Este documento descreve como detectar a presença de piruvato e acetaldeído na fermentação alcoólica de glucose em leveduras. O piruvato é detectado ao inibir a enzima piruvato descarboxilase com um meio básico, fazendo com que o piruvato se acumule e possa ser identificado com reações químicas. O acetaldeído é detectado ao fixá-lo com sulfito de sódio, impedindo sua conversão em etanol e permitindo sua identificação com reações químicas.
Este documento descreve como detectar a presença de piruvato e acetaldeído na fermentação alcoólica de glucose em leveduras. O piruvato é detectado ao inibir a enzima piruvato descarboxilase com um meio básico, fazendo com que o piruvato se acumule e possa ser identificado com reações químicas. O acetaldeído é detectado ao fixá-lo com sulfito de sódio, impedindo sua conversão em etanol e permitindo sua identificação com reações químicas.
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Este documento descreve como detectar a presença de piruvato e acetaldeído na fermentação alcoólica de glucose em leveduras. O piruvato é detectado ao inibir a enzima piruvato descarboxilase com um meio básico, fazendo com que o piruvato se acumule e possa ser identificado com reações químicas. O acetaldeído é detectado ao fixá-lo com sulfito de sódio, impedindo sua conversão em etanol e permitindo sua identificação com reações químicas.
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Com este trabalho pretendemos estudar a presença de piruvato e
acetaldeído na degradação anaeróbia da glucose nas leveduras - fermentação alcoólica. O piruvato e o acetaldeído são intermediários da fermentação e sendo esta um conjunto de reacções sequenciais, estão presentes em pequenas quantidades, pois rapidamente se transformam no intermediário seguinte. A glicólise – processo catabólico – surge como um conjunto de reacções enzimáticas comuns à fermentação e à respiração, tendo como substrato inicial a glucose. Ao longo das reacções, uma molécula de glucose é decomposta em duas moléculas de piruvato, com formação de duas moléculas de NADH e de ATP. O piruvato é o intermediário final da via glicolitica onde pode seguir três vias. Em aerobiose, o ciclo de krebs. E em condições anaeróbias, a fermentação láctica ou a alcoólica. Esta última via ocorre em leveduras. O piruvato é descarboxilado pela piruvato descarboxilase, originando acetaldeído, que é seguidamente reduzido a etanol. Posto isto, o modo para detectar a presença do piruvato, estando este presente em pequenas quantidades, é impedir a progressão da reacção que o degrada. Mais concretamente, inibindo a enzima piruvato descarboxilase. Para este efeito, pode-se recorrer à inactivação pelo calor, ou variando o pH. Neste caso concreto, utiliza-se um meio básico. Ao alterar-se as condições fisiológicas, a enzima funciona muito abaixo da sua actividade máxima. A enzima é inactiva em soluções ligeiramente alcalinas, de modo que há uma acumulação deste composto e a sua presença é demonstrada quer pela reacção com o nitroprussiato, onde se adicionou amónia concentrada de modo a separar as duas fases da solução e por em evidência um anel de cor azul na interfase, quer pela reacção com a 2,4-dinitrofenilhidrazina (coloração vermelha). Em síntese, a produção de etanol a partir da glucose até à formação de piruvato é exactamente igual a glicólise. Posto isto, o ácido pirúvico formado é descarboxilado a acetaldeído e dióxido de carbono. O acetaldeído é então reduzido a etanol através da acção da enzima alcool desidrogenase, ocorrendo também nessa etapa a reoxidação de um NADH. O conjunto de reações que resultam na formação de álcool etílico e CO2 a partir de um hidrato de carbono é denominado via de Embden-Meyer-Parnas. Para o estudo da presença do acetaldeído, utiliza-se a sua reacção com sulfito de sódio. Na presença de sulfito, haverá maior acumulação. Isso ocorre devido a fixação do acetaldeído pelo sulfito de sódio. Normalmente o acetaldeído é transformado em etanol, mas como ele está a ser fixado, a redução a etanol não acontece, pois o composto formado não serve de substrato à enzima álcool desidrogenase. O acetaldeído presente vai reagir com o nitroprussiato de sódio e na presença de piperidina originar cor azul.