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Proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia
autorização.
Este caderno é uma publicação da Associação Ministerial Ágape e não pode ser vendida por outra instituição.
ADVERTÊNCIA
Este material foi elaborado para o uso exclusivo do discipulado denominado CURSO DE
QUALIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE. O conteúdo compreende um
estudo dirigido com o propósito de integrar os novos membros no ministério e departamentos
de serviços da Igreja, por esta razão, não deve ser usado de forma aleatória.
O Colegiado
Para fins metodológicos, o Curso de Qualificação está organizado em nove categorias básicas de
departamentos, que são: Diaconia, Intercessão, Música em louvor e Adoração, Secretaria,
Tesouraria, Evangelismo, Ensino Infantil, Libertação e Ministério da Palavra. Para sua melhor
formação foi desenvolvida uma apostila para cada uma delas.
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e
outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à
unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um
lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens,
pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo
naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo
auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio
aumento para a edificação de si mesmo em amor.” Efésios 4:11-17
Atenciosamente
O Colegiado
PROPÓSITO
O Curso de Qualificação foi elaborado com finalidade de equipar novos obreiros visando o
entendimento e valor de seu compromisso pessoal com a I.C.A. Por isso, desenvolvemos este
planejamento de ministrações, que seguidas à regra, junto com o material de uso exclusivo do
discipulado do Curso de Qualificação produzirão profundo conhecimento e vivência espiritual do
novo obreiro.
METODOLOGIA
1. As ministrações deverão ser realizadas em reuniões semanais do Curso de Qualificação. Cujo
dia e horário ficarão a critério da igreja local.
2. A ministração abrange muito mais do que lição da apostila propriamente dita. Ela compreende
leitura bíblica, tiras dúvidas, questionários da apostila, estudo da apostila e o momento da
oração.
3. Toda ministração inicia-se com oração, passa pela revisão da leitura de um livro bíblico dado
de forma programada, tira-se as dúvidas desta leitura bíblica, sendo que o aluno terá que anotá-
las em caderno próprio, durante a semana. Posteriormente, responde as perguntas da apostila e
seguindo, portanto, a lição programada da apostila e por fim, a oração e ministração da unção
para determinados propósitos estabelecidos em curso.
4. O momento “Tira Dúvidas” é o período da ministração onde a pessoa pode perguntar
qualquer dúvida, quer extraída da leitura programada ou de cunho pessoal. Se esta pergunta
estiver dentro do programa do Curso de Qualificação, será então esclarecido. O aluno terá que
anotar todas as dúvidas em caderno próprio, durante a semana, criando, portanto, o hábito de
fazer anotações dos estudos e sermões bíblicos.
5. Não devemos esquecer de estimular os alunos a freqüentarem uma Casa luz e pertencerem
ao discipulado pessoal.
INSTRUÇÕES GERAIS:
1. Preparar sala com antecedência
2. Momento de oração
3. Distribuir ficha cadastral do departamento para preenchimento (primeira ministração)
4. Solicitar duas fotos 3x4 (primeira ministração)
5. Cópias do RG e CPF (primeira ministração)
6. Verificar as tarefas de casa (questionário; durante o Curso de Qualificação)
7. Solução das dúvidas (Curso de Qualificação)
8. Aplicação da ministração do dia (plano de aula)
9. Relacionar lição para casa (questionário)
10. Momento de oração uns pelos outros e pelas necessidades (Casa Luz e do Curso de
Qualificação)
OBSERVAR :
1. Se os integrantes já foram batizados nas águas e com Espírito Santo,
2. Se participam de Casa Luz,
3. Se foram ministrados sobre cura interior e libertação,
4. Se concluíram o Curso de Integração.
5. Caso contrário, encaminhá-los ao departamento responsável.
A Direção
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÕES E PROPÓSITOS
CRITÉRIOS
NORMAS
PADRÃO DE FUNCIONAMENTO
REGRAS E PROCEDIMENTOS
INTRODUÇÃO
“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do
meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade.”
Salmos 84:10
Desde o momento em que aceitamos a Jesus Cristo, Deus nos desperta um desejo ardente de
servi-lo, com todo carinho e atenção; Este afeto surge como reconhecimento e retribuição por
todo amor e bondade que Deus expressou através de seu ato misericordioso de salvação e
perdão oferecido por Cristo na cruz do calvário.
Desta forma anelamos ser úteis no Reino de Deus, nosso desejo é estarmos com os irmãos, e
principalmente estarmos na casa de Deus. Como diz no Salmo 122: “Alegrei-me quando me
disseram: Vamos à casa do Senhor.”
Este deve ser o desejo de todo cristão ardoroso que de fato aceitou a Jesus Cristo como seu
Senhor e Salvador pessoal. Se, porventura, você não tem este prazer, então você deve orar, pois
deve estar acontecendo alguma coisa errada em sua motivação espiritual.
Além desta motivação em vir à casa de Deus, o cristão possui igualmente um desejo ardoroso
por estar servindo nesta mesma casa, a isto podemos chamar de ministério. E este é o assunto
que estaremos abordando aqui, isto é, como desenvolver no nosso espírito e caráter, princípios
e critérios corretos para servirmos a Deus conforme sua plena vontade de forma mais
apropriada para o Seu inteiro prazer e agrado.
“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a
vontade de Deus permanece eternamente.” 1 João 2:17
“Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a
vontade de Deus, alcanceis a promessa.” Hebreus 10:36
O que é um critério para servir a Deus? Critério é aquilo que serve de norma para julgamento ou
apreciação, princípio que permite distinguir o erro da verdade, faculdade de conhecer a
verdade. (Dicionário Aurélio).
Devemos entender que a obra de Deus não pode ser feita de qualquer jeito, muito menos do
“meu jeito” de fazer as coisas, porém deve ser exercida de acordo com os critérios de Deus, que
são os critérios da Palavra.
Logo, a Igreja da Comunhão Ágape adota como critério para servir a Palavra de Deus e por meios
destes estabelece suas normas. Através deste estudo conheceremos os critérios de servir ao
Senhor Jesus dentro dos departamentos da igreja, com discernimento do certo e do errado
dentro das suas normas.
“Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da
parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito
do erro.” 1 João 4:6
NORMA ECLESIÁSTICA
O que é uma norma eclesiástica? Norma eclesiástica é o principio de regras ou modelo de regras
que visam trazer o melhor funcionamento de seus serviços.
Cada instituição deve ter uma norma de funcionamento de seus serviços para o melhor
andamento da mesma; através do estabelecimento de normas a igreja potencializa melhor o seu
esforço para um propósito comum que, em última instância, em nosso ministério é a salvação de
almas e a implementação do reino de Deus. A Igreja da Comunhão Ágape possui normas
eclesiásticas claras de funcionamento de seus departamentos, as quais, os obreiros devem
atentar.
“porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a
sua boa vontade.” Filipenses 2:13
“Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela
persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-
aventurado no que realizar.” Tiago 1:25
PADRÃO DE FUNCIONAMENTO
No dicionário Padrão significa o modelo oficial, aquilo que serve de base ou norma para
avaliação de qualidade ou quantidade, qualquer coisa ou objeto que serve de modelo a feitura
de outro. Funcionamento significa o ato ou efeito de funcionar, exercer as funções, trabalhar,
mover-se bem e com regularidade, dar bom resultado, ter bom êxito.
Desta forma Padrão de Funcionamento eclesiástico caracteriza-se pela base ou norma para
avaliação de qualidade no exercício das funções da igreja.
O padrão de funcionamento será o modelo oficial de como servir ao Senhor com êxito. Temos
aprendido que o padrão de Deus é um padrão excelente, sabemos que para alcançarmos este
nível de padrão é necessários muitos trabalho e esmero.
“Assim, edificamos o muro, e todo o muro se fechou até a metade de sua altura;
porque o povo tinha ânimo para trabalhar.” Neemias 4:6
“Seja notório ao rei que nós fomos à província de Judá, à casa do grande Deus, a
qual se edifica com grandes pedras; a madeira se está pondo nas paredes, e a
obra se vai fazendo com diligência e se adianta nas suas mãos.” Esdras 5:8
Precisamos ter equilíbrio entre o entendimento de liberdade e a necessidade em ter ordem nos
cultos (tudo, porém, seja feito com decência e ordem.1 Co14:40). A Bíblia Sagrada nos mostra
que o Senhor é Deus organizado em tudo o que faz, Ele mostra todo o seu poder com
organização (Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Assim, pois, foram acabados
os céus e a terra e todo o seu exército. Gn1:31 a 2:1-2), e espelhando-nos nesta organização
vamos traçar as regras e procedimentos gerais para o funcionamento da igreja.
As regras e procedimento gerais para o funcionamento eclesiástico são aquelas usadas por
todos os departamentos durante os cultos. Existem alguns cuidados que devem ser observados
por qualquer cristão em serviço e em todas as áreas, assim como:
Preparo Espiritual: Buscar em oração, em casa, os sete princípios espirituais para servir
ao Senhor, no Seu templo (Último Módulo do Curso de Integração).
Orar antes, durante e depois do trabalho.
Louvar e glorificar o nome do Senhor Jesus, pois toda a glória é dada a Ele.
Atenção: Observar as escalas nos murais para saber o dia em que está trabalhando;
existem três murais: do louvor (na sala do louvor), da intercessão (na sala da
intercessão), e dos departamentos (à esquerda na entrada da igreja).
Responsabilidade: Não faltar no dia em que seu nome está na escala, caso não possa
vir, avisar com antecedência ao responsável pelo departamento para que seja feita a
alteração necessária sem prejudicar o andamento do departamento.
Chegar uma hora antes dos cultos.
Usar o crachá específico para a identificação do departamento em que está
trabalhando.
Informar e auxiliar os membros e visitantes do que lhe for perguntado, no caso de não
saber, encaminhar a pessoa a alguém que possa auxiliá-la.
Devolver o crachá ao responsável pelo departamento ou colocá-lo no local indicado.
QUEM É O INTERCESSOR
MINISTÉRIOS ESPECÍFICOS DE INTERCESSÃO
INTERCESSÃO DE GUERRA
INTERCESSÃO PROFÉTICA
INTERCESSORES ADORADORES
ADORADORES PROFÉTICOS
INTERCESSÃO - DEFINIÇÕES:
A palavra grega para intercessão é enteuxis, que significa aproximar para conversar. Enteuxis é o
termo utilizado para entrar na presença de um rei e também para entrar na presença do Senhor
em intercessão. Em 1Tm.2.1 essa palavra significa entrar na presença de Deus em favor de
outros.
Vine diz que a intercessão é uma das coisas mais altruístas que podemos fazer. Não estamos
orando por nós mesmos, mas por outras pessoas.
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa como se fora a sua própria
(1Sam.7.8-9, 1Sam.12.23).
A intercessão vai trazer a vontade de Deus para a terra, ela vai mover o coração do Pai e muitas
vezes vai alterar o juízo estabelecido por Deus (Ez.22.30). É de nos impressionar muito saber que
assim como Pai procura adoradores, Ele busca ou procura intercessores que se coloquem na
brecha em favor de outros.
“Strong define brecha (perets) assim: Uma ruptura, brecha ou fenda; especialmente uma fenda
na parede. Perets vem do verbo parats: rachar, fender, romper. Perets ocorre cerca de 25 vezes.
Em Is.58.12 e Am.9.11 diz que as brechas ou rupturas precisam ser consertadas; e nesse vs. de
Ez.22.30
Estar na brecha é uma metáfora para a intercessão comprometida. Há uma brecha entre o ser
humano e Deus que um intercessor tenta consertar.”(BEP)
“Esse texto nos mostra que o intercessor sempre vem perante Deus a favor de outros e que é
dupla a sua responsabilidade”.
Ele não somente “faria um muro,” que sugere que ele restauraria a brecha causada por um
inimigo, mas ele também “estaria na brecha” ou tapando aquela brecha contra o inimigo através
do processo de construção.”(BEP)
Em nossos dias, a cerca de proteção ao redor das famílias, igrejas e nações está freqüentemente
num terrível abandono. Deus ainda está buscando intercessores para manter guarda “na
brecha” e, através da intercessão ajudar a reparar as fendas.
Dentre várias características do intercessor , a principal é que ele se identifique com a causa do
outro. Jesus se identificou a tal ponto com a nossa causa que deixou sua glória e assumiu a
figura de homem(Fl.2.5-7); o Filho de Deus se tornou Filho do Homem para que nós nos
tornássemos filhos de Deus. A outra característica fundamental é: quem intercede ama. Quem
não ama, não pode interceder. A Bíblia fala que o amor reside em nós; pois Deus é amor e nós
somos templos de sua habitação(Rm.5.5, 1Jo.3.16).O amor não nos deixa desistir até que a
vitória seja alcançada(Rm12.12).
Curso de Qualificação - Igreja da Comunhão Ágape - 17
Deus ama intercessores (Is.59.16, Is.62.6-7, 1Tm.2.1, Ez.22.30-31, Lc.18.7-8, 2Cor.5.18-19,
Prov.24.11) que estejam dispostos a fazer o que for necessário na oração e no combate
espiritual para que uma situação mude. Que Deus possa achar em nós essas pessoas com as
quais Ele possa contar para que a Sua vontade se cumpra na terra como ela é feita no céu.
Sabemos então que na própria divindade temos dois intercessores, Jesus Cristo o Nosso
Intercessor Legal junto ao trono de Deus intercedendo por nós e o Espírito Santo o Nosso
Intercessor Existencial, dentro de nós, intercedendo por nós com gemidos inexprimíveis.
Mas Jesus foi o maior deles. Ele, intercedeu o tempo que esteve aqui na terra e continua a faze-
lo no céu, a destra do Pai.
Jesus é o intercessor sem tréguas por nós na presença do Pai (Heb.2.17-18, Is.53.12, Heb.4.15-
16, IJo.2.1) é Ele que advoga a nossa causa e intercede pela igreja para que ela alcance o seu
propósito na terra.
A palavra assiste, retrata alguém vindo em auxílio de outra pessoa para ajudar a carregar um
peso. Isso é maravilhoso. As coisas que nos levam a orar, a interceder são pesadas demais para
suportarmos sozinhos, então o Espírito Santo nos ajuda a carregar esse peso de intercessão.
Geralmente essas coisas são complexas demais para serem expressas com simples palavras; por
isso não sabemos orar como convém, então o Espírito Santo auxilia a nossa fraqueza em relação
a nossa vida de oração e particularmente em relação ao saber pelo que orar no momento. O
Espírito Santo nos dá direção na oração.
Ele intercede por nós e através de nós, do nosso coração, das nossas emoções, da nossa vida, do
nosso corpo. O Espírito Santo intercede com gemidos inexprimíveis ou suspiros que desnorteiam
as palavras. O Espírito Santo geme no sentido de que a imagem de Deus seja formada em cada
um de nós (Rm.8.22-23, 2Cor.5.2-4), mas também geme para que o desejo de Deus, o gemido e
o clamor de Deus pela necessidade do mundo sejam transmitidos a cada intercessor. E o
intercessor por sua vez, deve assumir o comando, fazendo com que, pela sua intercessão, o que
não existia passe a existir.
Os intercessores oram com gemidos tem dores de parto e trazem a existência àquilo que ainda
não existia no mundo espiritual e no mundo material (Gal.4.19).
É o desejo soberano do Pai sendo compartilhado ao coração do intercessor pelo Espírito Santo,
que o levará de volta ao Pai, em nome de Jesus, para passar a existir na realidade. Os gemidos
do Espírito estão sempre de acordo com a vontade de Deus.
QUEM É O INTERCESSOR
É aquele que toma tempo orando pelos outros, e usa de autoridade sobre Satanás, para o bem
dos outros. Ele nunca desiste, até que seu pedido se torne realidade (trazer à existência as
promessas). Lc 18.7; e Jo 15.7 Jonh Wesley diz que Deus nada faz, a não ser responder orações.
O intercessor vela pela palavra profética (Cl 4.2-4).
O intercessor ora pelos perdidos sem conhecê-los. Ora porque Deus precisa, para poder se
mover na terra. Quando oramos damos o direito de Deus agir (Ez 22.30).
O intercessor mantém sua vida fora do pecado, pois ele impede as respostas de Deus (1Tm
13.14). Temos que manter nossas vidas fora do pecado (1Pe 3.12), pois Deus não ouve o
pecador, mas ao temente a Deus e faz a Sua vontade (Jo 9.31).
O intercessor sabe qual é a sua posição em Cristo, coloca Jesus em primeiro lugar, estando
debaixo da vontade dEle (Tg 4.7).
O intercessor é o cristão que está disposto a fazer o que for necessário, no combate na oração,
para que a situação mude (Mt.7.7)
NÍVEIS DE INTERCESSÃO
1) Pedir – Todos os nascidos em Cristo devem pedir em oração e temos que saber como pedir
(Tg.4.3).
2) Buscar – O pedido se torna insistente. A idéia, cativa o intercessor e ele quer fazer tudo para
que a sua oração seja atendida; é uma busca porque muitas vezes temos que buscar a razão pela
qual a resposta de Deus ainda não veio.
Tudo isso pode ser feito também com jejum, separando mais tempo para estar na presença de
Deus, clamando para que haja uma mudança na situação.
Em todos estes níveis, há um peso, uma carga no coração, que tem que ser aliviada, e isso pode
ser por um breve tempo ou por um período mais longo; e esse alivio da carga somente acontece
quando oramos.
Intercessão de crise: quando oram por momentos cruciais designados diretamente pelo Pai. Não
oram por pessoas individuais ou por uma lista de oração. Mas são atraídos para perto do Pai
Intercessão pessoal: quando recebem um chamado especial para orar regular ou intensamente
por uma pessoa específica ou pessoas específicas. Normalmente por pastores e líderes cristãos.
Intercessão de guerra: quando são chamados para enfrentar o inimigo em batalha de alto nível.
Embora muitos intercessores de crises ou intercessores pessoais, encontram-se em conflito
direto com as forças das trevas, de tempo em tempo, mas o intercessor de guerra faz isso de
uma maneira muito mais constante do que a maioria.
Intercessão sacerdotal: quando são chamados para cobrir em oração sua família e no caso de
pastores, o rebanho.
Ainda que todos os intercessores atuam como sacerdotes, o intercessor sacerdotal se coloca
nessa posição constantemente para cobrir e guardar sua família e o rebanho do Senhor Jesus.
Intercessão profética: quando recebem uma unção profética, que lhes dê poder para declarar a
vontade e desejo do coração de Deus em diversas situações. É necessário saber qual é a nossa
chamada, para que Deus possa nos usar com mais poder.
O Senhor busca intercessores como Jesus e o Espírito Santo. Essa atitude é algo que Ele espera
de nós (1Tm.2.1). Uma vida cristã verdadeira, deve ter oração e intercessão diariamente.
A intercessão é para todos os cristãos, mas alguns recebem o dom para interceder. Isso só
acontece por amor, que vem de Deus. Ela é uma habilidade especial, para orar por um longo
período de tempo e as respostas de suas orações acontecem muito mais rápido, que os outros
cristãos. Uma hora por dia é o mínimo, mas freqüentemente levam até cinco horas. O
intercessor tem prazer em estar na presença do Senhor; muitos ouvem claramente a Deus e têm
o dom de profecia.
CONDIÇÕES ESPIRITUAIS:
Ser nascido de novo
O CARÁTER DO INTERCESSOR:
1) Alguém em que Jesus trabalhou, tendo consciência de que, na batalha espiritual, tudo é pelo
poder do Senhor. Consciente de que Deus nos usa apesar de nós (2Cor.12.9-10).
2) Alguém que não busca a sua própria glória. A sua carne e o seu eu estão crucificados
(1Cor.3.1-9, Gal.2.19-20, 5.24, 6.14).
4) Alguém que saiba renunciar (Mt.16.24-29); renunciar a si mesmo, à sua posição, às suas
posses, à sua família, aos seus dons, ao seu ministério.
AS VESTES DO INTERCESSOR:
Entendemos que o ministério de intercessão é um ministério de linhagem sacerdotal
(ISam12.23, Heb.7.24-25).
Assim como o sacerdote precisava de vestes apropriadas para exercer sua função sacerdotal,
nós hoje como sacerdotes do Altíssimo (Apc.1.6, 5.10) necessitamos das vestes certas.
Que Deus nos ajude a seguirmos o exemplo de Jesus Cristo que em todo o tempo se retirava
para orar e falar com o Pai, tanto pelas decisões que precisava tomar quanto pelas vidas que Ele
intercedia.(Mt.14.23, Lc.9.29, 11.1, 22.44,)
Curso de Qualificação - Igreja da Comunhão Ágape - 23
Que Jesus Cristo em tudo seja o nosso exemplo; porque Ele orava os discípulos pediram Jesus
nos ensina a orar.
Pai nosso que estás nos céus , santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja
feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá
hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos
devedores. Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal. Porque teu é o
reino e o poder, e a glória, para sempre. Amém. (Mt.6.9-13)
INTERCESSÃO DE GUERRA
Jesus veio a este mundo para destruir as obras do diabo. Aquele que segue o seu Mestre, tem
compromisso de ser continuador desta obra. Somos verdadeiramente “Guerrilheiros de Jesus”. É
uma verdadeira Missão de resgate de almas preciosas que estão em poder de Satanás. Jesus
iniciou (Lc.4.18), e a igreja continua esta obra de resgate (Col.1.13).
Quem não estiver ciente de que há uma batalha espiritual, está como que entorpecido e numa
condição perigosa. Em Mt.16.18 está escrito: As portas do inferno não prevalecerão contra a
igreja. Este texto não está falando em defensiva, mas é ataque! Entre nos locais onde o inferno
está, e arranque as vidas cativas de Satanás, e as leve para o reino dos céus, e as portas do
inferno não prevalecerão (serão arrombadas).
Deus está procurando nestes últimos dias guerreiros que possam executar esta obra. E para isso
temos que entender que a nossa luta é nas regiões celestiais.
O que é região celeste? É uma posição, é um lugar. Paulo define que é neste lugar que se
concentram as forças de guerra dos dois lados.
3) É o lugar daqueles que aceitaram a Jesus como Senhor de suas vidas, o lugar da Igreja de Deus
(Ef.2.4-6)
Mas para podermos entrar nas regiões celestes para guerrear e vencer existe uma chave, e a
chave é a ORAÇÃO (Ef.6.18).
ORAÇÃO é o combustível que move os anjos do Senhor. A oração move o braço de Deus em
favor das pessoas pelas quais estamos intercedendo para serem salvas.
Alguns exemplos de guerra espiritual, e a importância da oração como meio de mover as regiões
celestes.
Jesus – Lc.4.1-2
Paulo – At.16.16-18
Curso de Qualificação - Igreja da Comunhão Ágape - 26
Pedro – At.12.5-8,12
Quando o anjo da morte passou pelo Egito naquela noite fatídica, ele não pôde entrar nas casas
onde havia sangue nos umbrais das portas e janelas. O sangue foi a marca de defesa. Guarde
bem isto: O sangue de Jesus não é para expulsar demônios. O sangue de Jesus é arma de defesa.
O nome de Jesus funciona! Mas cuidado! O nome de Jesus não é uma mágica. Ele funciona para
quem tem autoridade para usá-lo e para isto é necessário ter intimidade com Ele, ser amigo
Dele, Obedecê-lo, Buscá-lo constantemente e colocá-lo em primeiro lugar em sua vida. Não nos
esqueçamos do filhos de Ceva(At.19.13-16).
A maior alegria dos anjos de Deus é servir os servos de Deus. A própria Bíblia nos ensina que:
eles são espíritos ministradores a favor daqueles que vão herdar a salvação (Heb.1.13-14). Nós
não podemos dar ordens aos anjos, somente o Senhor Deus pode (Sl.91.11). Tudo o que
pedimos ao Pai é nome de Jesus (Jo.14.13).
Não estamos falando de unção com óleo para cura de enfermidades (Tg.5.14) estamos tratando
da unção que quebra o jugo.
Além das armas, você precisa estar totalmente vestido com a armadura, para que as setas do
diabo não possam atingi-lo. Paulo, que conhecia bem o exército romano, suas armaduras de
combate, faz uma comparação com a ARMADURA DE DEUS (Ef.6.10-11).
A) CAPACETE DA SALVAÇÃO – Para proteger sua mente. Lembre-se, o ataque do diabo é sobre a
mente, pois ali está o seu livre arbítrio. É aí que você decide se quer ou não quer, se faz ou não
B) COURAÇA DA JUSTIÇA – Conquanto a palavra couraça vem de couro, do qual era feita a
proteção do tronco do soldado romano, a nossa couraça é de justiça. O que nos justifica? O
sangue de Jesus. A nossa couraça é feita de sangue, o sangue de Jesus; Jesus é a nossa justiça
(Jer.23.6).
E) A ESPADA DO ESPÍRITO – É a Palavra de Deus. Use-a como espada, pois está escrito em
Apc.20.10 – E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a
besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Jesus ao
enfrentar o diabo no deserto, usou como ESTÁ ESCRITO (Lc.4.1-13); Jesus é a palavra (João1.1-
3).
F) O CINTO DA VERDADE – Propositalmente deixei para o fim este ítem. Cinto é usado para
segurar as calças. O cinto da verdade segura a armadura de Deus. Com qualquer mentira que
sair de sua boca, você perde o cinto da verdade, então toda a sua armadura cai e você fica nu
diante do inimigo. Não existe para o cristão mentirinha ou mentira santa,
MENTIRA É MENTIRA E É PECADO. Satanás é o pai da mentira; Jesus é a verdade (João 14.6).
Agora você está preparado para entrar nesta guerra que já tem um vencedor determinado:
Jesus Cristo e você; e um perdedor definido: Satanás e todo seu inferno. A oração a seguir foi
transcrita do livro de Mark Bubeck, O Adversário, e já é um bom começo para você praticar um
pouco de guerra espiritual.
O Senhor fala ao Seu povo antes que coisas venham, de fato a acontecer (Am.3.7).
Deus fez do homem o Seu representante na Terra. Ele enviou Jesus para pagar um preço de
sangue e restaurar todas as coisas que o homem perdeu. Jesus, então, deu autoridade aos Seus
seguidores para começarem a caminhar de acordo com os planos de Deus. Seu plano inclui nos
usar para dominar sobre as obras das mãos do Senhor e de participar do processo de colocar
todas as coisas sob Seus pés. Deus nos concedeu o privilégio de sermos participantes de Seus
planos agora, fazendo aquilo que Adão e Eva deveriam Ter realizado no Jardím do Éden
(Gn.2.15).
O Jardim precisava ser cultivado e guardado e isso era responsabilidade do homem. O homem,
colocado por Deus como administrador do Jardim, tinha duas responsabilidades:
1) Cultivar
A primeira responsabilidade do homem era cultivar o Jardim. Abad é a palavra hebraica para
cultivar que significa: servir, arar, adorar, levar à adoração. Zodhiates descreve cultivar como
uma tarefa sacerdotal. “No sentido específico, abad significa servir a Deus em um contexto de
um levita”. Os.10.11 diz: Judá irá lavrar. O que isso tem a ver conosco como intercessores?
2) Guardar
A segunda responsabilidade do homem era guardar o Jardim. A palavra hebraica para guardar é
shamar. Zodhiates define shamar como: restringir; manter dentro de certos limites; erguer uma
cerca em volta de alguma coisa como que com espinhos; guardar como vigia de ovelhas ou
gado; guardar como um profeta. Adão, especialmente, tinha a responsabilidade de observar os
limites do Jardim (Gn.2.15). Então ele deveria guardar os limites do Jardim da mesma forma que
um vigia guarda as ovelhas ou o gado. Qualquer coisa contrária à vontade do Senhor não deveria
ser permitida no Éden. Em outras palavras, ele deveria ter bastante cuidado do Jardim, da
mesma forma que um sentinela teria.
Na Bíblia os guardas ou sentinelas deveriam estar alertas a qualquer ação do inimigo contra a
cidade. Eles deveriam comunicar ao rei a aproximação de qualquer pessoa às muralhas da
cidade. Outra função dos vigias era guardar os campos e as vinhas, especialmente durante a
época da colheita. Nesta definição vemos a nossa tarefa como intercessores, que é a de guardar
os lugares indicados pelo Senhor. Esses lugares podem incluir nossas famílias, nossa vizinhança
ou nações.
Quando intercedemos, nossas orações criarão cercas em torno desses lugares, como espinhos,
impedindo os intentos do inimigo. Nem todos os intercessores são profetas, mas todos podem
receber uma unção profética. O profeta declara a mente, a vontade e o conselho do Senhor.
Todos nós podemos receber uma unção profética, uma vez que temos potencial para profetizar
(ICor.14.31). A unção profética nos equipa para declarar a mente, a vontade e o propósito do
Senhor como a Sua voz sobre a Terra.
Em tempos de crise, quando o Espírito Santo alerta os seus intercessores, questões como estas
sempre aparecem na mente deles:
• Será que eu não confio no Senhor para cuidar dessas pessoas ou situações?
• Será que eu sou uma pessoa de pouca fé em vez de mover em fé e em direção a Deus?
Muitas vezes, quando o Senhor nos chama a orar, nossa mente e também o inimigo tentam nos
impedir de interceder. Então começamos a questionar a liderança do Espírito Santo. Se não
estivermos alertas em espírito, podemos perder o momento daquilo para o qual Deus nos
chamou para fazer.
No principio, a voz de Deus criou a Terra e tudo o que nela foi feito. João Batista veio depois e
declarou: Eu sou a voz do que clama no deserto (Jo.1.23). Como uma geração profética de
intercessores, como João Batista, você e eu devemos ser a voz do Senhor na Terra. Deus está
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nos chamando à Sua presença na Sala do Conselho do Senhor para ouvir o que Ele está dizendo.
Sempre estaremos abaixo de Deus na hierarquia desse Conselho, mas sempre seremos
membros que têm livre acesso ao Pai.
INTERCESSORES ADORADORES
“Importa que os que O adoram, adorem” João 4.24
Alguns pensamentos proféticos dizem que a adoração se tornará um dos assuntos mais
importantes nos últimos tempos da Igreja, e a Igreja será desafiada em relação a esta exigência
de Jesus. As igrejas que aceitarem o imperativo da adoração experimentarão a glória e o
derramamento de Deus. Aquelas que não o fizerem serão reduzidas a reuniões religiosas e,
provavelmente, passarão a maior parte se opondo às que o fazem. Haverá um terceiro grupo
que irá simplesmente tentar relegar a adoração para um tempo de aquecimento de dez minutos
antes que o “verdadeiro” culto comece.
Estas igrejas entrarão depressa em um colapso, porque a sua liderança tomou como prioridade
ela mesma e a sua própria “presença” no culto, em vez da presença de Deus. O controlar o
Espírito Santo tem de desaparecer, senão isso destruirá todos os que se apegam a ele. A
adoração não deve ser falsificada. Deve ocorrer como Deus ordenou, para que Jesus possa ser
glorificado até ao ponto em que todos os homens sejam vistos como menos que sombras na Sua
presença. O mundo está cansado da eminência dos homens no púlpito, as pessoas querem ver o
poder de Deus. Quando o homem é exaltado, vemos a carne, mas quando Deus é exaltado,
vemos Jesus.
Deus falou de cinco homens no AT que sabiam como tocar o coração Dele de forma muito eficaz,
esses cinco homens desenvolveram um padrão de acesso secreto ao coração de Deus (Ez.14.14,
Jer.15.1). Esses homens conseguiram chegar perto o bastante de Deus para, de alguma forma,
ganharem o coração Dele. Esse é o poder da proximidade personificada. Esses homens sabiam
como persegui-lo com genuína paixão, de forma que o arrastavam para perto. Noé, Daniel, Jó,
Moisés e Samuel, todos eles se aproximaram de Deus apesar de crises difíceis e circunstâncias
adversas.
Como isso aconteceu? O que tornou Noé tão especial? A resposta é que Noé buscou a Deus
quando ninguém mais no planeta se importava se Deus existia ou não, e isso lhe custou um
grande preço pessoal. Noé agradou a Deus com o seu sacrifício de louvor através da obediência.
No fim, a retidão de Noé e sua humildade perante Deus salvou toda a sua família, bem como a
raça humana.
A oração persistente e a vida devocional de Daniel são lendárias entre judeus e cristãos que
estudam o AT. As passagens bíblicas descrevendo a intercessão de Daniel por seu povo revelam
uma das descrições mais claras de batalha nos céus. Também vemos como Deus ouve
atentamente e presta atenção nas orações e clamores de seu povo. Daniel, o mesmo homem
que decidiu buscar a face de Deus em oração, em vez de salvar a própria vida, obedecendo as
proibições de oração da Babilônia, conhecia o poder da oração. Ele tinha a responsabilidade de
se colocar na brecha pelos outros, exatamente como faria um dia um outro Intercessor mais
elevado e superior, colocando-se na brecha pelo pecado da raça humana.
Embora Jó tenha clamado em dor e sempre tenha expressado a sua frustração e desespero por
toda a sua provação, nunca vacilou em seu amor incondicional por Deus. No final mesmo após
ter perdido a saúde, riqueza e filhos ele ainda permaneceu firme em seu amor por Deus. Depois
que ouviu e respondeu o clamor de Jó. Deus lhe deu a incumbência de interceder por seus
amigos que haviam se voltado contra ele, pois Jó havia sido aceito à vista de Deus. Essa é uma
fraca, mas precisa tipificação da forma com que o Filho de Deus oraria em uma cruz dizendo:
“Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Deus ouviu a Jó e ouviu a Jesus. Estamos
perdoados, pois Jesus foi aceito!
É obvio que esse homem sabia como falar com Deus, e talvez soubesse também como mover o
coração de Deus. Em Num.16.45, Deus asperamente advertiu a Moisés: “Saia do meio desse
povo para que eu acabe com eles imediatamente. Moisés pediu a Arão que enchesse um
incensário com fogo do altar de incenso, simbolizando arrependimento e adoração. Como
resultado disso, centenas de milhares de vidas foram salvas. Moisés era um homem que
conseguia “cativar” o coração de Deus.
Talvez o ponto secreto de acesso de Moisés ao Pai esteja revelado nessa conversa única com
Deus: “O Senhor disse a Moisés: Farei o que me pede, porque tenho me agradado de você e o
conheço pelo nome. Então disse Moisés: peço-te que me mostres a tua glória”. O desejo ardente
de ver a glória de Deus, de vê-lo face a face, é uma das chaves mais importantes para o
avivamento e para o cumprimento dos propósitos de Deus sobre a terra.
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Samuel: ouvido por Deus
Um desses cinco homens é literalmente chamado de “ouvido por Deus”. A Bíblia diz que Samuel
serviu ao Senhor vestido em linho de alto sacerdote mesmo tendo pouca idade. Ele aprendeu a
ouvir a voz de Deus quando era ainda um menino no templo. Ele nunca se esqueceu de como
ouvir e servir a Deus. O relacionamento dele com Deus era tão único naquela era
espiritualmente seca que as Escrituras dizem: “Enquanto Samuel crescia, o Senhor estava com
ele, e fazia com que todas as suas palavras se cumprissem”. Quantos podem fazer esta
afirmação hoje? Esse homem sabia como tocar o coração de Deus e mudar o seu mundo. Onde
estão os contemporâneos de Samuel em nossos dias? Por que não ouvimos mais pessoas
dizerem: “Eu não sei pregar, não sei cantar bem, mas se você precisa tocar o coração de Deus,
pode me chamar”? Eu acredito que existam pessoas que tenham essa intimidade com Deus
agora mesmo, mas Deus sabe que precisamos de mais pessoas como eles.
Você consegue ver por que é tão importante que nos aproximemos de Deus em amor e
adoração? Deus selecionou cinco homens que atravessaram milhares de anos de história
humana e comentários sobre a influência celestial deles. Quantos Ele escolheria hoje? Quem são
eles? Onde estão? Nós precisamos deles!
Nunca fique perante o Rei de boca vazia, leve até Ele os tesouros de seu coração
cuidadosamente embalados e entregue-os através das palavras apaixonadas de seus lábios – um
sacrifício de louvor e ação de graças. As palavras podem ser mais rápidas do que as obras; a
adoração vai agarrar aquilo que suas mãos não conseguem alcançar. As nossas obras nunca irão
cativá-lo, mas a nossa adoração, nossa paixão e o nosso clamor de desespero vão cativar o
coração Dele e introduzir-nos em sua presença quando nada mais puder fazê-lo.
ADORADORES PROFÉTICOS
“Adoração e louvor são, algumas vezes, armas para a batalha. Cantar
profeticamente para o inimigo a respeito da bondade de Deus e sobre a sua
derrota pode trazer-nos a vitória. Moisés e os filhos de Israel cantaram após
passarem pelo Mar Vermelho. Miriã, a profetiza, e as mulheres se ajuntaram
tocando tamborins e dançando. A canção incluía uma porção profética sobre a
derrota do inimigo em Canaã”: (Êx.15.14-16).
Os espias de Israel que foram mandados à terra dos cananeus voltaram com a seguinte
mensagem: “Eles nos fazem parecer pequenos como gafanhotos”(Num.13.33). Mas todo aquele
tempo os cananeus estavam escondidos atrás das muralhas de Jericó, com pavor e terror de
Israel. Mas por que os cananeus estavam cheios de pavor e terror?
Eles tinham ouvido sobre o que aconteceu aos cavaleiros de Faraó e seu exército no Mar
Vermelho. Como foi que ouviram?
A canção profética liberou aquilo que é chamado de dinâmica espiritual, a qual fez com que os
cananeus, ao ouvirem a história, se desencorajassem e temessem. Muitas vezes, canções e
músicas proféticas liberam poder para manter a vitória por muitos anos. Quarenta após Ter sido
entoada aquela canção no deserto, os cananeus ainda estavam cheios de pavor e terror dos
israelitas. Josué e a nova geração que nasceu no deserto viram a manifestação da canção
profética entoada por Moisés.
Espiões foram enviados para observar a terra, especialmente Jericó. Eles encontraram ajuda
com uma mulher chamada Raabe. Ela escondeu os espiões quando o rei de Jericó enviou seus
homens para capturá-los. Raabe falou sobre o sentimento dos cananeus: (Josué 2.8-11).
Pense sobre isso! Mais de quarenta anos antes, uma canção profética foi entoada. Agora Raabe
estava dizendo exatamente a mesma coisa que havia sido cantada a uma geração anterior. O
poder de Deus é liberado por meio de canções e músicas proféticas como parte da intercessão
profética. A música pode trazer escravidão ou libertar os cativos.
Davi era um músico guerreiro. Era exímio tocador de harpa. Um espírito maligno perturbava o
rei Saul, deixando-o atormentado, e Davi era enviado para tocar sua harpa durante esses
momentos de angústia do rei. Como resultado, Saul era liberto desse espírito (I Sam.16.23).
Lamar Boschman comenta em seu livro O Renascer da Música:
“Notem que foi puramente pela execução de uma música ungida, tocada por um hábil
instrumentista, que o espírito maligno se retirou de Saul. Nenhum médico o havia tratado. Não
foi um tranqüilizante que reprimiu a angústia trazida pelo espírito maligno. Foi o poder de Deus
na harpa tocada por Davi que libertou Saul. Davi não cantou nenhuma palavra. A unção estava
sobre o instrumento e a música que dele saía rompeu as amarras que mantinham Saul preso ao
espírito maligno”.
A música profética faz muito mais do que apenas nos fazer sentir bem. Uma dinâmica espiritual
é liberada para levar os cativos à liberdade. O Senhor tem levantado músicos e cantores
O Pr. David Swan, na Malásia, escreve: “Jesus não é apenas o Cordeiro de Deus, mas é também o
poderoso Leão de Judá. O Leão de Judá tem rugido contra os poderes espirituais das trevas. O
poderoso rugido tem crescido em volume e poder por intermédio do grande exército de
guerreiros espirituais. O rugido do louvor, adoração e batalha está crescendo e se intensificando
por todo mundo. Está ascendendo às regiões celestes. Está começando a destruir as fortalezas
satânicas e a derrubar principados demoníacos. A intrepidez do Leão de Judá está começando a
ser conhecida de Seus santos.
Para evitar o fracasso, devemos nos preparar muito bem, medindo as forças que vamos
enfrentar. Para que a conquista de uma cidade aconteça, necessitamos, em primeiro lugar, que
os pastores se unam, em redor da visão de Deus pela cidade, e que toda ação seja regada com
muita intercessão. O preparo dos intercessores, portanto, é fundamental para a conquista.
A intercessão de uma, duas, ou mais pessoas, pode servir de ponta de lança, ou de entrada, para
quebrar as muralhas que cercam as fortalezas da cidade ou localidade, para iniciar a conquista.
pregação
ensino
sinais e maravilhas
cura
expulsão de demônios
CHAMAMOS DE GUERRILHAS:
Orar pelas ruas
Orar para que o nome de Jesus seja reconhecido nas ruas,no bairro.
MÉTODOS DE ORAÇÃO
MOTIVOS DE ORAÇÃO
MÉTODOS DE ORAÇÃO
ORAÇÃO NAS CASAS
A forma mais tradicional de se orar em grupos pequenos é aquela de se juntar numa sala da casa
de alguém para interceder pela necessidade da cidade, bem como do grupo, uma vez por
semana. Ela pode ter residência fixa, bem como pode ter o seu rodízio, para mudar o enfoque da
oração, das intercessões missionárias para a vizinhança de onde se ora.
Há histórias e mais histórias de pessoas que assistiram a mudança da sua vizinhança, conforme
se orava por ela. Elas verificaram que, de repente algumas famílias que serviam as trevas foram
embora, a loja de artigos religiosos fechou, pessoas de outra religião da vizinhança se
converteram e as novas famílias que se mudaram para a sua vizinhança eram cristãos,
seguidores de Jesus Cristo.
ANDANÇAS DE ORAÇÃO:
Sair para as ruas – para orar pedir perdão pela iniqüidade da cidade interceder pelo bem estar
dos seus moradores E abençoá-los nome do senhor Jesus. Entrega de toda secção da cidade
Visitar as casas um a um oferecendo apenas oração
Além dos assuntos corriqueiros que se apresenta numa célula de oração, o enfoque da
intercessão delas não pode esquecer a paz da cidade. Por que na paz dela, nos encontramos a
nossa paz, para viver uma vida tranqüila, pregar a palavra de Deus e expandir o reino de Deus. O
profeta Jeremias recomendava que o povo de Israel no exílio procurasse a paz da cidade e
orasse por ela, para onde ele foi desterrado (Jr 29:7). Devemos orar pelo prefeito, por
vereadores e autoridades governamentais, homens públicos, igrejas evangélicas irmãs no corpo
de Cristo, pela unidade do Corpo de Cristo, assim a oração em grupos pequenos levada a sério se
transforma em luta contra principados e potestades.
Cada ponto do plano tem a duração de cinco minutos. Há quatro áreas centrais, cada uma
levando quinze minutos:
Deus, nós, outros e a Palavra. Cada Área é subdividida em três, de cinco minutos cada, o que
perfaz um número de doze, gastando uma hora.
1 - Louvor
2 - Adoração
3 - Espera em Deus
4 - Confissão
9 - Lendo a Palavra
10 - Meditando na Palavra
11 - Apropriando-se da Palavra
Usando a Roda, como exercício de oração, dar-lhe-á uma grande liberdade na aplicação dos
ensinos desta apostila. Na sua vida de oração privada, porém, às vezes você vai gastar uma hora
só em uma das doze áreas. Que tal um dia experimentar passar uma hora em cada um dos doze
pontos? Lembre-se: em cada um dos tipos de oração, você usa a Palavra e ora no Espírito, cedo
você descobrirá que poderá orar por dias seguidos, sem dificuldade, pois crescerá no
relacionamento e comunhão com Deus. E quando duas pessoas se amam, nunca esgotam os
assuntos.
Segue abaixo uma relação de motivos bíblicos de oração estabelecidos tanto a nível pessoal
quanto para intercessão sob vários aspectos, inclusive da igreja.
I. PESSOAIS:
Ser cheio do Espírito Santo: Buscar a presença de Deus, apresentar-se diante dEle.
44:3/Joel 2:28.
Buscar revestimento da Armadura de Deus: capacete da salvação, couraça da justiça,
cinturão da verdade, calçados do evangelho, espada do Espírito, escudo da fé, manto do
zelo. Ef.6; Is.59.
Ser cheio do fruto do Espírito: Pedir amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade,
mansidão, fé, autocontrole. Gl.5.22
Buscar poder de Deus: evidência de sinais; buscar manifestação de poder e unção
Ser cheio dos dons: Buscar Palavra de Conhecimento, Palavra de Sabedoria, profecia, fé,
discernimento de espíritos, milagres, curas, línguas e interpretação. 1 Co.12
Ser cheio de sabedoria: Espirito do Senhor e Espírito de sabedoria e entendimento,
Espírito de conselho e fortaleza, Espírito de conhecimento e temor do Senhor. Is.11.2
Ser cheio da palavra: Buscar palavra revelada, Buscar mensagem ungida,
Ter o caráter de Cristo: humildade, quebrantamento, mansidão, fome de justiça,
misericórdia, pureza de coração, pacificador, exultação nas tribulações. Mt.5
Ser cheio de fé, graça e santidade
Possuir os valores de Deus: Santidade e pureza, Verdade e sinceridade, justiça e
integridade, dignidade e equidade, austeridade e zelo, autoridade e amor.
Receber e aplicar os talentos:
Buscar aprimoramento educacional: Formação educacional de Deus, secular, social com
cortesia e elegância.
INTRODUÇÃO
DESENVOLVENDO ESCALAS
INTRODUÇÃO
Como todo início de um departamento é necessário que venhamos a colocar de maneira prática
o funcionamento de um departamento de intercessão, nosso propósito nos parágrafos
subseqüentes é habilitar cada igreja local a montar ou dar manutenção ao um departamento de
intercessão eficaz.
Com este foco enfatizamos cada igreja a possuir um departamento de intercessão que venha
somar com toda a igreja colaborando na edificação e proteção espiritual não só no andamento
do culto, mas na própria vida da igreja.
Dirigir-se a sala da intercessão, antes dos cultos, para receber as direções para o dia.
Aprendendo a andar em equipe: o primeiro fator que temos que aprender é discernir em
grupo algo que de Deus está compartilhando, Isto é, aprender a escutar o coração de
Deus, em grupo. Ex.: Elevador, todos os que vão chegando e continuam apertando o
botão.
Uma oração proativa, ora de acordo com o que Deus está pensando.
Depois de intercedermos devemos nos aquietar e esperar. Deus não tem pressa, os que
tem pressa saem da presença de Deus. Sl.46.10.
Precisa saber carregar em seu espírito, se você tem certeza que veio de Deus, o que você
recebeu.
Se você recebe algo e não está muito claro para, você pode voltar a presença de Deus e
perguntar, esclarecer. O Espírito Santo pode acrescentar algo mais. Depois você pode
compartilhar, com a equipe, líder.
DESENVOLVENDO ESCALAS
Para melhor proveito do departamento de intercessão sugerimos o uso de escalas de
intercessão a ser afixada no mural da igreja. Segue abaixo um modelo de escalas de intercessão:
uma para permanência de 24h de oração podendo ser cumprida em casa; outra para o
funcionamento no momento do culto; e outra de jejum.
Um fator importante nas Escalas de Intercessão é fazer com que cada escala seja cumprida no
mínimo por duas pessoas. Isto é, em todo tempo duas pessoas estão em oração.
“Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança
e súplica por todos os santos.”Ef. 6:18
ESCALA DE JEJUM:
ESCALA DE INTERCESSÃO / JEJUM
“Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene.”Joel 2.15