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2ºteste | 2ºperiodo
PAC
Politica agrícola comum
PAC – Primeiros objectivos
Aumentar produtividade da agricultura, desenvolvendo o progresso técnico, assegurando desenvolvimento
racional da população agrícola, assim como uma utilização boa dos factores de produção, nomeadamente mão-de-
obra.
Assegurar á mão-de-obra (população agrícola) um bom nível de vida, pelo aumento do rendimento individual dos
que trabalham na agricultura.
Estabilizar mercados
Garantir segurança dos abastecimentos
Assegurar preços razoáveis aos consumidores.
Anos 60
-Aumentar a produtividade, já que esta era baixa
-Garantir um nível de vida equitativo à pop. agrícola
-Assegurar fornecimentos ao consumidor a preços razoáveis
-Estabilizar os mercados
-Garantir a segurança dos abastecimentos
→ Tendo em Conta:
-Estrutura social da agricultura
-As desigualdades regionais
-Realizar progressivamente as adaptações necessárias
Ano 1992
1ª Reforma da PAC
-A criação de excedentes agrícolas levaram à 1ª reforma (grande afluxo de produtos, sobrando imensos)
-set-aside*
-Fixação de quotas de produção Set-aside*
Redução da produção excedentária - redução da área cultivada.
Os agricultores são obrigados a diminuir as suas terras aráveis para beneficiarem das ajudas comunitárias.
Ou seja, serem pagos para não produzirem.
Ano 1999
2ª Reforma da PAC
-Aumentar a competitividade da agricultura europeia nos mercados internos e externos.
-Melhorar a segurança e qualidade dos produtos alimentares.
-Garantir um nível de vida equitativo para a população agrícola.
-Desenvolver actividades para impedir o êxodo rural.
-Aumentar a preservação do ambiente.
Agenda 2000
-Agenda mais competitiva nos mercados mundiais
-Maior acessibilidade para o consumidor
-Prioridade ao desenvolvimento rural
-Preocupações ambientais
• Preocupavam-se agora em aumentar a qualidade dos produtos, e não em produzir em demasia, sendo
que pagavam aos produtores para deixarem de produzir, de modo a diminuir os excedentes
existentes.
Nos últimos anos, a lógica da produção intensiva de gado tem conduzido a problemas de segurança alimentar, como
demonstram os casos da:
-doença das vacas loucas
-febre aftosa
-nitrofuranos
• A Silvicultura
Espécies predominantes em Portugal:
-Eucalipto
-Pinheiro Bravo
-Sobreiro
-Azinheira
↓ Implica
-diminuição da população activa (baixa mão de obra)
-abandono de actividades ligadas ao sector
-desvitalização continuada destas áreas (êxodo rural)
-diminuição da capacidade de atrair população e em fixá-la
As áreas rurais têm recursos valiosos que são, cada vez mais encarados como vectores potenciais de
desenvolvimento.
-património paisagístico e ambiental
-património histórico, cultural e arquitectónico (nível turístico mais elevado poderia levar ao desenvolvimento das zonas rurais)
O desenvolvimento do espaço rural constitui um dos pilares fundamentais da PAC, passando este
espaço a ser entendido como:
-Um espaço de regulação (preservação de recursos e qualidade ambiental, conservação da natureza)
-Um espaço de informação (manutenção da identidade e património cultural
-um espaço suporte (lazer, turismo, qualidade de vida…)
Desvantagens:
• Abandono de explorações agrícolas
• Recurso a formas de intensificação agro-pecuária (grande recurso a fertilizantes…)
• Progressiva procura de melhoria das condições
• Dificuldade em preservar espaços devido aumento de construções…
• Casas são abandonadas, perdendo-se valores patrimoniais e vida de populações desqualifica-se
• Poluição ambiental aumenta
Desvantagens:
• O carácter sazonal do turismo, que pode levar á existência de tempos em que não á ocupação (“tempos mortos”para a
mão de obra
• Abandono das actividades agrícolas
• Excessivo aumento de equipamentos e infra-estruturas podem ocupar solos com aptidão para a agricultura
• Degradação ambiental
Soluções:
• Formar e sensibilizar população local para importância do turismo
• Redução dos “tempos mortos” através de implantação e alargamento do turismo sénior apoiado socialmente
• Divulgar e promover culturas tradicionais locais
• Valorizar produtos locais
• Promover turismo verde
• Potencializar a nível hospitaleiro a população rural, e o seu património cultural
Antigamente as concentrações de população encontravam-se em grande quantidade nas áreas rurais, sendo a população mais
elevada que a dos espaços urbanos.
O modo de vida das populações rurais, sob impacto das tecnologias e hábitos desenvolvidos para os espaços urbanos,
assemelhasse cada vez mais aquele que é característico numa cidade. O espaço rural começou a viver segundo padrões de
conforto idênticos aos da população urbana, sem que estas localidades tenham perdido a sua função de gestão rural.
Portugal quando comparado com outros países da Europa, e resto do mundo está relativamente num processo urbano tardio,
sendo que se encontra num nível mais baixo da generalidade dos países desenvolvidos.
Em relação á taxa de urbanização regista valores baixos quando comparados aos restantes países da Europa, com excepções da
Grécia e Irlanda.
O atraso de Portugal em termos urbanos assenta no tardio desenvolvimento industrial e na manutenção da agricultura como
principal actividade ate á década de 60.
Expansão urbana:
Alargamento do espaço urbano ás regiões envolventes; alargamento territorial das cidades.
Evolução
• Época grega: ruas organizadas e valorização dos espaços públicos (acrópole, agora, pnice)
• Época romana: desenvolvimento enorme das cidades, ruas pavimentadas, aquedutos, fóruns e outros
equipamentos, aprofundando tendência grega. Nota-se a presença romana em Chaves, Beja, Conimbriga.
• Época medieval: fortificação das cidades, sendo o centro desta o castelo que era rodeado pela cidade. Dividiam
também espaço rural de espaço urbano, para alem de defender as cidades.
• Renascimento: Cidades reconhecem revalorização política e económica, patente na construção de edifícios
monumentais (palácios, catedrais…) e no reanimar dos espaços de comércio e manufacturas. Época em que
Lisboa desenvolveu-se relativamente á população e á dimensão.
• Cidade industrial: responsável pela expansão urbana originou novos aglomerados urbanos. As novas tecnologias
permitiram o enorme desenvolvimento das indústrias, serviços e
aumentaram empregos nas cidades, levando ao êxodo rural e
crescimento das cidades.
Planta radiocentrica
-Traçado das cidades com origens medievais, sendo de uma tipografia irregular
-Traçado das ruas levam a dificuldades de localização, sendo irregulares e tortuosas
-Ruas importantes partiam do centro e abriam-se para zona dos fortificados
-Ruas secundarias geralmente circulares, que se ligavam aos principais.
-Exemplo de cidades: Évora (imagem2), Faro, Castelo Branco
Imagem 2
Planta IRREGULAR
-Traçado típico das cidades muçulmanas
-Privilégios da casa em relação á rua
-Traçado confuso, ruas estreitas, sem organização, terminando em becos e pátios
-Bairros de Lisboa (Mouraria e Alfama), Silves e Moura
Áreas funcionais
Baixa ou CBD (Central Bunisses District)
Areal mais dinâmica a nível comercial e de serviços
Coincide com o centro histórico e dele diverge atrás de espaço, novas centralidades e acessibilidade, face á expansão
Reúne variedades do comercio e serviços, desde bens e serviços vulgares e aos mais raros (como centros comerciais,
hotéis, escritórios…)
Corresponde ao centro financeiro da cidade, onde existem bancos, bolsa e sociedades de investimento
Apresenta intensa circulação de pessoas e veículos
Terrenos e rendas a presos elevados
Altas construções e materiais de vidro metal…
Inclui vários tipos de arquitecturas desde as antigas ás mais modernas
Problemas do CBD