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Regra de ouro: quem está desolado não tome decisões, mas se mantenha firma
nas decisões tomadas
anteriormente; em meio à escuridão e desânimo, as condições são
desfavoráveis para reconhecermos nosso caminho; nossa visão
de fé se turva. Se modificamos nossa maneira de atuar, o mais
provável é que nossa nova decisão seja inadequada.
Desolação como “provação”: “formar-se é provar-se”. Só aquele que é
posto à prova em sua fé e em
suas convicções, se forma e se fortifica.
Deus nos põe à prova não tanto para ver se O amamos, mas para levar-nos a
amá-Lo ainda mais.
Trata-se de amadurecer e purificar nossa adesão a Deus. A provação nos ajuda
a passar do dom à Pessoa que doa. É uma autêntica purificação que nos leva a
uma fé madura.
A desolação nos abre para o específico nosso, que é esperar tudo do Senhor;
nos abre para o específico
de Deus, que é a iniciativa livre, soberana, gatuita...
A desolação espiritual nos mostra até onde somos capazes de chegar no amor e
serviço a Deus quando
nos vemos privados do apoio que proporcionam o fervor e a alegria.
Todos nós temos uma tendência a procurar mais o consolo de Deus do que o
Deus que nos consola.
Re-criar a confiança: Deus é fiel... seu Amor permanece sempre... Deus nos
leva por caminhos que nunca esperaríamos passar. Continuar paciente a
caminhar para Deus; pensar que a consolação voltará; buscar a calma (não se
desesperar); insistir na oração; reconhecer que tudo é dom, também a
desolação.