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1. Introdução
Este trabalho se divide, além desta introdução, em quatro seções. Na segunda seção
é apresentada uma breve revisão da literatura sobre a agroindústria canavieira no Estado de
Mato Grosso do Sul. A seção três contém a exposição sucinta do referencial teórico e da
metodologia de coleta e análise dos dados sobre o desempenho recente do setor.
Posteriormente são apresentados os resultados obtidos e, em seguida, concluindo este
trabalho, são apresentadas as considerações finais.
2. Revisão de Literatura
Produção de Cana-de-Açúcar
Safra (em toneladas)
Mato Grosso do Sul Brasil %
MS/Brasil
1999/2000 7.410.240 306.965.623 2,41
2000/2001 6.520.923 257.622.017 2,53
2001/2002 7.743.914 293.050.543 2,64
2002/2003 8.247.056 320.650.076 2,57
2003/2004 8.892.972 359.315.559 2,47
2004/2005 9.700.048 386.090.117 2,51
2005/2006 9.037.918 387.441.876 2,33
2006/2007 11.635.096 425.535.761 2,73
2007/2008 14.869.066 493.384.552¹ 3,01
Taxa de 0,69642012 0,47455313
Crescimento
¹ Os dados da safra 2007/2008 para a Região Norte-Nordeste ainda não foram finalizados. Os valores
apresentados na tabela referem-se a posição em 01/07/08.
3. Material e Método
Dois pontos muito discutidos por este ramo dizem respeito a: 1) se a redefinição de
estratégias das empresas é função da adequação ao cenário competitivo imposto pelo
mercado; 2) se é possível o exercício de poder de mercado concentrado pari passu com a
busca por maior competitividade das empresas (SHIKIDA et. al., 2008). No Brasil, de
acordo com Possas et. al. (2002), são discutidas políticas públicas de defesa da
concorrência de mercado em estruturas organizacionais.
Para tanto, inicialmente foi verificada a participação de cada usina sobre o total de
cana-de-açúcar moída no Estado de Mato Grosso do Sul em cada um dos períodos acima
citados, definida por:
yi = xi / qi
k
Ck = ∑ si
i
Para efeito deste trabalho, e diante do número de usinas em Mato Grosso do Sul, foi
considerada uma razão de concentração: CR4. Salienta-se, contudo, que a razão de
concentração não leva em conta os dados da totalidade das empresas em operação num
determinado setor, sendo consideradas medidas de concentração parciais. A omissão das (n
– k) empresas dificulta o uso do CRk como medida de poder de mercado (RESENDE e
BOFF, 2002). Esta deficiência pode ser superada com a utilização de outra medida: o
índice de Hirschmann-Herfindahl (HHI).
n
HHI = ∑ ( si ) 2
i
Em que: n = número total de usinas/grupos e yi = participação das usinas/grupos no
total ao quadrado.
4. Resultados
CR(4) H n¹
Safras %
1999/2000 67,91 0,1533 8
2000/2001 62,18 0,1371 8
2001/2002 61,20 0,1342 8
2002/2003 59,03 0,1283 9
2003/2004 57,96 0,1251 9
2004/2005 53,28 0,1188 9
2005/2006 57,82 0,1224 9
2006/2007 56,62 0,1194 10
2007/2008 52,33 0,1052 11
¹ Número de usinas que realizaram a moagem na safra.
5. Conclusão
REFERÊNCIAS