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Riscos na adolescência

• Mais da metade da população do mundo tem menos de 25


anos de idade, 29% entre 10 e 24 anos e 80% destes
estão em países em desenvolvimento
• Brasil: de 10 a 24 anos: quase um terço da população total
• De 1970 a 1998 duplicou o número de jovens
• Adolescência é marcada por profundas transformações
• Os valores e comportamentos dos amigos ganham
importância
• Influência do meio em que vive
• Dar condições para que faça escolhas acertadas
• A pobreza priva o adolescente dos elementos básicos par
seu desenvolvimento
• A vontade natural de saber sobre todas as coisas que a
vida tem a oferecer levam o jovem a uma permanente
curiosidade e a experimentação de tudo que se apresenta
como novo: exposição a riscos

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Riscos sexuais e reprodutivos

As doenças sexualmente transmissíveis – DSTs

• Exemplos de experimentação que colocam os jovens em


risco para as DSTs
• O adolescente está na linha de frente da pandemia de
AIDS
• No Brasil: juvenilização da pandemia de AIDS
• Goiás é região de média endemicidade para AIDS.
• Os não infectados sofrem as sequela do “cuidar” e da
orfandade
• Outras DSTs
• Goiás: prevalência de 13,5% de HBV entre jovens em
situação de rua
• 80% das transmissões do HIV decorrem de sexo
desprotegido.

A maternidade precoce

• Início cada vez mais precoce da puberdade e a


competência social ocorre cada vez mais tarde.
• Fecundidade precoce
• 14% das mulheres de 15 a 19 anos tinham pelo menos um
filho.
• Região Centro-Oeste: 17% das adolescentes de 15 a 19
anos já tinham tido 1 gravidez, sendo que 46% referiram
não desejar o filho.
• Representa riscos tanto para mãe como para seus filhos.
• Abortos
• Uma realidade de origem multicausal
• A mídia orienta as escolhas dos jovens
• O despreparo dos serviços e dos profissionais de saúde.

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Tabagismo

• A maioria dos adultos adquiriu o vício na adolescência.


• Brasil: 10% dos fumantes tem menos de 20 anos.
• Os efeitos são amplamente conhecidos; por que ainda
começam a fuma?
• Fabricantes de cigarro focalizam suas campanhas
publicitárias na juventude
• Preço e disponibilidade são também relevantes.
• Necessidade de afirmação diante dos colegas e de
mostrar-se adulto.

A violência
• 1996: mais de 5 mil adolescentes foram assassinados,
uma mortandade semelhante às de conflitos armados.
• As mortes por homicídio cresceram 130% entre 1980 e
1995.
• Nas regiões Sudeste e Centro-oeste, os índices saltam
para 150% e 180%, respectivamente.
• Os acidentes de trânsito são a maior causa de morte
• As próprias características da adolescência os tornam
vulneráveis
• Toleram menos os efeitos do álcool
• A maioria do acidentes fatais ocorrem à noite
• Sentem-se invulneráveis
• O suicídio é o tipo de morte mais devastador
• Está entre as três maiores causas de morte na juventude
em todo o mundo
• Anualmente 100 mil adolescentes cometem suicídio.
• Para cada morte ocorrem 40 tentativas

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• Adolescentes de risco:
• Os que vivem situações estressantes
• Portadores de doenças que comprometem o
desenvolvimento
• Antecedentes de patologias mentais
• Ambiente familiar desestruturado
• Convívio com alguma forma de violência

• Podem ser decorrência de:


• Depressão, também associada ao uso de
álcool e drogas
• Abuso físico
• Falta de objetivo na vida
• Ansiedade em relação à sua identidade
sexual
• Gravidez não planejada
• Infecção pelo HIV
• Problemas familiares
• Isolamento social
• Competição intensa na escola
• Desemprego
• Rompimento de relações íntima
No Brasil é subnotificado: 1462 óbitos em 1996

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Uso de álcool e outras drogas


• Aumentam comportamentos de risco
• Ilusão de contornar dificuldades de convívio social e
inibição.
• Quanto mais cedo começar a beber maior as chances de
ser adulto alcoólatra.
• Drogas ilícitas: consumo crescente em todo o mundo
• Consequências: dependência, superdosagem, acidentes,
danos físicos e psicológicos morte prematura
• Tendência a utilizar drogas baratas
• Aumento da criminalidade e da prostituição para bancar o
vício
• Tráfico
• Pesquisa do CEBRID
• Maioria de usuários e dependentes detidos tem entre 15 e
30 anos.

Soluções
• Redução dos riscos e fortalecimento dos fatores protetores:
construção de habilidade para a vida, para a auto-estima,
para o senso de responsabilidade e confiança
• Participação importante do professor, do profissional de
saúde, líderes religiosos
• Permitir papel de liderança dos jovens no planejamento
das ações oferecidas: ouví-los ,compreender o modo como
pensam e aproveitar sua energia criativa que é
constantemente subutilizada

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