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TÉCNICAS DE ESTUDO

ntrodução

No presente documento relacionamos alguns itens que julgamos relevantes


serem mencionados aos ingressantes no sistema universitário, no que diz
respeito à metodologia de estudo a ser adotada, para um bom
acompanhamento das disciplinas a serem cursadas. Achamos importante
apresentar-lhes um documento neste sentido, tendo em vista a diferença das
exigências de estudo do aluno universitário comparadas àquelas feitas ao
aluno secundarista. É claro que são somente linhas gerais que esperamos
sirvam para auxiliá-los no curso que escolheram e para o qual foram
selecionados entre muitos. A importância de cada item irá variar de acordo
com a personalidade do estudante e a natureza do assunto a ser estudado.

O aspecto básico é que o estudo na universidade é um empreendimento


extremamente sério, o qual envolve muito mais que simplesmente executar
regularmente os trabalhos solicitados. Espera-se que um estudante
universitário dedique parte significativa de seu tempo e energia aos estudos e
atividades diretamente relacionadas a eles. As aulas não costumam esgotar
todos os assuntos exaustivamente, mas pretendem expor os alunos a conceitos
fundamentais, com o objetivo de facilitar o estudo individual posterior. Desta
forma, o comparecimento às aulas deve necessariamente ser complementado
por estudo individual. Embora o estudante tenha responsabilidade sobre seu
estudo, sempre haverá ajuda para aqueles que tenham maiores dificuldades.
Os professores do curso estão à disposição para discutir dificuldades com
relação a qualquer aspecto da vida acadêmica.

Alocação de Tempo

Quando entra na universidade, o aluno passa a ser responsável por organizar o


próprio estudo. Na escola secundária, atribuições de trabalho são feitas a curto
prazo, uma semana no máximo e, desta maneira, os professores ajudam o
estudante a distribuir seu tempo de estudo adequadamente. Na universidade,
muitos dos trabalhos são solicitados a longo prazo. Freqüentemente os
trabalhos são extensos e raramente podem ser concluídos em menos de um
semestre. Se o aluno não gerenciar adequadamente o seu tempo, corre o risco
de não conseguir terminar suas tarefas nos prazos estabelecidos. Um semestre
é menor (metade) que o ano letivo ao qual o estudante secundarista está
acostumado e passa rapidamente.

Geralmente, existe muito a ser feito em pouco tempo. Portanto, qualquer falha
nos métodos de estudo deve ser retificada o mais breve possível. Não é
suficiente somente colocar o estudo em horas regulares previamente definidas.
É preciso ter certeza de que o tempo está sendo bem utilizado.

Organização do Estudo

• Analise quanto do tempo de estudo é realmente


produtivo. Pergunte a si mesmo: Estou realmente
aprendendo ou pensando, ou somente esperando o
tempo passar? Estou desperdiçando tempo fazendo uma
interminável lista do que deve ser estudado em ocasiões
futuras, ou "passando a limpo" notas de aula sem
pensar no que escrevo? Tome cuidado em não ficar
satisfazendo a consciência fazendo uma série de
atividades desnecessárias, que preenchem o tempo e
livram-nos do esforço de pensar.
• Planeje o trabalho a ser cumprido nas horas reservadas
para estudo durante a semana, o mês e o semestre de
modo a estar certo de que foi alocado o tempo
necessário para cada disciplina. Dê prioridade às
atividades mais importantes ou mais difíceis. O tempo
de estudo deve ser arranjado de modo que os assuntos
que necessitem um estudo mais cuidadoso ou uma
atenção especial sejam feitos em primeiro lugar, quando
ainda se está com a "cabeça fria".
• Reserve tempo adequado para um intervalo de
descanso. Estudar quando se está cansado é "anti-
econômico": uns poucos minutos de descanso
possibilitam aproveitar muito melhor as próximas horas
de estudo. Outro perigo é o inverso, ou seja, períodos
freqüentes de descanso para pouco tempo de estudo.
Procure descansar quando estiver fatigado e não quando
estiver aborrecido. Tarefas tediosas geralmente se
tornam mais tediosas ainda depois de um intervalo de
descanso.
• Entender é a chave para aprender e aplicar o que foi
aprendido. Se um tópico não foi bem entendido é
aconselhável consultar um livro da bibliografia
recomendada, ou então discutir com um colega de
classe. Principalmente, não tenha receio em procurar o
professor para esclarecer qualquer ponto que não esteja
bem entendido. A simples leitura das notas de aula ou
de partes de um livro não é suficiente para efetivar o
aprendizado.
• Muitas vezes o estudo é desperdiçado porque os alunos
entendem incorretamente o que é requerido. Em todos
os tópicos de estudo aparecerão fatos, técnicas ou
habilidades a serem dominados. Também existirão
princípios fundamentais que vão nortear e fundamentar
tudo que está sendo aprendido. É importante estar
sempre atento de forma a não se fixar apenas nos
detalhes.
• O aprendizado de qualquer tópico de estudo somente é
eficaz quando, durante o processo de fazer, ocorre
também o processo de pensar o que se faz. Em todos
os cursos, os professores geralmente procurarão
relacionar a teoria apresentada a uma série de exemplos
ou exercícios. É importante que durante o tempo de
estudo se refaçam os exemplos apresentados pelo
professor, procurando novos exemplos e resolvendo
todos os exercícios propostos, mesmo que já tenham
sido resolvidos em aula.
• Faça os exerciçios das listas propostas pelo professor.
Em muitas disciplinas são entregues listas de exercícios
que não precisam ser devolvidos ao professor para
correção. O ideal é que todos os exercícios propostos
sejam resolvidos. Quando isto não for possível, por
questão de tempo disponível, solicite ao professor que
recomende os exercícios fundamentais. Caso não sejam
entregues listas, procure na bibliografia recomendada, e
peça opinião do professor sobre os exercícios a serem
feitos. Discuta as soluções encontradas com o professor
ou com outros colegas pois, muitas vezes, elas podem
estar incorretas.
• No caso específico do aprendizado de programação de
computadores, o computador deve ser incluído como
material indispensável de estudo. Organize o tempo de
estudo de forma a prever o uso do computador. Faça
uma analogia com o aprendizado em uma auto-escola,
que nunca será eficaz se o estudante não "estudar ao
volante".
Assistência à Aula

• Assistir à aula não quer dizer somente estar de corpo


presente em sala. Na universidade se passa uma parte
significativa do dia dentro de uma sala de aula. Deve-se
aprender a aproveitar este tempo, prestando atenção e
tirando dúvidas.
• Não deixe dúvidas, que surjam durante uma aula, para
serem resolvidas depois. Perguntas geralmente ajudam
o andamento da aula, auxiliam o professor e muitas
vezes uma dúvida que se tenha será comum a outros
colegas. Tenha em mente que o bom andamento de
uma disciplina é co-responsabilidade do professor e
alunos.
• Acompanhar as aulas implica ter em dia o assunto das
aulas anteriores. Procure disciplinar-se neste sentido,
pois será difícil recuperar uma aula não compreendida.

Anotações em Aula

• Aprenda a tomar notas de aulas. Não é suficiente anotar


o que o professor escreve no quadro, anote também
pontos relevantes do que o professor diz. É aconselhável
deixar bastante espaço livre em suas notas para depois
colocar suas próprias observações e dúvidas. Use e
abuse de letras maiúsculas, cores e grifos para destacar
pontos importantes. Não tente tomar nota de tudo o que
é dito em uma aula. Faça distinção entre meros detalhes
e pontos chave. Muitos dos detalhes podem ser
rapidamente recuperados em livros-texto. É importante
saber que tomar notas corretamente implica em
acompanhar a aula e sumarizar pontos. O ato de tomar
notas não substitui o raciocínio.
• Ficar apavorado por sentir que informações importantes
estão sendo perdidas ao anotar, é sinal de que se está
anotando em excesso. Concentre-se nos pontos
principais, resumindo-os ao máximo. Deixe muito espaço
em branco e então, assim que for possível, complete-os
com os exemplos e detalhes para ampliar a idéia geral.
• Procure ler as notas de aula sempre que possível depois
de cada aula (e não somente em véspera de provas),
marque pontos importantes e faça resumos. Este é um
bom modo de começar seu tempo de estudo de cada
dia. Ao reescrever suas notas de aula trabalhe, pense e
verifique pontos. Não vale a pena simplesmente recopiá-
los de forma mecânica e caprichosa.

Leitura

• Antes de começar a ler um livro ou o capítulo de um


livro, é interessante dar-lhe uma lida "em diagonal", ou
seja, olhar rapidamente todo o texto. Isto dará uma idéia
geral do assunto do livro ou capítulo e do investimento
de tempo que será preciso para a leitura total.
• Durante a leitura, pare periodicamente e reveja
mentalmente os pontos principais do que acaba de ser
lido. Ao final, olhe novamente o texto "em diagonal"
para uma rápida revisão.
• Ajuste a velocidade de leitura para adaptá-la ao nível de
dificuldade do texto a ser lido.
• Ao encontrar dificuldades em partes importantes de um
texto, volte a elas sistematicamente. Não perca tempo
simplesmente relendo inúmeras vezes o mesmo trecho.
Uma boa estratégia costuma ser uma mudança de
tópico de estudo e um posterior retorno aos trechos
mais difíceis.
• Tome notas do essencial do que está lendo. Tomar notas
não significa copiar simplesmente o texto que está
sendo lido. Geralmente não se tem muito tempo de reler
novamente os textos originais, e portanto, tomar notas é
extremamente importante.
• A maioria dos textos e livros indicados não estarão em
Português. É importante ter uma técnica para ler textos
em línguas das quais não se tem completo domínio. Em
princípio, não tente traduzir todas as palavras
desconhecidas. Tente abstrair a idéia geral a partir do
entendimento de algumas palavras chave.

As técnicas acima são sugestões de caráter geral, mas é bem provável que,
dependendo do estudante, algumas delas sejam mais eficazes que outras. Cada
pessoa deve criar sua própria técnica de estudo. É muito importante que se
pense sobre isso e reconsidere técnicas que não estão sendo adeqüadas. Uma
técnica eficiente de estudo desenvolvida durante os anos em que estiver na
universidade irá ser extremamente proveitosa durante toda sua vida
profissional.

A importância de tirar apontamentos nas aulas

Ouvir apenas o que o professor diz na aula torna-se cansativo e não é suficiente para absorver a matéria.

Das duas uma, ou é sobredotado e decora tudo o que o professor diz à primeira ou precisa de encontrar
outros métodos de estudo.

É importante que faça um registo escrito - ou seja, tire apontamentos.

1- Manter-se acordado
À medida que o professor for explicando a matéria, vá registando tudo o que ele diz. É uma forma de
absorver a informação e de evitar adormecer. Quando der por si, a hora da aula já terminou.

2- Síntese
É quase impossível apanhar tudo o que o professor diz sobre a matéria. É por essa razão que, ao tirar
notas, vai filtrar a informação necessária, melhorando a sua capacidade de síntese.

3- Treinar a escrita
Ao escrever está a melhorar a sua capacidade de escrita. Apesar de não melhorar a caligrafia,
uma vez que está a escrever rápido, melhora a parte gramatical, que acaba por ser o mais
importante.

4- Aprender mais facilmente


À medida que tira apontamentos, vão surgindo dúvidas sobre a matéria. Portanto, aproveite e
peça logo ao professor que o esclareça. Assim, escusa ir para casa a pensar nas mesmas!

5- Organização
Se tiver tirado sempre apontamentos, quando estiver a estudar para o teste, não terá
dificuldade em perceber a matéria e nem vai perder tempo a fazer novos apontamentos do
livro.

TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO PARA


ESTUDANTES
Todas nossas ações e pensamentos nada mais são que fruto da
memória, são apenas lembranças. Aprendemos a andar e depois o
fazemos porque memorizamos seu mecanismo. A nossa comunicação
depende da memória, pois, repetimos sons que fazem sentido e têm
algum significado para nós. Normalmente, utilizamos muito pouco da
nossa capacidade de memorização. Mas podemos, através de
métodos simples e eficazes, aumentar grandemente nosso poder de
memorização, e como isso é importante na vida do estudante.
Quantas vezes você, caro leitor, foi mal numa prova ou até reprovou
em alguma disciplina, apenas porque se esqueceu de uma fórmula
matemática, ou de algum dado geográfico, ou, ainda, datas e
acontecimentos históricos.

De agora em diante, você vai enterrar de vez o infortúnio do


esquecimento, aquilo que for importante será lembrado, através das
técnicas que veremos a seguir. O estudo regular e o uso constante
das técnicas aqui apresentadas trarão a você segurança e sucesso
nas provas.

Se estamos nos preparando para um vestibular ou mesmo um


concurso público e queremos alcançar a felicidade da aprovação,
devemos, então, organizar nossa vida para isso. Um maratonista não
cruzará a linha de chegada, percorrendo 42.195m, se não tiver
treinado o suficiente. E quão exaustivo for seu treinamento, quão
dedicado e organizado, tanto melhor será sua classificação ao final da
prova. Devemos ter em mente o seguinte: em nosso dia, deverá
haver hora para assistirmos às aulas, hora para nos alimentarmos
adequadamente, hora para nosso estudo em casa e a hora do
importantíssimo descanso pelo sono. Não podemos deixar de lado o
lazer e a prática esportiva, devidamente encaixados na semana, de
tal modo que não atrapalhem o estudo. Lembre-se: "Mens Sana in
Corpore Sano".

Devemos salientar que as técnicas aqui apresentadas não têm a


pretensão de afastar o estudante dos estudos, mas sim, a de que ele
tenha eficiência muito maior nos seus rotineiros estudos, firmando e
ratificando de forma inequívoca a matéria estudada, de tal forma que
mesmo o que foi estudado em março ou abril, seja lembrado
facilmente ao final do ano. As técnicas de memorização basicamente
são: repetição,associação, empilhamento, alfabeto
fonético e palavras-chave. De tudo isso, o que normalmente usamos
é a técnica da repetição, quando ficamos lendo e relendo textos, por
horas e horas, para podermos memorizar algo. Poderíamos conseguir
enorme vantagem se utilizássemos também as outras técnicas, com a
segurança de que tais estudos não seriam mais esquecidos.

MÉTODO DA REPETIÇÃO
Muito conhecido, é geralmente o método utilizado pelo estudante. Consiste em
você ler e reler várias vezes um texto para poder lembrar-se dele depois. É um
método importante, porém, você já deve ter percebido várias vezes que, mesmo
após horas de estudo, ao chegar na hora da prova, você não consegue se lembrar
do que estudou. Isso, de agora em diante, vai acabar, pois você associará em seus
estudos métodos mnemônicos poderosos.
Aqui vale, ainda, lembrar algumas dicas importantes:

Estude fazendo pequenos intervalos,

E você saberá a hora de fazê-los, pois, começará a sentir-se irritado e desatento, aí


então, é benéfico o descanso e, ao contrário do que pensam alguns, não quebrará o
ritmo, nem causará dispersão, e sim, lhe dará nova disposição.

Escolha um local agradável para estudar,

Um local onde você se sinta à vontade, encontrando silêncio, onde você possa
deixar seu material de estudo sem que ninguém o atrapalhe. Se você não dispuser
de um ambiente assim onde você mora, por falta de espaço ou excesso de pessoas,
aconselhamos que faça seus estudos em uma biblioteca, onde o ambiente é
propício.

Analisando uma curva do esquecimento, podemos ver que determinado


conhecimento, adquirido pelo método da repetição, não chega a ser 20% do
original, ao cabo de uma semana.

EstudoLegal.Com
Adiante começaremos a ver uma série de métodos mnemônicos com altíssimos
índices de eficiência.

Adquira o livro Técnicas de Memorização para Vestibulando e conheça


muito mais sobre o poder da memorização através das técnicas
adequadas.
MÉTODO DA ASSOCIAÇÃO
Neste médoto nós associaremos algo que queremos lembrar, e que é
para nós desconhecido, com alguma coisa que nos é familiar, ou que
apresenta uma rima com a palavra de origem. Ou seja, associamos
algo difícil de lembrar com algo fácil de lembrar, de modo que
tenham uma relação entre si. Podemos fazer associação por uma
fusão de duas imagens mentais, por semelhança entre fonemas.

Vejamos um exemplo: queremos lembrar que a capital da Austrália é


Camberra, então fazemos uma frase associada:

AUSTRÁLIA CAMBERRA

na estrada ali o cão berra

Cabe ressaltar, amigo leitor, que alguns estudantes mais desavisados


acham que não precisam de frases mnemônicas, pois, por verem
repetidas vezes determinada fórmula, na prática dos exercícios
diários, acham que nunca mais vão esquecer ou ter dúvidas sobre a
composição das variáveis da fórmula. Ledo engano. Afirmamos que
aquele que estiver se preparando para um vestibular, ao final de
meses de estudo, com a cabeça cheia de informações, na hora da
prova, terá dificuldades para se lembrar de fórmulas. Aí é que as
frases mnemônicas nos auxiliam a tirar dúvidas sobre a composição
de determinadas variáveis numa fórmula, e mesmo, a nos fazer
lembrar de fórmulas inteiras. Quanto mais preparados estivermos,
menos nervosos ficaremos e até isso nos auxiliará a clarear a nossa
memória. Toda frase mnemônica serve como a isca do anzol para
agarrar um peixe. Você até pode pegar um peixe sem isca, mas é
bem mais difícil. Agora, não tenha dúvidas que, com a devida isca, a
pesca será mais proveitosa. Não se preocupe em ter que lembrar da
fórmula e da frase. A fórmula você deve conhecer e ter na mente tão
clara quanto possível, e você consegue isto através da indispensável
prática dos exercícios. Já a frase ou palavra mnemônica, você deve
memorizá-la por associação, de tal forma que, na hora da prova, a
lembrança da fórmula e a lembrança da frase se somam. O efeito é
surpreendente. Algumas vezes, dependendo da técnica usada ou
mesmo da habilidade em formar as fórmulas mnemônicas, você
lembrará instantaneamente da frase e dela tirará uma fórmula ou
outra informação como datas e nomes, e verá que seria impossível
ter lembrado sem o auxílio das técnicas mnemônicas.
MÉTODO DO EMPILHAMENTO
Neste método damos vida àquilo que queremos lembrar, fazendo cada item a ser
lembrado aparecer representado em nossa memória por uma figura, utilizando
muita irreverência, cor, exagero e movimento. Vamos então empilhando,
literalmente, uma figura sobre a outra, através de algum detalhe, aquele que lhe
pareça mais interessante.

-Vejamos um exemplo:

Queremos memorizar (para não esquecer mais) as 13 maiores obras do escritor


José de Alencar, da época romântica da literatura brasileira (1836-1881):

-O Guarani

-Cinco Minutos

-As Minas de Prata

-Lucíola

-Iracema

-O Gaúcho

-A Pata da Gazela

-O Tronco do Ipê

-Sonhos D'ouro

-Ubirajara

-Senhora

-O Sertanejo

Começamos imaginando a figura de um índio, para representar o obra O Guarani,


colocando todos os detalhes que imaginarmos; um índio com tanga de couro,
pintado, usando cocar e segurando arco e flecha. Pois bem, esse é O Guarani. Na
mão do índio, um relógio, pode ser um relógio de pulso, pode ser até o seu relógio,
mas que marca apenas cinco minutos, e isto nos lembrará o nome da segunda obra.
Empilhadas em cima do relógio, várias moedas de prata, muito reluzentes, tão
pesadas que estão quebrando o visor do relógio, para então lembrarmos de As
Minas de Prata. Sentada em cima das moedas, quase escorregando, vemos a figura
de uma mulher muito iluminada, que nos lembrará Lucíola. Veremos, então, Lucíola
de braços dados com uma índia nua; será Iracema.
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Vejamos o que temos até o momento: pense um minuto e tente relembrar as obras
já memorizadas. Temos um índio ( O Guarani), em sua mão um relógio que só
marca cinco minutos (Cinco Minutos) e equilibrando-se sobre o relógio temos
moedas de prata ( As Minas de Prata), sentada sobre as moedas temos uma mulher
iluminada (Lucíola) de braços dados com uma índia nua (Iracema). Funciona, não?
Adquira o livro e veja a continuação do exemplo de aplicação dessa técnica.
No livro você terá ainda a seção "Mais Exemplos" com vários exemplos de
aplicação das técnicas de memorização nas disciplinas Geografia, Química, Física,
História, Português e Matemática.

MÉTODO DO ALFABETO FONÉTICO


Trata-se de um poderoso método mnemônico, e consiste em associar números a
fonemas. Primeiro teremos que aprender o alfabeto fonético, que consiste de dez
sons consonantais:

O som correspondente ao n. 1 será o T ou o D

O som correspondente ao n. 2 será o N ou NH

O som correspondente ao n. 3 será o M

O som correspondente ao n. 4 será o R ou RR

O som correspondente ao n. 5 será o L ou LH

O som correspondente ao n.6 será o J, CH, X ou G brando (como em giz)

O som correspondente ao n. 7 será o K, QU, C forte (como em cão) ou G forte (galo)


O som correspondente ao n. 8 será o F ou V

O som correspondente ao n. 9 será o P ou B

O som correspondente ao n. 0 será o Z, Ç, S, SS, C brando (como em saci) ou SC

Agora, veja o quadro geral e memorize através das dicas:

1 = T, D (o t tem uma vertical)

2 = N, NH (o n tem duas verticais)

3 = M ( o m tem três verticais)

4 = R, RR (o rr tem quatro perninhas)

5 = L, LH (cinqüenta em romanos é L

6 = J,CH, X, G brando (o j ao contrário parece o 6)

7 = K, C forte, G forte, Q (lembre-se de fita "K-7")

8 = F, V (o f manuscrito é parecido com o oito)

9 = P, B (o P ao contrário parece o nove)

0 = Z, S, SS, SC, C brando, Ç (a palavra zero inicia pela letra z)

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É preciso estarmos acostumados com esse alfabeto para podermos continuar


nossos estudos.

Veja, agora, como podemos utilizar esse método: Imaginemos que você precise
memorizar a seguinte senha de seu cartão de banco:

3191

De acordo com o alfabeto fonético, as letras que devemos usar para representar os
números acima são:

mspt
claro que você poderia utilizar ainda as letras "z", "c" ou "ç" no lugar do "s", o "b"
no lugar do "p", ou o "d' no lugar do "t" (isto será sempre uma escolha sua).

Acrescentamos agora as vogais necessárias para que formemos uma palavra ou


frase que faça-nos algum sentido:

No caso da nossa senha, completaríamos com as seguintes vogais:

meu sa pa to

Com essa pequena frase: Meu sapato, podemos criar um quadro mental,
imaginando, por exemplo, algum sapato que tivemos ou temos, e dentro dele,
podemos imaginar ainda, o seu cartão do banco. Quando você precisar se lembrar
da senha do cartão, você se lembrará do sapato e, por conseguinte, do quadro
mental "meu sapato". Daí concluímos que os fonemas (esqueçamos as vogais)
representam os números 3191, que é a senha.

Reportemo-nos agora à matéria de geografia. Se estivessemos estudando os


oceânos, precisaríamos, com certeza, saber a área de cada um deles:

Oceâno Pacífico: 164.316.900 km²

Oceâno Atlântico: 85.555.200 km²

Oceâno Índico: 72.577.280 km²

Ora, memorizar isso, significa memorizar um número com 25 algarismos:

1643169008555520072577280.

Você diria: impossível memorizar esse número! Adquira


o livro e veja a técnica do alfabeto fonético aplicada para a
memorização das áreas dos oceânos. No livro você terá ainda
a seção "Mais Exemplos" com vários exemplos de aplicação
das técnicas de memorização nas disciplinas Geografia,
Química, Física, História, Português e Matemática.
Neste método usaremos quadros mentais pré-estabelecidos, os quais nos auxiliarão
na memorização; poderão ser do tipo alfa-numérico ou com palavras rimadas.
Vamos entender mais, indo adiante.

Palavra-Chave Alfa-Numérica
Já estamos familiarizados com o alfabeto fonético, então voltemos a ele, formando
palavras que representem os números de 1 a 10:
1. Dia
2. Anão
3. Mão
4. Rio
5. Lã
6. Chá
7. Cão
8. Uva
9. Baú
10. Taça

São palavras que possuem consoantes que representam um número, pois você,
caro leitor, já sabe que as vogais não representam números neste alfabeto, apenas
dão corpo à palavra. Imaginemos um quadro mental para cada palavra:

- Dia: imagine alguma paisagem que você gosta, ou mesmo, a visão da janela da
sua casa.

- aNão: pense num anãozinho que você conhece, ou algum dos sete anões da
Branca de Neve.

- Mão: pode ser a sua, ou mesmo, uma mão gigante maior que sua casa.

- Rio: pense num rio e tente até ouvir o barulho das águas.

- Lã: pode ser um novelo ou um casaco de que você gosta.

- CHá: imagine uma xícara de chá, com saquinho, colherinha e tudo mais.
- Cão: pense num que você tem ou já teve, ou então, algum de que você goste.

- uVa: pense em você comendo um cacho de uva, ou mesmo pessoas colhendo uva
nos parreirais.

- Baú: imagine um bem grande e com muitos detalhes.

-TaÇa: pode ser uma taça de campeão ou aquela para beber champagne.

Já falamos, mas vamos ressaltar mais uma vez que sua imagem mental deve ser
sempre irreverente, ilógica, extravagente e mesmo ridícula, isso favorecerá a
memorização.

Vamos agora a uma aplicação desse método. Estudando biologia, mais


precisamente zoologia, precisaríamos memorizar, na classe dos mamíferos, a
ordem dos Ungulados Artiodáctilos, que são os mamíferos de casco com dedos
pares (2 ou 4):

1- Boi

2- Porco

3- Camelo(dromedário)

4- Carneiro

5- Girafa

6- Hipopótamo

7- Búfalo

8- Cabra

9- Lhama

10-Alce (antílope, veado)

Para memorizarmos, basta fundirmos no quadro mental pré-estabelecido, aquilo


que queremos lembrar. Vejamos:
1- Dia / Boi: veja aquela paisagem pré-estabelecida e imagine nela um boi
pastando, comendo tanto que vai até sumindo um pouco da paisagem.

2- aNão / Porco: veja, ao invés de um porco, um anãozinho - coitado - numa


bandeja, tostadinho e com uma maçã na boca. É uma imagem absurda, mas é
assim que lembraremos que o segundo ítem refere-se ao porco.

3- Mão / Camelo: imagine uma grande mão apertando a corcova do camelo.

4- Rio / Carneiro: pense num carneiro que atravessou um rio e saiu do outro lado
"magrinho" por ter molhado seu pêlo. Acrescente tantos detalhes quantos você
imaginar, isso enriquece o quadro mental, ajuda-o a fixar a imagem na memória.

5- Lã / Girafa: imagine o monte de novelos de lã que seria necessário para fazer um


casaco para uma girafa.

6- Chá / Hipopótamo: tinhamos aquele quadro mental da xícara, agora veja dentro
dela um hipopótamo tomando banho.

7- Cão / Búfalo: pense que aquele cão, que você já tem no seu quadro mental pré-
estabelecido, está cuidando de uma manada de búfalos.

8- uVa / Cabra: imagine o quadro mental das uvas e veja a cabra comendo essas
uvas, e, ao invés de leite, de suas tetas sairá vinho.

9- Baú / Lhama: você pode imaginar um baú em formato de Lhama.

10- Taça / Alce: pense num alce bebendo água numa taça de cristal. Isso, se você
usou a taça de cristal no seu quadro mental pré-estabelecido. É sempre bom evitar
a mudança do quadro mental pré-estabelecido para não gerar confusão.

Naturalmente você pode ampliar o número de quadros-mentais pré-determinados


para tantos quantos você queira. Sempre com a mesma fórmula, a mesma
estratégia, em que o número vai lhe lembrar uma palavra, através do alfabeto
fonético, e a palavra lhe traz à lembrança um quadro mental, onde se funde aquilo
que você quer lembrar. Fascinante, não!
Adquira o livro e veja sugestões para palavras-chave alfa-numéricas até o
número trinta. E mais, no livro você vai encontrar as explicações do
método de palavras-chave rimadas! Não perca tempo! Adquira já
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Também, e isso é muito importante e muitas vezes não observado, caberá ao aluno
efetuar intervalos para descanso ao longo do horário de estudo. Pesquisas mostram
que a pessoa que estuda horas seguidas não tem um bom rendimento. De forma a
otimizar isso, é importante que a cada 50 minutos estudados se dê um intervalo de
10 minutos. E a cada três períodos desses, é possível intercalar um maior, que
servirá para alimentação (almoço, lanche ou jantar) e até uma sesta breve. São
importantes os exercícios de respiração antes do início do estudo, durante os
intervalos e ao final, de forma a se ter uma boa oxigenação do organismo.

SUPERDICAS DE ESTUDO - O MÉTODO


Uma vez que já está ciente e aplicando as SUPERDICAS INICIAIS, o candidato deve
inicialmente identificar a matéria que vai estudar nos 50 minutos (lembrando que
depois deve ter os 10 minutos de descanso). Feito isso, começa-se lendo toda a
matéria. Lê-se na seqüência, sem voltar, e concentrando-se o máximo possível. Se
dentro desse período de 50 minutos o candidato conseguir ler um capítulo inteiro,
deve passar para a fase seguinte, que é de apenas repassar rapidamente pelos
parágrafos para identificar algum conceito. Quando identificar conceito, sublinhá-lo.
Deve-se ter cuidado, pois às vezes o autor do livro ou apostila não registra nenhum
conceito, mas vai abordando o assunto ao longo de todo o texto. Uma coisa é
diferente da outra. Deve-se, também, identificar quais são as palavras principais
quando o autor faz alguma diferenciação ou divisão. Essas palavras são
importantes para o candidato fazer o esquema das chaves e mapa mental (a serem
abordados oportunamente). Os conceitos devem ser anotados em separado para
uma leitura resumida ao final do dia de estudo, inclusive utilizando as chaves e
mapa mental.Descansar 10 minutos e recomeçar os outros 50 de estudo e assim
sucessivamente ao longo do dia.
Complementando para utilizar toda a técnica, por itens: 1) leitura completa inicial;
2) releitura; 3) identificar os conceitos; 4) anotar em separados os conceitos; 5)
identificar as diferenciações ou classificações; 6)elaboração das chaves; 7)
elaboração do mapa mental e 8) repasse ao final do dia dos conceitos, chaves e
mapa mental, realizados no dia. Descanso de 10 minutos.No dia seguinte
recomeça-se lendo novamente TODOS os conceitos, chaves e mapas mentais já
elaborados desde o início do estudo, tudo dentro dos 50 minutos, pois isso propicia
a memorização.

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