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Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel gera uma série de outros co-
produtos (torta, farelo etc.) que podem agregar valor e se constituir em outras fontes
de renda importantes para os produtores.
As vantagens do biodiesel
• Com a incidência de petróleo em poços cada vez mais profundos, muito dinheiro esta
sendo gasto na prospecção do petróleo o que torna cada vez mais onerosa a
exploração e o refino das riquezas naturais subsolo no Brasil, havendo então a
necessidade de se explorar os recursos da superfície o que pode ter um fim social
melhor para o país, visto que o cultivo e a colheita das plantas oleaginosas, como a
mamona e o pinhão manso, são vegetações naturais do semi-árido e não requerem
nenhum investimento e uma vez, que até a colheita sera feita manualmente pelos
próprios nordestinos evitando o êxodo rural para os grandes centros.
• Nenhuma modificação nos atuais motores do tipo ciclo diesel faz-se necessária.
Desta forma, é mais simples e menos oneroso os fabricantes conservarem a
tecnologia do que modificar os atuais motores, como foi o caso da tecnologia auto-
regulável do motor Elsbett que já pode funcionar com qualquer tipo de mistura
oleaginosa e inclusive biodiesel com banha.
• No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente
importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais, importantes bolsões de
biodiversidade. Embora, aqui no Brasil, essas lavouras não tenham o objetivo de
serem usadas para biodiesel, essa preocupação deve ser considerada.
Em 2002, a demanda total de diesel no Brasil foi de 39,2 milhões de metros cúbicos,
dos quais 76% foram consumidos em transportes. O país importou 16,3% dessa
demanda, o equivalente a US$ 1,2 bilhão. Como exemplo, a utilização de biodiesel a
5% no país, demandaria, portanto, um total de dois milhões de metros cúbicos de
biodiesel.
O biodiesel, não deve ser visto apenas como um produto, mas também como um
projeto a nível governamental, que tem como missão, promover a curto prazo, a fusão
dos recursos renováveis (biocombustível) com os esgotáveis (petróleo),
subentendendo-se que; somente os as refinarias autorizadas pela ANP poderão
proceder a mistura dos esgotáveis com os renováveis e a conseqüente
comercialização através de conveniados.
Mistura biodiesel/diesel
Importância estratégica
Projeto piloto
Cidades como Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil, possuem frota de ônibus
para transporte coletivo movida a biodiesel. Esta ação reduziu substancialmente a
poluição ambiental, aumentando, portanto, a qualidade do ar e, por conseqüência, a
qualidade de vida num universo populacional de três milhões de habitantes.
Acredita-se que até 2010 mais de quinhentas cidades estarão com o biodisel em suas
bombas.
A soja (Glycine Max) é a mais utilizada nos EUA, onde também é comum misturar
com restos de óleos usados para fritura.
A colza (Brassica napus) é a principal planta estudada e plantada para este fim na
União Européia.
Existem outras muito produtivas, como a castanha do Pará, o coco e a copaíba,
porém outros derivados seus são mais interessantes economicamente.
A mamona, além de ser menos produtiva do que todas essas nativas, possui muitas
exigências de solo (irrigação e adubação), o que causa muitas modificações sérias
no ambiente, não sendo portanto a mais indicada para a região Nordeste e
Caatinga. Seria mais eficiente utilizar o pinhão manso, que é mais adaptado ao
semi-árido nordestino. O pequi também poderia ser uma boa opção pela alta
produtividade, mas não deve ser viável economicamente já que é uma arbórea de
crescimento lento.
Substituir o que resta dos biomas brasileiros por mais monoculturas de plantas
exóticas, existindo altos potenciais nativos, não parece ser a estratégia mais
eficiente para levar o Brasil crescentemente à independência ao petróleo, à melhor
contribuir para o controle das mudanças climáticas e para a preservação ambiental.
A melhor saída seria estimular sistemas agro-florestais consorciando nativas e
exóticas (a serem substituídas à medida que os estudos sobre as nativas, e a
tecnologia associada, avancem), arbustos, árvores e palmeiras.
• É energia renovável. No Brasil há muitas terras cultiváveis que podem produzir uma
enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um
baixo custo de produção.
• O biodiesel é um ótimo lubrificante e pode aumentar a vida útil do motor.
• O biodiesel tem risco de explosão baixo. Ele precisa de uma fonte de calor acima de 150
graus celcius para explodir
• Tem fácil transporte e fácil armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão.
• O uso como combustível proporciona ganho ambiental para todo o planeta, pois colabora
para diminuir a poluição e o efeito estufa.
• A viabilidade do uso direto foi comprovada na avaliação dos componentes do motor, que
não apresentou qualquer tipo de resíduo que comprometesse o desempenho.
• Para a utilização do biocombustível, não precisa de nenhuma adaptação em caminhões,
tratores ou máquinas.
• O biodiesel é uma fonte limpa e renovável de energia que vai gerar emprego e renda
para o campo, pois o país abriga o maior território tropical do planeta, com solos de alta
qualidade que permitem uma agricultura auto-sustentável do plantio direto; topografia
favorável à mecanização e é a nação mais rica em água doce do mundo, com clima e
tecnologia que permitem a produção de duas safras ao ano.
• Por outro lado, o diesel do petróleo é um combustível não-renovável. O petróleo leva
milhões de anos para se formar.
• Substitui o diesel nos motores sem necessidade de ajustes.
• O produtor rural estará produzindo seu combustível.
• Diminuição da poluição atmosférica.
• Redução de custos na propriedade.
• No caso do biodiesel Eco Óleo o produtor não compra o biodiesel, a comercialização será
por meio de permuta, ou seja: troca de mercadorias como, por exemplo, o produtor
entrega o girassol e recebe o Eco Óleo. Será o uso cativo.
• O produtor estará fazendo rotação de culturas em sua propriedade, incorporando
nutrientes na sua lavoura.
• O biodiesel é usado puro nos motores, porém aceita qualquer percentual de mistura com
o diesel, pois é um produto miscível.
• Outra grande vantagem é que, na formação das sementes, o gás carbônico do ar é
absorvido pela planta.
• O calor produzido por litro é quase igual ao do diesel.
• Pouca emissão de partículas de carvão. O biodiesel é um éster e, por isso, já tem dois
átomos de oxigênio na molécula.
• Na queima do biodiesel, ocorre a combustão completa.
• É necessária uma quantidade de oxigênio menor que a do diesel.
• É uma fonte de energética renovável, a exemplo de todos os produtos originários do ciclo
produtivo da agroindústria. Nesse ciclo, a energia que está armazenada nos vegetais, no
caso o grão da soja, é transformada em combustível e depois da combustão uma parte
destina-se à operação de um sistema como um motor, e outra retorna para a nova
plantação na forma de CO2, o CO2 combinado com a energia solar realimenta o ciclo.
• Não são necessárias alterações na tecnologia (peças e componentes) e de regulagem.
Apenas é preciso que o biodiesel tenha uma qualidade definida. Por ser um produto
natural e biodegradável, surgem problemas de degradação natural. Ao utilizar biodiesel
você estará utilizando qualidade.
• Os óleos vegetais usados na produção do biodiesel podem ser obtidos do girassol, nabo
forrageiro, algodão, mamona, soja, canola... Qualquer oleaginosa.
• É constituído de carbono neutro. As plantas capturam todo o CO2 emitido pela queima
do biodiesel e separam o CO2 em Carbono e Oxigênio, neutralizando suas emissões.
• Contribui ainda para a geração de empregos no setor primário, que no Brasil é de suma
importância para o desenvolvimento social e prioridade de nosso atual governo. Com
isso, segura o trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e
favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país.
• Muito dinheiro é gasto para a pesquisa e prospecção do petróleo. O capital pode ter um
fim social melhor para o país, visto que o biodiesel não requer esse tipo de investimento.
• Podemos prever claramente os efeitos positivos do biodiesel, analisando os benefícios da
adição do etanol na gasolina. O etanol vem da indústria do álcool, uma indústria forte e
que faz circular um grande volume de capital, gera empregos e ainda gera dinheiro para
o governo através dos impostos, ajudando a reduzir o déficit publico.
• A maior parte dos veículos da indústria de transporte e da agricultura usam atualmente o
diesel. O biodiesel é uma alternativa econômica, tendo a vantagem de ser confiável,
renovável e fortalecer a economia do país gerando mais empregos.
• Como combustível já é uma realidade em expansão.
• Beneficia os agricultores e contribui para o crescimento econômico dos municípios, pois
reduz a exportação de divisas e permite a redução de custo desse insumo.
• preservar o interesse nacional;
• promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos
energéticos;
• proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;
• proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;
• utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos
insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis
• Redução da emissão de poluentes locais com melhorias na qualidade de vida e da saúde
pública
• Possibilidade de utilização dos créditos de carbono vinculados ao Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo decorrentes do Protocolo de Kioto
• Sedimentação da tecnologia de produção agrícola e industrial
• Lubricidade otimizada
• Número de cetano mínimo 51
• Sem a presença de aromáticos (benzeno)
• Estável e com boa atividade
• Ajuda na eficiência de catalisadores
• tecnologia atual permite aos veículos Diesel atender a norma EURO III, dispositivos de
retenção de particulados - filtros regenerativos (com B100 poderão operar melhor pela
ausência de enxofre e material particulado)
• Perspectiva de exportação de Biodiesel como aditivo de baixo conteúdo de enxofre,
especialmente para a União Européia onde o teor de enxofre está sendo reduzido
paulatinamente de 2000 ppm em 1996, para 350 ppm em 2002, e 50 ppm em 2005.
• Melhora o número de cetano (melhoria no desempenho da ignição) e lubricidade
(redução de desgaste, especialmente do sistema de ignição).
• Ampliação da vida útil do catalisador do sistema de escapamento de automóveis.
• O biodiesel é uma alternativa tecnicamente viável para o diesel mineral, mas seu custo
hoje, de 1,5 a 3 vezes maior, o torna não competitivo, se externalidades positivas, como
meio ambiente local, clima global, geração e manutenção de emprego, balanço de
pagamentos não forem consideradas. Esses custos já consideram todos os créditos por
subprodutos (uso da torta residual; glicerina). Não são previstas possibilidades de
reduções significativas no custo de produção, para os óleos vegetais usados na Europa
para biodiesel. Trata-se de processos agrícolas e industriais muito conhecidos, “maduros”
e eficientes. O custo de referência, de diesel mineral, sem impostos, utilizado nesta
análise é de US$ 0.22/ litro;
Desvantagens:
“Temos gasolina para queimar à vontade ao longo de todo o século XXI”, diz o
escritor e pesquisador americano Mark Hertsgaard, da Universidade Johns Hopkins.
“Mas, se fizermos isso, também vamos queimar o planeta.” Ele se refere, naturalmente,
ao aquecimento global provocado pelo gás carbônico e por outros gases lançados na
atmosfera pela combustão de derivados de petróleo. “Hoje, o país que mais contribui
para o aquecimento global são os Estados Unidos, justamente os mais desenvolvidos”,
afirma Hertsgaard.
Até as empresas que teriam mais dificuldade para se adaptar a um mundo sem
petróleo estão mudando de postura. Há poucos anos, por exemplo, a indústria
automobilística tenderia a descartar a análise de Hertsgaard. Não mais, diz o cientista
político americano John Holdren, da Universidade Harvard. “O desafio é imenso, mas
há um consenso crescente de que é preciso diminuir a nossa dependência em relação ao
petróleo.”
A região da costa do Alasca, por exemplo, continua a apresentar até hoje problemas
resultantes dos resíduos do óleo derramado pelo petroleiro Exxon Valdez, mesmo após 15
anos do acidente. Em 1989, o navio liberou 42 milhões de litros de óleo no mar
contaminando uma extensão de 1900 quilômetros. Técnicos do Greenpeace acreditam que a
recuperação da área ainda está longe de ser alcançada. A empresa Exxon, que comercializa
produtos da marca Esso, foi multada em US$ 5 bilhões pelos danos ambientais causados,
mas entrou na justiça recorrerendo da decisão.
Mais segurança e pesquisas para amenizar danos Depois do acidente na Baía de Guanabara,
em 2000, a Petrobras iniciou a implementação do Programa de Excelência em Gestão
Ambiental e Segurança Operacional - Pégaso. O objetivo é criar padrões internacionais de
segurança e proteção ambiental na empresa. Foram instalados nove centros de defesa
ambiental no país. Segundo o departamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da
Petrobrás, esses centros funcionam como uma espécie de corpo de bombeiros contra
vazamentos de óleo, com profissionais de prontidão 24 horas, barcos, balsas, recolhedores e
milhares de metros de barreiras de absorção e contenção de óleo. Além disso, a Petrobras
mantém uma embarcação na Baía de Guanabara, no litoral de Sergipe e no canal de São
Sebastião, em São Paulo, especializada no controle de vazamentos. Todas as unidades da
companhia no Brasil tem Certificado ISO 14001, que exige a manutenção de sistemas de
monitoramento do impacto de suas atividades.
http://brasilbio.blogspot.com/2007/09/embrapa-avaliar-impacto-ambiental-de.html
http://www.biologo.com.br/ecologia/ecologia8.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Lei/L11097.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/2005/lei11116.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/decretos/2004/dec5297.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/decretos/2005/dec5457.htm
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju261pag08.pdf
http://www.biodieselbr.com/biodiesel/vantagens/vantagens-biodiesel.htm