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DA REGIÃO FLUMINENSE
por
Dezembro, 2010.
RESUMO
ii
ABSTRACT
The concern in allocating the waste correctly, whether liquid or solid, is gaining
importance every day. Therefore it is important to management that make the most of the
supposed "junk", which means one of his concepts: Something worthless (Miniaurélio
Electronic version 5.12, 2004). With this essential concern that we must collect, package
and give the correct destination due to the residue, we present our design work Completion
of course that proposes a study on Waste Management in Malls in the region of Rio de
Janeiro with a focus for recycling or reuse of waste so that the correct destination and allow
to rest.
iii
ÍNDICE
Página
Capítulo
I. INTRODUÇÃO ................................................................................. 1
Classificação dos resíduos sólidos
A legislação sobre resíduos sólidos
Reciclagem e tempo de decomposição do lixo
II.OBJETIVO........................................................................................... 4
Objetivo geral
V. CONCLUSÃO.................................................................................... 24
iv
LISTA DE FIGURAS
Figura Página
v
LISTA DE TABELAS
Tabela Página
vi
v
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
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dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme
ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor,
turbidez, dureza e sabor.
.
Os Shoppings Centers terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias para se adaptarem
às normas impostas por esta Lei, após a data de sua publicação. E o descumprimento do
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disposto nesta Lei implicará ao infrator, a aplicação de multa no valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais), dobrada em caso de reincidência.
.
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CAPÍTULO II
OBJETIVO
Objetivo Geral
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CAPÍTULO III
METODOLOGIA
Metodologia do estudo
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CAPÍTULO IV
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Shopping Bay Market: Sendo o Shopping Bay Market qualificado como grande
gerador a CLIN (Companhia de Limpeza Urbana de Niterói) não assume a coleta de seus
resíduos sólidos, tendo este que contratar empresa específica para coletar e destinar sua
própria produção. Este shopping gera resíduos compostos basicamente de latas de
alumínio, embalagens de vidro e plásticos em geral, papelão e restos orgânicos dos
restaurantes. Sua produção é gerenciada da seguinte forma:
Existem empresas contratadas para a coleta interna e para a coleta externa e
destinação final em aterro. O lixo é separado por funcionários da própria empresa de coleta
interna, em quatro tipos de resíduos:
a) papelão;
b) orgânicos, vidros, plásticos, papel e latas de alumínio;
c) cocos;
d) entulho de obras.
A geração de papelão é de 1,2 t/semana, sendo coletado por uma empresa
contratada pelo shopping, a um custo que varia entre R$ 1.500,00 a R$ 1.800,00 mensais.
Neste caso, já descontado o preço do papelão, que é prensado e pesado por esta mesma
empresa, sendo seu valor repassado ao shopping em forma de abatimento no preço pago
pela coleta.
O lixo orgânico, as latas de alumínio, os papeis, os plásticos e vidros, são
enfardados em um compactador do próprio shopping. A empresa contratada retira esta
produção utilizando um contentor que é substituído por outro vazio a cada semana. O
shopping paga um valor médio variando entre R$ 2.000,00 e R$ 2.400,00 mensais pela
coleta destes resíduos.
O entulho de obras é retirado por uma segunda empresa contratada, que cobra um
valor de R$ 40,00 por caçamba de entulho retirada. Não há estimativa de quantidade de
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entulho gerado mensalmente por depender do número de obras em andamento no
shopping;
A destinação final dos resíduos é feita no Aterro de Jardim Gramacho, no
município de Duque de Caxias-RJ, que no momento apresenta o menor preço por tonelada
vazada.
Os resíduos são armazenados em contentores apropriados em um pátio, na parte
externa do shopping, não havendo estocagem no interior do mesmo. O papelão, os cocos e
o entulho de obra são estocados em caçambas separados. Já o restante é estocado em um
compactador, que também está na parte externa do shopping;
Não existem dificuldades operacionais no manuseio destes resíduos, a coleta
interna, que é feita diariamente, várias vezes ao dia, dependendo do fluxo de pessoas ao
shopping. Quanto maior o movimento de pessoas, maior a freqüência de recolhimento
interno num mesmo dia. Não existem horários pré-determinados para a coleta, este trabalho
se dá de forma contínua, na medida de sua necessidade.
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da equipe de coleta e tratamento do lixo para uma adequada separação nos pontos de
geração. Haverá também um sistema de programação visual, visando informar e educar os
usuários e lojistas do shopping, no sentido de separar e acondicionar adequadamente seus
resíduos; dispondo-os em locais que facilitem o trabalho do funcionário da coleta interna.
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Os resíduos orgânicos, juntamente com o vidro, o papel e o plástico, são
compactados, gerando uma produção mensal na ordem de 160 m³ a 180 m³. Uma empresa
contratada pelo shopping leva estes resíduos e vaza-os no aterro sanitário de Jardim
Gramacho, dando uma despesa de R$ 2.800,00 mensais, em média, ao shopping. As latas
de alumínio são produzidas na ordem de 91 Kg/semana. Este é vendido a uma empresa de
reciclagem e gera uma receita de R$ 2.500,00 mensais, em média. Esta renda é toda
revertida aos funcionários responsáveis pela limpeza do shopping, colaborando para
confraternizações de fim de ano e complementos no salário.
As latas de alumínio recebem atenção especial do shopping. Elas já são separadas
no ato de sua geração, através de contentores específicos a este resíduo espalhados por todo
o shopping, sendo bem respeitados pelos usuários e lojistas.
Os rejeitos derivados do tratamento do esgoto não são aproveitados pelo
shopping. Estes são levados pela empresa contratada responsável pela limpeza mensal da
estação de tratamento de esgoto interna do shopping.
Há uma área específica no shopping para operacionalização e estocagem dos
resíduos sólidos, independente da área de descarga de produtos. O papelão é armazenado
em uma caçamba apropriada; os restos orgânicos e o vidro, plástico e papel são
armazenados na própria compactadora. E, por fim, as latas de alumínio são prensadas e
armazenadas em um tambor.
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numa média de 120m³ a 150m³ por mês, rendendo ao shopping um gasto mensal de, em
média, R$ 2.800,00. Este tipo de resíduo é recolhido por uma empresa contratada e vazado
no aterro controlado de Jardim Gramacho.
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O plástico é separado e vendido a uma cooperativa de profissionais da reciclagem.
Esta cooperativa também compra o papelão produzido.
Os resíduos gerados não passam por um processo específico de triagem. O
papelão, por exemplo, não é prensado e enfardado no shopping. A cooperativa em questão
leva este papelão, enfarda-o e pesa-o, repassando o valor ao shopping.
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Figura 5 - Foto do Botafogo Praia Shopping
O shopping não possui uma área específica para operacionalização e estocagem dos
resíduos. Os restos orgânicos e o vidro são armazenados dentro da compactadora. Os
outros materiais, como o papelão, são estocados na área de descarga de produtos, onde fica,
inclusive, a compactadora, que ocupa uma das vagas específicas à descarga.
Plaza Shopping Niterói: O Plaza shopping é o maior gerador de resíduos sólidos
dos shoppings em estudo, e o mais problemático. Possui problemas que vão desde a
retirada do lixo até a sua correta disposição e tratamento.
Como grande gerador, a CLIN (Companhia de Limpeza de Niterói) também não
se responsabiliza pela coleta e destino final de seus resíduos, tendo o shopping que
contratar empresas que façam este trabalho.
Existem duas empresas contratadas: uma se responsabiliza por coletar os resíduos
e outra pela retirada e destinação final. Os resíduos são classificados em três categorias:
a) papelão;
b) orgânicos (restos de comida); e,
c) inorgânicos (latas de alumínio, papel, plásticos e vidro).
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Tabela 2 - Formulário para controle de carregamento de subprodutos.
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Figura 6 - Plaza Shopping Niterói
Dependendo da quantidade de lixo orgânico gerado por dia, este não pode ser
manipulado durante o dia, pois devido a um possível erro de projeto, os gases oriundos dos
resíduos orgânicos em decomposição atingem outras dependências internas do shopping.
A área de armazenagem central de resíduos é insuficiente para estocagem do lixo,
principalmente em épocas de grande afluxo de pessoas ao shopping. Além disso, não tem
ventilação natural adequada, o que torna o ambiente insalubre e perigoso, devido aos gases
gerados pelo lixo orgânico estocado.
O shopping, ao longo de sua existência, passou por ampliações, e a sua central de
resíduos permaneceu do mesmo tamanho, passando a ser insuficiente em épocas de grande
movimento (natal, dia das mães, etc.), já que a geração de resíduos aumentou em
conseqüência destas ampliações.
Além disso, fica em um nível abaixo ao da coleta externa, ou seja, o contentor
precisa ser elevado por um guindaste, do subsolo ao nível térreo, para sua retirada pelo
caminhão de coleta. Além disso, junto à área de retirada de resíduos, está a área de carga e
descarga. Ao mesmo tempo em que os resíduos estão sendo retirado pode estar havendo
carga e descarga de gêneros alimentícios, por exemplo. Não há separação entre essas duas
áreas.
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O Plaza Shopping possui grandes dificuldades operacionais no que se refere à
gestão de seus resíduos, sendo que até o momento não possui projetos de melhoria destas
condições.
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Segundo o superintendente do Palladium, Anibal Tacla, foi instalado no
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situações o resíduo orgânico será destinado diretamente para a compostagem, juntamente
com o esterco e demais dejetos dos suínos.
Atualmente o material que sofreu compostagem é doado para pequenos
agricultores da região de Araucária.
Em um mês de implantação do programa e dos equipamentos, o Palladium
Shopping Center já reciclou cerca de 90 toneladas de lixo orgânico. Agora, a proposta do
empreendimento é iniciar uma grande campanha de conscientização, para funcionários,
lojistas e comunidade, sobre a importância da reciclagem do lixo para a preservação
ambiental
Para consumir menos energia, o teto do empreendimento é feito com vidros
duplos temperados e serigrafados, o que garante o isolamento térmico. Eles servem como
um isolante para a passagem do calor do vidro externo para o interior do ambiente. O
sistema de ar-condicionado não utiliza água e, sim, ar. Um diferencial que torna o
ambiente mais acolhedor e ecologicamente responsável.
Além da preocupação e cuidados com o consumo de energia elétrica, foi
implantado no shopping a utilização do gás natural para abastecer as lojas de alimentação e
a implantação do poço artesiano. O Palladium está alterando toda a sua rede hidráulica para
o reuso da água de chuva. “Com essa água sendo reutilizada, podemos fazer muitas coisas,
principalmente, a limpeza e manutenção de uma estrutura tão grande como a do Palladium.
Nossa proposta, além de economizar água, é mostrar aos nossos lojistas e consumidores
que a preservação responsabilidade de todos”, diz o superintendente do shopping, Anibal
Tacla.
A preocupação dos empreendedores do Palladium, com a preservação da água,
vem em resposta aos dados da Organização das Nações Unidas (ONU) que destacam
números alarmantes. O brasileiro, em média, gasta 40 litros de água a mais que o total de
110 litros per capita, recomendado pela entidade.
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projetos de neutralização do Crédito de Carbono (MDL) – Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo; implantação de selos e certificações ambientais e implantação de
iluminação ultravioleta para eliminação de bactérias e vírus nas serpentinas e tubulações do
ar-condicionado; utilização de equipamentos com 100% de eficiência energética
(luminotécnica e térmica), entre outros. Houve um investimento de R$ 145.686,00,
gerando uma economia de R$ 200.902,00 em 11 meses de projeto.
O Shopping Guararapes: O Shopping Guararapes é o primeiro do Nordeste a
implantar um programa de coleta seletiva de lixo. Realizado em parceria com a empresa
Central de Reciclados, o projeto vai gerar cinco empregos diretos e quinze indiretos. Todas
os setores do Shopping estão integrados ao projeto. Vinte coletores - dez para lixo
inorgânico (reciclável) e dez para lixo orgânico - foram espalhados em pontos estratégicos,
incluindo a Praça de Alimentação. Os coletores de lixo inorgânico devem receber o
chamado lixo "seco" - plástico, papel, papelão, vidro e outros tipos de materiais recicláveis.
Nos coletores de lixo orgânico devem ser depositados as sobras de alimentos e outros tipos
de lixo que tragam gordura, já que ela impede a reciclagem. "Os coletores trazem adesivos
explicando ao público a diferença entre os dois tipos de resíduos", informa o gerente de
Operações do Shopping, Hélio Lacerda.
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Todo o material recolhido é encaminhado para a Central de Reciclados que contratou
quinze catadores de lixo que atuavam no lixão da Muribeca para compor a equipe
responsável pelo programa do Shopping Guararapes. Toda a verba adquirida com o repasse
dos resíduos será doada às entidades ONG Beija Flores Solidários (em benefício dos
catadores do lixão), Creche Dominique e Lar de Clara. Para o Shopping, o projeto é mais
uma importante iniciativa na área de Responsabilidade Social. Todos os funcionários da
área de limpeza e manutenção participaram das atividades de educação ambiental, se
conscientizando sobre a importância do tratamento adequado dos resíduos para o meio
ambiente e para a comunidade. A iniciativa também tem a participação de todos os
funcionários da Aservit, empresa responsável pela limpeza do Shopping Guararapes.
Em mais uma ação voltada para a sustentabilidade, o óleo de cozinha produzido pelas
operações de alimentação do Shopping Guararapes passou a ser recolhido para fins de
reaproveitamento, em uma parceria com a indústria ASA. A ação faz parte do Programa
"Mundo Limpo, Vida Melhor", desenvolvido pela ASA, que encaminha o óleo de cozinha
para reciclagem industrial, sem nenhum ônus para os lojistas.
Para se ter uma idéia do impacto ambiental causado, cada litro de óleo usado em fritura e
jogado pelo ralo da pia tem o potencial para poluir até 1 milhão de litros de água, o
equivalente ao consumo de um ser humano por quatorze anos. O Brasil consome,
anualmente, cerca de 3 bilhões de litros de óleo de cozinha. "Um dos meios de reduzir esse
impacto é, exatamente, dar uma destinação adequada ao óleo, que pode ser reciclado e
transformado em produtos de limpeza, por exemplo, assinala Denielly Halinski, gerente de
Marketing do Shopping Guararapes. Segundo Denielly, o óleo produzido pelas operações
de alimentação é armazenado em
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recipientes especiais e recolhido periodicamente pela equipe da ASA, de acordo com o
volume acumulado.
Em mais uma ação de seu Programa de Responsabilidade Socioambiental, o
Shopping Guararapes instalou coletores para recolhimento de pilhas, baterias e outros
resíduos tecnológicos, os chamados Papa-Pilhas. O mall do Shopping recebeu 20 coletores
de mesa e um principal coletor que está instalado próximo à Praça de Eventos. A idéia dos
Papa-Pilhas é para que o público possa dar um destino ecologicamente correto a estes
materiais que, descartados no lixo comum, poluem e causam sérios danos ao meio
ambiente.
A ação é uma parceria do Shopping com o Programa Participe & Recicle de São
Paulo. Todo o material coletado é transferido para uma unidade de separação e, depois da
triagem, encaminhado aos processos de reprocessamento, reciclagem ou reutilização,
dependendo do seu estado e das suas características.
Além de pilhas e baterias, também podem ser encaminhados para reciclagem
equipamentos como celulares, radio-comunicadores, acessórios, minicalculadoras, cartões
com chip, chips telefônicos, pen drives, pagers e outros itens tecnológicos.
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socioambiental. Em 2007, foi criado o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) denominado
Preserva Floripa. Desde então, as ações realizadas pelo empreendimento são focadas na
preservação, na conscientização e na educação. Por meio da implantação do SGA, foram
identificados todos os aspectos ambientais significativos, desenvolvidos e implantados
procedimentos de gestão e adotadas práticas de educação ambiental para repassar aos
funcionários, clientes, agindo desta forma o Shopping Floripa conseguiu certificação ISO
14001.
Center Vale Shopping: O Center Vale Shopping fica localizado em São José dos
Campos- São Paulo,é mais um exemplo de responsabilidade ambiental, 100% da água
utilizada é tratada no próprio shopping e a maior parte é reutilizada no ar-condicionado,
nos vasos sanitários e mictórios, na limpeza do estacionamento e na irrigação do jardim,
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além da água 100% do óleo comestível utilizado nas operações de alimentação é reciclado
transformando-se em sabão que é devolvido as lojas num ciclo virtuoso de reutilização,
anualmente são produzidos pelo shopping Center Vale 12 toneladas de sabão.A direção do
shopping estima que com essa sistema ambiental tenha conseguido reduzir a metade a
quantidade de água utilizada e lixo gerado e obteve uma economia elétrica de 80mil
Kwh/mês.
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Tabela 4 - Saldo positivo do Shopping CenterVale em diversas áreas
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CAPÍTULO V
CONCLUSÃO
Conclusão
No sul podemos observar que para que tudo isso aconteça é preciso a interação do
poder público com o privado, onde IAP - Instituto Ambiental do Paraná e a SEMA -
Secretaria Estadual de Meio Ambiente criaram o selo Ehco Lixo Zero que pode servir para
certificar qualquer empresa, e com essa parceria o Shopping Palladium foi o primeiro a
recebe este selo.
A interação com o cliente e com os funcionários também é vista com grande
importância pelos shoppings que são referência é essencial que se traga novidade e
conhecimento, muita coisa tem sido feita para conscientizar esses dois grandes
colaboradores um exemplo disso foi a exposição LixoÚtil que já foi feita em diversas
capitais ela conta com uma instalação temática diferente e interessante, que aborda o lixo,
seus problemas e possíveis soluções. Quem assiste tem a oportunidade de refletir sobre a
geração do lixo e as diversas formas de amenizar seu impacto ambiental.
Elaborada pela Do It Comunicação, em uma área aproximada de 200 metros
quadrados, o público pôde visitar módulos montados sobre diferentes suportes, parte deles
feitos de materiais reciclados (krillon, papel, pet) ou reutilizados (pneus). É possível entrar
em um grande saco de lixo e encontrar formas originais de transformar o material
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descartado em matéria-prima valiosa. Num outro ponto, um túnel mostra a trajetória de um
rio, que nasce limpo até tornar-se poluído ao desembocar numa praia suja. O público ainda
pode conhecer as diversas etapas de processamento do lixo até a fase final de reciclagem.
De maneira didática e interativa, a exposição permite conhecer a trajetória do lixo
e a diferença entre lixão e aterro sanitário; o tempo de decomposição de diversos materiais
na natureza; como é feita a reciclagem de plásticos, de alumínio, de vidro e papel; a
questão do chorume; do gás que pode virar energia, a reciclagem e suas técnicas, o que
fazer com resíduos tóxicos, lixo nos mares e rios, entre outros temas abordados.
“A exposição LixoÚtil propõe uma reflexão sobre os problemas ambientais
enfrentados pela sociedade e provoca a formação de uma nova consciência, motivando a
população a buscar junto com as empresas e órgãos responsáveis atitudes de preservação”,
declara Suely Agostinho, diretora de Recursos Humanos e Assuntos Corporativos da
Caterpillar que realiza a exposição.
Módulos da exposição “LixoÚtil":
Ecolixo: o painel mostra quais são os diferentes tipos de lixo e seus respectivos
tempos de decomposição;
Lixo Cidadão: painel prático que mostra os diversos tipos de lixo produzidos em
uma residência e sugere soluções para ele;
Lixão Não: relata os principais malefícios causados por este tipo de deposição
irregular;
Estou pouco me lixando: exibe cenas cotidianas nas quais, consciente ou
inconscientemente, as pessoas realizam a deposição incorreta do lixo. O painel
alerta o público sobre a importância de mudança de atitudes individuais em relação
à geração de lixo e ao gerenciamento correto dos processos de coleta, seleção e
reciclagem;
Lixo N’água: ambientação cênica interativa onde o visitante caminha sobre o leito
de um rio recebendo dejetos até chegar ao mar;
Sobrelixo: situa historicamente o momento em que a produção de lixo passa a ser
um problema social, fazendo uma retrospectiva da questão em diferentes épocas e
citando as soluções correspondentes a cada uma;
Lixo Global mostra, quantitativa e qualitativamente, a produção de lixo em
diferentes partes do planeta, estimulando a reflexão sobre a nocividade dos detritos
produzidos e a responsabilidade de cada país sobre o lixo;
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Lixo Consciente: apresenta as soluções de menor impacto ambiental para a
deposição do lixo, como os aterros sanitários;
Pra que tudo isso vire uma realidade em todos os shoppings e em todos os grandes
focos poluidores é primordial que haja interesse dos diretores e donos, pressão dos
cidadãos e clientes que exijam cada vez mais ações, produtos e serviços ambientalmente
responsáveis e a criatividade de gestores que devem trabalhar para criar soluções cada vez
mais atrativas tanto para o público quanto para os realizadores.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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13. ACURIO, G., et allii. Diagnóstico de la situación del manejo de residuos
sólidos municipales en América Latina y el Caribe. Washington, D.C.: BID/OPAS,
154p.
14. Brasil, Shopping Palladium. (2010). Palladium lança programa Ehco Lixo
Zero.
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lixo.
15. Brasil, Site: Gestão de Resíduos. (2010). Começam hoje as obras de novo
aterro em Seropédica. Acesso em 13/08/2010. Disponível:
http://www.gestaoderesiduos.com.br/residuo-solido-urbano.php?id=615
16. Brasil, Shopping Floripa. (2010). Política Ambiental do Floripa Shopping.
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17. Brasil, CenterVale Shopping. (2010). Gestão Ambiental - Ação Ambiental.
Acesso em 23/10/2010. Disponível:
http://www.centervale.com.br/Site2010/#/Ambiental
18. Brasil, Shopping Guararapes. (2010). Sustentabilidade –
Apresentação.Acesso em: 16/10/2010. Disponível:
http://www2.informazione.com.br/cms/opencms/shoppingguararapes/pt/sustentabilida
de/.
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