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Podemos resumir esses resultados na equação vetorial FB nunca possui uma componente paralela a v, por isso
nunca consegue alterar a velocidade escalar da partícula, mas
pode alterar a direção de v, podendo com isto, acelerar a
Sabemos que o produto vetorial v x B é um vetor partícula. Unidades no SI:
perpendicular aos dois vetores, v e B, que pode ser obtido
através da regra da mão direita. Logo, além da magnitude da
força, é possível conhecer a direção e o sentido da força, Uma unidade mais antiga ainda em uso:
usando corretamente a regra da mão-direita.
A direção do vetor c obtido através do produto vetorial é Linhas de campo magnético
sempre perpendicular ao plano formado pelos vetores a e b e Podemos representar campos magnéticos com linhas de cam-
seu sentido é dado pela regra da mão direita . Nesta regra po. ( 1 ) A direção da tangente a uma linha de campo magné-
deve-se apontar os dedos da mão direita na direção de a e tico em qualquer ponto fornece a direção de B nesse ponto;
curvar na direção do vetor b pelo menor ângulo possível ( 2 ) o espaçamento entre as linhas representa a intensidade
entre eles. Mantendo o polegar estendido; o do campo.
polegar apontará no sentido do produto vetorial a × b.
Pólos
A regra da mão magnéticos
direita diz que o iguais se
dedo polegar da repelem, e
mão direita aponta
na direção v x B
contrários se
quando os outros atraem.
dedos giram v
fazendo-o As linhas de campo entram por uma extremidade do imã
coincidir com B. (pólo sul) e saem pela outra extremidade (pólo norte).
CAMPO MAGNÉTICO
A trajetória dos
elétrons é o círculo
reluzente, e é visível
porque os àtomos de
gçs na câmara
emitem luz quando
alguns dos elétrons
circulando colidem
com eles.
CAMPO MAGNÉTICO
Trajetórias Helicoidais - Suponha que uma partícula Garrafa magnética - quando uma partícula carregada se
carregada entre num campo magnético uniforme com uma move entre os extremos do campo magnético mostrado na
velocidade que não é perpendicular a B. A Fig. (a) mostra o figura (c), que é intenso nas extremidades e fraco na região
vetor velocidade de uma partícula decomposto em duas central, a partícula fica confinada e se move para frente e
componentes, uma paralela à B e outra perpendicular à B. A para trás, espiralando em torno das linhas de campo.
componente paralela determina o passo p da hélice. A com- Fenômeno semelhante é o da oscilação de íons entre o pólo
ponente perpendicular determina o raio da hélice, Fig. (b). norte e pólo sul da Terra, nos cinturões de Van Allen
Elétrons e prótons estão desta maneira aprisionados pelo
campo magnético terrestre; as partículas aprisionadas
A Fig. (c) mostra formam os cinturões de Van Allen, que se deslocam em
uma partícula laços bem acima da atmosfera terrestre entre os pólos
carregada geomagnéticos da norte e sul da Terra. Quando uma grande
movendo-se em erupção solar lança prótons e elétrons adicionais de alta
espiral em um
energia para dentro dos
campo magnético
cinturões, um campo elétrico é
não-uniforme. As
produzido na região onde os
linhas de campo
elétrons normalmente se
com menor
refletem. Este campo elimina a
espaçamento nos
reflexão e em vez disso empurra
lados direito
os elétrons para baixo, para
e esquerdo indicam que o campo magnético é mais intenso dentro da atmosfera, onde eles
nessas regiões. A partícula pode ficar confinada, movendo-se colidem com átomos e
em espiral de um lado para outro entre as regiões de campo moléculas de ar, fazendo com
forte, em ambas as extremidades. que esse ar emita luz.
AURORA AUSTRAL E BOREAL
As forças que um campo magnético exerce sobre um fio que os seus lados mais curtos não estejam. Fios de ligação que
transporta corrente pode agora ser estendida para o estudo de permitam a corrente entrar e sair são necessários, mas por
uma única espira transportando corrente imersa num campo simplicidade não são mostrados. Para definirmos a
magnético. A figura ao orientação da espira no campo magnético, usamos o vetor
lado mostra um motor normal n, que é perpendicular ao plano da espira.
elétrico simples, formado Aponte ou curve seus dedos
por uma única espira ( apenas os quatro dedos, e não o
transportando polegar ) da sua mão direita no
corrente imersa em sentido da corrente em qualquer
um campo magnético ponto da espira. Seu dedo polegar
B. As duas forças estendido aponta na direção e no
F e -F produzem sentido do vetor normal.
um torque sobre a espira, tendendo a girá-la em torno do seu
eixo central. Considere agora Na figura abaixo o vetor normal da espira é mostrado
a espira retangular ao lado fazendo um ângulo θ com a direção do campo magnético.
de lados a e b, transportando Queremos determinar a força
uma corrente i que resultante e o torque resultante
atravessa um campo que atuam sobre a espira nesta
magnético B. Suponha orientação.
que a espira seja colocada A força resultante sobre
de modo que seus lados a espira é a soma vetorial
mais compridos, 1 e 3, das forças que agem sobre
estejam perpendiculares os seus quatro lados.
à direção do campo, mas
TORQUE SOBRE UMA ESPIRA DE CORRENTE
Para o lado 2, o vetor L aponta na direção da corrente e O torque tende a girar a espira de modo a alinhar o seu
possui intensidade b. O ângulo entre L e B para o lado 2 é vetor normal n com a direção do campo magnético B. Esse
igual a 90º - θ. torque possui um braço de alavanca igual (b/2) sin θ, em
torno do eixo central da espira. A intensidade do torque
F4 possui a mesma intensidade de F2 mas em sentido
devido à F1 e F2 é
contrário. Assim F2 e F4 se cancelam. Sua força resultante é
nula, e como a sua linha de ação comum passa pelo centro da
espira, seu torque também é nulo.
Nos lados 1 e 3 a situação é diferente.
L é perpendicular à B,
então as forças F1 e F3
possuem a mesma
intensidade iaB. Como
estas duas forças possuem
mesma direção mas
sentidos opostos, elas não
tendem a mover a espira
nem para cima nem para
baixo, pois estas forças
não compartilham a
mesma linha de ação, logo
elas produzem um torque
resultante.
TORQUE SOBRE UMA ESPIRA DE CORRENTE
Quando uma corrente circula pela bobina haverá uma Como já foi dito, o galvanômetro está presente em todos
interação entre o campo do imã fixo e do eletroímã fazendo os medidores elétricos que utilizam ponteiros, como
aparecer forças que provocarão um deslocamento da bobina medidores de tensão (voltímetros) e de corrente elétrica
móvel, deslocando junto um ponteiro o qual dará uma (amperímetros).
indicação. Quanto maior a corrente, maior a torção. Fixando-
se um ponteiro à espira (ou a um conjunto de espiras), pode-
se medir a intensidade da corrente elétrica. O ângulo
deslocado será proporcional à intensidade da corrente através
da bobina . A leitura é exibida por meio da deflexão de um
ponteiro sobre uma escala. Se calibrarmos a escala
poderemos efetuar uma medida de corrente. Em eletrônica,
basicamente existem três grandezas a serem medidas, a
tensão (V), a corrente(i) e a resistência (R). Os instrumentos
usados para medir estas grandezas, são, respectivamente, o
voltímetro, o amperímetro e o ohmímetro.
Princípio de
funcionamento do As principais características de tal aparelho são:
galvanômetro: a mola se
opõem à rotação da
resistência interna (Ri), corrente de fundo de escala (iGM)
espira permitindo a e a sensibilidade (S) definida como sendo S =1/ iGM
medida da corrente sendo especificada em KΩ/V. Assim é que um instrumento
elétrica que a percorre. que tem fim de escala de 50µA, terá uma sensibilidade de
1 /50µA = 20KΩ/V.
GERADORES