910,7 802,8 90,7 78,2 0,1 -11,8 -0,4 61,0 61,1 0,2
Outras transferências 9.113,6 9.487,1 94,9 95,7 5,1 4,1 1,5 63,0 44,2 -29,7
Subsídios 1.123,2 612,0 69,4 78,3 -3,7 -45,5 -2,1 0,0 0,0 -
Outras despesas correntes 141,4 106,9 33,5 23,4 -21,1 -24,3 -0,1 161,9 114,0 -29,6
Despesas de capital 2.119,9 1.201,1 54,6 58,5 20,4 -43,3 -3,8 108,1 117,9 9,0
Investimento 317,1 304,5 32,5 37,0 -34,5 -4,0 -0,1 90,0 81,9 -9,1
Transferências de capital 1.535,7 824,0 60,5 71,8 29,7 -46,3 -2,9 18,0 36,0 99,9
Outros subsectores das Administrações Públicas 204,1 116,2 64,9 82,7 -9,1 -43,1 -0,4 5,4 15,1 180,7
Outras transferências 1.331,6 707,8 59,9 70,2 38,8 -46,8 -2,6 12,7 21,0 65,6
Outras despesas de capital 267,1 72,7 72,0 87,3 186,1 -72,8 -0,8 0,1 0,0 -100,0
Despesa Efectiva 24.345,7 24.013,6 83,7 89,8 2,6 -1,4 8.307,9 9.162,3 10,3
Nota: As outras despesas correntes e outras despesas de capital estão influenciadas pelas diferenças de consolidação no subsector.
(1) - A informação relativa ao SNS tem natureza provisória.
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
2010
Escola Portuguesa de Moçambique, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Oficinas Gerais de Material de Engenharia, Serviços de Acção Social do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo, UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento
Programas Orçamentais
Execução dos Programas Orçamentais (Janeiro a Dezembro) (1) € Milhões
2010
Grau de
Designação Dotação
Executado execução (%)
Corrigida
Orgãos de Soberania 3.422,8 3.377,3 98,7
Governação 396,6 319,0 80,4
Representação Externa 501,8 476,0 94,9
Finanças e Administração Pública 18.515,2 18.295,7 98,8
Gestão da Dívida Pública 5.501,0 4.970,0 90,3
Defesa 2.083,1 2.011,2 96,5
Lei de Programação Militar 341,7 323,8 94,8
Lei de Programação das Infraestruturas Militares 121,7 58,8 48,3
Segurança Interna 2.080,6 2.021,4 97,2
Lei de programação das Instalações e Equipamento das Forças de Segurança 105,0 42,2 40,2
Justiça 2.533,3 2.012,0 79,4
Economia, Inovação e Desenvolvimento 664,5 525,2 79,0
Agricultura e Pescas 2.045,6 1.484,9 72,6
Obras Públicas, Transportes e Comunicações 412,4 297,6 72,2
Ambiente e Ordenamento do Território 593,8 344,9 58,1
Trabalho e Solidariedade Social 8.926,4 8.631,5 96,7
Saúde 22.816,4 22.412,0 98,2
Educação 7.570,9 7.323,2 96,7
Investigação e Ensino Superior 4.349,9 3.912,4 89,9
Cultura 258,5 212,0 82,0
Despesa efectiva 83.241,1 79.051,0 95,0
(1) Valores não consolidados
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde
Execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde - óptica de compromissos (Janeiro a Setembro) € Milhões
Universo Real Universo Comparável
III TR III TR Contrib. VH
VH (%)
2009 2010 2009 2010 (pp.)
Notas:
(a) Incluem Outras Receitas do SNS referente a Convenções Internacionais, Jogos Sociais e alienação de Património.
(b) Inclui a Diabettes Mellitus
(c) Inclui encargos com as Unidades Locais de Saúde.
(d) inclui despesa com as Parcerias Publico Privadas do Hospital de Cascais, Hospital da Cruz Vermelha, Hospital da Prelada, Hospital de Braga e CMFR Sul.
(e) Não inclui encargos com meios complementares de diagnóstico e terapêutica das Unidades Locais de Saúde.
Em 2010 inclui adicional de despesa referente aos subsistemas Públicos de Saúde no valor de 319,5 M.€
(f) Inclui outras despesas do SNS com protocolos com subsistemas de saúde, Convenções Internacionais, e outros Serviços Oficiais.
Administração Regional
Receita Efectiva 1.043,0 702,6 712,3 1,4 961,8 639,9 692,1 8,2 2.004,7 1.342,5 1.404,4 4,6
Despesa Corrente 849,5 600,7 602,9 0,4 913,4 613,9 687,9 12,1 1.762,9 1.214,6 1.290,8 6,3
Despesas com o pessoal 380,2 272,9 281,4 3,1 413,5 297,4 296,3 -0,4 793,8 570,3 577,7 1,3
Aquisição de bens e serviços 169,3 103,0 107,6 4,5 144,0 78,2 130,9 67,3 313,3 181,2 238,6 31,6
Juros e outros encargos 11,8 9,5 7,0 -26,7 44,1 27,7 25,0 -9,7 55,8 37,2 32,0 -14,0
Transferências 217,8 171,2 160,6 -6,2 278,1 190,6 207,9 9,1 495,9 361,7 368,4 1,9
Subsectores das AP 0,5 0,2 0,2 37,8 0,2 0,1 0,3 243,0 0,7 0,3 0,6 115,5
Outras transferências 217,3 171,0 160,3 -6,2 277,9 190,5 207,5 9,0 495,2 361,4 367,9 1,8
Subsídios 56,7 34,9 27,8 -20,4 9,9 4,5 12,7 181,2 66,6 39,4 40,5 2,8
Outras despesas correntes 13,7 9,2 18,5 101,2 23,8 15,5 15,1 -2,6 37,5 24,7 33,6 36,0
Despesa de Capital 247,0 144,7 107,6 -25,7 149,6 101,8 52,7 -48,2 396,6 246,6 160,3 -35,0
Investimento 121,8 62,0 56,2 -9,4 113,8 74,2 36,1 -51,3 235,6 136,2 92,3 -32,2
Transferências 124,6 82,3 50,9 -38,1 35,8 27,6 16,6 -39,8 160,4 109,9 67,5 -38,6
Subsectores das AP 16,1 11,9 6,1 -48,8 20,2 16,4 0,7 -95,9 36,2 28,3 6,8 -76,0
Outras transferências 108,5 70,3 44,8 -36,3 15,7 11,3 15,9 41,6 124,2 81,6 60,7 -25,6
Outras despesas de capital 0,6 0,4 0,5 2,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 0,4 0,5 2,1
Despesa efectiva 1.096,5 745,4 710,4 -4,7 1.063,1 715,7 740,6 3,5 2.159,6 1.461,1 1.451,0 -0,7
Saldo global -53,5 -42,8 1,8 -101,3 -75,8 -48,5 -154,8 -118,6 -46,7
Por memória:
Despesa Primária 1.084,7 735,9 703,5 -4,4 1.019,0 688,0 715,6 4,0 2.103,7 1.423,9 1.419,1 -0,3
Saldo Primário -41,8 -33,2 8,8 -57,2 -48,1 -23,5 -99,0 -81,4 -14,7
Saldo Corrente -128,4 -70,4 -63,9 -17,6 -9,7 -33,8 -146,1 -80,1 -97,7
Saldo Capital 74,9 27,7 65,8 -83,6 -66,2 -14,8 -8,7 -38,5 51,0
Activos financeiros líquidos de reembolsos 0,3 0,2 -3,8 14,3 12,3 3,0 14,6 12,5 -0,7
Passivos financeiros líquidos de amortizações 50,0 50,0 0,0 128,7 49,7 26,4 178,7 99,7 26,4
Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior -3,8 7,0 5,6 13,1 -38,4 -25,2 9,3 -31,4 -19,6
Fonte: Governos Regionais da Madeira e dos Açores
Administração Local
Execução Orçamental da Administração Local (Janeiro a Setembro) € Milhões
Universo Universo comparável
Ano
III TR III TR Contrib. VH
VH (%)
2009 2009 2010 2009 2010 (pp.)
Receita corrente 5.763,7 4.136,2 4.172,3 4.107,6 4.172,3 1,6 1,3
Impostos directos 2.168,9 1.527,4 1.544,6 1.521,6 1.544,6 1,5 0,4
Imposto Municipal sobre Transmissões 609,6 459,5 458,9 458,1 458,9 0,2 0,0
Imposto Municipal sobre Imóveis 1.049,0 656,6 691,1 653,8 691,1 5,7 0,7
Imposto Municipal sobre Veículos 161,0 125,7 133,6 124,9 133,6 6,9 0,2
Derrama 320,2 260,2 247,7 259,3 247,7 -4,5 -0,2
Outros 29,0 25,4 13,3 25,4 13,3 -47,8 -0,2
Impostos indirectos 161,9 118,5 117,7 118,5 117,7 -0,6 0,0
Taxas, multas e outras penalidades 207,1 140,6 139,0 139,4 139,0 -0,3 0,0
Rendimentos da propriedade 253,0 178,6 188,2 178,0 188,2 5,7 0,2
Transferências correntes 2.190,9 1.615,5 1.643,8 1.597,8 1.643,8 2,9 0,9
Lei das Finanças Locais 1.735,7 1.292,8 1.308,7 1.278,7 1.308,7 2,3 0,6
Fundo de Equilíbrio Financeiro 1.188,2 883,0 892,9 871,3 892,9 2,5 0,4
Fundo Social Municipal 167,1 122,9 124,0 121,3 124,0 2,2 0,1
Participação IRS 380,4 286,9 291,8 286,0 291,8 2,0 0,1
Outros subsectores das AP 408,3 289,8 304,9 286,2 304,9 6,5 0,4
Resto do mundo 22,9 15,8 11,9 15,7 11,9 -24,6 -0,1
Outras transferências 24,0 17,2 18,3 17,1 18,3 7,1 0,0
Venda de bens e serviços correntes 710,4 505,6 492,4 502,7 492,4 -2,0 -0,2
Reposições não abatidas nos pagamentos 5,9 10,2 7,1 10,2 7,1 -30,3 -0,1
Outras receitas correntes 65,5 39,8 39,5 39,5 39,5 0,0 0,0
Receita de capital 1.452,1 1.071,1 1.006,2 1.055,9 1.006,2 -4,7 -1,0
Venda de bens de investimento 92,0 59,8 64,8 59,7 64,8 8,4 0,1
Transferências de capital 1.326,6 981,1 924,6 966,0 924,6 -4,3 -0,8
Lei das Finanças Locais 772,0 574,8 584,7 566,7 584,7 3,2 0,3
Fundo de Equilíbrio Financeiro 771,9 574,8 584,7 566,7 584,7 3,2 0,3
Fundo de Coesão Municipal 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 -100,0 0,0
Outros subsectores das AP 182,3 110,2 65,3 108,4 65,3 -39,8 -0,8
Resto do mundo 361,6 289,6 266,5 284,5 266,5 -6,3 -0,3
Outras transferências 10,7 6,4 8,1 6,4 8,1 27,6 0,0
Outras receitas de capital 33,5 30,2 16,8 30,2 16,8 -44,3 -0,3
Pensionistas
Número VH (%)
Abonos abatidos Abonos abatidos Valor médio pago
Velhice e outros Sobrevivência e de Total de Velhice e outros Sobrevivência e de Total de por pensionista VH (%)
Invalidez Invalidez
motivos outros aposentação/refo Pensionistas motivos outros aposentação/refo Pensionistas (€)
rma rma
2009
Dezembro 353.281 75.471 135.312 827 564.064 3,8 -0,3 0,9 -18,7 2,5 1.063,7 4,2
2010
Janeiro 354.297 75.471 135.557 774 565.325 3,6 -0,3 1,1 39,0 2,4 1.070,0 3,9
Fevereiro 354.814 75.376 135.542 1.079 565.732 3,6 -0,4 1,2 60,8 2,5 1.064,6 1,4
Março 355.903 75.409 135.453 930 566.765 3,7 0,0 1,5 -53,9 2,7 1.054,6 1,3
Abril 356.741 75.373 135.685 1.015 567.799 3,6 -0,1 1,4 3,9 2,5 1.067,3 2,0
Maio 357.500 75.389 135.785 972 568.674 3,3 0,0 1,3 0,7 2,4 1.058,7 1,2
Junho 358.439 75.397 136.092 890 569.928 3,3 0,1 1,5 3,4 2,4 1.059,1 1,2
Julho 359.527 75.418 136.361 846 571.306 3,2 0,1 1,4 -5,1 2,3 2.062,0 1,7
Agosto 360.482 75.442 136.454 779 572.378 3,2 0,1 1,3 -0,8 2,3 1.061,3 1,3
Setembro 361.158 75.327 136.581 931 573.066 3,0 -0,2 1,3 13,8 2,2 1.059,2 1,4
Outubro 361.788 75.388 136.634 890 573.810 3,0 -0,1 1,2 10,0 2,1 1.074,2 1,6
Novembro 363.138 75.335 136.876 782 575.349 3,2 -0,1 1,2 -2,6 2,3 2.101,9 2,7
Dezembro 364.900 75.294 137.133 795 577.327 3,3 -0,2 1,3 -3,9 2,4 1.072,5 0,8
2009
Dezembro 1.336 83 261 152 440 2.272 -2,5 1.267 3,4 603.840 -5,1
2010
Janeiro 1.030 54 274 237 195 1.790 -22,3 1.345 -6,6 605.694 -4,6
Fevereiro 753 45 155 82 466 1.501 38,9 1.196 -17,5 605.542 -4,4
Março 992 54 195 211 600 2.052 -15,6 1.120 -9,6 605.011 -4,2
Abril 914 57 191 130 525 1.817 -21,3 1.142 -8,0 602.225 -4,3
Maio 896 77 273 114 387 1.747 -26,0 1.155 -8,3 599.576 -4,3
Junho 979 59 217 213 369 1.837 -1,5 1.197 -7,7 599.404 -4,0
Julho 906 72 262 254 461 1.955 -17,1 1.185 -8,3 597.888 -3,9
Agosto 976 69 220 291 202 1.758 -4,9 1.346 19,3 596.396 -3,4
Setembro 832 52 198 155 255 1.492 -30,4 1.267 11,0 593.543 -2,2
Outubro 1.016 47 230 117 171 1.581 5,7 1.376 6,7 591.483 -2,2
Novembro 1.176 60 234 111 498 2.079 65,7 1.196 8,4 589.362 -2,5
Dezembro 1.492 80 311 204 429 2.516 10,7 1.230 -2,9 n.d. -
Fonte: Caixa Geral de Aposentações, I.P.
Glossário
A
C
Activos financeiros (receita) – Receitas provenientes da venda e amortização de títulos de crédito, designadamente obrigações e
acções ou outras formas de participação, assim como as resultantes de reembolso de empréstimos ou subsídios concedidos (vide
Classificador Económico das receitas e despesas públicas).
Activos financeiros (despesa) – Operações financeiras quer com a aquisição de títulos de crédito, incluindo obrigações, acções, quotas
e outras formas de participação, quer com a concessão de empréstimos e adiantamentos ou subsídios reembolsáveis (vide
Classificador Económico receitas e despesas públicas).
Administrações Públicas – Universo que compreende a Administração Central (serviços integrado e serviços e fundos autónomos), a
Administração Regional (órgãos de governos regionais e serviços e fundos autónomos) e Local (municípios, freguesias e serviços e
fundos autónomos) e a Segurança Social.
Bens e serviços correntes – Despesas com bens de consumo (duráveis ou não), a que não possa reconhecer-se a natureza de despesas
de capital, e serviços (vide Classificador Económico).
Cativação (ou congelamento) - Retenção de verbas do orçamento de despesa determinado na Lei do Orçamento do Estado, no decreto-
lei de execução orçamental anual ou em decreto-lei específico, que se traduz numa redução da dotação utilizável pelos serviços e
organismos.
A libertação destes montantes – descativação - é sujeita à autorização do Ministro das Finanças, que decide em função da evolução da
execução orçamental e das necessidades de financiamento
Contabilidade Pública (óptica da) - Óptica de Caixa, ou de gerência – em que são considerados os recebimentos e pagamentos
ocorridos em dado período.
Contribuição VH pp. - Contributo para a variação homóloga, correspondente ao contributo de cada parcela constituinte de um dado
agregado para a variação homóloga desse agregado, medido em pontos percentuais.
D
C D
B B
Despesa corrente primária - Despesa corrente excluindo a rubrica de juros e outros encargos.
Despesa efectiva
Estado - Total da soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa orçamental, com exclusão das “transferências de
capital para o Fundo de Regularização da Dívida Pública”, “activos financeiros” e “passivos financeiros”;
Restantes subsectores - Soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa, com exclusão dos “activos financeiros” e
“passivos financeiros”.
Despesa com pessoal – Consideram-se todas as espécies de remunerações principais, de abonos acessórios e de compensações que,
necessariamente, requeiram processamento nominalmente individualizado e que, de forma transitória ou permanente, sejam
satisfeitos pela Administração.
Dotação corrigida – Recursos disponíveis para utilização pelos serviços, correspondentes à dotação orçamental inicial, abatida de
cativos e corrigida com as alterações orçamentais que tenham tido lugar.
E
C E
D
B B
Estado – (em sentido estrito) Conjunto dos serviços dotados de autonomia administrativa. Nos termos do artigo 2.º da Lei de
Enquadramento Orçamental (LEO). O subsector Estado corresponde ao conjunto dos “serviços integrados”. O orçamento de despesa
dos serviços integrados inclui transferências para outros subsectores das administrações públicas, que são processados pelos diversos
ministérios.
Execução orçamental – Conjunto de operações que conduzem à cobrança de receitas previstas e ao pagamento de despesas fixadas no
Orçamento do Estado.
Glossário
F
C F
E
D
B B
Financiamento Nacional – Conjunto das fontes de financiamento com origem em receitas: gerais; próprias; transferências entre
subsectores e dívida (excluí as receitas provenientes de fundos comunitários).
Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) - Fundo estrutural criado pela Comissão Europeia e que contribui
essencialmente para ajudar as regiões menos desenvolvidas, as que se encontram em reconversão económica e as que têm
dificuldades estruturais.
Fundo Social Europeu (FSE) – Fundo estrutural que intervém essencialmente no âmbito da estratégia europeia para o emprego.
G
C G
F
E
D
B B
Grau de execução – Indicador, em percentagem, resultante da relação entre o valor executado no período em análise, para uma dada
rubrica ou agregado de receita ou despesa, e o correspondente valor da previsão ou dotação corrigida.
IC I
G
F
E
D
B B
Impostos directos – Receitas resultantes da tributação dos rendimentos de capital e do trabalho, dos ganhos de capital e de outras
fontes de rendimentos incluindo as que recaem sobre o património, ex. IRS, IRC, Contribuição autárquica (vide Classificador
Económico).
Impostos indirectos – Receitas que recaem sobre o sector produtivo, incidindo sobre a produção, a venda, a compra ou a utilização de
bens e serviços, ex. Imposto sobre valor acrescentado (IVA), Especiais, Imposto Automóvel (IA), Imposto do Selo (vide Classificador
Económico).
P
O
B O
C O
B B B
Outra despesa corrente – Despesa corrente que assume carácter residual relativamente à despesa corrente, podendo-se desdobrar
por subagrupamentos consoante a sua natureza, como por exemplo, “dotação Provisional”, “impostos e taxas” etc.
Padrão de segurança da despesa - Indicador, medido em percentagem, que corrige a sazonalidade, tendo em conta a distribuição intra-
anual da despesa em análise ao longo dos últimos quatro anos. Os valores considerados são os relativos à dotação corrigida.
Passivos financeiros (receita) - Receitas provenientes da emissão de obrigações e de empréstimos contraídos a curto e a médio longo
prazo (vide Classificador Económico).
Passivos financeiros (despesa) - Operações financeiras, englobando as de tesouraria e as de médio e longo prazos, que envolvam
pagamentos decorrentes quer da amortização de empréstimos, titulados ou não, quer da regularização de adiantamentos ou de
subsídios reembolsáveis, quer, ainda, da execução de avales ou garantias (vide Classificador Económico).
Programa orçamental – Abrange as despesas correspondentes a um conjunto de medidas de carácter plurianual que concorrem, de
forma articulada, para a concretização de um ou vários objectivos específicos, relativos a uma ou mais políticas públicas (vide artigo
19º da LEO).
Q B B
I
G
F
E
D B B
Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) - Documento estratégico para o período 2007-2013, que enquadra a concretização
em Portugal de políticas de desenvolvimento económico, social e territorial através dos fundos estruturais e de coesão associados à
política de coesão da União Europeia (vide Resolução de Conselho do Ministros n.º 86/2007, de 28 de Junho).
Glossário
R
C R
B B
Receita consignada – Receita que a título excepcional e por determinação legal é afecta a despesas pré-determinadas.
Receita efectiva
Estado - Total da soma dos capítulos da classificação económica de receita orçamental, com exclusão dos “activos financeiros” e
“passivos financeiros” (vide Classificador Económico);
Restantes subsectores - Toda a Receita, com exclusão dos “activos financeiros”, “passivos financeiros”e “saldos da gerência anterior”.
Receita própria – Cobranças efectuadas pelos serviços ou organismos do Estado, resultantes da sua actividade específica, da
administração e alienação do seu património e quaisquer outras que por Lei ou contrato lhes devam pertencer, e sobre as quais detêm
poder discricionário no âmbito dos respectivos diplomas orgânicos.
Receitas fiscais – Receitas provenientes de impostos, sendo o financiamento que o sector público extrai do sector privado sob a forma
coerciva, como meio de contribuir para o financiamento geral da actividade pública.
Remunerações certas e permanentes – Consideram-se todas as remunerações pagas como forma principal de retribuição dos
trabalhadores em funções públicas, assumindo, assim, um carácter certo e permanente.
Reposições não abatidas nos pagamentos – Corresponde a entradas de fundos na tesouraria do Estado/organismo em resultado de
pagamentos orçamentais indevidos, ocorridos em anos anteriores, ou por não terem sido utilizados pelas entidades que os receberam
(vide Classificador Económico).
Rubrica de classificação económica – Item de receita ou despesas pública que tem associado um dado código e uma designação
segundo uma classificação por natureza da operação económica que lhe dá origem.
SC T T
B B
Saldo Corrente - Diferença entre a receita corrente e a despesa corrente.
Serviços e Fundos Autónomos (SFA) - Organismos dotados de autonomia administrativa e financeira, regime que assume um carácter
excepcional face à regra geral (autonomia administrativa). Excluindo os casos em que tal decorre de imperativo constitucional, este
regime apenas pode ser atribuído a serviços que satisfaçam, cumulativamente, certos requisitos: Não tenham natureza e forma de
empresa, fundação ou associação públicas; Quando se justifique para a adequada gestão (em particular a gestão de fundos
comunitários); E as suas receitas próprias atinjam um mínimo de dois terços das despesas totais, com exclusão das despesas co-
financiadas pela União Europeia.
(vide artigo 2.º da Lei de Enquadramento Orçamental e art.º 6.º da Lei de Bases da Contabilidade Pública - Lei n.º 8/90, de 20 de
Fevereiro).
Subsídios – Fluxos financeiros não reembolsáveis do Estado para as empresas públicas (equiparadas ou participadas) e empresas
privadas, destinadas ao seu equilíbrio financeiro e à garantia, relativamente ao produto da sua actividade, de níveis de preços
inferiores aos respectivos custos. Consideram-se ainda “Subsídios” as compensações provenientes das politicas activas de emprego e
formação profissional (vide Classificador Económico).
T
C T T
B B
Transferências correntes – Verbas destinadas a quaisquer organismos ou entidade, para financiar despesas correntes, sem que tal
implique, por parte das unidades recebedoras, qualquer contraprestação directa para com o organismo dador (vide Classificador
Económico).
Transferências de capital – Recursos financeiros que se destinam a financiar despesas de capital das unidades recebedoras (vide
Classificador Económico).
VH - Taxa de variação homóloga - Variação relativa (medida em percentagem) do valor do ano em análise face ao valor em idêntico
período do ano anterior.