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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

Curso de Formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça | GPP-GER


MÓDULO 3 | CIS 513 – Políticas Públicas, Raça e Etnia

AS PRIORIDADES

Ao estabelecer a lista de prioridades leve em consideração qual dos critérios abaixo é o mais
importante:

 Qual é a urgência da questão?


 Qual é a probabilidade de obter sucesso?
 Qual é o grau de dificuldade do problema?
 Qual é o esforço que se terá que fazer?
 Qual é a importância do problema? É um problema da chefia/ gestor ou dos trabalhadores/
funcionários/ alunos? Quantas pessoas serão beneficiados com a resolução deste problema?
 Quem possui conhecimentos, motivações e tempo necessários para resolução do
problema?

Esses critérios podem ser quantificados. Para isso pode-se atribuir notas a cada um deles, usando
uma escala de 5 ou 10 pontos, onde 1 é a menor nota (problema com pouca prioridade) e 5 ou 10
a maior (problema prioritário)

Tomemos como exemplo a escala de 5 pontos.

Nota “1” para critério “urgência” significa que a resolução deste problema pode
esperar. Nota “5” significa que o problema deve ser resolvido imediatamente.
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MÓDULO 3 | CIS 513 – Políticas Públicas, Raça e Etnia

Avaliando cada problema assim, critério por critério, você conseguirá determinar
aquele que, segundo o seu ponto de vista, tem maior prioridade, ou seja, o que receber maior
quantidade de pontos.

De acordo com o resultado acima, a prioridade pertence ao problema “E” que alcançou
15 pontos. A quantificação nos ajuda a ver que mesmo não sendo urgente (recebeu 2 pontos) e
tendo um grau de dificuldade acentuado (4 pontos) este problema é importante (5
pontos) e possui alta probabilidade de sucesso (4 pontos cada).

Essa é uma das características daquelas conquistas históricas que sempre encontram
resistência e oposição, demoram a chegar, mas atendem muitas pessoas.
Se para você o critério mais importante é o de “Probabilidade de sucesso”, a prioridade
passa a pertencer aos problemas “H”, “E”, “C”,… e “A”, nesta ordem. Caso o mais importante
seja o critério de “Urgência”, passam a ter prioridade os problemas “A”, “C”, “F”,… e “H”.

Uma vez estabelecida a prioridade podemos, finalmente, identificar quem possui


conhecimentos, motivação e tempo necessários para resolução do problema. É preciso lembrar
sempre que o problema não é apenas da pessoa dele encarregado.

Formule os indicadores. Neles deve-se mensurar qual resolução/resultado satisfaz o


público alvo da ação, como ficará a situação dos atendidos, caso a resolução do problema
seja introduzida na prática. Pesquise, busque informações para embasar sua proposta, de forma
que ela seja factível.

Agora volte à definição do problema– será que ela é suficientemente precisa?

Se o problema está formulado de maneira errada, será necessário reformulá-lo de acordo


com os resultados da discussão.
Se o problema foi formulado corretamente, avance para a discussão do procedimento de
resolução de problemas.

Bibliografia:
REIS, E.P.- Reflexões leigas para a formulação de uma agenda de pesquisa em políticas públicas
.Rev. bras. Ci. Soc. vol.18 no.51 São Paulo Feb. 2003. ISSN 0102-6909. (disponível em:
http://www.scielo.br).
ELIAS, F. S. e souza, L.- Indicadores para monitoramento de pesquisa em saúde no Brasil. Ci.
Inf. vol.35 no.3 Brasília Sept./Dec. 2006. ISSN 0100-1965. (disponível em:
http://www.scielo.br).
VERGARA, S. C. - Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.

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