XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ)
A importância de aulas práticas no ensino de química para melhor
compreensão e abstração de conceitos químicos.
André L. Marques¹ (PQ), *Aline J. V. Alves¹ (IC), Ana Flávia G. M. da Silva¹ (IC), Lorraine M.
Morais¹ (IC), Pâmella G. Guimarães¹ (IC), Jocas ta M. Lima¹ (IC), Fernanda B. Ribeiro¹ (IC),
Leidimar A. M. Santos¹ (IC), Eliziane S. Medeiros¹ (IC), Vânia A. Franco ¹ (IC).
alinenyna10@yahoo.com.br
¹ Instituto Luterano de Ensino Superior - ULBRA, Av. Beira Rio, 1001 Bairro Nova Aurora, Itumbiara-GO.
Palavras Chave: Ensino, aulas práticas.
Introdução
Sabe-se que os alunos possuem grande
dificuldade de abstrair conceitos passados em sala de
aula, impossibilitando dessa forma uma relação
destes conceitos com seu dia -a-dia. A aula prática é
uma sugestão de estratégia de ensino que pode
contribuir para melhoria na aprendizagem de
Química1 . Pois, além dos experimentos facilitarem a
compreensão do conteúdo, tornam as aulas mais
dinâmicas, tendo assim uma aprendizagem mais
significativa.
Diante disso, desenvolveu-se um trabalho
para comprovar a eficiência de aulas práticas,
aplicando o mesmo conteúdo primeiramente de
forma teórica e posteriormente no laboratório.
Sendo o assunto da aula Solubilidade,
deduziu-se que os alunos entenderiam melhor os
conceitos, se eles próprios fizessem as soluções e
comprovassem através dos experimentos os fatores
que afetam o Grau de Solubilidade, do que apenas
ser explicado através de livros e aulas expositivas,
pois “a experimentação pode proporcionar
momentos de reelaboração do conhecimento,
possibilitando o contato do aluno com os fenômenos
químicos e, a partir desses fenômenos, conseguir
criar modelos explicativos com base em suas
observações, seu sistema lógico e na sua
linguagem.” ²
È importante que o professor sempre faça
uma relação entre a teoria e a prática, visando o
ensino contextualizado e a aprendizagem reflexiva
dos alunos.
Metodologia
Durante o Estágio Supervisionado em
Química, realizado em um colégio da rede pública
em Itumbiara – Go, o docente ministrou a aula sobre
Solubilidade aos alunos do 2º ano do Ensino Médio,
em duas etapas: Primeiro na sala de aula de forma
teórica, usando livros, e aplicou-se exercícios como
método avaliativo e posteriormente os alunos foram
levados ao laboratório, realizando experimentos
sobre o mesmo conteúdo. Ao término dos
experimentos foi pedido que os alunos fizessem um
relatório explicando o que ocorreu em cada
experimento.
Resultados e Discussão
UFPR – 21 a 24 de julho de 2008
EX
O docente iniciou a aula expositiva
explanando o conceito de solubilidade, utilizando
como recursos, livros didáticos. Foi notado o
desinteresse dos alunos pela a aula, e a dificuldade
de aprendizado, já que a maioria dos alunos não
conseguiu abstrair o conteúdo, não fazendo relação
com seu cotidiano.
Na aula seguinte, os alunos foram levados
ao laboratório de química do Instituto Luterano de
Ensino Superior de Itumbiara (ILES/ULBRA), com o
intuito de realizar os experimentos do conteúdo
ministrado anteriormente. Os alunos se dividiram
em quatro grupos e cada um deles ocupou uma
bancada. Foi entregue o roteiro da aula contendo os
procedimentos que os alunos teriam que fazer. Tais
procedimentos eram simples e de fácil
compreensão, nos quais os alunos puderam
perceber os diferentes graus de solubilidade entre
as substâncias, bem como os fatores que
influenciam os mesmos.
Percebeu-se o senso investigativo dos
alunos, que se mostraram durante toda a aula
interessados e curiosos. Os alunos fizeram o
relatório da aula de experimentação, contendo o
ocorrido em cada experimento e entregaram ao
docente.
Analisando a ficha de exercícios entregue
após a primeira aula e o relatório entregue após a
aula prática, notou-se um maior rendimento na
segunda, pois muitos conceitos não entendidos com
a explicação teórica ficaram claros após o
experimento.
Conclusões
Com essa experiência, reforça-se a
importância de aplicação de aulas práticas, visando
a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
Agradecimentos
Ao Instituto Luterano de Ensino Superior de
Itumbiara por ter disponibilizado o Laboratório de
Química e ter fornecido os reagentes.
________________________________________
1
NASCIMENTO, S. S.; VENTURA, P. C. S. Física e Química :
uma avaliação do ensino. Presença Pedagógica, v. 9, n. 49, p.
21 - 33, jan/fev. 2003.
2
SÃO PAULO. Proposta Curricular par a o ensino de Química:
2° grau. 3ªed, 1992.