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Conforme o nome indica este tipo de cozinha é a que se pratica na Região Mediterrânea,
compreendendo países da Europa, Ásia e África. A área chamada “O Mediterrâneo” se
refere aos países, ou partes deles, que ladeiam o mar, os quais, embora diferentes na
cultura, religião, língua e política, compartilham muitas semelhanças.
Os países mediterrâneos são caracterizados por um clima diferente: invernos frios e
úmidos, e verões quentes e secos. Apesar de não serem banhados pelo mar
mediterrâneo, características destes povos, Portugal, na Europa, e a Jordânia, na Ásia,
são considerados países mediterrâneos, quer pela sua proximidade geográfica, como
pelas suas características climáticas e culturais.
A cozinha mediterrânea é sazonal, respeitando o ciclo dos alimentos durante as estações
do ano, multicultural, visto que abarca uma infinidade de influências características
destes povos, que sofreram varias ocupações e variações culturais é natural porque
respeita os alimentos, não adulterando de uma forma negligente, mas sábia na cultura
dos novos sabores, diferentes combinações e composições de uma forma artística e
inovadora.
É uma cozinha saudável pela variedade de ingredientes, cores, sabores e texturas, com
respeito pela tradição, gosto pela inovação e uma natural tendência para o improviso.
Uma das principais características dessa cozinha é o refogado, amplamente divulgado
por portugueses e espanhóis nas suas conquistas.
A base da dieta mediterrânea, são o vinho tinto, o azeite e o pão. Os legumes, variados,
encabeçam este tipo de culinária.
Visto que é uma característica cultural do europeu, também pode ser aprendida por
todas as pessoas que gostariam e que necessitam de uma alimentação rica em nutrientes,
muito saudável e principalmente saborosa.
A dieta mediterrânea respeita a forma dos alimentos e diversifica processos de cocção o
que nos dá uma garantia de variação do cardápio diário, e fácil de produzir, saborosos,
leve e saudável, os processos de cocção utilizados nos alimentos neste tipo de culinária,
mantém suas propriedades e seus valores nutritivos.
A cozinha mediterrânea vem sendo bastante explorada pelos restaurantes comerciais,
apresentando uma forma diferenciada de produção, composição e harmonização dos
alimentos, além de ser criativa. Comensais dos restaurantes tradicionais estão migrando
para este tipo de cozinha que além de saborosa pela utilização de ervas naturais e
redução de sal propicia o bom estar nestes tempos de turbulência e stress diário.
MARROCOS
Aspecto Histórico:
Marrocos, tal como grande parte do Norte da África esteve sucessivamente sob o
domínio dos fenícios e do império Bizantino até a chegada dos árabes, que trouxeram o
Islã e fundaram o reino de Nekor, mas montanhas do Rif, no século VII.
Os indígenas berberes, no entanto, assumiram o controle no século XI e governaram,
não só em Marrocos, mas também a parte sul da península ibérica, até o fim do século
XII.
Em Agosto de 1957, Sidi Muhammad transformou Marrocos em um reino, passando a
usar o título de rei. Quando, em 1959, o Istiqlãl se dividiu em dois grupos de caráter
republicano e socialista, que adotou o nome de União Nacional das Forças Populares,
Sidi Muhammad aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos,
elevando-o a um papel arbitral.
Essa política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se
verificou no referendo de 1962, já com Mulay Hassan, filho de Sidi (falecido em 1961),
como rei Hassan II, em que foi aprovada uma Constituição de cariz monárquico.
O ano de 1974 marcou o início de uma nova orientação da política de Hassan II, a partir
do momento em que Marrocos declarou a sua pretensão sobre o Saara Espanhol, rico
em minérios (sobretudo fosfato), pretensão essa que foi concretizada em Novembro de
1975, com o avanço da "Marcha Verde", constituída por aproximadamente 350 000
voluntários desarmados, sobre o protestado da Espanha, que evitou o conflito e
conduziu à assinatura de um acordo em que eram satisfeitas as ambições de Marrocos.
Marrocos tem desempenhado no importante processo de paz na Palestina, através de um
relacionamento equilibrado entre Hassan II e as partes beligerantes, a Organização de
Libertação da Palestina (OLP) e Israel, que permitiu, nomeadamente, o estabelecimento
de interesses econômicos naqueles países.
Aspecto Físico:
Aspecto Econômico:
Hábitos Culinários:
Portugal é uma das mais antigas nações da Europa, existindo como país há mais de 8
séculos. Sujeito às mais variadas e regulares invasões, o país recebeu uma variada
sucessão de habitantes ao longo dos séculos, que ajudaram a moldar o espírito do país.
A presença celta também deixou traços profundos no povo português, bem como
inúmeros vestígios. As invasões deste povo datam de V e IV a.C. e o exemplo, talvez o
mais notório da sua passagem seja a Citânia de Briteiros, uma misteriosa cidadela de
pedra com cerca de 200 casas, cisternas subterrâneas e condutas de água, localizada
perto de Guimarães no norte do país.
A história de Portugal como nação, remonta ao ano 1140 d.C., altura em que, após nove
anos de revolta contra o Rei de Leão e Castela, Dom Afonso Henriques se autoproclama
rei de Portugal. O seu filho, Dom Afonso I e os seus sucessores, continuaram a expandir
o território para sul, conquistando-o aos mouros. Lisboa é-lhes tomada em 1147 e as
fronteiras que hoje existem forma demarcadas por D. Afonso III em 1249.
Em 1337, navegadores portugueses chegaram às ilhas Canárias. Suportados pelo Infante
D. Henrique - o Navegador, (1394-1460), navegadores como Vasco da Gama,
Bartolomeu Dias, Pedro Álvares Cabral e Fernão de Magalhães abriram caminho para
um novo mundo, chegando ao Brasil, Índia e ao Japão. Assim, Portugal tornou-se um
verdadeiro império com territórios em África, na América Latina e no Extremo Oriente,
(Timor, Macau, Goa).
Aspecto Físico:
Aspecto Econômico:
A despeito do seu caráter rural, com mais habitantes do que qualquer outra nação
européia, a agricultura de Portugal não consegue sustentar a população. O litoral abriga
a vital indústria pesqueira: Os portugueses consomem mais peixe per capta do que
qualquer outro país europeu. Mas hoje, com os preços subindo, mesmo o bacalhau
salgado mais barato, considerado o prato nacional português, é menos acessível.
Os principais setores econômicos: Indústria, tecnologia, construção civil, e agricultura.
Os produtos agro-pecuário mais produzidos são os grãos, batatas, tomates, azeitonas,
azeites, uvas, ovinos caprinos, suínos, aves, produtos lácteos e vinhos.
Aspecto Cultural:
A cultura portuguesa é baseada num passado que remonta aos tempos pré-históricos das
invasões dos Romanos e Mouros. Todos eles deixaram as suas marcas, deixando uma
rica herança de ruínas arqueológicas, tais como o Templo de Diana em Évora, e a típica
arquitetura moura de cidades do Sul, com Olhão e Tavira.
Ao longo dos séculos, a arte portuguesa tem sido enriquecida por influências externas.
As viagens dos descobridores portugueses contribuíram para que o país ficasse mais
aberto às influências orientais e a revelação da riqueza brasileira, em jóias e ouro,
influenciou a utilização da "chama" barroca na decoração.
Hábitos Culinários:
A culinária portuguesa é reconhecida como uma das mais variadas do mundo, ainda
que esteja restrita a um espaço geográfico diminuto, mostrando influências
mediterrânicas (incluindo-se na chamada "dieta mediterrânica") mas, também,
atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente.
Muito mudou desde que os Lusitanos eram conhecidos como um povo que se
alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia
do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-lhe
os produtos da horta, como em variadas sopas, e frutos frescos. A carne e as
vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e
petiscos regionais, onde sobressaem os enchidos. Com o advento das
descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por
vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos,
como o feijão e a batata, que foram adaptados como produtos essenciais. Note-
se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas.
Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem
diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de
base. As generalizações nem sempre estão corretas: as diversas culinárias
regionais variam muito na mesma região. Apesar de não serem consumidos com
muita frequência em algumas regiões de Portugal, os pratos de carne também têm o
seu lugar na tradição portuguesa:
Carne de porco à Alentejana: esta é uma combinação invulgar de marisco com carne
de porco, mas muito saborosa. Os cubos da carne são fritos, depois de terem estado
marinados em massa de pimentão, alho, salsa e louro durante pelo menos 4 horas.
Aspecto Historico:
Aspecto Físico:
A Grécia localiza-se na ponta sul da Península dos Bálcãs, uma região montanhosa, com
muitas baías e cerca de 2 mil ilhas.
O Relevo é montanhoso, com várias penínsulas e grupos de ilhas e o clima temperado
com invernos amenos e úmidos e, verões quentes e secos.
Aspecto Econômico
A Grécia possui uma economia capitalista, com o setor público respondendo por cerca
de 40% do PIB. O turismo é responsável por cerca de 15% do PIB. A Grécia é uma
grande beneficiária da ajuda econômica da União Européia, em torno de 3,3% do PIB.
Aspecto Cultural:
A cultura grega é imensamente rica. Tem muita influencia no resto do mundo ocidental.
O uso intenso de mármore nas obras, o desenvolvimento das sensibilidades e da estética
o uma arquitetura harmoniosa foram características das artes gregas. A arquitetura tinha
aspectos monumentais, como mostram o Paternon de Atenas e grande estátua de Zeus e
Olímpia.
Também se destacam as festas na Grécia, seja em Atenas sua capital, ou nas demais
cidades, são muito descontraídas junto a animada música, shows artísticos e danças.
Além disso, é muito comum os musicais no seu litoral a beira mar, ou nas cidades
localizadas no interior do país.
O casamento para a cultura grega é uma celebração muito festejada, um tributo ao amor,
considerado um verdadeiro evento, uma festa com muita dança e diversão. Parte das
tradições dos casamentos gregos perduram desde a antiguidade, enquanto outras tem
sua origem na religião ortodoxa, que é comum a maior parte do povo grego. Um
casamento dentro das tradições gregas é sempre um sinônimo de história, alegria e
celebração.
Hábitos Culinários:
Aspecto Histórico:
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema
importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através
de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram
utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias,
favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a
autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes,
militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na
sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses,
artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade
egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e
nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
Aspecto Físico:
Egito tem uma extensão de 1.001.449 quilômetros quadrados. Tem fronteiras ao leste
com Israel e o Mar Vermelho, ao sul com Sudão, ao oeste com Líbia e ao norte com o
Mar Mediterrâneo.
Egito é um país eminentemente desértico. O deserto de Líbia (por o oeste), que em
realidade é o deserto do Sahara, se caracteriza pelas suas finas areias e imensas dunas.
Em cambio, pelo leste, o deserto se mantém, mas com um aspecto totalmente diferente
num terreno seco e desolado onde se erguem uma sucessão de rochas calcinadas pelo
sol conhecidas como Cordilheira Arábiga ou Deserto Arábigo. Também a Península do
Sinai, ao oeste do país entre os golfos de Suez e Aqaba, é muito árida. Nela encontra-se
o Monte Sinai e o Monte Catarina, este último com 2.642 metros de altitude, sendo o
mais alto do país.
Aspecto Econômico:
Aspectos Culturais:
Para a maioria dos Egípcios, a vida e o estilo de vida não mudaram muito durante
centenas de anos. O Séc. XX deixou com certeza as suas marcas na forma de
refrigerantes, Levis, e televisão. No entanto, para a maioria da população Fellahin
(camponeses), as casas continuam a ser as mesmas de sempre. Há uma atitude entre a
maioria dos egípcios de que o será, será. Permanece uma visão quase fatalista, produto
de milhares de anos de peste, fome, invasões e inundações. Para grande parte deles, a
vida é ditada pelas mesmas circunstancias que existiam para as gerações anteriores.
A musica popular no Egito, significava até á pouco tempo, a voz única de Om Kolthum,
“a mãe do Egito”. Morreu em 1975 mas a sua música e a sua lenda sobreviveram.
Baseadas em operetas e poesia as suas canções são as mais conhecidas para os ouvintes
ocidentais.
Apesar do Egito ser famoso pela “dança do ventre”, o movimento ondulante do corpo é
encarado geralmente como vulgar e promíscuo. Grande parte das bailarinas da dança do
ventre que se encontram nas estâncias turísticas são na realidade européias ou norte-
americanas, pois para uma mulher Árabe, é considerado impróprio um comportamento
tão provocante.
As bailarinas Árabes, tal como Fifi Abdou, têm que ter guarda costas para as
protegerem dos islâmicos mais radicais. No entanto, nas grandes reuniões de família -
casamentos ou festas privadas - dançar é por vezes parte dos divertimentos.
Hábitos Culinários:
No Egito, mais de cinco mil anos de história nos contemplam através de pratos,
ingredientes e usos culinários que mantêm viva uma pequena parte do legado dos
faraós. A cozinha do país se orgulha de uma trajetória longa e um passado
esplendoroso, conservando alguns dos seus pratos mais emblemáticos, após vários
milênios de mudanças e convulsões políticas, sociais e naturais.
Milhares de anos depois, a cozinha desta terra continua centrada em alguns dos
produtos que as grandes dinastias do Médio Império consumiam: o grão-de-bico, as
favas, as lentilhas, as tâmaras, as uvas, os figos, a mulujeya (variedade de alface
protagonista de um dos pratos mais autênticos do país: a sopa de mulujeya), o pato, o
borracho, a pomba ou o cordeiro, entre outros.
A refeição principal fica à espera entre legumes em escabeche, berinjelas fritas, legumes
cozidos ou arroz mashi, preparado com carne picada e frutos secos, além de uma
enxurrada de pratos de carne ou peixe e de um repertório variado de sobremesas.
Quanto aos peixes e frutos do mar, podemos dizer que no Egito se consome pouco, e
quase sempre nas regiões costeiras. Destaca-se a extraordinária qualidade dos grandes e
saborosos camarões de Alexandria, os gambari, que costumam ser preparados com
arroz.