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FLORIANÓPOLIS
2010
RAQUEL REJANE MOSTIACK NERONE
FLORIANÓPOLIS
2010
AGRADECIMENTOS
Mahatma Gandhi
RESUMO
Este trabalho foi elaborado com o objetivo de analisar os requisitos da construção sustentável
relacionados à eficiência energética em edificações. Neste contexto, foi feita uma pesquisa
bibliográfica sobre as soluções apresentadas pela arquitetura bioclimática que propiciam
conforto ambiental com redução do consumo de energia elétrica. Em seguida foram
apresentadas algumas tecnologias que efetivamente reduzem o consumo de energia elétrica e
na sequência, um resumo sobre os principais sistemas existentes para avaliação ambiental de
edificações e alguns detalhes da regulamentação brasileira para classificação do nível de
eficiência energética para edifícios, com foco para edificações comerciais e públicas. Por fim,
conclui-se o trabalho reafirmando-se que a busca por maior eficiência energética nas
edificações é conveniente para o construtor, para o usuário e para a sociedade como um todo.
Com relação à classificação das edificações, conclui-se que ela poderá representar uma
importante ferramenta para a diminuição do impacto ambiental gerado pela construção civil.
The present paper has been developed with the intent of analyzing the concepts of sustainable
construction related to energy efficiency in buildings. In this context, we performed a
bibliographic research on the solutions presented by bioclimatic architecture that provide
environmental comfort while reducing energy consumption. Some technologies that
effectively reduce energy consumption were presented, as well as an overview of the major
existing systems for environmental classification of buildings and some details of Brazilian
regulations to classify the level of energy efficiency for buildings (commercial and public). In
conclusion, the paper affirms that the pursuit of greater energy efficiency in buildings is
convenient for the manufacturer, the user and society as a whole. Regarding the classification
of buildings, it appears that it may represent an important tool for reducing the environmental
impact generated by construction.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 9
3 ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA............................................................ 12
3.1 DESEMPENHO TÉRMICO DA EDIFICAÇÃO......................................... 17
3.2 CONFORTO AMBIENTAL......................................................................... 18
3.3 VENTILAÇÃO NATURAL......................................................................... 18
3.4 ILUMINAÇÃO NATURAL E ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL EFICIENTE
............................................................................................................................. 19
6 CONCLUSÕES .............................................................................................. 42
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 44
ANEXO 1............................................................................................................ 45
9
1 INTRODUÇÃO
O trabalho realizado está estruturado em seis capítulos. Neste primeiro capítulo tem-se
a introdução, relacionando os conceitos da construção sustentável à eficiência energética em
edificações. No segundo capítulo há um breve histórico da construção sustentável. O terceiro
capítulo apresenta algumas soluções da arquitetura bioclimática que propiciam conforto
ambiental com economia de energia elétrica. Em seguida, no quarto capítulo são apresentadas
algumas tecnologias que visam a redução do consumo de energia elétrica. Na sequência, o
quinto capítulo apresenta um resumo sobre os principais sistemas existentes para avaliação
ambiental de edificações e alguns detalhes da regulamentação brasileira para etiquetagem da
eficiência energética para edifícios comerciais, e por fim, no sexto e último capítulo são
apresentadas as conclusões finais deste trabalho.
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2 CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Muitas reuniões têm acontecido após a Eco 92, Kyoto em 1996, Joanesburgo em 2002,
entre outras, e a sustentabilidade tem sido o tema central para direcionar o desenvolvimento
de muitos países que vêm produzindo leis e incentivos para edificações que sejam projetadas
considerando variáveis que as deixem mais sustentáveis.
3 ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
A eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo
dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro
quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia.
(LAMBERTS ET AL., 1997, p. 14)
1 – zona de conforto
2 – zona de ventilação
3 – zona de resfriamento
evaporativo
4 – zona de massa térmica para
resfriamento
5 – zona de ar condicionado
6 – zona de umidificação
7 – zona de massa térmica com
aquecimento solar
8 – zona de aquecimento solar
passivo
9 – zona de aquecimento
artificial
Zona de conforto (zona 1): Entre os limites de umidade relativa de 20% a 80% e os
limites de temperatura de 18oC a 29oC há uma grande probabilidade que as pessoas se sintam
em conforto térmico no ambiente interior. Em temperaturas próximas de 18oC deve-se evitar
o impacto do vento e próximas de 29oC deve-se controlar a incidência de radiação solar sobre
as pessoas.
Zona de ventilação (zona 2): Para temperatura interior maior que 29oC ou umidade
relativa superior a 80%, a ventilação pode melhorar a sensação térmica. A estratégia de
ventilação cruzada é indicada para o clima quente e úmido até o limite de 32oC, pois a partir
daí os ganhos térmicos por convecção a tornam indesejável.
14
Zona de massa térmica para resfriamento (zona 4): Estratégia usada para diminuir a
amplitude da temperatura interior em relação à exterior, evitando os picos de temperatura pelo
uso da inércia térmica da edificação. O calor armazenado na estrutura térmica da edificação
durante o dia é devolvido ao ambiente somente à noite, quando as temperaturas externas
diminuem. Além do uso da massa térmica dos fechamentos pode-se tirar partido também da
massa térmica da terra ou do emprego de materiais isolantes nas construções.
Zona de ar condicionado (zona 5): Para climas muito quentes indica-se o uso de
aparelhos de ar condicionado para climatização. Deve ser associado ao uso de sistemas
naturais para resfriamento por implicar em maior consumo de energia.
Zona de massa térmica com aquecimento solar (zona 7): Para temperaturas situadas
entre 14 C e 20oC pode-se utilizar a massa térmica junto ao aquecimento solar passivo,
o
armazenando-se o calor, ou o aquecimento solar passivo com isolamento térmico para evitar a
perda de calor.
Zona de aquecimento solar passivo (zona 8): Para temperaturas situadas entre 10oC e
14oC o uso de aquecimento solar passivo é indicado. Dispositivos construtivos devem ser
integrados aos edifícios com o objetivo de contribuir para o seu aquecimento ou arrefecimento
natural promovendo o isolamento térmico para evitar as perdas de calor. Superfícies
envidraçadas devem ser orientadas ao sol e as aberturas devem ser reduzidas nas orientações
menos favoráveis. As proporções dos espaços exteriores devem ser apropriadas para
conseguir o sol do inverno.
O Brasil, por suas dimensões, apresenta uma grande diversidade de climas, razão
pela qual os projetos devem responder de maneira diferente em cada local do país. A Figura
11 mostra o mapa climático do Brasil.
áreas de aberturas e seu posicionamento. Havendo uma boa distribuição no fluxo de ar interno
obter-se-á uma temperatura interna dentro de valores confortáveis para ambientes fechados,
com melhoria na qualidade do ar pela troca promovida e conseqüente redução do consumo de
energia elétrica pelo uso de sistemas naturais.
Para que a ventilação seja uma estratégia de projeto efetiva, a concentração de
poluentes externos deve ser menor que a dos poluentes internos, a temperatura externa deve
estar dentro dos limites de conforto e a ventilação natural não deve causar problemas como
ruído ou falta de privacidade.
brises, fachada dupla, pergolados, persianas e espaços intermediários, como varandas, de tal
forma que seja determinado um sombreamento ótimo para cada abertura, permitindo a
iluminação sem o ganho solar.
Devido à extensão do país, os locais apresentam diferentes relações com a trajetória
solar e com o comportamento do sol em cada fachada da edificação, influindo no desenho das
aberturas e do sombreamento nas mesmas.
É importante também:
- Fazer uso de cores claras no interior dos espaços, assim como na cobertura por
refletirem mais a luz;
- Fazer uso da iluminação natural em todos os ambientes, incluindo cozinhas,
banheiros e áreas de serviço;
- Projetar ambientes com menor número de divisões para, além de garantir maior
iluminação no ambiente, garantir a ventilação.
A iluminação natural deve ser projetada integrada com a iluminação artificial para
garantir uma maior eficiência energética na edificação. A iluminação artificial deve buscar um
menor consumo de energia através de:
- Uso de lâmpadas, luminárias e equipamentos mais eficientes;
- Eficiência do sistema, por meio da separação em diferentes circuitos de acordo com
o uso dos espaços;
- Uso de luz de tarefa para complementação de atividades visuais mais específicas.
Entre os aparelhos etiquetados como A pelo Inmetro, alguns recebem ainda o selo
Procel, conferido anualmente àqueles mais eficientes no consumo de energia, por categoria.
Desta forma, o selo Procel também estimula a fabricação e a comercialização de produtos
mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio
ambiente. O selo Procel é mostrado abaixo na Figura 13.
4.1 ILUMINAÇÃO
Muitas opções de lâmpadas estão disponíveis, mas o grande destaque é o led, diodo
semicondutor emissor de luz, que está na linha de frente de uma grande revolução na indústria
da iluminação. Tem maior rendimento em lúmen por watt consumido. Sua vida útil estimada
é de 50 mil horas ou mais, com baixa depreciação do fluxo luminoso. Não contêm substâncias
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nocivas à saúde humana e à natureza (tais como mercúrio ou ácido fluorídrico). Sem calor e
sem UV (Ultra Violeta) no raio luminoso, o led não atrai insetos e não ataca objetos
iluminados por sua irradiação, evitando o envelhecimento precoce, além do fato da baixa taxa
de manutenção, entre outras. Mesmo com um custo de aquisição mais elevado do que
qualquer tecnologia que tenha recentemente alcançado o mercado, o uso de leds proporciona
uma grande economia de energia e, com produção em escala, o valor tende a cair ainda mais.
Há várias décadas já existe algum tipo de controle nos edifícios. Inicialmente, foram
desenvolvidos controles específicos, isolados, para cada uma das utilidades instaladas, como
os controles de temperatura dos condicionadores de ar, os controles das máquinas de
refrigeração e aquecimento, e os controles dos elevadores. Os sistemas de segurança,
especialmente os de detecção e alarme de incêndio, são bastante antigos. Na década de 80, a
microinformática viabilizou a integração entre as diversas funções de supervisão, controle e
segurança em um edifício. Os controladores específicos passaram a ser microprocessados e,
através de meios de comunicação de dados, foram integrados a estações centralizadas de
operação e supervisão.
Além da escolha de aparelhos mais eficientes, o uso dos aparelhos pode ser
otimizado através de automação predial, ou simplesmente, em casos individuais, também se
pode poupar energia elétrica através do uso da programação liga/desliga no próprio aparelho,
ou usando programadores horários para ligar/desligar os equipamentos de aquecimento,
ventilação ou ar condicionado com programação diária e semanal. A otimização também pode
ser obtida través de sensores de ocupação que sejam capazes de desligar o sistema caso
nenhum ocupante seja detectado por um período de até 30 minutos ou através de separação
em zonas de ocupação, onde o aquecimento ou resfriamento de ar sejam controlados
individualmente através de termostatos que respondam à temperatura do ar de cada zona
térmica.
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Entre as fontes não renováveis estão os combustíveis fósseis, óleo, gás natural e
carvão, e a energia nuclear.
A geração de energia elétrica através da energia hidráulica tem tido incentivos legais
na forma de centrais hidrelétricas de pequeno porte (até 10MW de potência) por serem fontes
alternativas de energia onde os investimentos e os impactos ambientais são menores.
4.5.1 Cogeração
Por mais eficiente que seja um gerador termelétrico, a maior parte da energia contida
no combustível usado para seu acionamento é transformada em calor e perdida para o meio-
ambiente. Trata-se de uma limitação física que independe do tipo de combustível (diesel, gás
natural, carvão, etc.) ou do motor (a explosão, turbina a gás ou a vapor etc.). Por esta razão,
no máximo 40% da energia do combustível do diesel usado em um gerador podem ser
transformados em energia elétrica.
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Por representar uma alternativa de elevada eficiência energética e de baixo custo, este
tipo de produção de energia elétrica tem sido bastante estimulada nos últimos anos, o que
contribuiu para haver um grande aperfeiçoamento da tecnologia da cogeração, inclusive para
pequeno porte.
Em todo o mundo, e também no Brasil, a busca pela alta eficiência energética alcança
o conceito do edifício Zero NET, ou, consumo líquido de energia. Trata-se da edificação que
gera a energia que consome, e que pode comprar ou não da rede pública, ou ainda vender o
excedente.
Em metrópoles, como Nova York ou Berlim, painéis fotovoltaicos são instalados nos
vidros das fachadas dos prédios para gerar energia.
Tabela 1 Resumo dos principais sistemas existentes para avaliação ambiental de edifícios
Tabela 1 continuação
País Sistema Comentários
HK-BEAM
Adaptação do BREEAM 93 para Hong Kong, em
Hong Kong (Hong Kong Building
versões para edifícios de escritórios novos (CET, 1999a)
Environmental
ou em uso (CET, 1999b) e residenciais (CET, 1999c).
Assessment Method)
Inspirado no BREEAM. Sistema com base em critérios
e benchmarks. O sistema é atualizado regularmente (a
LEED cada 3-5 anos) e versões para outras tipologias estão em
(Leadership in Energy and estágio piloto. Na versão para edifícios existentes, a
Environmental Design) linguagem ou as normas de referência foram
modificados para refletir a etapa de operação do edifício
(USGBC, 2001)
BEAT 2002 (Building Método de LCA, desenvolvido pelo SBI , que trata os
Dinamarca
Environmental efeitos ambientais da perspectiva do uso de energia e
Assessment Tool) materiais (GLAUMANN; VON PLATEN, 2002)
Tabela 1 continuação
País Sistema Comentários
Inspirado no BREEAM e dedicado a edifícios
BEPAC (Building comerciais novos ou existentes. O sistema é orientado a
Environmental incentivos, e distingue critérios de projeto e de gestão
Canadá Performance separados para o edifício-base e para as formas de
Assessment Criteria) ocupação que ele abriga (COLE; ROUSSEAU;
THEAKER, 1993)
A Fundação Vanzolini é quem emite o selo AQUA para edificações novas ou para
grandes reformas. A Fundação Vanzolini é instituição privada, sem fins lucrativos, criada e
gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo (USP).
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O AQUA faz a avaliação a partir dos critérios citados acima e a obra recebe uma
classificação entre bom, superior e excelente:
Bom: corresponde ao desempenho mínimo aceitável para um empreendimento de
Alta Qualidade Ambiental.
Superior: corresponde a boas práticas de sustentabilidade.
Excelente: corresponde aos desempenhos máximos constatados em empreendimentos
de Alta Qualidade Ambiental.
PT Classificação
Final
≥4,5 a 5 A
≥3,5 a <4,5 B
≥2,5 a <3,5 C
≥1,5 a <2,5 D
<1,5 E
Tabela 3: Classificação Geral
Fonte: RTQ-C
A classificação geral do edifício varia, portanto, de nível A (mais eficiente) até nível
E (menos eficiente).
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Os prédios que receberem classificação A nos três sistemas ganharão o selo Procel
Edifica. A Figura 15 mostra um modelo do selo da Etiqueta Nacional de Conservação de
Energia, ENCE, neste caso, apresentando nível de eficiência A para o edifico completo, com
pontuação 4,5 obtida pela Caixa Econômica Federal, agência dos Ingleses, em
Florianópolis/SC.
Soluções como o sistema de aquecimento de água por energia solar, reuso da água
dos chuveiros e dos lavatórios (após tratamento feito no local) nas bacias sanitárias e o uso do
hidrômetro individual têm sido adotadas em projetos de edifícios novos e também em
edifícios existentes.
Florianópolis, com 206 metros quadrados de área útil, foi idealizada para uma família de
quatro pessoas. Como soluções, foram utilizadas:
- Estratégias de adequação climática (orientação solar, materiais de construção de
alto desempenho ambiental, cobertura com vegetação para conforto térmico, ventilação
cruzada e iluminação natural);
- Água potável para uso na pia, lavatório, chuveiro e ducha manual;
- Água pluvial para uso no vaso sanitário, tanque de roupas e irrigação;
- Água de reuso para o sistema de aquecimento dos quartos e irrigação;
- Aquecimento solar de água e
- Energia fotovoltaica interligada à rede da Eletrosul, com suprimento de 1,9 kW. O
excedente de energia elétrica é comercializado.
Uma revisão do Procel Edifica foi publicado recentemente pela Eletrobrás e o Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A revisão foi feita
no RTQ-C, Regulamento Técnico da Qualidade, referente ao nível de eficiência energética de
edifícios comerciais, de serviços e públicos.
6 CONCLUSÕES
Através dos estudos feitos para o desenvolvimento deste trabalho pontos importantes
foram observados quanto à eficiência energética em edificações. Os conceitos da arquitetura
bioclimática apresentados durante o trabalho são conhecidos pelos profissionais da engenharia
de construção de edifícios, mas ainda existe maior preocupação com os aspectos estéticos em
relação aos aspectos de adequação climática. As estratégias de projeto adequadas ao clima do
local podem garantir conforto aos ocupantes da edificação minimizando as cargas de
iluminação e condicionamento de ar. Para isso o projeto deve buscar a eficiência energética
desde a sua concepção até a etapa de ocupação e todos os profissionais envolvidos no projeto
devem trabalhar em busca de um mesmo objetivo.
De um modo geral, a preocupação com a qualidade de vida das gerações futuras vem
aumentando e a sociedade tem se interessado cada vez mais por soluções que reduzam o
consumo de energia elétrica. Existem várias tecnologias que melhoram o desempenho
ambiental das edificações, e, embora o custo adicional da adoção de equipamentos mais
eficientes energeticamente seja amortizado pela redução dos gastos operacionais da
edificação, o seu uso ainda não é um atrativo para o mercado da construção civil.
Recomenda-se, então, pesquisar quais ações devem ser tomadas para instruir os
ocupantes dos edifícios no sentido de criar uma consciência que os leve a um compromisso
pessoal em favor do ambiente.
44
REFERÊNCIAS
ANEXO 1
Iluminação e Design de Interiores
Conforto Ambiental
CONFORTO AMBIENTAL
Professora: Thais Borges Sanches Lima
ANEXO – FLORIANÓPOLIS
1. Clima
Coordenadas Geográficas :
Latitude 27º 35´S
Longitude 48º 32´W
2. Carta Bioclimática
1
Iluminação e Design de Interiores
Conforto Ambiental
• Zona Bioclimática 3
– Aberturas para ventilação
• Médias (<15% área de piso < 25%)
– Aberturas devem permitir entrada de sol no Inverno
– Vedações externas:
• Parede leve refletora
• Cobertura leve isolada
– Estratégias de condicionamento térmico passivo
• Verão
– J) Ventilação cruzada
• Inverno
– B) Aquecimento solar da edificação
– C) Vedações internas pesadas (inércia térmica)
2
Iluminação e Design de Interiores
Conforto Ambiental
3
Iluminação e Design de Interiores
Conforto Ambiental
Bibliografia
PROGRAMAS
Analysis Bio - http://www.labeee.ufsc.br/software/analysisBIO.html
Luz do sol - http://www.labeee.ufsc.br/software/luzDoSol.html
Analysis Sol-Ar - http://www.labeee.ufsc.br/software/analysisSOLAR.htm
Analysis 1.5 - http://www.labeee.ufsc.br/software/analysisBIO.html)