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CURSO
ENSAIOS ELÉTRICOS
EM EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÕES E USINAS
Luis R. A. Gamboa
LACTEC / DPEL / UTAT
CURSO DE ENSAIOS EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
(MÓDULO: ENSAIOS DE CAMPO)
1) Aspectos gerais
• Características dos materiais. Condutores, quase condutores e dielétricos. Materiais
Isolantes vs Dielétricos. Conceitos. Efeito da temperatura.
• Propriedades Elétricas: Resistividade, Permissividade, Condutividade, Constante
dielétrica, Relaxação Dielétrica.
• Comportamento dos materiais com a freqüência e a geometria do Campo Elétrico
aplicado. Configurações de campo elétrico, aplicações em equipamentos.
• Classificação dos materiais Isolantes. Classe térmica. Temperatura do ponto mais
quente.
• Capacitância. Correntes de Carga, Descarga, Deslocamento e Condução.
• Circuitos equivalentes da Isolação.
• Características dielétricas em CA e CC. Tangente Delta, Fator de Potência e Fator de
Dissipação. Exemplo.
2) Transformadores
• FLUXOGRAMA DE DIAGNÓSTICO DO ESTADO GERAL DO TRANSFORMADOR
APLICABILIDADE DOS ENSAIOS DE CAMPO – CONVENCIONAIS OU ESPECIAIS – DIRETAMENTE
RELACIONADOS AOS DIVERSOS SINTOMAS E MECANISMOS DE FALHA
1
PROBLEMAS DE DESLOCAMENTO DE BOBINAS EM TRANSFORMADORES
• Esforços radiais entre enrolamentos. Forças axiais. Esforços entre espiras. Exemplos
de deformações.
• Impedância de Curto-circuito. Conceito e Medição por fase, no campo.
• Corrente de Excitação. Medição, Interpretação de Resultados.
• Capacitância entre enrolamentos e entre BT e massa / núcleo. Análise de resultados.
Cuidados na interpretação.
• Resposta a impulsos de Tensão.
ENVELHECIMENTO TÉRMICO DO PAPEL ISOLANTE.
• Evolução do conceito de fim-de-vida.
• Métodos de diagnóstico pontuais e globais. Resistência à Tração, Grau de
Polimerização (GP), Furfural (2fal), RVM.
• Instrumento de Ensaio de Tensão de Retorno (RVM).
• Processos de Polarização. Circuito Equivalente. Resultados típicos de ensaios.
Efeitos da distribuição da umidade e da degradação do óleo isolante.
• Comparação entre RVM e outros ensaios dielétricos e com o GP
• Indice de Polarização vs Umidade do Papel, para diferentes temperaturas.
• Potência do transformador / Potência térmica / Valor de placa.
• Sobrecarga vs envelhecimento. Fatores limitadores.
3) Buchas
• Características construtivas
• Medição de Capacitâncias C1 e C2 e FP em buchas condensivas. Interpretação de
resultados.
• Ensaio de Colar quente.
• Emprego de Colares Guard em buchas com superfície irregular ou contaminada.
• Sobrecargas admissíveis
5) Geradores
• Materiais do Sistema de isolação de máquinas. Degradação térmica.
• Controle do Estresse de Tensão.
• Descargas parciais em geradores.
• Polaridade das Descargas Parciais em função do tipo de defeito no Gerador.
2
• Efeito da Temperatura.
• Circuito de Ensaio e formas de onda típicas.
• Testes de detecção e mecanismos de falhas para diversos tipos de isolação.
• Localização de curtos-circuitos entre espiras de bobinas polares de rotores, motores,
etc.
• Ensaio de resposta a impulso. Ressonâncias série e paralelo. Circuito equivalente da
isolação. Exemplos de diagnóstico. Cuidados.
• Perdas Parasitas e efeito do número de condutores da barra. Exemplo.
• Tensão aplicada CC em geradores – “HY-POT”
• Detalhes do método, cuidados, discussão sobre aplicabilidade e limitações
• Levantamento de características em geradores
• Ensaio de Saturação em Vazio
• Levantamento Reta de Curto-circuito
• Obtenção de parâmetros característicos a partir destes ensaios
• Curva de Capabilidade. Sobreexcitação Transformadores.
6) Sistemas de Aterramento
• Conceito de Resistência de Aterramento. Parâmetros Concentrados e Distribuídos.
Exemplo.
• Comportamento de Malhas em baixa freqüência.
• Comportamento de Malhas durante descargas atmosféricas
• Comportamento de Malhas em função da geometria dos eletrodos.
• Configurações típicas e aplicações de Malhas para Sistemas de Geração, Distribuição
e Telecomunicações. Aplicação de Malhas Perimetrais e Peninsulares em SEs.
• Medidor de Resistência de Terra “Megger de Terra”. Características e Operação
• Medição da Resistência de Aterramento.
• Áreas de Resistência Efetiva. Conceito.
• Método da Queda de Potencial. Método simplificado dos 62 %
• Aspectos de segurança para a execução do ensaio
• Limitações dos métodos convencionais.
• Método de Injeção de Altas Correntes. Aplicações, cuidados, limitações. Exemplo
prático: SE Cascavel 525 kV / LT CEL- US SCX.
• Medição da Resistência de Pé de Torre de LTs.
• Medição da Resistividade do Solo. Método de Wenner. Outros métodos.
• Novos instrumentos: O Alicate Terrômetro. Características, principais aplicações,
limitações, fontes de erro e possibilidades para malhas de SEs de pequenas
dimensões.
• Comparação com o método de Queda de Potencial. Exemplo prático.
3
8) TC’s
• Ensaio de Saturação em TCs
• Conceitos básicos, roteiro de cálculo e interpretação dos resultados
• Normas aplicáveis e cuidadas de execução.
• TC’s de Bucha. Relação de Transformação. Cancelamento de interferências indutivas
durante o ensaio em SE’s energizadas.
10) Pára-raios
• Introdução. Evolução construtiva, materiais e principais mecanismos de avaria.
• Ensaios de Isolamento no campo
• Ensaios de Laboratório
• Tensão de Referência
• Corrente de Fuga
• Tensão Residual
12) Capacitores
• Medição da Capacitância. Determinação da Potência Reativa.
• Critérios de aceitação
• Isolação total. Isolamento entre buchas
13) Disjuntores
• Resistência de Contatos
• Isolamento CA, TLI em Disjuntores GVO.
• Medição de Tempos de Operação. Circuito de ensaio
• Tempos de: Abertura, Fechamento, Discordância de Pólos, Religamento, Curto-
Circuito, deslocamento e velocidade dos contatos móveis.
4
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
E
+ –
+ F –
+ – F α E⋅q
+ –
+ –
5
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ELÉTRICOS
para f = 1 kHz
Água Doce:: Até 1 kHz --> Condutoraa Acima de 10 MHz --> Dielétrica.
Água Salgada: Até 10 MHz --> Condutoraa Acima de 10 GHz --> Dielétrica.
6
ISOLANTES e DIELÉTRICOS
7
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ISOLANTES
CLASSE T° DO PONTO
MATERIAIS OU COMBINAÇAÃO DE MATERIAIS
TÉRMICA MAIS QUENTE (° C) *
O 90 Algodão, Seda e Papel não impregnados
Algodão, Seda e Papel adequadamente impregnados,
A 105
envolvidos ou imersos em dielétrico líquido (Óleo)
Mica, Fibra de vidro, Asbesto, etc., com substâncias
B 130
aglutinadas adequadas para operação com 130 °C
Mica, Fibra de Vidro, Asbesto, etc., com substâncias
F 155
aglutinadas adequadas para operação com 155 °C
Elastômero de Silicone, Mica, Fibra de vidro, Asbesto, etc.,
H 180 com substâncias aglutinadas adequadas tais como resinas
e outros materiais com capacidade de operação em 180 °C
Materiais em que a experiência ou os testes de aceitação
– 220
mostrem que são adequados para operar a 220 °C
Isolação que consiste inteiramente de mica, porcelana,
C Acima de 220 vidro, quartzo ou materiais orgânicos similares capazes de
operar com temperaturas acima de 220 °C
* Obs.: A temperatura do ponto mais quente é o valor com que os materiais de cada
classe de temperatura podem operar continuamente sem apresentar degradação indevida.
8
Algumas configurações de Campo Elétrico
Campo Elétrico: Intensidade e Geometria
Linhas
Equipotenciais
Linhas de
Campo Elétrico
Corona
++++++++++
– – – – – – – – – – – – – – – – –––– – –
A A
d d
Ar Dielétrico C = A K εo / d
1 I
G
Ch
2
+ + + + + + ++ Q
–––––––
V
C
+++++++
– – – – – – –– Q
C=Q/V=I⋅t / V
Corrente de
Deslocamento
CARGA
Corrente Total
de Carga
Corrente de Carga
Irreversível
Corrente de Absorção
Reversível Corrente de
Condução
0 1 10 min tempo
(-) Corrente de Absorção
Reversível
DESCARGA
10
MEDIDAS DIELÉTRICAS EM DC (RI, IP, RA)
R (MΩ)
Ch I (mA)
I R
Ir Ic
E R C
IP
4
50 °C
3
75 °C
25 °C
2 100 °C
1
0 1 2 3 4 Teor de Umidade (%)
100
Taxa de Envelhecimento
30
10
1
0,1 1 3 10
Teor de Umidade (%)
12
TAXA DE ENVELHECIMENTO EM FUNÇÃO DA UMIDADE DO PAPEL
CARACTERÍSTICAS DIELÉTRICAS EM CA
I
δ
Ir Ic Ic
E ~ R C 90°
I
φ
F. D. - Fator de Dissipação = Ir / Ic
F. P. - Fator de Potência = cos φ = Ir / I
Exemplo:
Num caso mais prático de isolação, para cos φ = 4,00% a tan δ = 4,003 %
Rev papel esm esm óleo papel óleo esm esm óleo cadg óleo tinta
Re óleopap óleo esóleo papel óleo sm esm óleo cad alg óleo tinta
7 mm 17 mm
BLINDAGEM
MAGNÉTICA ESTANQU. AQUECIM. MAU CONT.
CELULOSE
ENVOLVIDA COMUTADOR DO NÚCLEO CIRC. CORR.
S
CONTINUIDADE S
N ATERRAM. TERMOVISOR /
OPERAÇÃO MÚLTIPLO RESISTÊNCIA
ATERRAM. RELÉ 87 T
PONTAS BLIND. ELET. N ISOLAÇÃO
CHAPAS EM
S P / MASSA
CURTO
ATERRAM. CURTO φφ, φT
DO NÚCLEO ou AT / BT ENTRE -
CAVIDADES
FERROS
N 15
DETETOR CAPACITÂNCIA IMPULSO CORRENTE
ACÚSTICO PARA A MASSA COM B. T. DE EXCITAÇÃO
FLUXOGRAMA 2
FLUXOGRAMA 2
FURFURAL
REGENERAÇÃO
PERIÓDICA AQUECIMENTO DESLOCAMENTO RUÍDO NO
DO TANQUE DO BOBINADO COMUTADOR
IMPULSO COM
ISOLAMENTO TENSÃO
DC / AC ..... 16
REDUZIDA
CUIDADOS NA EXECUÇÃO DE ENSAIOS – CEM EM SEs
e = dφ/dt x N
I X1 H1
I φ
I
e
V
Piso
X2 H2
Massa do CH
transformador
tempo 17
Ligação longa de cordoalha de aterramento no instrumento de ensaio
Barramento AT
Seccionadora
Cordoalha 10 m Piso
e A 0,5 m
Malha de Terra
Barramento AT
+ + + + + + + + + + + + + + + +
C1 + + + + + + +
– –– – – – – – – –
– C1 – – – – – –
– C2
kV –
++
kV
+++ – – –
+ – –
+ C2
– Piso + + + + + +
+ + + + – + + + + + + +
– – – – – – – –
– – – – – – – – – – – – – – –
Malha de Terra
18
Envelhecimento Térmico do Papel Isolante
OH –– CH2
H C ––––––– O
... –– O –– C OH H C ––...
C –––––– C H
H OH
MOLÉCULA DA GLICOSE
QUEBRA DE LIGAÇÕES
GERAÇÃO DE ÁGUA
19
Envelhecimento Térmico do Óleo Isolante
Durante a fase inicial de oxidação dos óleos isolantes são formados
compostos polares não-ácidos, tais como álcoois, aldeídos, cetonas,
etc. À medida que o processo avança, formam-se ácidos e borra : ==>
FIM-DE-VIDA DO ÓLEO ISOLANTE.
Com a borra, o transformador sofre aquecimento adicional. a) pela
obstrução que a borra promove nos canais da circulação de óleo dos
enrolamentos e nos radiadores; b) a borra é um bom isolante térmico.
Para garantir a qualidade do óleo isolante, é comum a adição de
inibidores que retardam a velocidade do processo de oxidação, além
da realização de tratamentos periódicos.
21
Rp1 Rp2 Rp3
Rg
Cg
Cp1 Cp2 Cp3
Ch1
V (Eletrômetro)
Vo Ch2
Isolação
CIRCUITO DE ENSAIO
kV
Tensão de Descarga (sem curto-circuitar)
2,0 Valor de Pico
TR - Tensão de Retorno
tc td t (s)
V (kV)
Espectro de Polarização
TR1 TR3
TR5
TR2 TR4 TR6 TR7
t (s)
ESPECTRO DE POLARIZAÇÃO E TENSÕES DE RETORNO
1000
Tensão de Retorno máx (V)
1000
100
10
GP = 1200 (4.000 horas, 120 °C)
GP = 600 (2.000 horas, 120 °C)
GP = 400 (500 horas, 120 °C)
1
0,01 0,1 1 10 100
Tc (s)
IP (R60 / R10)
50 °C
4
3 75 °C
25 °C
100 °C
2
1
0 1 2 3 4 Teor de Umidade (%)
24
GERADOR
COMPONENTES DO SISTEMA DE ISOLAÇÃO
Cobre
Condutores de
igual tamanho
Isolação entre
condutores 25
26
DEGRADAÇÃO TÉRMICA
• Perda de Rigidez mecânica por aquecimento
prolongado
• Afrouxamento da isolação entre camadas, vibração de condutores,
falhas por descargas parciais que levam facilmente a falhas na isolação
para a massa.
• Sobreaquecimento devido a sobrecarga, falha na refrigeração,
correntes de inrush, desbalanceamento de tensões, problemas de
dimensionamento.
T (°C)
100
90
Posição
Cunha
Cobre Isolação para Sensor de
a massa temperatura
Semicondutor
Calço lateral
Núcleo do
Estator
Aterrado
Espaçamento
Núcleo - Bobina
Cin Car
dar
Cin
27
CONTROLE DO ESTRESSE DE TENSÃO
CAMADA SEMICONDUTIVA
(CARBETO DE SILÍCIO)
NÚCLEO
REGIÃO DE
SOBREPOSIÇÃO
28
FLUXO DISPERSO
CAMPO
C MAGNÉTICO
O
N
D
U FLUXO ROTOR
T PRINCIPAL
O CAMPO
R MAGNÉTICO
FLUXO DISPERSO
CAMPO MAGNÉTICO
FLUXO
PRINCIPAL
N S
ESTATOR
CONDUTOR
I
29
Isolação CONDUTOR (EM CORTE)
FLUXO DISPERSO
entre espiras
X X X X X X X X X
X X X X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X
Isolação
para a terra
CORRENTES
PARASITAS
(FOUCAULT)
PERDAS PARASITAS – Pp
Pp = V2 / R
3
EFEITO DA LOCALIZAÇÃO DAS DPs NA POLARIDADE
Cobre
DP positivas ≅ DP negativas
Isolação para
a massa Núcleo do
Estator
EFEITO DA TEMPERATURA
• VARIAÇÕES SUTIS PARA FAIXAS DE ± 5 °C
31
EFEITO INVERSO (–) DAS DPs COM A t°
(QUANDO AS DPs DIMINUEM COM O AUMENTO DA TEMPERATURA)
32
Capacitor
P/detecção
Fonte de DP
AC
~ Ao Osc.
Tensão de 60 Hz
0° 180° 360°
Amplitude
dos Pulsos
DP (+)
33
MECANISMOS DE FALHA E TESTES DE DETECÇÃO
TIPOS DE
MECANISMO DA FALHA SINTOMAS TESTE
ISOLAÇÃO
DP,
DP, INSPEÇÃO
DEGRADAÇÃO TÉRMICA DESCOLORAÇÃO MICA-ASFÁLTICA
VISUAL, tan δ, FP
DA ISOLAÇÃO
DP, GIRTH DP, INSPAÇÃO
CICLOS DE CARGA MICA-ASFÁLTICA
CRACKING VISUAL, tan δ, FP
DP, DESCARGAS
DP, INSPAÇÃO SISTEMAS
NA RANHURA,
PERDAS NO VISUAL, CUNHAS DUROS
OZÔNIO,
ENROLAMENTO BATENDO, EPÓXI E
AFROUXAMENTO
OZÔNIO POLIESTER
DE CUNHAS
DP, DESCARGAS MÁQUINAS
DESCARGAS ELÉTRICAS DP, INSPEÇÃO
NA RANHURA, REFRIGERADAS
NA RANHURA VISUAL
OZÔNIO, A AR
VACUUM
PRESSURE
IMPREGNATION
IMPREGNAÇÃO
DP DP, tan δ, FP (VPI) GLOBAL,
IMPRÓPRIA
BOBINAS COM
CARGA DE
RESINA
CONTAMINAÇÃO NA DP, INSPEÇÃO
DP, PÓ BRANCO, ESTRESSE DE
SAÍDA DO VISUAL, RI, IP, HI-
ÓLEO E GRAXA ALTA TENSÃO
ENROLAMENTO POT, FP, tan δ
ESPAÇAMENTO
DP, PÓ BRANCO, DP, INSPEÇÃO REFRIGERADA A
INADEQUADO ENTRE
OZÔNIO VISUAL AR
BOBINAS
REFRIGERADA A
INTERFACE DP, PÓ BRANCO, DP, INSPEÇÃO AR COM TINTAS
SEMICONDUTIVA OZÔNIO VISUAL, FP, tan δ
DE CONTROLE
DE ESTRESSE
MÁQUINAS DE
PERDA DE ACELERÔMETRO, AT, COM
VIBRAÇÃO EM FIM DE
APERTO, PÓ INSPEÇÃO PROLONGAMEN-
ENROLAMENTO
BRANCO VISUAL TOS E BRAÇOS?
(LONG E ARMS)
34
CARACTERÍSTICAS DAS DPs E MECANISMOS DE FALHA
MECANISMO DA PREDOMINÂNCIA EFEITO DA EFEITO DA ÂNGULO DE
FALHA DE POLARIDADE CARGA TEMPERATURA LOCALIZAÇÃO
DETERIORAÇÃO
SEM SEM INVERSO 45 ° e 225 °
TÉRMICA
CICLOS DE
NEGATIVA INVERSO INVERSO 45 °
CARGA
PERDAS NOS
POSITIVA DIRETO INVERSO 225 °
ENROLAMENTOS
DESCARGA
POSITIVA SEM INVERSO 225
BARRA/NÚCLEO
IMPREGNAÇÃO
SEM SEM INVERSO 45 ° e 225 °
INADEQUADA
CONTAMINAÇÃO
15°, 75°, 195° e
EM SAÍDA DO SEM SEM IMPREVISÍVEL
255°
ENROLAMENTO
ESPAÇAMENTO
15°, 75°, 195° e
INADEQUADO SEM SEM IMPREVISÍVEL
255°
ENTRE BOBINAS
DETERIORAÇÃO
DE INTERFACE POSITIVA SEM DIRETO 225°
SEMICONDUTORA
35
LOCALIZAÇÃO DE CURTOS-CIRCUITOS ENTRE ESPIRAS DE
BOBINAS POLARES DE ROTORES, MOTORES, TFs...
Em regime, o calor e a força centrífuga promovem curtos-circuitos entre as
espiras dos pólos do rotor, provocando desbalanceamento e vibração mecânica
no gerador. Quando o gerador pára para inspeção, o defeito dificilmente é
localizável com os métodos usuais CC e CA.
Freqüência de Ressonância Fo = 1 / ( 2 π LC )
C
Z Z L
L
C F
R
R
F
R R
Fo F Fo F
36
Circuito equivalente da isolação para resposta a impulso (alta freqüência)
Ondas coincidentes
• Cálculos:
C = [(I1 x I10) – I32] / (I1 + I10 – 2 I3)
Relação de Absorção (N) = (I1 – C) / (I10- C)
N ==> Tabela de tempos de aplicação
Discussão:
Segurança: Tempo para descarga total suficiente?
38
LEVANTAMENTO DE CARACTERÍSTICAS EM GERADORES
SHUNT
V V
Iexc
DISJ.DE
CAMPO
Freq TP TP TP
V1 V2 V3
TC
SHUNT
TC
V
Iexc VCC
TC
DISJ.DE
CAMPO
I1
Freq
I2
I3
RETA DE CURTO-CIRCUITO - CIRCUITO DE MEDIÇÃO
39
Curva de Saturação em Vazio
U
Linha de entreferro Reta de Curto-circuito
A E
Un
I
F
B
In
C D
0 I (In) I (Un) I de Excitação
40
POLARIDADE – CONCEITO / MÉTODOS
H1 H2 H1 H2
X1 X2 X2 X1
H1 H2 H1 H2
v v
X2 X1
X1 X2
H2 H1-X1 X2 H2 H1-X2 X1
41
I1 I2
+
+
– Abre Fecha
H1 H1 X1
X1
Detetor
de Nulo
X2 H2 H2 X2
I Exc
Cabo vermelho
8 Vac
Cabo preto
42
DESLOCAMENTO ANGULAR
LIGAÇÃO Yyo
H0 H1 H2 H3
X0 X1 X2 X3
DIAGRAMA VETORIAL
H1 X1
H0 X0
H3 H2 X3 X2
43
LIGAÇÃO Dyn1
H1 H2 H3
X0 X1 X2 X3
DIAGRAMA VETORIAL
X1
H1
H1
30°
H0 H2 X0
X3 X2
H3 120°
H1
44
H2
INSTRUMENTOS PARA ENSAIOS DIELÉTRICOS
MEGAOHMÍMETRO ANALÓGICO
CIRCUITOS GROUND E GUARD
EARTH (+)
S ∞
IB RB
+
IH + IX B
LINE (–) IH A
RA
–
0
RHX
IX N
(–) (–)
H X GUARD (–) IB + IH + IX
RH RX
IH IX
45
ENSAIADOR DE FATOR DE POTÊNCIA
ESQUEMA SIMPLIFICADO
HV
CHX
H X M
LV (GROUND) IHX
IHX
IH
IH IX = 0
CH CX
46
MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO CH (LIGAÇÃO GUARD FRIO)
HV
LV (GUARD)
CHX
IHX
H X M
IHX IH
IH CH CX IX = 0
HV
CHX
H X M
LV (UST) IH
IHX
IHX
IH CH CX IX = 0
47
MEDIÇÃO DA CAPACITÂNCIA EM BUCHAS CONDENSIVAS
C2
C1
DERIVAÇÃO
DE ENSAIO
HV
CHX
CX CH C1 M
LV (UST) IH
C2
48
COLAR QUENTE EM BUCHAS
HV
M
LV (GROUND)
HV
LV (GUARD)
49
INTERFERÊNCIA ELETROSTÁTICA EM MEDIÇÕES DE CAMPO
MÉTODOS DE CANCELAMENTO
IC CHAVE INVERSORA
1
2
C
1
2
I C – IINT
IINT M
OBSERVAÇÕES:
50
PROBLEMAS DE DESLOCAMENTO DE BOBINAS EM TFs
I I
F F
I I
F Enrolamento
externo
F FR FR’ FR’ FR
Enrolamento
interno
51
FORÇAS AXIAIS POR ASSIMETRIAS AT / BT
Faxial BT Faxial BT
FR FR’ FR’ FR
FR FR’ FR’ FR
Faxial AT Faxial AT
52
F ∝ I 2
AT F
F
BT
ESFORÇOS AXIAIS
ENTRE ESPIRAS DO MESMO ENROLAMENTO
F 53
DETECÇÃO DE DEFORMAÇÕES EM BOBINADOS
• MEDIÇÃO DA IMPEDÂNCIA DE CURTO-CIRCUITO. CONCEITO.
FLUXO FLUXO
MAGNÉTICO MAGNÉTICO
W A
BT
AT
~ V I1 I2
54
• MEDIÇÃO DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO
H1 H2 H3
I Exc H1-H0
M
H0
H1 I Exc H2-H0 H2 H3
M
H0
55
LEI: O CIRCUITO MAGNÉTICO TENDE A CONFIGURAR-SE DE MODO
A ESTABELECER SEU FLUXO MÁXIMO.
I EXC NORMAL
56
• CAPACITÂNCIA ENTRE ENROLAMENTOS E ENTRE
ENROLAMENTO DE BT E MASSA
a) CHX: DIMINUI
b) CX: AUMENTA
57
SISTEMAS DE ATERRAMENTO
SE a SE b
Ra Rb
R=ρxL/A
L = 50 km d
ρ = 500 Ω • m
A = [ρ x L] / R. Considerando Ra + Rb = 20 Ω,
A = [500 x 50.000] / 20 = 1.250.000 m2
VM RA – RESISTÊNCIA
DE ATERRAMENTO
RA = VM / I
V
VM I
59
d
COMPORTAMENTO FRENTE A SURTO ATMOSFÉRICO
Surto de Corrente
Caso 1: L = 100 m
ρ = 1.000 Ω⋅m
Surto de Corrente
Caso 2: L = 100 m
ρ = 1.000 Ω⋅m
Zo (Ω)
120
60
1
40
20 2
0
1 2 3 4 t (µs)
5 ~ 10 m
SALA DE
EQUIPAMENTOS
TORRE
kA
Potencial
kV transferido
maior Tensão
transferida
de Toque
Tensão de
Tensão
Malha
d
EQUIPAMENTO OU
FONTE ELETRODOMÉSTICO
ALIMENTAÇÃO
kV
kV
5
62
1,2 50 t (µs)
MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
MÉTODO DA QUEDA DE POTENCIAL E MÉTODO DO 62 %
V Eletrodo Eletrodo
Eletrodo Auxiliar de Auxiliar de
sob teste C1, P1 P2 Potencial C2 Corrente
distância
Áreas de
Áreas de Resistência
Resistência Efetiva
Efetiva (Não
(não sobrepostas)
sobrepostas)
C1 P2 C2
R
63
FONTE IM ELETRODO
TC AUXILIAR
ELETRODO Malha DE CORRENTE
REMOTO DE da SE
POTENCIAL Malha da
ANALISADOR Torre
DE POTÊNCIA
Rpt
VM TP
RM IM, V1, W1,
V1 VM, WM
IM
IM
Vpt
EIXO DA LT
C1 C1
DIREÇÃO DE MEDIÇÃO
C2 C2
66
MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO
MÉTODO DOS QUATRO PONTOS (WENNER)
(ANTES DE DIMENSIONAR MALHA)
C1 P1 P2 C2
a a a
6
3 4
67
ALICATE TERRÔMETRO
Rg R1 R2 R3
N° de eletrodos 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 30 40 50
Erro (%) 100,0 50,0 33,3 25,0 20,0 16,7 14,3 12,5 11,1 5,3 3,4 2,6 2,0
AT
BT
68
Alicate Terrômetro x Método da Queda de Potencial
Dois eletrodos de 1,2 metros, φ = 17,5 mm, enterrados na vertical, em solo
argiloso, úmido, no centro de um campo de futebol, separados por 10 m e
interligados.
50 m
~30 Ω
Alicate
10 m 64 Ω Terrômetro
~30 Ω
C1 P1 P2 C2
15 Ω
“Megger de Terra”
Cuidados necessários
• Verificar se efetivamente se trata de um sistema multiaterrado.
• Estimar o número de eletrodos interligados.
• A presença de outros aterramentos, como fundações prediais...
• Campo magnético ≤ 50 A/m e Campo elétrico ≤ 1 V/m, respectivamente.
(Minipa ET – 4300) Obs. No interior de residências, estão entre 1 e 10 V/m.
Em ambientes urbanos, com RDs, os valores podem ser muito maiores.
• Em SEs subestações energizadas, a aplicação do Alicate Terrômetro para
medição de continuidade ou corrente de fuga torna-se inadequada.
69
REATOR TRIFÁSICO DE ATERRAMENTO
IMPEDÂNCIA DE SEQÜÊNCIA ZERO. CONCEITO BÁSICO (Z1, Z2 e Z0)
MEDIÇÃO DE Z0
H2
H0 H1 H2 H3
H1
H0 H3
L = dφ / dI
H3 H2 H1 H0
H0 H3
Z0 (por fase) = 3 V / I
V
70
TCs de BUCHA – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
S1
S2
~ S3
S4
S5
H0 H1 H2 H3
X1 X2 X3
72
ENSAIO DE SATURAÇÃO EM TCs
CONCEITO DE SATURAÇÃO EM MATERIAIS MAGNÉTICOS
V (B)
µΟ
V Sat
µ =B/H
µΟ
I (ERRO%) I (H)
Onde:
Vs = Tensão de Saturação (Ver tabela de cargas nominais)
F = Fator de Sobrecorrente (ASA, ANSI, NBR 6856 = 20 IN)
IN = Corrente Secundária Nominal (5 A, com raras exceções)
RI = Resistência do Enrolamento Secundário a 75°C
RC = Resistência da Carga Nominal
XI = Reatância do Enrolamento Secundário
XC = Reatância da Carga Nominal
73
ASA: H, L ANSI: C, T EB-251 NBR 6856
VA Z ( Ω) XC ( Ω) RC ( Ω)
(Vmáx) (Vmáx) A, B (VA) A, B (Vmáx)
10 10 C 2,5 10 2,5 B – 0,1 0,0436 0,09
20 20 C 5,0 20 5,0 B – 0,2 0,0872 0,18
50 50 C 12,5 50 12,5 B – 0,5 0,2179 0,45
100 100 C 25 100 25 B – 1,0 0,8660 0,50
200 200 C 50 200 50 B – 2,0 1,7321 1,00
400 400 C 100 400 100 B – 4,0 3,4641 2,00
800 800 C 200 800 200 B – 8,0 6,9282 4,00
74
S1
A
P1
TP AUXILIAR
220 : 1000 V
V
P2
S2
AUTOTRANSFORMADOR TC SOB
VARIÁVEL 0-240V; 6 kVA ENSAIO
75
ENSAIOS DE ISOLAMENTO EM PÁRA-RAIOS
A
EA
B
RESISTÊNCIA DA ISOLAÇÃO
ELEMENTO CABO CABO EB
OBSERVAÇÕES
ENSAIADO LINE EARTH
EA A B+T
MEDIR O VALOR DE
C
EB B C+T
R (MΩ), 1 MINUTO
EC C D+T EC
ED D T
(COM 2,5 OU 5,0 kV)
COLUNA A T D
ED
V, I V
• Ensaio de Tensão de Referência
• Ensaio de Corrente de Fuga
t (ms)
I
V, I
V
• Ensaio de Tensão Residual
t (µs) 77
ENSAIOS EM CABOS / MUFLAS
Onde:
78
CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS
A) DE ACEITAÇÃO OU RECEBIMENTO:
79
CORRENTE DE FUGA x TENSÃO
• AUMENTA-SE A TENSÃO LENTAMENTE NA FORMA DEGRAUS DE 5 OU
10 KV
If (µA)
INTERRUPÇÃO
DO ENSAIO
KV1minuto
80
CORRENTE DE FUGA x TEMPO
If (µA)
Degrau
de Tensão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t (min)
81
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
I (µA) I (µA)
t (min) t (min)
I (µA) I (µA)
t (min) t (min)
82
ESQUEMA SIMPLIFICADO DE ENSAIADOR TIPO HI-POT
HV
Fonte
de AT
CC
BYPASS
RETURN
µA
METERED
RETURN
PANEL
GROUNDING
SWITCH
HV
HV BYPASS RETURN
METERED RETURN METERED RETURN
2
83
3
1
ENSAIOS EM CAPACITORES
A) CAPACITÂNCIA – POTÊNCIA REATIVA
C = (I ⋅106) / (E ⋅ ω)
ONDE:
C = CAPACITÂNCIA [µF]
I = CORRENTE EM AMPERES
ω = FREQÜÊNCIA ANGULAR 2 π f. PARA 60 Hz 377 [rad/s]
E = TENSÃO APLICADA [V]
POTÊNCIA REATIVA, Q
Q = V2 ⋅ ω ⋅ C ⋅10-3
ONDE:
Q = POTÊNCIA REATIVA [kVar]
V = TENSÃO NOMINAL DO CAPACITOR [kV]
C = CAPACITÂNCIA [µF]
CRITÉRIOS ADOTADOS
84
B) ISOLAÇÃO
HV
MΩ
C
GROUND
RD
RH RD = RESISTÊNCIA DE DESCARGA
RH = RESISTÊNCIA DA ISOLAÇÃO
C = CAPACITOR
HV
GROUND MΩ
GUARD
C
RD
RH
85
DISJUNTORES
RESISTÊNCIA DE CONTATO
86
ISOLAMENTO CA
Critério
Discrepâncias maiores que + 16 mW ou -16 mW entre as medições mW fechado
e o somatório dos valores parciais na condição aberto, são consideradas
anormais e indicam a necessidade de investigar a causa com a maior rapidez
possível.
87
TEMPOS DE OPERAÇÃO
Discordância
Tempo de Fechamento de pólos
Pólo 1
Pólo 2 Pólo 1
Pólo 3
Pólo 1
Bobina de Fechamento
Pólo 1
t (ms)
Tempo de Fechamento
Pólo 1
Entrada de Resistor
Pólo 2 de pré-inserção
Pólo 3
t (ms)
Pólo 1
Pólo 2
Pólo 3
88
t (ms)
Discordância
Tempo de Abertura de pólos
Pólo 1
Pólo 2
Pólo 3 Pólo 1
t (ms) Pólo 1
Tempo de Religamento
Abertura Fechamento
Pólo 1
Pólo 2
Pólo 3
t (ms)
89
DESLOCAMENTO / VELOCIDADE DOS CONTATOS MÓVEIS
Curva de Deslocamento
Curva de Velocidade
Pólo 1 Sobrecurso
Pólo 2
Pólo 3
Bobina de abertura
t (ms)
Contato do Pólo 1
Bobina de Abertura
Contato do Pólo 2
Contato do Pólo 2 V
V