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DIREITO PENAL

PARTE GERAL

Mulher honesta só tem cabimento em posse sexual mediante fraude. Fontes materiais
(produção) do direito penal União e Estados (Questões específicas). Formais imediatas
é a lei e a mediata são os costumes e os princípios gerais do direito ANTES DA EC 45.
Essa teoria está ultrapassada, Pelo fato de que após a EC 45 a teoria afirma que as
fontes imediatas são as leis (única capaz de regular direito incriminador, CF, TIDH,
JURISPRUDÊNCIAS. As fontes mediata é a doutrina. Os costumes são agora fontes
informais.

Tratados internacionais de direitos humanos, tem status constitucional se


aprovados com quorum de emendas constitucional. Uma lei ordinária que infrige um
tratado internacional está sujeito a constrole de constitucionalidade. Porém os tratados
internacionais tem status supralegais se aprovados com quorum comum. Supralegais
são os tratados que ficam abaixo da constituição e acima da lei ordinária. Os tratados
aprovados com quorum comum supralegais tem controle de constitucionalidade difuso.
Princípios: Princípios relacionados com a missão fundamental do direito penal(
proteção exclusiva de bens jurídicos). O direito penal deve proteger os bens jurídicos
mais relevantes para o homem. Principio da intervenção mínima que afirma que o
direito penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, mantendo-se
subsidiário e fragmentário. O direito penal é seletivo se preocupa apenas com os fatos
humanos. Só interessa pro direito penal os fatos humanos indesejados, subsidiariedade
quando todos os demais ramos do direito forem ineficazes (ultima ratio) intervêm nos
casos em abstrato. Fragmentariedade O direito penal só intervêm no caso relevante e
intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado intervêm no caso concreto
(principio da bagatela ou insignificância). O principio da insignificância tem como
requisitos do principio da insignificância como a mínima ofensividade da conduta,
nenhuma periculosidade da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento
inexpressiva lesão jurídica. O stf entende ser cabível nos crimes contra a administração
pública, verifica a realidade econômica do pais e não da insignificância para a lesão da
vítima que é posição do STJ. Em ambos os tribunais não se aplica o principio da
insignificância quando se tratar de crime contra a fé pública (Moeda Falsa).
Principio relacionado com o fato do Agente, o estado só pode incriminar condutas
humanas voluntárias, isto é, fatos. É o direito penal do Fato que é diferente do direito
penal do Autor que pune o indivíduo pelo modo de pensar pelo seu estilo de vida.
Principio da ofensividade para que ocorra o delito é imprescindível que ocorra lesão ou
perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. Com base nesse principio o STF não
reconhece crime no porte de arma desmuniciada (sem munição e sem capacidade
de pronto municiamento).
Principio relacionado a responsabilidade pessoal. Não é possível a denúncia genérica
pois não define a responsabilidade de cada agente. Principio da responsbilidade
subjetiva em que o agente só pode ser responsabilizado pelo fato: a) fato previsto mais
querido( dolo direto), previsto mais aceito (dolo eventual), previsto mais não
aceito(culpa consciente) imprevisível (culpa inconsciente). Desta forma não há
responsabilidade penal objetiva sempre pressupõem dolo ou culpa. Principio da
Culpabilidade para punição de alguém é exigido a agente capaz,potencial
consciência da ilicitude sendo dele exigível conduta diversa. O principio da igualdade
material podendo ser tratado os desiguais na medida de suas desigualdades. A LEI
10.259/01 (LJF) revogou a lei 9.099/95. Que trata das infrações penais de menor
potencial ofensivo com pena até 2 anos e com rito especial. Não existe presunção de
inocência e sim de presunção de não culpabilidade de acordo com a Constituição
federal. Porém o Tratado internacional de direitos humanos tipifica a presunção de
inocência. Princípios relacionados com a pena. Proibição da pena indigna, principio da
humanização das penas. Principio da proporcionalidade a pena deve ser proporcional a
gravidade da infração. A pena é intranscedente, porém os efeitos da condenação se
estender aos seus sucessores.

AULA 78- Relação de causalidade- pode ser absolutamente ou relativamente


independente. As absolutamente a causa efetiva não se origina da outra. E
relativamente a causa efetiva se origina direta ou indiretamente da outra. Ambas
podem ser: Preexistente(causa efetiva é anterior a concorrente), concomitante(causa
efetiva ocorrer ao mesmo tempo que a concorrente) ou superveniente(a causa efetiva
é posterior a concorrente). Concausas são as diversas causa que levaram ao
resultado. Se as concausas forem absolutamente independentes responde o agente
pela tentativa. As causas relativamente independentes preexistente responde pela
consumação se o agente conhecia a causa preexistente. As causas relativamente
independentes concomitantes responde pela consumação. As concausas relativamente
independentes supervenientes exclui a imputação quando por si só produziu o
resultado os fatos anteriores são imputados são as chamadas causas imprevisíveis. As
causas por si só produz o resultado responde por tentativa e se não por si só produz o
resultado responde por consumação. O por si só é imprevisível e o não por si só o
resultado é previsível. A infecção hospitalar é similar ao erro médico respondendo o
agente por consumação. No assunto concausas relativamente independente
superviniente não mais se aplica causalidade simples, mas sim a causalidade
adequada. Entende-se por causalidade adequada somente haverá imputação do
resultado ao agente se, no conjunto das causas, fosse sua conduta, consoante as
regras de experiência comum, a mais adequada a provocação do resultado
concorrente.
Aula 78 1-23.

PARTE ESPECIAL

Crimes contra a vida. Não é um direito absoluto. A vida intra-ulterina surge com
a nidação. A vida extra-ulterina é a partir do início do parto. Na progressão criminosa o
agente responde de fato com a consunção do crime mais grave. Concurso material
duais ou mais ações ou omissões com dois ou mais crimes. O critério em relação a
pena é o critério do cúmulo material em que as penas são somadas homogêneo os
delitos são da mesma espécie e heterogêneo os delitos são distintos. Concurso Formal
mediante uma ação pratica dois ou mais crimes. Podendo ser próprio o critério para a
aplicação da pena será o da exasperação de 1/6 até a ½. Concurso formal impróprio.
No cuncurso formal impróprio o agente quer realizar ambos os delitos a pena é do
cúmulo material como se fosse o concurso material quando os crimes concorrentes
resultam de desígnos autônomos. No formal próprio é o ação no antecedente e culpa
no conseqüente. Crime continuado é uma ficção jurídica criada em favor do acusado
tendo como requisito duas ou mais ações ou omissões que pratique dois ou mais
crimes da mesma espécie devendo ser do mesmo tipo penal. Homogeneidade de
circunstâncias de tempo, lugar, modus operandi. O prazo para a reiteração de
condutas deverá ser no prazo de 30 dias. O critério para aplicação da pena é o da
exasperação da pena. A súmula 605 do STF está ultrapassada pelo artigo 71 é possível
continuidade delitiva contra a vida, podendo a pena ser aumentada até o triplo. É
possível a condenação de alguém sem o cadáver, porém quando desaparecerem os
vestígios a prova testemunhal poderá suprir a ausência do corpo de delito direto, esse
é o chamado exame de corpo de delito indireto. O exame pericial é realizado por 1
perito. Lei Maria da penha poderá ser comprovada a violência física por boletim
médico.
DOLO- é a consciência e vontade de praticar a ação penal, dolo direto de 1 grau trata-
se do fim desejado pelo agente, dolo de 2 grau é conhecido como dolo de
conseqüências necessárias. Culpa é a inobservância do dever objetivo de cuidado
causadora de um resultado não desejado mas objetivamente previsível.

FURTO QUALIFICADO- I-quando for praticado com destruição ou rompimento de


obstáculo da coisa. Se a violência for exercida sobre o próprio objeto visado não incide
a qualificadora. Para a jurisprudência a subtração de objetos que se encontram no
interior do veículo mediante rompimento de obstáculo faz incidir a qualificadora do
furto. Se houve rompimento há necessidade de exame pericial se perito oficial basta 1
e não oficial basta 2.
II- Com abuso de confiança ou mediante fraude, escalada ou destreza. Geralmente é
cometido pelo empregado doméstico é conhecido como famulato. a posse é vigiada
quando é desvigiada o delito é de apropriação indébita. Furto mediante fraude é
diferente de estelionato. No furto qualificado pela fraude, o meio fraudulento serve
para afastar a vigilância exercida sobre a coisa, a fim de que o agente possa subtraí-la
a transferência da posse é unilateral. EX: se faz passar por funcionário de empresa e
entra na residência e subtrai as coisas. Porém no estelionato a fraude é usada para
enganar a vítima fazendo com que essa entregue a coisa ao agente de maneira
voluntária o estelionato é bilateral. Entende a jurisprudência que o sujeito passivo é a
instituição bancária que tem o seu sistema de vigilância burlado pelo agente. O delito
de furto consuma-se no local em que a coisa é retirada da esfera de disponibilidade da
vítima, leia-se onde está localizada a a agência da conta-corrente onde é efetuado o
saque o prejudicado é a vítima. III- Escalada tem como pressuposto o ingresso do
infrator no local por meio anormal penetrando no local por um caminho anormal.
Destreza é um meio de peculiar física ou manual o agente é extremamente habilidoso
com as mãos ex: batedor de carteira. Deve a vítima trazer o bem junto ao corpo. III-
Com emprego de chave falsa. a cópia da chave é fraudulenta qualificando como chave
falsa. IV- Mediante concurso de duas ou mais pessoas. Não é necessária a presença de
dois executores, incidindo a qualificadora em qualquer hipótese de concurso de
pessoas, podendo ter um autor intelectual. O inimputável também qualifica o crime.
formação de quadrilha é associação de mais de 3 pessoas para uma prática de uma
série indeterminada de crimes. Consuma-se este delito independentemente da prática
dos delitos para os quais os agente se associaram. Se porventura tais delitos forem
praticados os agente deveram responder por esses crimes e pelo delito de quadrilha
em concurso material. Para os tribunais não confugura bis in idem não o crime de
formação de quadrilha e roubo majorado pelo emprego de arma, em virtude da
autonomia e independência do delito. Quadrilha para a prática de crimes hediondos e
equiparados a pena é de 3 a 6 anos admitindo a delação premiada. O artigo 8 da lei
dos crimes hediondo não é crime autônomo mas uma majorante de pena desta forma o
crime é do art 288 com a pena do artigo 8°. V furto de veiculo que venha a ser
transportado para outro estado.

Roubo- é um crime complexo, sendo uma fusão de furto e de constrangimento ilegal. O


roubo próprio está previsto no art 157 a violência é exercida antes da subtração da
coisa caput e no roubo impróprio 157§ 1 que a grave ameaça é exercida depois da
subtração. Grave ameaça é a promessa de fazer mal a vítima (simulação do emprego
de arma) deve ser sob a perspectiva da vítima subjetivamente. A violência é um
emprego de força física sob o corpo da vítima. A violência pode ser não apenas no
emprego de força física mas porém pode ocorrer uma violência imprópria que se
caracteriza por qualquer meio que retire ou afaste a possibilidade de resistência de
vítima. Se a própria vítima se coloca em condições de incapacidade de oferecer
resistência, o crime será o de furto. No crime de roubo se a violência for imprópria
será possível à aplicação do arrependimento posterior como a aplicação de penas
restritivas de direitos. Consuma-se o delito quando o agente se torna possuidor da
coisa alheia móvel é a teoria da amotio mesmo que a posse não seja mansa e pacifica
o delito já está caracterizado. Distinção entre roubo e extorsão é a prescindibilidade
do comportamento da vítima se houver é extorsão se não houver é roubo.
Roubo Majorado- a pena sofrerá aumento de 1/3 até 1/2 contudo se houver mais de
uma circunstâncias no caso concreto, mais próximo da metade deve ser o aumento. I
violência ou ameaça com emprego de arma. Incide a majorante tanto para aquele que
aponta a arma, bem como para aquele que sem retira-lá da cintura anuncia o assalto
com a mão sobre ela a arma pode ser imprópria como faca, vidro entre outros. A arma
de brinquedo configura grave ameaça a súmula do stj 174 é cancelada a súmula.
Apesar de configurar roubo não ocorre a majoração da pena por arma de fogo. A prova
testemunhal supre a ausência de perícia de arma branca. se a arma de fogo não for
apreendida não incide a causa de aumento. Posição do supremo é necessário exame
pericial em arma de fogo para saber a potencialidade lesiva da munição. A aplicação
da causa de aumento de pena somente é possível por comprovação por laudo pericial.
Em se tratando de seqüestro relâmpago com a realização de saques em caixas
eletrônicos o delito será o de extorsão onde não há previsão da causa de aumento de
pena prevista no art 157 § 2 V. Se o delito for o de roubo a manutenção da vítima em
poder do agente deve se dar por um breve espaço de tempo. O § 3 é o roubo seguido
de lesão grave de 7 a 15 anos e vai trazer o roubo seguido de morte 20 a 30 anos. O
resultado de lesão grave ou morte deve resultar da violência e não da grave ameaça.
Se o resultado derivar da grave ameaça o crime será o de roubo simples em concurso
formal com o delito de homicídio, doloso ou culposo a depender do caso concreto.
Para que se configure latrocínio a violência deve ser empregada durante o assalto(fator
temporal) e em razão do assalto. Se o agente mata a vítima muito após o roubo não é
latrocínio é um concurso material entre homicídio qualificado com roubo. Pluralidade
de mortes e subtração única persiste o crime único de latrocínio.
Como o crime de latrocínio é um crime complexo, como o delito fim que é a subtração
não restou consumado haveria tentativa de latrocínio. Sumula 610 há crime de
latrocínio quando o homicídio se consuma ainda que não realize o agente a subtração
de bens da vítima. Morte tentada e subtração consumada latrocínio tentado.
Subtração consumada e lesão corporal grave. Se considerado que o agente não tinha a
vontade de matar, responde pelo delito de roubo qualificado pela lesão grave. Se
evidenciado que a intenção seria a de matar a vítima o crime será o de homicídio
qualificado na forma tentada em concurso material com o delito de roubo.
Extorsão mediante seqüestro- crime permanente assim como o crime de formação de
quadrilha. O fim especial é qualquer vantagem de natureza econômica. Congruente há
uma perfeita adequação entre os elementos objetivos e subjetivos do tipo penal. Tipo
incrogruente caracteriza-se pela presença do dolo específico ou fim de agir(dolo
genérico e dolo especifico)extorsão mediante sequestro. no tipo congruente o agente
não tem necessariamente o dolo específico é um verdadeiro dolo alternativo ex:
seqüestro ou cárcere privado. O crime de porte para consumo tipo congruente o crime
de tráfico de drogas tipo incongruente.
Estelionato- a pessoa enganada pode ser diferente da pessoa que sofre o desfalque
patrimonial. Se a vítima for incapaz ou alienada o crime é o do artigo 173(abuso de
incapazes,o delito de estelionato tem como pressuposto a existência de um sujeito
passivo determinado. A torpeza bilateral não afasta a caracterização do estelionato. A
boa fé da vítima não é elemento do crime. Artifício consiste na utilização de um
aparato que modifica o aspecto material da coisa ou da situação. O próprio silencia
desde que intencional acerca de preexistente erro da vítima constitui meio fraudulento
para a prática do estelionato. Qual a diferença entre a fraude civil e a fraude penal. O
detalhe para a fraude penal é o dolo ab initio. A consumação se da com a obtenção da
vantagem ilícita. O crime de estelionato praticado por meio de fraude por meio de
cheque sem fundos consuma-se no local em que se da a recusa do pagamento, leia-se
onde está localizada a agência bancária 521 STJ. No crime de estelionato mediante
falsificação de cheque(171 CAPUT), cabe arrependimento posterior até o recebimento
da peça acusatória. O cheque pré-datado não configura a má-fé não configurando o
crime de estelionato. O STF entende que o pagamento até o recebimento da peça
acusatória extingue-se a punibilidade. Súmula 554 do stj.

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