O documento discute os requisitos legais para a dispensa por justa causa no direito do trabalho brasileiro. A justa causa é considerada a penalidade máxima e deve ser cabalmente comprovada, sem dúvidas. Se houver dúvida sobre a conduta do empregado, ele deve ser absolvido. Além disso, a justa causa deve ser aplicada de forma proporcional e imediata ao ato do empregado para evitar arbitrariedades.
O documento discute os requisitos legais para a dispensa por justa causa no direito do trabalho brasileiro. A justa causa é considerada a penalidade máxima e deve ser cabalmente comprovada, sem dúvidas. Se houver dúvida sobre a conduta do empregado, ele deve ser absolvido. Além disso, a justa causa deve ser aplicada de forma proporcional e imediata ao ato do empregado para evitar arbitrariedades.
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O documento discute os requisitos legais para a dispensa por justa causa no direito do trabalho brasileiro. A justa causa é considerada a penalidade máxima e deve ser cabalmente comprovada, sem dúvidas. Se houver dúvida sobre a conduta do empregado, ele deve ser absolvido. Além disso, a justa causa deve ser aplicada de forma proporcional e imediata ao ato do empregado para evitar arbitrariedades.
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A falta grave imputada ao empregado deve ficar cabal e
induvidosamente comprovada, de modo que, havendo dúvida quanto à conduta infratora imputada, sua absolvição é medida que se impõe, uma vez que a justa causa é a pena máxima aplicada no direito do trabalho. A dispensa por justa causa é a pena máxima aplicada no direito do trabalho. Seus efeitos não se limitam aos prejuízos de ordem material, mas sim, sobretudo, ao ambiente profissional e familiar do empregado. Não bastasse, pode contribuir, ainda, para dificultar a obtenção de novo emprego, cujas conseqüências são por demais conhecidas. Sensível a essa situação, a doutrina e a jurisprudência pátria, a uma só voz, firmaram entendimento segundo o qual: - A falta grave imputada ao empregado deve ficar cabal e induvidosamente comprovada, de modo que, havendo dúvida quanto à conduta infratora imputada, sua absolvição é medida que se impõe, em decorrência de ser a justa causa a pena máxima aplicada no direito do trabalho, não do vetusto princípio in dubio pro misero, inaplicável no tocante a apreciação das provas no processo trabalhista. Vejamos arestos do Eg. T.R.T. da 18º Região acerca da matéria ora analisada: JUSTA CAUSA. PROVA FRÁGIL. NÃO CONHECIMENTO. A dispensa por justa causa, como pena máxima a autorizar a rescisão do contrato sem ônus para o empregador, deve ser provada de modo irrefutável, para deixar induvidosa a falta grave cometida pelo empregado. À míngua dessa prova, acolhe-se a dispensa sem justa causa. (TRT-18ª Reg. - RO 3921/98 - Ac. 0764/99 - Rel. Juiz Luiz Francisco Guedes de Amorim - DJGO, 15/03/99, pág. 142). JUSTA CAUSA. FALTA DE PROVAS. É imperioso a presença de prova robusta e convincente de atos perpetrados pelo obreiro que caracterizem justa causa, pois o seu acolhimento tem sérias conseqüências no meio familiar e social do trabalhador. Não há nos autos provas capazes de justificar a dispensa por justa causa. Mantenho a sentença. (Juiz José Luiz Rosa). (TRT-18ª Reg. - RO 4465/98 - Ac. 1773/99 - Rel. Juiz Saulo Emídio dos Santos - DJGO, 03/05/99, pág. 111). JUSTA CAUSA. APLICAÇÃO. A justa causa é a mais dura penalidade aplicada ao Obreiro, cuja comprovação em juízo requer prova robusta, clara e convincente, a fim de que não dê margem a dúvidas, pois que tal penalidade traz efeitos que extravasam as simples relações empregatícias, para repercutir na vida familiar, social e profissional do empregado. (TRT-18ª Reg. - RO 1375/99 - Ac. 4839/00 - Rel. Juiz Heiler Alves da Rocha - DJGO, 13/09/99, pág. 69). Acerca da justa causa, colaciono a excelente lição do i. Magistrado Tarcísio de Miranda Monte, Juiz Togado do Eg. T.R.T. da 13ª Região: 2 "A DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA. Existe o instituto jurídico da justa causa para despedimento do empregado, protegendo o empregador e propiciando-lhe uma dispensa sem reparações. A rescisão por justa causa está incluída na categoria da rescisão unilateral, na qual se exime a parte rescindente do pagamento de qualquer indenização à outra. Essa rescisão unilateral por justa causa, poderá ter como parte rescindente o próprio empregado, nas hipóteses da rescisão do contrato de trabalho pelas vias indiretas (ou simplesmente nas "rescisões indiretas", como se costuma chamar). Aqui, todavia, se cuida apenas do ato unilateral da rescisão promovida pelo empregador, por culpa do empregado, e, conseqüentemente, sem impor reparações por aquele. Na verdade, não seria justo compelir o empregador a manter em seus serviços um empregado que, por sua própria culpa, deixou de merecer a confiança da empresa. REDENTI, endossando a mesma linha de BARASSI, viu como motivo da rescisão justa "a prática de ato capaz de fazer desaparecer o elemento confiança recíproca, ou mesmo capaz de perturbar gravemente o lado moral da relação de serviço". O contrato de trabalho solidariza empregado e empregador impondo- os obrigações recíprocas. E tanto são recíprocas que a lei previu a rescisão do contrato por iniciativa do empregado e em vista de falta cometida pelo empregador (rescisão indireta). Segundo Orlando Gomes e Elson Gottschalk, a despedida do empregado por justa causa "reflete uma forma patológica de aplicação do Direito, um anormal funcionamento das relações jurídicas." Concluem afirmando que tal modalidade rescisória é, antes, "o exercício de um poder, o poder disciplinar do empregador, do que o mesmo de um direito espontâneo, tal como se manifesta na rescisão sem justa causa." Na lei específica brasileira - a Consolidação das Leis do Trabalho - as justas causas são enumeradas no artigo 482, consolidado. Nosso sistema legislativo é taxativo, ou seja, as hipóteses elencadas no diploma legal são numerus clausus; não comportam extensão. Isso implica em que, fora dos casos enumerados, não há que se falar em justa causa. No entanto, há figuras legais - como a improbidade, o mau procedimento, a indisciplina - que abrangem uma gama enorme de condutas possíveis do empregado. Em outras palavras, dificilmente um ato faltoso, de natureza grave, que realmente importe em prejuízo ao vínculo de confiança existente entre empregado e empregador não será enquadrado como justa causa. É necessário, entretanto, que haja sempre a previsão legal de falta para que seja aplicada a pena máxima ao obreiro. Analogicamente ao direito penal, onde o juiz 3 deve ater-se necessariamente à conduta típica descrita na lei como crime, também no âmbito da jurisdição trabalhista o julgador não pode fugir das descrições legais. Nullum crimen sine lege. O velho brocardo latino tem aplicação sobre ambas as áreas jurídicas. Nas palavras do mestre Mozart V. Russomano, “sempre, pois que a justa causa atribuída ao empregado não estiver, previamente, estipulada em lei, o que será difícil de ocorrer, o empregador não poderá despedi-lo, pois não há pena aplicável quando não há previsão legal da mesma.” A justa causa deve ser apreciada e julgada in concreto e não in abstracto, ou seja, não se aprecia a justa causa enumerada, em si mesma, mas aquela justa causa praticada por aquele empregado, sem sujeição a medidas padrões devendo ser observadas, cuidadosamente, as particularidades de que se revestiram o seu cometimento. Cabe ao Juiz fazer a adequada subsunção entre o ato praticado e a falta em que incorreu o obreiro. Qualificando juridicamente os fatos, o juiz aplica ao empregado a punição que lhe é devida. Iura novit curia. Também a personalidade e a posição do faltoso dentro da empresa, os costumes e as praxes do estabelecimento, o uso local, etc., são elementos que não devem ser desprezados para a melhor decisão. São elementos configurativos e essenciais da justa causa: - a gravidade (implica na proporcionalidade e no non bis in idem) - a atualidade - a determinância. O elemento GRAVIDADE é aquele que exige seja a demissão a pena adequada; ela e não outra (advertência, suspensão disciplinar, etc.). Das penas, a demissão é a medida extrema. À falta praticada, para não desamparar o empregado, deve ser aplicada uma penalidade própria, dentro de uma intensidade recíproca e equivalente. É o chamado princípio da proporcionalidade. A esse respeito preleciona o mestre uruguaio Américo Plá Rodrigues, em sua brilhante obra PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO: “Deve existir uma razoável proporcionalidade entre as sanções aplicáveis e a conduta do trabalhador, tanto no que se refere à natureza da falta, como a sua reiteração, como também no que concerne aos demais antecedentes do trabalhador punido”. Note-se que é vedada a dupla punição. Vigora também no direito trabalhista o princípio do non bis in idem com relação à aplicação de penalidades. Se determinada 4 falta já foi apenada com uma multa ou suspensão, não pode posteriormente ser invocada como ensejadora de rescisão do contrato por culpa do trabalhador. A demissão - máxime se por justa causa - corresponde a um gravíssimo fato na vida do empregado. Para o patrão, geralmente, com a dispensa, perde-se apenas um servidor da sua estrutura funcional, enquanto para este a demissão representa um seríssimo abalo em todo o seu ordenamento. Daí por que o ato de demissão por justa causa deve corresponder a uma falta efetiva e grave praticada pelo empregado. A ATUALIDADE protege o empregado contra o despotismo do empregador. Evita que fique o trabalhador sempre a mercê da empresa, acoimado e assustado dentro do emprego, por causa de um erro que cometeu. Praticada a falta pelo empregado, cabe ao patrão, em sendo grande essa falta, demiti-lo incontinenti. Em assim não agindo, ter-se-á a mesma por perdoada, tacitamente, não podendo ela ser mais argüida. Há que se considerar, entretanto, que determinadas faltas caracterizam-se exatamente pelo caráter de habitualidade, como é o caso de desídia, por exemplo. O comportamento negligente que constitui essa modalidade de justa causa configura-se ao longo do tempo. Em tais hipóteses necessário se faz o exame de período anterior, sob pena de nunca se chegar à caracterização da justa causa. A imediação, entretanto, não significa instantaneidade. Pode e deve o empregador apurar a culpa do empregado, antes de agir, porém o lapso de tempo para tal fim deve ser mínimo, com atuação permanente na apuração da falta, permanecendo esta inesquecida até o ato da demissão. A lei brasileira não fixa qualquer prazo para apuração dos fatos imputados ao obreiro e a aplicação da penalidade de dispensa. Cabe ao julgador, no exame de cada caso concreto, examinar a razoabilidade do tempo transcorrido entre a ciência da falta e sua punição, proferindo decisão sobre a observância do elemento da atualidade. A manifestação imediata evita, ainda, coação ao empregado; do contrario, ficaria este sujeito às intenções da empresa que, contra ele como que sempre estaria apontando uma arma engatilhada e pronta para disparar. Passaria a tal o estado de insegurança que se criava para o trabalhador, que a sua permanência no emprego transformar-se-ia num verdadeiro martírio. Ficaria o empregador sempre esperando lhe desse vontade de argüir a falta do empregado; e este, angustiado e inseguro, estaria sempre aguardando o desmoronamento do seu maior patrimônio (o emprego) até que, para livrar-se da insuperável angústia, deixasse por sua mesma, a casa. Pois, a respeito dizia ADAM SMITH "... o patrão tem mais fôlego para esperar do que o operário"... 5 A DETERMINÂNCIA é aquele elemento que exige tenha sido a justa causa invocada o fato determinante para o despedimento. E até mesmo que, no momento da demissão, seja o empregado faltoso cientificado do motivo (ou motivos) da ação do empregador. A falta cometida, portanto, há de ser a causa efetiva da dispensa. Não vale o empregador se armar de faltas do empregado se, na verdade, outro foi o motivo da demissão. Esse elemento indica a imprescindibilidade de um nexo de causa e efeito entre a falta e a demissão. Essa decorre necessariamente daquela. A esse respeito, manifestase Délio Maranhão: “Justa causa é o fato que determina a resolução do contrato. Uma vez indicado, a menos que se trate de outro desconhecido e posteriormente descoberto, não pode ser substituído por causa diferente. Uma observação se impõe aqui: os fatos é que não podem ser mudados. Quanto à classificação jurídica deles, caberá ao juiz fazê-la sem ficar jungido à errônea classificação da parte.” O professor Evaristo de Moraes Filho sintetiza brilhantemente a idéia da determinância ao aduzir que a justa causa deve ser anterior e suficiente para ensejar a ruptura do vínculo de emprego, não bastando que o justifique mais tarde, sendo necessário "que a anteceda, determine e condicione, de forma precisa e inequívoca, o específico ato de desistência do contrato". DT - Livros & CD-Rom - Doutrina e jurisprudência. Acerca da imediação na justa causa, é lição do i. Magistrado do T.R.T. da 2ª Região, Valentim Carrion: "(...) a reação da empresa, rescindindo o contrato, deve ser imediata, o que não afasta o decurso de tempo razoável para reflexão e apuração, variável com a complexidade da empresa (...)." Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho", Editora Saraiva, ano 2.000, 25ª Edição, pg. 357. Colaciono ementas de votos da lavra do i. Magistrado Sérgio Pinto Martins, relacionadas com o ponto ora estudado - justa causa: Indenização de 40% do FGTS. Rescisão antecipada de contrato por tempo determinado. A indenização de 40% do FGTS é devida pelo fato de que houve rescisão antecipada do contrato de trabalho por tempo determinado, importando em dispensa sem justa causa e não em término do contrato de trabalho temporário. O contrato de trabalho temporário foi firmado em 90 dias. Não houve, ainda, prova da cessação da necessidade transitória e extraordinária que determinara a contratação por prazo determinado. Logo, houve dispensa sem justa causa, sendo aplicável o parágrafo 1º do artigo 18 da Lei nº 8.036/90. T.R.T. 2ª. RO Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 02980562704. Justa causa. Improbidade. Considera-se justa causa de improbidade quando a empregada alterá o atestado médico de um para quatro dias visando a comprovar faltas ao serviço. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2990305135. 6 Abandono de emprego. Publicação em jornal. A comunicação feita no jornal chamando o empregado ao trabalho, não tem qualquer valor, pois o empregado não tem obrigação de lê-lo, nem na maioria das vezes dinheiro para comprá-lo. O ideal é que a comunicação seja feita por meio de carta registrada ou até de notificação judicial. O fato de o empregado não atender a comunicação publicada na imprensa pelo empregador pedindo retorno do trabalhador ao serviço, sob pena da caracterização da justa causa, não revela o seu ânimo de abandonar o emprego. Deve o empregador mandar uma carta com aviso de recebimento, ou telegrama, convocando o obreiro para o retorno ao trabalho. Poderia também ser feita uma notificação judicial ou extrajudicial. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2980509951. Prova testemunhal contraditória. Prevalência. A prova testemunhal foi contraditória. Enquanto a testemunha da empresa afirmou que o autor estava dormindo, a do reclamante disse o contrário. Havendo contradição na prova testemunhal, deve-se verificar o ônus da prova da justa causa, que era da empresa. Assim, entende-se que a reclamada não fez a prova da justa causa, sendo devidas as verbas rescisórias. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2980456491. Multa do parágrafo 8º do art. 477 da CLT. Justa causa. As verbas rescisórias só são devidas com o trânsito em julgado da sentença, que envolve a apreciação da justa causa e dos dias trabalhados. Assim, não se pode falar em atraso no pagamento das verbas rescisórias. Dou provimento ao recurso para excluir da condenação o pagamento da multa do parágrafo 8º do art. 477 da CLT. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2980419952. Justa causa. Imediação. Última falta. Para que haja justa causa é preciso que a empresa prove a última falta praticada pelo empregado. No caso dos autos, não restou demonstrado pelo empregador que o reclamante tivesse agredido verbalmente o segurança (art. 818 da CLT). O segurança relatou por carta o fato em 7.2.97 e a dispensa só ocorreu em 10.2.97, havendo falta de imediação para a dispensa. Logo, a dispensa ocorreu sem justa causa, sendo devidas as verbas rescisórias. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2980134672. Justa causa. Abandono de emprego. Comunicação em jornal. A comunicação de abandono de emprego em jornal nada prova, pois a empresa tem o endereço da residência do reclamante e poderia convocá-lo no referido local para retornar a prestar serviços. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2970093353. Litigância de má-fé. Não é litigante de má-fé a empresa que apresenta sua defesa, sem que se verifique dolo em prejudicar o empregado. Exerceu, portanto, a empresa a ampla defesa, assegurada constitucionalmente. Não pode ser declarada litigante de má-fé se deixou de fazer a prova que deveria fazer a respeito da justa causa e dos descontos feitos na rescisão. Assim, excluo da condenação os honorários de advogado pela litigância de má-fé. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2970075380. 7 Justa causa. Mau procedimento. Não configura mau procedimento o fato de a reclamante namorar com o motorista de ônibus de empresa contratada para transportar funcionários da reclamada para casa. A empresa não comprovou que a autora estava mantendo relações sexuais com o motorista na Estrada da Alta Tensão, nem que havia habitualidade no namoro no referido local. O fato em si não pode ser considerado grave, nem foi prejudicial ao serviço, pois deu-se fora do local de trabalho. Incabível, portanto, a dispensa motivada, sendo devidas as verbas rescisórias. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2970093582. Multa do parágrafo 8º do art. 477 da CLT. Justa causa. Havendo verbas rescisórias incontroversas, a empresa tinha um dia útil para o pagamento de tais importâncias. Alegou que enviou a comunicação ao empregado para vir recebê-las, porém não a provou. Multa devida. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2970004962. Justa causa. Improbidade. Age com improbidade empregado que exige comissão de 10% das despesas de condução de outros funcionários, que eram fornecidas pela reclamada, principalmente sendo superior hierárquico daquelas pessoas. Justa causa mantida. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2970004865. Justa causa. Desídia. É desidioso o empregado que falta injustificadamente, tendo sido advertido e suspenso, principalmente no desenvolvimento da função de vigilante, em que o obreiro é pago para vigiar o patrimônio de outras pessoas, que fica, portanto, desguarnecido. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2970005195. Justa causa. Improbidade. Comete improbidade o empregado que pratica crime de furto e posteriormente é condenado criminalmente por esse motivo, ao atentar contra o patrimônio do empregador. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2960451664. Justa causa. Comete justa causa a empregada que é encontrada dormindo no serviço e não volta a trabalhar depois de advertida. Não provou a autora que estava doente para elidir a falta grave. Dispensa justificada que se confirma. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2960341680. As verbas rescisórias incontroversas foram pagas pela reclamante, que eram o saldo de salários e o 13º salário. As demais verbas rescisórias postuladas na presente ação são controversas e só foram deferidas na sentença. Na apreciação da justa causa, a questão somente será dirimida na sentença, não se podendo falar em atitude protelatória da empresa para o não pagamento das verbas rescisórias que estão submetidas ao crivo do Poder Judiciário, justamente porque para ela não seriam devidas. Havendo controvérsia sobre as verbas rescisórias, em decorrência da justa causa alegada pela empresa, há multa do parágrafo 8º do artigo 477 da CLT é indevida. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2960341680. 8 Multa do parágrafo 8º do art. 477 da CLT. Justa causa. As verbas rescisórias incontroversas foram pagas à reclamante no termo de rescisão contratual. A sentença deferiu as demais verbas rescisórias, por não reconhecer a existência de justa causa. Entretanto, essas verbas rescisórias são controversas, tanto que só foram reconhecidas em Juízo, sendo indevida a multa do parágrafo 8º do art. 477 da CLT. T.R.T. 2ª. Juiz Relator: SÉRGIO PINTO MARTINS. RO 2960341532. Fonte desta compilação: vários julgados dos Tribunais Regionais Trabalhistas. Finalidade desta compilação: dar aos estudantes de Direito uma visão teórica e prática do universo jurídico. Autor desta compilação: Marcos Venero da Costa. Servidor Público do Eg. T.R.T. da 18ª Região. Direito - Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 14 de setembro de 2.002 (Sáb.). Email: venerodamas@ig.com.br