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LINFA: É o líquido encontrado nos "vasos" linfáticos. Era "Líquido Intersticial" que,
por sua vez era
“Líquido Intracelular” ou ainda "Sangue Arterial". É importante entender que os
líquidos, no corpo,
recebem o nome em função do lugar onde estão. É como a água : Quando cai do céu,
chamamos de
chuva, quando brota da terra, chamamos de vertente. As vertentes formam riachos que
formam rios que
formam lagoas ou deságuam no mar. Tudo é água mas nomes e propriedades diferentes.
Da mesma
forma os líquidos de nosso corpo vão trocando de nome e características de acordo com
o local onde
estão. Quando sai do coração chamamos "Sangue Arterial", quando entra no interstício
celular
chamamos de "Líquido Intersticial", quando penetra numa célula chamamos de
"Líquido Intracelular"
ao sair da célula volta a chamar-se “Líquido Intersticial”. Existem duas maneiras do
“Líquido
Intersticial” deixar i interstício celular. Pode sair por uma vênula e será chamado de
Sangue Venenoso
ou pode sair por um capilar linfático recebendo o nome de "Linfa" que mais tarde se
juntará ao "Sangue
Venenoso” pouco antes de sair do coração. Portanto a “Linfa” deve ser definida pelo
local onde se
encontra, nos vasos linfáticos.
COMO É A LINFA? Sendo que sai do interstício celular é desprovida dos glóbulos
vermelhos que lá
não penetram. Portanto é praticamente incolor tendo quase a mesma composição do
plasma sanguíneo.
Carrega consigo o que encontramos no interstício celular, em especial aquilo cujo peso
molecular ou
tamanho seja grande de mais para sair por uma vênula, as “Macro moléculas" formadas
por proteínas
ou toxinas mas não apenas toxinas e sim todas as substâncias que se encontraram no
"Interstício
celular" por ocasião de seu esvaziamento como "sais”, hormônios, proteínas,
energéticos, etc. e os
elementos pertinentes ao "Sistema Linfático" como os glóbulos brancos (Linfócitos)
produzidos nos
Gânglios Linfáticos e Tecidos Linfáticos. Sendo que os vasos linfáticos são maiores que
os sanguíneos
as macromoléculas de gordura, capturadas no intestino, aproveitam este caminho para
chegarem até o
fígado. Neste percurso a linfa adquire uma aparência leitosa. No corpo o sistema tem,
resumidamente,
duas funções: Defender e Limpar. Na drenagem linfática nos deteremos na função de
"Limpeza" onde
compõe a chamada "Circulação de Retorno (Venosa e Linfática) colaborando na
desintoxicação do
organismo, em especial, no que diz respeito as "Macro Moléculas"(sujeira grande).
Contudo, sua
função na defesa será levada em consideração ao decidirmos sobre suas indicações e
contra-indicações.
Formam os gânglios: Trabéculas, vasos aferentes (que trazem a linfa), seios linfáticos,
vasos eferentes
(por onde sai a linfa), nódulos corticais, córtex, centro germinativo, cordões medulares,
artérias e veias.
Temos de 400 a 600 gânglios agrupados em cadeias no corpo. As principais cadeias são:
cervical,
axilar, fossa olicraniana, ducto torácico, pré-aórtico, inguinais e losango poplíteo. Tem
por “entranhas”
(este processo, as vezes, forma ínguas) e são verdadeiros laboratórios produzindo
defesas na forma de
linfócitos e “anticorpos”.
Estrutura de um Linfonodo
a. Pressão: A linfa que vem ao coração procede de todas as partes do corpo, desde as
mais
profundas até as periféricas (camadas da pele e tecido adiposo). Na drenagem linfática
manual
procura-se atuar nos tecidos mais periféricos forçando, por pressão, seu líquido
intersticial a
tomar se linfa que acabará impulsionando a linfa dos vasos mais profundos. Sendo
assim
ela terá de ser “suave” o suficiente para não interferir no tecido muscular e tão pouco no
sistema
venoso, mas com pressão suficiente para manipular os interstícios dos tecidos
superficiais
espremendo-os para que se forme linfa que será recolhida pelos capilares e conduzida
para os
vasos mais profundos. Isto significa que a direção da linfa superficial é a de
"aprofundamento".
b. Direção: Se considerarmos as vias linfáticas como componentes da circulação de
retomo
usadas para "esvaziar” o interstício celular de "Macro-moléculas” (sujeira grande) que
não
conseguiram sair pelas vênulas, deveríamos fazê-la no sentido de colaborar com esta
articulação. Significa então que temos de ir direciona-la para o coração? Alguns
afirmam que a
Drenagem Linfática deve começar próximo ao coração e ir afastando-se dele
gradativamente.
Parece que o lugar onde tem início a drenagem é Irrelevante, pois, no "processo natural”
SOBRE A CICATRIZAÇÃO
O excesso de líquido intersticial é prejudicial à cicatrização, pois cria condições locais
desfavoráveis à proliferação celular e à síntese protéica (baixo PH; alta tensão de C02;
baixa
concentração de Oz). O resultado será a maior freqüência de infecção e a formação de
tecido cicatricial
mais exuberante.
As cicatrizes não perfeitamente niveladas com a superfície da pele constituem um sério
transtorno
estético. Sob esse aspecto, a massoterapia e a drenagem linfática manual são úteis desde
a fase
conjuntiva até a fase madura.
Os objetivos são: melhorar a capacidade linfática, visando o restabelecimento da
corrente
circulatória periférica da lesão, a fim de manter o edema nas proporções mais discretas
possíveis;
eliminar os resíduos metabólicos; estimular o trofismo da região; e, nas cicatrizes
maduras, suprimir
aderências e amolecer os tecidos.
O tratamento massoterápico é fundamental após a primeira fase, em tomo do vigésimo
dia, e as
manobras de drenagem linfática manual iniciadas precocemente se efetuarão, de
preferência
diariamente, primeiro sobre os linfonodos regionais e os tecidos vizinhos da lesão,
sempre com
manobras finas e indolores, com intensidade leve e sem deslocamento de tecidos.
Quando a cicatriz está na fase madura, as manobras de drenagem linfática devem
sempre preceder
manobras específicas desfibrosantes, vibratórias, de trações múltiplas e de mobilizações.
INDICAÇÕES, CONTRA-INDICAÇÕES E
DOSAGEM
É importante deixar claro que as indicações adiante relacionadas são compatíveis com a
formação e
as atribuições do técnico esteticista, pois estão interrelacionadas, em todos os casos,
com alguma
alteração estética. As indicações da drenagem linfática manual, no entanto, vão muito
além, sendo de
âmbito da atuação do fisioterapeuta.
Seqüência
Drenagem Linfática Facial
PROCESSOS
Dois processos visam remover e transportar esse líquido de volta à circulação
sanguínea.
CAPTAÇÃO
0 primeiro deles, denominado captação, é realizado no nível da zona com edema
visando aumentar a absorção de líquidos pelos capilares linfáticos. O aumento da
pressão
tissular exercida pela massagem irá induzir o processo de captação.
LIBERAÇÃO
0 segundo processo, denominado liberação ou evacuação, não se dá no nível da zona
com edema, mas sim no nível de précoletores e coletores linfáticos, que transportarão a
linfa
captada pelos capilares. .
Em estética, a drenagem linfática manual representa um mecanismo capaz de retirar
o excesso de líquido da substância fundamental, bem como desintoxicá-la, tanto através
da
remoção de proteínas e resíduos metabólicos quanto através da renovacão do líquido
intersticial e aumento em oxigênio e nutrientes.
INDICAÇÕES
· Tecido com edema
· Circulação sangüínea de retorno comprometida
· Pele irritada
· Musculatura tensa
· Sistema nervoso abalado
ABSOLUTAS
· Câncer (suspeito ou ainda não tratado)
· Inflamações agudas
· Trombose