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RESSURREIÇÃO: exultamos com Jesus em sua gloriosa nova

Criação
Indicações para a oração
Na 4 ª Semana dos Exercícios, oramos sobre a
Ressurreição e a aparição de Jesus a seus discípulos. O método da oração é o
da contemplação inaciana com a intenção de alcançar regozijo e alegria,
participando do grande júbilo e alegria de Jesus, que leva a boa nova a seus
discípulos.
Como missão, nos é pedido que sejamos transmissores da consolação, uns para
com os outros.
Ao contemplar, nos fazemos partícipes da felicidade de Cristo e reconhecemos a
constante renovação de todas as coisas do universo.
A novidade do universo é expressa por Jesus: “Eis que renovo todas as coisas”.
A Ressurreição de Jesus nos oferece uma perspectiva para ver isto em nosso
universo, enquanto a comunidade de vida se desenvolve e avança para a
plenitude.
1. Oferecimento de mim mesmo
Rogo às Três Pessoas Divinas a graça para que durante esta oração, todas as
minhas intenções, ações, operações e sentimentos, se dirijam unicamente a
seu serviço e louvor.
2. Preâmbulo ao mistério
Jesus aparece a Maria Madalena. Tudo está impregnado do Espírito de Jesus
Ressuscitado.
Teilhard de Chardin, ao tomar uma pedra na mão, dizia: “Aqui, existe espírito
inanimado!”
“Tinha a sensibilidade de perceber que o espírito dorme na pedra, sonha na flor, acorda no
animal e sabe que está acordado naquele que é dono de um rosto e de um coração” (Aloísio
Vitral).

3. Disposição de todo o meu ser para o mistério


Leio Jo. 20,1-18 e com a imaginação me ponho na situação sugerida pela
leitura.
Imerso no cosmos, que eu possa descobrir a verdadeira extensão da vida.
4. O desejo de meu coração
Peço alcançar a graça de ser feliz e regozijar-me com todas as criaturas que
desfrutam da glória e júbilo de Jesus Ressuscitado.
5. Pontos de reflexão e consideração
Primeiro ponto: Vejo e ouço os amigos de Jesus, indo ao sepulcro pela manhã. Vejo todos os detalhes que
os dois discípulos viram quando entraram no túmulo, especialmente as vestes.
Observo detidamente sua respiração, seu espanto, sua postura, seus olhos, a expressão de
seus rostos. Considero que aquilo que está passando por suas cabeças jamais passou pela
mente humana. Sinto de maneira especial suas emoções, a prodigiosa esperança que inunda
seus corações nesse instante. Nesta nova biologia, tudo é possível
Segundo ponto: Do mesmo modo acompanho a Maria Madalena em seu pranto; sinto seu desespero e con-
fusão. Vejo como se volta para dirigir-se à pessoa que ela acredita ser o jardineiro. Com
ela, me maravilho de que não seja um fantasma; nosso amigo amado tem um corpo físico.
Terceiro ponto: Penso como a divindade de Jesus, tão escondida durante a Paixão, aparece agora e se revela
tão prodigiosamente no Cristo ressuscitado e glorificado. Pergunto-me, com Maria, por que
não o reconhecemos à primeira vista.
Quarto ponto: Reflito como Ele atua consolando-nos e o comparo com a maneira como os amigos se con-
solam uns aos outros. Reflito também como Jesus envia Maria para reunir-se com os
irmãos, sua comunidade de amigos, para consolá-los.
Na oração: Reflito no milagre do emergente, isto é, nossa experiência de autêntica novidade. Maravilho-me
com a nova comunidade que emerge dos indivíduos isolados, temerosos, desanimados.
Considero como nosso Senhor ressuscitado desenha toda a vida futura do universo como uma
comunidade em evolução de esplendor e diversidade crescentes. Reflito como Cristo nos leva a
evoluir para uma humanidade em plenitude. Considero que minha evolução me convida a
imitá-lo. Consolo ao solitário, ao triste. Fraternizo com todas as criaturas. Nesta consolação, as
árvores se fazem árvores em toda sua plenitude... e eu me faço humano em toda minha
plenitude. Isto é emergência: um salto para a novidade, para a beleza, para a transcendência...
6. Colóquio
Falo com a Trindade de meu assombro e regozijo. Dou graças por converter o
desespero em esperança

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