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MBA
2008/2010
Seminário de Investigação
Projecto de Tese
António Teixeira
Projecto de Tese: As Redes Sociais e a Segmentação do Mercado
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Índice
1. Introdução
2. Objectivos
3. Enquadramento Teórico
3.1. Segmentação
3.2. Bases da Segmentação
3.3. Redes Sociais Virtuais
3.4. Redes Sociais Virtuais versus Marketing
5. Metodologia de Trabalho
6. Cronograma de Tarefas
7. Bibliografia
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1. Introdução
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2. Objectivos e Pressupostos
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3. Enquadramento Teórico
3.1. Segmentação
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(1) geográfica
(2) demográfica
(3) psicológica
(4) psicográfica
(5) sociocultural
(6) relacionada com o uso
(7) por uso-situacional
(8) por benefício
(9) híbrida.
Por sua vez, a segmentação demográfica, uma das bases mais utilizadas
(Kotler, 2009), em função de sua facilidade na quantificação e classificação
do consumidor, identifica características como idade, género, estado civil,
número de filhos e escolaridade.
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Dessa forma, o uso do estilo de vida apresenta uma visão geral do mercado
sob forma multidimensional, tornando-se importante fonte de informação
(Shufeldt, Oates, & Vaught, 1998).
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Beatty, & Homer, 1986). Mais tarde, foi desenvolvida, em 1989, a VALS2.
Esta, além de definir melhor os segmentos de mercado, leva em
consideração mudanças sociais e económicas. A diferença, entre a VALS e
a VALS2 é que a primeira se preocupa com o que o consumidor valoriza,
enquanto a segunda explica porque e como é que o consumidor decide
comprar determinado produto (Gates, 1989). A List of Values (LOV), ou
seja, a lista de valores, foi desenvolvida por Kahle em 1983 e serviu como
instrumento de medida do valor no estudo das tendências das similaridades
e diferenças do consumidor, i.é., na natureza do consumidor (Kahle &
Kennedy, 1989).
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Segundo Tajra (2002), o termo Redes Sociais Virtuais foi criado em 1993,
com o seguinte significado: “(...) agregações sociais que surgem da
Internet, quando pessoas suficientes mantêm suficientes debates públicos,
com suficiente sentimento humano, para formar teias de relacionamento no
ciberespaço” (p.37).
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A origem das Redes Sociais virtuais, conforme Castells (2003), está muito
associada aos movimentos de contracultura e às maneiras alternativas de
vida que emergiram no final dos anos 60. Além disso, com o advento da
Internet, elas tornaram-se um instrumento essencial para arquivar, informar
e trocar conhecimento no mundo corporativo, reproduzindo comunidades
reais típicas, como vizinhanças, clubes ou associações (Turban & King,
2004).
Por serem Redes Sociais por escolha, diferem das redes compulsórias
reais, em que os membros das Redes Sociais virtuais são capazes de
abandoná-las sem aviso e com pouco custo pessoal. No entanto eles filiam-
se a elas porque identificam-se com os seus propósitos e valores,
permitindo que as Redes Sociais virtuais exerçam uma considerável
influência na definição de quem uma pessoa é como ser humano.
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O Facebook anunciou que entrou no rumo dos lucros, pela primeira vez no
último trimestre, ao mesmo tempo que passava a barreira dos 300 milhões
de utilizadores ativos (nada dos 2/3 de Zombies do Twitter). Isto ocorre
depois de cinco anos de acumulação de prejuízos e em pleno clima de
recessão mundial, o que é extraordinário e diz muito sobre as virtualidades
da “nova economia” (termo adormecido, mas não morto) no presente
contexto económico.
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5. Metodologia de Trabalho
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O trabalho vai utilizar duas amostras de 300 elementos cada, colhidas das
Redes Sociais virtuais do Facebook auto denominadas “Sagres Cerveja”
(6.647 membros) e “Super Bock” (22.601 membros). A amostragem
aleatória simples, em que “cada elemento da população tem uma
probabilidade conhecida e igual de escolha e na qual a amostra é extraída
de um espaço amostral por processo aleatório”.
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Neste estudo vamos utilizar uma técnica de Redes Neuronais, para realizar
a segmentação do mercado das cervejas “Super Bock” e “Sagres”.
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As redes neuronais são uma das ferramentas mais adequadas para serem
associadas com a “data mining” (Hair et al., 2005). O modelo é composto de
nós, que actuam como entradas, saídas ou processadores intermediários.
Cada nó conecta-se ao próximo conjunto de nós por uma série de caminhos
ponderados, semelhantes aos pesos em um modelo de regressão (Haykin,
2001). São chamadas neuronais, por serem inspiradas na funcionalidade
das células nervosas no cérebro.
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é propagado para trás. Este processo é repetido muitas vezes com muitos
pares de amostras de padrões, até que o erro seja minimizado.
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6. Cronograma de tarefas
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7. Bibliografia
Kahle, L., Beatty, S. E., & Homer, P. (1986), “Research in brief alternative
measurement approaches to consumer values: the list of values (LOV) and
values and life style (VALS)”, Journal of Consumer Research, 13(3), 405-
409.
Kahle, L., & Kennedy, P. (1989), “Using the list of values (LOV) to
understand consumers”. The Journal of Consumer Marketing, 6(3), 5-12.
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Oates, B., Shufeldt, L., & Vaught, B. (1996), “A psychographic study of the
elderly and retail store attributes”. The Journal of Consumer Marketing,
13(6), 14.
Shufeldt, L., Oates, B., & Vaught, B. (1998), “Is lifestyle an important factor
in the purchase of OTC drugs by the elderly?”, The Journal of Consumer
Marketing, 15(2), 111.
Balakrishnan PV, Cooper MC, Jacob VS, Lewis PA (1994), “A study of the
classification capabilities of neural networks using unsupervised learning: a
comparison with K-means clustering”, Psychometrika 59(4):509–525
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