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Andréa Gonalez
Grazielle Cristina Bozi Costa
Lucas Daniel Moreira
Marcela Gomes Esteves
Willian Nogueira.
Em seu texto Arrighi demonstra com vários argumentos que a ascensão chinesa não
deriva de uma adesão às propostas neoliberais.
As mudanças na estrutura econômica do país foram implantadas de maneira gradual
e movimentos bruscos e agressivos foram evitados. Terapias de choque, como as
defendidas no Consenso de Washington, foram relegadas. Além disso, há um claro
posicionamento que defende a criação de empregos em conjunto com as propostas de
reestruturação, possibilitando assim a estabilidade social. A busca de garantia de
reutilização proveitosa de recursos deslocados em virtude do aumento da concorrência é
outro indicativo da não adesão à postura neoliberal.
A China recebeu conselhos e auxílio de órgãos claramente vinculados ao programa
neoliberal (Banco Mundial), mas sempre os captou de acordo com seus próprios interesses
e nos termos que lhe conviesse, a mesma regra foi utilizada para a recepção de
investimentos estrangeiros: eram bem vindos, dede que servissem ao interesse nacional em
1º lugar.
Talvez o fator chave que defina a não adesão da China ao postulado neoliberal seja
o processo de privatização e desregulamentação mais seletivo que se deu no país. Ao invés
de privatizações em massa, como vistas em vários outros países em expansão econômica ,
na China o que se deu foi o estabelecimento de concorrência entre empresas privadas e
públicas e entre as próprias empresas públicas.