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XAXIM / SC
INTRODUÇÃO
O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal Participativo será elaborado de acordo
com a Lei Federal nº 10257 de 10/07/2001, o Estatuto da Cidade que regulamenta os
Artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988 estabelecendo Diretrizes Gerais da
Política Urbana que, além da abordagem urbana contemple Políticas, Diretrizes e Ações
Estratégicas de Desenvolvimento com abrangência municipal e integração regional baseado
na participação popular, na função social da propriedade, no resgate da cidadania e no
reconhecimento da “Cidade Real”.
A Espaço Urbano tem priorizado a realização de Planos Diretores, levando em conta
os municípios vizinhos, por acreditar, no inter-relacionamento existentes entre cidades muito
próximas e da necessidade de haver integração para viabilizar o desenvolvimento regional,
tendo como foco, o fortalecimento das condições de cidadania para a população local. A
empresa participa como ferramenta técnica, despertando nos agentes do processo, uma
maior visão crítica e estratégica que servirá de base para a construção de um Plano Diretor
pactuado.
JUSTIFICATIVA
O Plano Diretor é um instrumento técnico-jurídico central de gestão do espaço
urbano, que tem por objetivo orientar o crescimento físico e sócio-econômico da cidade,
ordenando sua expansão e estimulando as principais funções e atividades urbanas:
moradia, trabalho, transportes, educação, saúde, lazer, indústria, comércio e serviços,
associadas à preservação, proteção e recuperação dos valores históricos, culturais,
paisagísticos e ambientais, tendo como meta o bem-estar da população, expresso pela
qualidade de vida, resultado de um processo de desenvolvimento sustentável.
O Plano Diretor como instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento
urbano, é determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município.
Deve-se observar os Princípios Constitucionais da Política Urbana e as Diretrizes
Gerais desta política prevista no art. 2º do Estatuto da Cidade para o estabelecimento das
normas e instrumentos do Plano diretor.
Preparação da Cartografia
A preparação da cartografia se dará inicialmente pelo levantamento do mapeamento
existente, sendo a escala ideal para este tipo de trabalho variada segundo o objetivo
específico de cada planejamento. É importante um esboço dessa inserção em 3 níveis
descendentes de abrangência:
Regional
Nesta Escala trata-se da inserção macro da cidade. O objetivo da análise neste nível
é a identificação das inter-relações do município com sua região.
Municipal
Este quadro trata da interpretação das influências recíprocas entre a área urbana e a
área rural, procurando identificar os elementos que possam influenciar no planejamento do
desenvolvimento municipal e urbano. Nessa escala deve-se observar individualmente, além
da área urbana da sede, as demais áreas urbanizadas do município (distritos, vilas,
povoados) e a malha por elas formada.
Urbano
Objetivo de propiciar uma visão geral da área de interesse para a organização
urbana, representada pela totalidade das áreas urbanizadas, ou não, que desempenham
funções urbanas, que sejam destinadas a usos urbanos ou, ainda, que tenham como
finalidade o apoio ao sistema urbano.
Deficiências – Situações que devem ser melhoradas ou problemas que devem ser
eliminadas;
L O C A I S E L E M E N T OT IS P O S D E D E M A N D A
C o n d ic io n a n t eM a n u t e n ç ã o
D e f ic iê n c ia M e lh o r ia
P o n t e n c ia lid a d eI n o v a ç ã o
O diagnóstico que compreende os levantamentos técnicos e comunitários (audiências,
reuniões, entrevistas, levantamento de dados, etc), irá se fundamentar no levantamento dos
fatores determinantes da situação atual sobre os diversos aspectos a serem abordados do
setor habitacional identificando posteriormente suas condicionantes, deficiências e
potencialidades do município.
Após a identificação destes fatores, procura-se identificar quais as tendências que
estão em curso na atualidade e que representarão as principais condicionantes do futuro, de
modo a se obter indícios preliminares dos futuros possíveis e submetê-los ao crivo da
sustentabilidade política patrocinada pelos atores envolvidos.
2.1.2.2 Aplicação de Tabulação em gráficos Pesquisa aplicada nas Técnicos da Espaço Organização e
pesquisa de contendo o resultado da reuniões comunitárias Espaço Urbano: coordenação das
satisfação pesquisa de satisfação Urbano e Arq. Fátima reuniões
membros Hermes, Arq.
da Renata Matos
sociedade
e Engº Liselei
urbana e
Hadlich
rural Análise da
Assistente pesquisa
Social Roseli
Rolin da Silva
2.2 Atividade 2 – Sistematização das Informações
2.2.1 Ação 1 – Organização e Analise das Informações
2.2.1.1 Análise das Documento contendo Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Análise e
Informações analise descritivas dos Técnicos da Espaço Espaço Hermes, Engº sistematização
fatores encontrados e suas Urbano Urbano Liselei Hadlich
condicionantes,
deficiências e
potencialidades.
2.2.2 Ação 2 – Apresentação Gráfica dos Resultados
2.2.2.1 Mapas das Elaboração de três mapas, Elaborados pelos Técnicos da Assistente Elaboração
condicionan- das condicionantes, das Técnicos da Espaço Espaço Social Roseli
tes deficiências e Urbano Urbano Rolin da Silva,
deficiências potencialidades Arq. Fátima
e Hermes,Arq.
potencialida- Renata Matos,
des Engº Liselei
Hadlich
Desenhista
Lucas Pontel
2.2.3 Ação 3 – Identificação das Áreas Prioritárias de Ação
2.2.3.1 Síntese da Documento contendo a Elaborados pelos Técnicos da Assistente Elaboração
Leitura da análise de confrontação da Técnicos da Espaço Espaço Social Roseli
Cidade Leitura Técnica e Urbano Urbano Rolin da Silva,
Comunitária do município Arq. Fátima
com mapa mostrando as Hermes,Arq.
áreas prioritárias de ação Renata Matos
Engº Liselei Desenhista
Hadlich
Lucas Pontel
2.2.4 Ação 4 – Identificação das Medidas Prioritárias
2.2.4.1 Diagnóstico Documento contendo as - realização de reunião Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
medidas prioritárias com de discussão com o Espaço Hermes e Arq.
definição das tendências, Grupo Técnico de Urbano Renata Matos
Apoio Técnico
potenciais e metas. Trabalho Municipal Grupo Engº Liselei
Técnico de Hadlich
Trabalho
Municipal
2.2.5 Ação 5 – Realização da Primeira Audiência Pública
2.2.5.1 Primeira Documento contendo a Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
Audiência discussão e aprovação da Técnicos da Espaço Espaço Hermes e Arq. Moderação
Pública Síntese da Leitura da Urbano Urbano, Renata Matos
Cidade e diagnóstico, ata, Grupo
lista de presença. Técnico de Apoio Técnico
Engº Liselei
Reportagem fotográfica e Trabalho
- a divulgação e convites Hadlich
avaliação dos resultados Municipal e
serão de a sociedade
responsabilidades do Coordenador Coordenação
Grupo Técnico de da Eq.
Trabalho Municipal Técnica.
Metodologia:
A Espaço Urbano apresentará o documento do resultado da Leitura da Realidade
Municipal;
Caberá ao Grupo Técnico de Trabalho Municipal a divulgação/convite da oficina de
trabalho aos participantes, bem como toda a logística necessária ao evento;
Na oficina de trabalho serão debatidos e detalhadas as ações apontadas no
resultado da Leitura da Realidade Municipal, devendo ser definidos os Eixos
Estratégicos de Desenvolvimento Municipal e Instrumentos de política urbana, auto-
aplicáveis, em consonância com os problemas locais e que podem redefinir a
política urbana municipal;
A Espaço Urbano produzirá um documento, contendo as informações e os
resultados da Oficina de Trabalho, com propostas elaboradas. Tal documento será
apresentado a Administração para aprovação.
A forma de apresentação será através de Sistema Notebook/canhão, onde se
mostrarão através de imagens e de mapas da Leitura da Realidade Municipal. A
apresentação será intercalada com discussões e sugestões de propostas para as áreas
prioritárias de ação.
Os resultados obtidos na oficina, que servirão de base para a elaboração do Projeto
de Lei do Plano Diretor e, que posteriormente será apresentado à comunidade em audiência
pública para aprovação, serão compostos por:
Áreas Urbanas
Áreas urbanas cujo uso atual é satisfatório sob aspectos econômicos e
sob o ponto de vista do planejamento;
Áreas prioritárias de ação, considerando as conseqüências da
configuração espacial das medidas propostas, baseadas no quadro de ações
prioritárias;
Propostas, alternativas e decisões racionais sobre a destinação e
densidades apropriadas e sobre a capacidade de absorver futuramente uma
população em busca de habitação e emprego;
Compatibilidade do uso da propriedade com a infra-estrutura,
equipamentos e serviços públicos disponíveis;
Compatibilidade do uso da propriedade com a preservação da
qualidade de ambiente urbano e natural;
Compatibilização do uso da propriedade com a segurança, bem estar
dos usuários e vizinhos.
Nível Municipal
O ordenamento municipal compreende todo o seu território e não só a zona urbana,
uma vez que o crescimento desta depende da área rural. O crescimento da zona urbana é
em direção à área rural, até os limites territoriais do município. Visando à integração e
complementaridade entre o campo e cidade, e à democratização do acesso à terra urbana e
rural, em localizações adequadas para o desenvolvimento humano e ambientalmente
apropriadas, para que a propriedade cumpra sua função social e ambiental, o Plano Diretor
deve considerar a totalidade do espaço municipal, definindo:
A política de desenvolvimento urbano do município; a função social da
propriedade urbana; as políticas públicas do Município; o plano urbanístico
ambiental; a gestão democrática.
Nestes termos o município delimita a(s) zona(s) urbana(s), a(s) zona(s) de expansão
urbana(s) e a área ou zona rural. Esta é a primeira grande divisão do município, definindo
para cada uma das áreas seu fim e interesse geral, ou seja, a divisão do município em
unidades territoriais que expressem o destino que se pretende dar a estas diferentes áreas,
feito através do MACROZONEAMENTO.
MACROZONEAMENTO RURAL:
Áreas urbanizadas (perímetros urbanos)
Áreas de expansão urbana;
Áreas de preservação permanente, proteção ou interesse especial;
Áreas com solo, topografia, acessibilidade e infra-estrutura adequadas para as
diversas formas de produção agropecuária, extração vegetal, exploração
mineral, usos não agrícolas como turismo, chácaras de veraneio, moradias
permanentes, dentre outras.
ZONEAMENTO URBANO:
Zoneamento é a divisão do Município, tanto das áreas urbanas quanto das áreas
rurais, em zonas de usos diferentes, visando ordenar o crescimento do Município e proteger
os interesses da coletividade, assegurando condições mínimas de habitabilidade uso
racional do solo. Os principais fins de interesse público que o zoneamento visa atingir são os
seguintes:
USO DO SOLO
O uso do solo urbano é a identificação dos diversos usos que a propriedade pode
assumir. Nestes termos, as zonas podem ter um uso residencial, comercial, industrial,
especial, etc. A adequação dos diferentes usos e atividades a uma determinada zona é feita
através do atendimento simultâneo quanto a espécie, ao porte e a periculosidade:
Usos permitidos: os que não apresentam problemas com a vizinhança,
ou seja, aqueles compatíveis com a destinação da área.
Usos Permissíveis: usos desconformes com zoneamento, mas cuja
adequação possa ser alcançada pelo cumprimento de exigências especiais.
Usos inadequados, aqueles incompatíveis com o zoneamento, que:
Delimitadas as zonas, o passo seguinte será caracterizar cada uma delas segundo
parâmetros que possibilitem alcançar os objetivos e as diretrizes propostas.
A ocupação do solo, diz respeito à relação entre a área do lote e a quantidade de
edificação que se coloca dentro dele. Constitui, pois, a implantação do edifício no lote, que
se subordina às normas adequadas, visando a favorecer a estética urbana e assegurar a
insolação, a iluminação e a ventilação, no que se relaciona com a estrutura da edificação,
mas que tem objetivos urbanísticos de alcance bem mais importantes: realizar o equilíbrio da
densidade urbana: a densidade populacional e a densidade da edificação.
Os indicadores, ou índices urbanísticos constituem, com a dimensão dos lotes, os
instrumentos normativos com que se definem os modelos de assentamento urbano, em
função da densidade populacional e edilícia desejável para determinada zona ou área. Os
parâmetros indutores para a ocupação de um lote são, dentre outros:
1. Testada (ou frente mínima) e área mínima;
2. Afastamentos;
3. Recuos;
4. Taxa de Ocupação;
5. Índice (ou coeficiente) de Aproveitamento;
6. Gabarito; e
7. Taxa de Impermeabilização.
PARCELAMENTO DO SOLO
Instrumentos Urbanísticos
A Segunda e última Audiência Pública terá por objetivo analisar, discutir e aprovar as
propostas de políticas de desenvolvimento, zoneamento, parcelamento do solo e gestão do
Plano Diretor elaboradas pela Equipe Técnica Contratada e Grupo Técnico de Trabalho
Municipal.
Esta Audiência Pública se dará em local adequado para receber uma grande
quantidade de pessoas (capacidade para no mínimo 150 pessoas) tanto da área urbana
como rural e tem como principal objetivo aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento
Municipal.Todo o evento final será registrado através de filmagem, ata, lista de presença e
fotos que farão parte dos Anexos da Etapa 3.
Finalização do Plano
Entrega da última fase com documentos contendo o Plano Diretor de
Desenvolvimento Municipal revisado pela Espaço Urbano. Os serviços serão entregues em
02 (duas) vias, encadernados e em forma digital em CD, sendo os textos em Word com
extensão Doc, e os desenhos/mapas em Cad na extensão DWG. Todo material produzido
serão entregues em formato A4.
Produtos da Etapa 3
Descrição do Produto Quem
Item Etapa/Produto OBS participa Responsável Atribuição do
Responsável
3 Etapa 3 –Pactuação dos Temas Prioritários :Propostas Prazo:02 Meses
3.1 Atividade 1 – Realização de Oficina de Trabalho
3.1.1 Ação 1 – Planejamento e Programação da Oficina
3.1.1.1 Planejamento e Documento contendo a Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
programação da definição dos objetivos Técnicos da Espaço Hermes, Arq.
oficina da oficina, o programa Espaço Urbano Urbano Renata Matos
Apoio Técnico
do evento e o método a Engº Liselei
ser utilizado Hadlich
Digitação
Camila Mariani
Desenho
Lucas Pontel
3.1.2 Ação 2 – Realização de Oficina
3.1.2.1 Oficina de trabalho Documento contendo Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação e
as informações e os Técnicos da Espaço Hermes , Arq. Moderação
resultados da oficina Espaço Urbano Urbano, Renata Matos
de trabalho incluindo Grupo
Apoio Técnico
lista de presença e Técnico de
Engº Liselei
registros fotográficos Trabalho
Hadlich
Municipal
3.2 Atividade 2: Elaboração do Pré- Plano
3.2.1 Ação 1 – Elaboração da Proposta do Macrozoneamento e Zoneamento
3.2.1.1 Pré – proposta do - Mapa contendo o Elaborados pelos Técnicos da Arq. Fátima Coordenação
mapa de zoneamento zoneamento/macrozonea Técnicos da Espaço Hermes, Arq.
do município. mento referente à Espaço Urbano Urbano Renata Matos
Assistente Social
proposta preliminar do Roseli Rolin da
projeto de lei do Plano Silva Engenheira Civil
Diretor. Liselei Hadlich Advogado
Cristian de
Marco Desenhista
Lucas Pontel
Camila Mariani Digitadora
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Lei Federal nº 11.124, de 16/06/2005 – Estatuto da Cidade.
Estatuto da Cidade: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília –
2005, Produção:Caixa Econômica Federal, Instituto Polis.
Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos.
Brasília – 2005, Produção:CONFEA, Ministério das Cidades.
Segunda Conferência das Cidades. Reforma Urbana:Cidade para todos. Brasília –
2005, Produção: Ministério das Cidades.
PLANO DE TRABALHO
PLANO DIRETOR
MUNICÍPIO DE
XAXIM / SC